OCDE diz que há "claramente" margem para mais desc
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OCDE diz que há "claramente" margem para mais desc
Zona Euro
OCDE diz que há "claramente" margem para mais descidas de juros
Economia europeia irá manter-se travada até "meados de 2010", antecipa a organização, segundo a qual a grande prioridade do BCE deve ser apoiar o crescimento. Na opinião da OCDE, há "claramente" espaço para mais descidas das taxas de juro.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) considera que a primeira prioridade do Banco Central Europeu (BCE) deve ser apoiar a actividade económica, porque é esse o grande problema que enfrentam as economias europeias, que arriscam manter-se anémicas até meados de 2010.
"A taxa directora já foi fortemente reduzida à medida que os riscos de desaceleração da actividade se iam manifestando e os riscos inflacionistas diminuindo, mas a política monetária pode claramente ser ainda flexibilizada nos próximos meses, em que a sub-utilização da capacidade produtiva se amplificará".
A recomendação está escrita num relatório económico sobre a Zona Euro, hoje divulgado, no qual a organização sedeada em Paris deixa bem claro que a evolução dos preços não parece apresentar perigos significativos – não há risco de deflação, e os de inflação acelerada, a ocorrerem, poderão ser atacados mais tarde – pelo que considera que o BCE pode orientar a sua acção para a promoção do crescimento.
"Os riscos de instabilidade dos preços não desapareceram totalmente, mas neste momento estamos sobretudo a observar grandes efeitos de segunda ordem (decorrentes da descida abrupta do petróleo, após uma subida igualmente abrupta na primeira metade de 2008) e as perspectivas de evolução dos preços parecem bem ancoradas", começa por sublinhar a organização.
Ao invés, acrescenta a OCDE, "os riscos são grandes para as perspectivas de crescimento", com o cenário actual, ainda que "rodeado de uma incerteza extrema", a apontar para que a recessão, iniciada em meados do ano passado, seja debelada a partir do segundo semestre de 2009, com a taxa de crescimento a manter-se, porém, inferior à potencial até meados de 2010.
Esta recomendação surge em vésperas da reunião mensal do Conselho de Governadores do BCE que, amanhã, deverá voltar a cortar as taxas de juro. A maior parte dos analistas espera uma descida de meio ponto, para 2%.
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