Fusões internas na banca para reduzir custos
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Fusões internas na banca para reduzir custos
Banca 2008-12-29 00:05
Fusões internas na banca para reduzir custos
BCP, BES e Banif aderiram à estratégia de incorporação.
Sandra Almeida Simões
O ano de 2007 ficou marcado pela proposta de fusão por incorporação do BCP no banco BPI, mas este ano terminará sem anúncios de fusões ou aquisições na banca nacional. A crise financeira travou projectos de consolidação, mas parece ter ditado a criação de uma nova tendência: fusões por incorporação a nível interno. Objectivo? A obrigatoriedade de reduzir custos e maximizar a eficiência.
Perante as incertezas e dificuldades que ameaçaram o desenvolvimento da actividade bancária este ano – e que prometem continuar a assombrar o sector em 2009 – esta foi uma claramente uma das estratégias adoptadas pelos bancos para potenciar a eficiência.
BCP, BES, Banif, Caixa Agrícola e BBVA são exemplos de algumas das instituições que este ano figuraram no movimento de fusão por incorporação ocorrido no sector. Na prática, este mecanismo define-se pela junção de duas ou mais sociedades, mediante transferência global do património.
O Banif foi um dos últimos bancos a recorrer a este processo. Recentemente, aprovou em assembleia-geral o projecto de fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores no Banif – Banco Internacional do Funchal, processo que deverá estar concluído até ao final do ano. Horácio Roque, presidente da instituição, explicou ao Diário Económico que, numa altura de turbulência económica e financeira, a fusão visa a redução de custos e o aumento das sinergias. “Esta operação é, no fundo, um movimento de integração e concentração, mas processada a nível interno”, afirmou o banqueiro. Este processo encerra uma série de iniciativas internas, que passou também pela criação de plataformas de balcões homogéneos em todo o grupo. “Com esta concentração de sinergias pretende-se tornar o grupo mais eficiente e competitivo, evitando desperdícios”, acrescentou.
Caixa Agrícola concretizou nove fusões este ano
Significativo este ano foi também o movimento de fusões levado a cabo pelo Grupo Crédito Agrícola. “O Grupo efectuou, ao longo deste ano, seis fusões, envolvendo 15 Caixas Agrícolas e, até ao final do ano, concretizará mais três fusões”, revelou fonte oficial da instituição.
Entre essas operações encontra-se, por exemplo, a incorporação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança. O grupo esclareceu que em nenhum dos casos se registou o fecho de qualquer balcão. “As fusões têm como objectivo reforçar a dimensão das instituições, através da criação de Caixas Agrícolas mais fortes, economicamente viáveis, reunindo fundos e quadros, a fim de formar uma unidade jurídica economicamente mais sólida, proporcionando condições de exploração competitivas face às condições de mercado actuais”, acrescentou. Estava ainda prevista a incorporação da BBVA Leasimo no Banco Bilbao Viscaya Argentaria (Portugal). Porém, o Banco de Portugal concedeu autorização para a prorrogação do prazo até Setembro de 2009.
BES e BCP também integram tendência
Entre os grandes da banca portuguesa, também o BES e o BCP aderiram às fusões por incorporação. O BES incorporou a Besleasing e Factoring no Banco Espírito Santo. Já no caso do maior banco privado português, a BCP Participações Financeiras foi integrada no Banco Comercial Português. O BCP decidiu ainda retomar o processo de fusão por incorporação do Banco Millennium bcp Investimento com o objectivo prosseguir, de forma directa, a actividade de banca de investimento.
Banif conclui fusão este ano
O Banco Banif e Comercial dos Açores (BBCA) e o Banif, Banco Internacional do Funchal fundiram-se. Em termos práticos, o Banif Açores perde a sua identidade jurídica e mantém-se como marca nos Açores. Toda a posição financeira será incorporada no universo Banif. De acordo com o presidente do Banif, Horácio Roque, o processo está “no caminho certo” e deverá produzir efeitos a partir do último dia deste ano. Na sequência da crise que afectou a banca, Horácio Roque refere que esta é uma claramente solução para reduzir os custos.
BES concentrou sinergias
Entre os grandes ‘players’ do sector bancário, o banco liderado por Ricardo Salgado procedeu à fusão, por incorporação, da Besleasing e Factoring - Instituição Financeira de Crédito no Banco Espírito Santo. As fusões levadas a cabo pelas instituições visam, em altura de crise financeira e abrandamento económico, maximizar a eficiência e a competitividade, controlando os custos através do aumento de sinergias. Este movimento de fusões internas foi assim uma das soluções adoptadas.
Duas fusões internas no BCP
A BCP Participações Financeiras foi integrada no próprio BCP, fusão que o maior banco privado português já concluiu. Além disso, o BCP deliberou recentemente retomar o processo de fusão por incorporação do Banco Millennium bcp Investimento com o objectivo prosseguir, de forma directa, a actividade de banca de investimento. O processo deverá estar concluído durante 2009 e não terá qualquer impacto nas contas consolidadas do grupo.
Crédito Agrícola lidera fusões
O Crédito Agrícola foi o grupo que efectuou o maior número de fusões em 2008. Ao longo deste ano, procedeu a seis fusões, envolvendo 15 Caixas Agrícolas. Mas fonte oficial garantiu ao Diário Económico que o plano traçado prevê mais três incorporações até ao final do ano. No Grupo Crédito Agrícola, a incorporação visa a integração de estruturas e têm como objectivo reforçar a dimensão das instituições, através da criação de Caixas Agrícolas mais fortes, economicamente
Fusões internas na banca para reduzir custos
BCP, BES e Banif aderiram à estratégia de incorporação.
Sandra Almeida Simões
O ano de 2007 ficou marcado pela proposta de fusão por incorporação do BCP no banco BPI, mas este ano terminará sem anúncios de fusões ou aquisições na banca nacional. A crise financeira travou projectos de consolidação, mas parece ter ditado a criação de uma nova tendência: fusões por incorporação a nível interno. Objectivo? A obrigatoriedade de reduzir custos e maximizar a eficiência.
Perante as incertezas e dificuldades que ameaçaram o desenvolvimento da actividade bancária este ano – e que prometem continuar a assombrar o sector em 2009 – esta foi uma claramente uma das estratégias adoptadas pelos bancos para potenciar a eficiência.
BCP, BES, Banif, Caixa Agrícola e BBVA são exemplos de algumas das instituições que este ano figuraram no movimento de fusão por incorporação ocorrido no sector. Na prática, este mecanismo define-se pela junção de duas ou mais sociedades, mediante transferência global do património.
O Banif foi um dos últimos bancos a recorrer a este processo. Recentemente, aprovou em assembleia-geral o projecto de fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores no Banif – Banco Internacional do Funchal, processo que deverá estar concluído até ao final do ano. Horácio Roque, presidente da instituição, explicou ao Diário Económico que, numa altura de turbulência económica e financeira, a fusão visa a redução de custos e o aumento das sinergias. “Esta operação é, no fundo, um movimento de integração e concentração, mas processada a nível interno”, afirmou o banqueiro. Este processo encerra uma série de iniciativas internas, que passou também pela criação de plataformas de balcões homogéneos em todo o grupo. “Com esta concentração de sinergias pretende-se tornar o grupo mais eficiente e competitivo, evitando desperdícios”, acrescentou.
Caixa Agrícola concretizou nove fusões este ano
Significativo este ano foi também o movimento de fusões levado a cabo pelo Grupo Crédito Agrícola. “O Grupo efectuou, ao longo deste ano, seis fusões, envolvendo 15 Caixas Agrícolas e, até ao final do ano, concretizará mais três fusões”, revelou fonte oficial da instituição.
Entre essas operações encontra-se, por exemplo, a incorporação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança. O grupo esclareceu que em nenhum dos casos se registou o fecho de qualquer balcão. “As fusões têm como objectivo reforçar a dimensão das instituições, através da criação de Caixas Agrícolas mais fortes, economicamente viáveis, reunindo fundos e quadros, a fim de formar uma unidade jurídica economicamente mais sólida, proporcionando condições de exploração competitivas face às condições de mercado actuais”, acrescentou. Estava ainda prevista a incorporação da BBVA Leasimo no Banco Bilbao Viscaya Argentaria (Portugal). Porém, o Banco de Portugal concedeu autorização para a prorrogação do prazo até Setembro de 2009.
BES e BCP também integram tendência
Entre os grandes da banca portuguesa, também o BES e o BCP aderiram às fusões por incorporação. O BES incorporou a Besleasing e Factoring no Banco Espírito Santo. Já no caso do maior banco privado português, a BCP Participações Financeiras foi integrada no Banco Comercial Português. O BCP decidiu ainda retomar o processo de fusão por incorporação do Banco Millennium bcp Investimento com o objectivo prosseguir, de forma directa, a actividade de banca de investimento.
Banif conclui fusão este ano
O Banco Banif e Comercial dos Açores (BBCA) e o Banif, Banco Internacional do Funchal fundiram-se. Em termos práticos, o Banif Açores perde a sua identidade jurídica e mantém-se como marca nos Açores. Toda a posição financeira será incorporada no universo Banif. De acordo com o presidente do Banif, Horácio Roque, o processo está “no caminho certo” e deverá produzir efeitos a partir do último dia deste ano. Na sequência da crise que afectou a banca, Horácio Roque refere que esta é uma claramente solução para reduzir os custos.
BES concentrou sinergias
Entre os grandes ‘players’ do sector bancário, o banco liderado por Ricardo Salgado procedeu à fusão, por incorporação, da Besleasing e Factoring - Instituição Financeira de Crédito no Banco Espírito Santo. As fusões levadas a cabo pelas instituições visam, em altura de crise financeira e abrandamento económico, maximizar a eficiência e a competitividade, controlando os custos através do aumento de sinergias. Este movimento de fusões internas foi assim uma das soluções adoptadas.
Duas fusões internas no BCP
A BCP Participações Financeiras foi integrada no próprio BCP, fusão que o maior banco privado português já concluiu. Além disso, o BCP deliberou recentemente retomar o processo de fusão por incorporação do Banco Millennium bcp Investimento com o objectivo prosseguir, de forma directa, a actividade de banca de investimento. O processo deverá estar concluído durante 2009 e não terá qualquer impacto nas contas consolidadas do grupo.
Crédito Agrícola lidera fusões
O Crédito Agrícola foi o grupo que efectuou o maior número de fusões em 2008. Ao longo deste ano, procedeu a seis fusões, envolvendo 15 Caixas Agrícolas. Mas fonte oficial garantiu ao Diário Económico que o plano traçado prevê mais três incorporações até ao final do ano. No Grupo Crédito Agrícola, a incorporação visa a integração de estruturas e têm como objectivo reforçar a dimensão das instituições, através da criação de Caixas Agrícolas mais fortes, economicamente
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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