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Caldeirão da Bolsa

Governo combate crise com 2180 milhões de euros!!!!!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Aplausos da Greenpeace.

por bboniek33 » 16/12/2008 8:38

Isto ee uma verdadeira medida Ecologica: a salvacao de milhares de Patos-Bravo. :lol:
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por Pata-Hari » 16/12/2008 8:35

(pequeno aparte, voltando ao tema do Marco. É óbvio que as condições descritas neste artigo não são condições de funcionamento de nada. Mas a manutenção e reparação das escolas não é nunca parte de um plano de estimulo à economia, é pura gestão que deveria ser diária e que nunca se deveria colocar como sendo excepcional. Isto não é um luxo, é saúde pública.

16 Dezembro 2008 - 00h30

Educação: Pais fecharam Escola Básica na Pontinha
Ratos e chuva são companhia de alunos
A associação de pais da Escola EB 2,3 Gonçalves Crespo, na Pontinha (Odivelas), protestou ontem contra as condições degradadas do estabelecimento e fechou os portões a cadeado, impedindo a entrada dos alunos, professores e auxiliares até à hora do início das aulas, 08h30. O Ministério da Educação garante que as obras, previstas para este ano, irão arrancar em 2009.


Paulo Mota, presidente da associação de pais, justificou ao CM as razões do protesto. 'A escola tem instalações muito degradadas, que foram confirmadas numa vistoria do delegado de saúde. A falta de condições é um problema de saúde pública, o que nos leva a fazer este protesto e a alertar para a necessidade urgente de obras, que têm vindo a ser prometidas pelo Ministério da Educação, mas não são feitas, e já estamos no final do primeiro período do ano lectivo.'

Vidros e estores partidos, buracos nas paredes e pavimentos nas salas de aula, casas de banho degradadas, falta de condições higieno-sanitárias nas cantinas, ratos e baratas são algumas das condições apontadas pelos pais. O delegado de saúde detectou 'elevado estado de degradação dos tectos, paredes e pavimentos', 'frigoríficos em mau estado de conservação e presença de materiais de limpeza em conjunto com produtos alimentares'.

Fonte do Ministério da Educação disse ao CM que as obras vão arrancar e que, no seguimento do recente Conselho de Ministros extraordinário, parte das verbas previstas para 2010 são antecipadas para 2009.

'Queremos obras', gritaram vozes adolescentes, enquanto oito pais barraram a entrada dos automóveis conduzidos por professores. Duas professoras insistiram na intenção de forçar a entrada. 'Está tudo partido', comentou Aartem Smyrnov, 15 anos, do 8º ano. A seu lado, João Sousa, 13 anos, do 7º, recordou as 'baratas e ratazanas a passear e a chuva nas salas de aula'.

A professora de Matemática Helena Lourenço reconheceu as 'más condições da escola'.

APONTAMENTOS

CENTENAS NA ESCOLA

A Escola EB 2,3 Gonçalves Crespo tem cerca de 25 anos e conta com 680 alunos, 86 professores e 22 auxiliares.

PAIS PAGAM REPAROS

A associação de pais gastou cerca de 1000 euros, verbas da quotização da associação, em pequenas reparações.


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por Pata-Hari » 15/12/2008 8:11

É exactamente isso, quem não tem dinheiro não tem vicios.

Paulo, eu sei que estás a ser irónico.

Esta parece ser uma medida pertinente, embora fizesse sentido que todas as empresas pudessem beneficiar. As grandes começaram pequenas e não há razão para que seja diferente para essas:


Contribuições vão ser reduzidas para pequenas empresas


13/12/2008


As contribuições para a segurança social a cargo da entidade patronal vão ser temporariamente reduzidas para as micro e pequenas empresas com trabalhadores com idade superior a 45 anos, anunciou o ministro do Trabalho, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros extraordinário que foi presidida pelo primeiro-ministro.

O plano de apoio ao sector automóvel vai ser alargado a empresas e trabalhadores de outros sectores e vão ser criados mais doze mil estágios remunerados.
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por limpaesgotos » 15/12/2008 0:18

Grande Belmiro :clap:

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000021

12 Dezembro 2008 - 19h06

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Empresário defende congelamento de investimentos

Belmiro contra grandes projectos

O empresário Belmiro de Azevedo defendeu esta sexta-feira o congelamento de alguns dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, sustentando que “quem não tem dinheiro não tem vícios”.


“Não temos dinheiro para todos os grandes projectos previstos em Portugal e quem não tem dinheiro não tem vícios”, disse o empresário, durante o seminário “The World in 2050”, no Porto.

Um dos projectos que Belmiro de Azevedo adiava era o TGV. O empresário admitiu que “gostaria de o ter, mas quando o país tivesse dinheiro para isso e o tráfego o justificasse”.

O antigo patrão da SONAE deixou alguns conselhos ao Governo para ultrapassar a crise, como a aposta no empreendorismo e em “actividades económicas chave”, onde o país tem “muito potencial”, como a floresta, o mar, o turismo ou a agricultura. É que, alertou, “o produto potencial em Portugal tem caído nos últimos quatro/cinco anos, o que significa que, se um dia” o país “tiver a felicidade” de a economia acelerar, “só terá sucata para trabalhar, não terá máquinas, nem recursos humanos de qualidade”.

“SE CAÍSSEM DOIS OU TRÊS BANCOS NÃO SE NOTAVA”

Belmiro de Azevedo comentou ainda os apoios dados pelo Governo ao sistema financeiro, considerando que “se caíssem dois ou três bancos em Portugal não se notava”.

“Para que precisamos de tantos bancos e de um sistema financeiro muito eficaz se a actividade económica não funciona”, questionou.

Em vez de dar apoios aos bancos, o empresário defendeu que estes deviam ser disponibilizados à actividade industrial, que “gera a maior parte do emprego, directa e indirectamente, e ainda é responsável pela liderança da Europa face às economias emergentes”.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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por PJBM2 » 14/12/2008 23:59

Pata-Hari Escreveu:Marco, o que interessa é poder gerar riqueza para se poder ter boas escolas onde se pode fazer outras coisas que não apenas aprender matemática. Acho que gerar e aprender a gerar riqueza continua a ser mais importante que apenas gastar.


Mas quanta riqueza já foi produzida resultante de uma boa aprendizagem da matemática. :wink:

Criar as boas condições para os estudantes aprenderem é determinante, e isso passa também por ter escolas onde as pessoas se sintam bem.
Eu nunca consegui estudar direito quanto tinha frio.
Paulo Moreira
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por Pata-Hari » 14/12/2008 20:05

Marco, o que interessa é poder gerar riqueza para se poder ter boas escolas onde se pode fazer outras coisas que não apenas aprender matemática. Acho que gerar e aprender a gerar riqueza continua a ser mais importante que apenas gastar.
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 20:02

Pata-Hari Escreveu:O problema da educação não está nas escolas, Marco.(embora, claro, com melhores condições hoteleiras, os alunos se possam sentir melhor. Se continuarem mal educados e sem aprender regras de utilização, tanto se lhes dá destruir uma escola de 500 mil euros como uma de 1.5 milhões).


Portanto, haver Escolas em Portugal onde não existem espaços para as crianças estar quando chove, haver escolas em que não há espaços adequados e seguros para a actividade física (o que inclusivamente já tem provado mortes), haver escolas em que as salas de aula são "contentores", são coisas que não interessa para nada...

Uma estrada esburacada não se repara se os condutores apresentarem problemas do tipo de falta de civismo ou semelhantes.

Já agora, se uma parede de uma escola cair, será de ponderar se se repara ou não em virtude da qualidade do professsor. Se for bom, repara-se, se for mau os alunos ficam com vista aumentada para o exterior...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por CerealKiler » 14/12/2008 17:59

Estou para ver essas diminuições nas contribuições para a segurança social ?

como é deste Estado propagandista deve ser diminuições entre os 0,5 e 1 %...qualquer coisa como meia dúzia de euros, tal como a redução do PEC.

ENFIM,aguardemos pelos diplomas.
 
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por Pousada » 14/12/2008 12:19

Uma das razões desta crise passa por ninguém pagar nada a nimguém em tempo real (EX: 30 ou 60 dias).

O que se está a passar é que ninguém tem dinheiro para pagar, e porquê ?????????

1º O estado não paga ás empresas, logo as empresas não pagam aos fornecedores que por sua vêz não pagam aos seus fornecedores e estes deixam de pagar impostos não podem aumentar os ordenados dos trabalhadores, os trabalhadores não têm poder de compra endividam-se para com os bancos e chegamos a esta situação.

Por isto tudo eu acho que a chave do motor deve ser o estado, deve ser este a por o carro a andar.

Também concordo que não deve ser feito ao desbarato, deve haver controlo porque nestas situações vão aparecer muitos oportunistas e vigaristas, disto podem ter a certeza.

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por Pata-Hari » 14/12/2008 11:56

Ora aí está, Pousada. Isso era bem capaz de resolver bela parte dos problemas das empresas. Aumentar o endividamento do estado a essas empresas é capaz de não lhes resolver o problema se não são pagos a tempo e a horas.
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por Pousada » 14/12/2008 11:43

Uma situação que ainda não vi referida pelo governo neste pacote são as dívidas que o estado tem para com os contribuintes (principalmente pequenas empresasa).

Há pequenas empresas que fornecem por exemplo ás Camaras, que estão com dificuldades financeiras algumas podem vir a fechar.

Na minha opinião esta seria uma boa altura para o governo líquidar as dívidas, seria uma forma de ajudar as pequenas empresas a ter liquidez para pagar as suas dividas para com outros e investir.

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por Pata-Hari » 14/12/2008 11:42

O problema da educação não está nas escolas, Marco.(embora, claro, com melhores condições hoteleiras, os alunos se possam sentir melhor. Se continuarem mal educados e sem aprender regras de utilização, tanto se lhes dá destruir uma escola de 500 mil euros como uma de 1.5 milhões).

O que precisamos agora é de estruturas produtivas que possam aumentar riqueza e emprego e não de melhores condições hoteleiras para o que existe. Isso são luxos para os tempos de vacas gordas e apenas beneficia as empresas de construção. É poucoxinho.
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 11:31

Já estou a ver que vamos ter mais um tópico transformado em um tópico sobre professores, o que me faria correr a sete pés do tópico...

Os professores não são para aqui chamados. Estamos a falar de obras públicas que compete ao Estado financiar.

Obras públicas, não funcionários públicos!
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 11:28

Pata-Hari Escreveu:O problema da educação não está centrado nas infraestruturas, infelizmente.


Estás a dizer que as Escolas Públicas em Portugal têm boas condições materiais e boas infaestruturas?

Que estão bem assim e que devem continuar assim?

Que não é necessário nenhum investimento nas infraestruturas do Ensino (público) em Portugal?
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por Pata-Hari » 14/12/2008 11:23

O problema da educação não está centrado nas infraestruturas, infelizmente. Obviamente que são cruciais mas não é essa a razão apontada para os resultados.

Nunca no nosso histórico viste boa gestão dos gastos públicos. Aliás, já estou a ver isto como a desculpa fantástica para justificar obras megalómanas e desnecessárias que só em paises subdesenvolvidos se fazem.

(pelo meu lado, pode ser que finalmente ponham uma camada de alcatrão nas laterais da avenica da liberdade, uma verdadeira vergonha que possivelmente a avenida mais central da cidade de Lisboa seja 15 vezes pior que qualquer estrada de terra do lugar mais longinquo, no campo, da finlandia).
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 11:18

Pata-Hari Escreveu:Marco, infelizmente o dinheiro apesar de ser virtual tem um custo, esse conceito de ser virtual e portanto infinito e crescer das árvores, não é correcto.


Eu não disse que não tinha custos. Referi nomeadamente a inflacção, que é um dos custos de produzir dinheiro...

Mas de momento não estamos com problemas de poder lidar com inflacção no imediato mas sim com deflacção.

Pata-Hari Escreveu:E faria sentido que fosse usado por quem o usa eficientemente e não pelo estado que, infelizmente, nunca foi eficiente nessa utilização.


A Economia está a retrair-se. Em momentos de crise como estes é como nos Bear Markets nos mercados, tudo cai. Até (as) boas empresas vão tombar se entrarmos numa fase identica à dos anos 30...

O Estado ao entrar em acção investindo quando os privados se retraiem funcionam como uma almofada contra o desemprego e quebra no consumo. Entretanto, o dinheiro gasto no estado vai fluir...

O dinheiro gasto pelo estado vai para algum lado: vai para as pessoas/empresas.

Se elas (as obras) são precisas, é preferível iniciar essas obras agora do que mais tarde, parece-me...


Pata-Hari Escreveu:Faria muito mais sentido ajudar empresas privadas a aparecerem (e isso tem um custo, grande) do que ser o estado a gastar (infelizmente no caso do nosso estado, o termo é gastar).


Os exemplos que vi (escolas e outras infraestruturas) dificilmente as classificaria como "gasto". São infraestruturas necessárias, especialmente as escolas que estão uma miséria, são locais miseráveis em muitos casos...

Uma enooorme parcela da população não tem (nem terá tão cedo) condições para ter os filhos em escolas privadas. No meu entender, 300 milhões de euros em infraestuturas para o Ensino são bem gastos.



Quanto às empresas, as empresas financiam-se junto dos Bancos. Já muito tenho defendido nos últimos dias que os Bancos não devem estrangular o crédito neste momento...

Nesse capítulo, o Estado deve colocar o mínimo de obstáculos à criação de empresas e etc mas isso já o estão a fazer (e em termos de valores, convenhamos que estamos a falar de valores residuais) e dar condições aos Bancos para continuarem a funcionar com o máximo de normalidade possível, o que também já fez (foi de resto a primeira iniciativa de todas).

Não creio que nesse capítulo o Estado possa fazer muito mais do que já fez. Curiosamente foi um aspecto que já antes da crise tinha sido extremamente melhorado, quer na redução de custos (para criar uma empresa por exemplo ou registar uma marca) quer em burocracia (há 10 anos atrás andava-se meses para criar uma empresa, hoje é coisa que se faz praticamente num dia e tudo centralizado num só local).

Houve um tremendo avanço nessa área e já não há muito mais a fazer, creio.


A menos que estejas a sugerir que o Estado se sobreponha aos Bancos e financie directamente as empresas...

Eventualmente também poderia ser uma via, mas aí colocar-se-ia outra série de problemas, o mesmo tipo de ineficiencia que o estado apresenta no investimento (implementação de obras publicas) teria reflexo igualmente na distribuição do crédito. O mesmo tipo de ineficiências e assimetrias ocorreria aí certamente também.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 14/12/2008 11:24, num total de 1 vez.
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por Pata-Hari » 14/12/2008 10:49

Marco, infelizmente o dinheiro apesar de ser virtual tem um custo, esse conceito de ser virtual e portanto infinito e crescer das árvores, não é correcto. Alguém vai ter que o pagar. E faria sentido que fosse usado por quem o usa eficientemente e não pelo estado que, infelizmente, nunca foi eficiente nessa utilização.

Faria muito mais sentido ajudar empresas privadas a aparecerem (e isso tem um custo, grande) do que ser o estado a gastar (infelizmente no caso do nosso estado, o termo é gastar). Já os estou a ver a viajar mais para fomentar o turismo e a nossa companhia de aviação. A fazer mais estradas ao lado da casa e do terreno do presidente da câmara. A disparatar noutra direcção qualquer sem que isso corresponda a nenhuma maximização de benefícios.

De qualquer modo, ainda não entendi o plano, não tenho informação nem para criticar fortemente nem para concordar. A única que tenho é um histórico - que infelizmente me diz muito.
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 3:02

Panizzi Escreveu:Talvez o termo não tenha sido o ideal , mas diria , uma colisão nas diversas formas de financiamento.

E se o que agora parece não ser um recurso limitado de dinheiro , poderá vir a ser... digo eu.

Também concordaria com o investimento , mas quando você vê por exemplo a Casa da Música com derrapagens de 230% , penso eu ... que a existir esse investimento terá que ser muito melhor controlado e disciplinado em virtude do momento que passamos.

De outra forma , até que ponto isso poderá ser efectivamente bom para a Economia e para os problemas que você muito bem ai frisou ?

Será que não sairá caro demais ?


Eu frizei bastante a questão do dinheiro ser bem aplicado, o que já deixa implícito que não aprovo situações como as que estás a enunciar.
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por Panizzi » 14/12/2008 2:55

Talvez o termo não tenha sido o ideal , mas diria , uma colisão nas diversas formas de financiamento.

E se o que agora parece não ser um recurso limitado de dinheiro , poderá vir a ser... digo eu.

Também concordaria com o investimento , mas quando você vê por exemplo a Casa da Música com derrapagens de 230% , penso eu ... que a existir esse investimento terá que ser muito melhor controlado e disciplinado em virtude do momento que passamos.

De outra forma , até que ponto isso poderá ser efectivamente bom para a Economia e para os problemas que você muito bem ai frisou ?

Será que não sairá caro demais ?
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 2:21

Panizzi Escreveu:MarcoAntonio e não acha que esse investimento tem invevitavelmente um custo ? Que podemos estar a esticar a corda de tal forma que corremos o risco da "torneira" se fechar .


Qual torneira?

O dinheiro é virtual. É fabricado pelos governos (via Bancos Centrais)...

O que está em jogo não é um recurso limitado de dinheiro mas sim factores como inflacção, desemprego, taxa de crescimento económico, etc.

Neste momento parece-me evidente (obviamente digo-o na qualidade de leigo, não sou economista) que os problemas com que nos deparamos é o perigo da taxa de desemprego disparar e de uma eventual deflacção.

Panizzi Escreveu:Concordo que o Governo faz bem em não se conter , mas desde que essa forma de abordar este problema seja controlada e devidamente cuidada para não hipotecar um futuro a médio-longo prazo.


Penso que o Estado devem concentrar-se em investir em infraestruturas que sejam necessárias ou promovam a melhoria da economia per si. Alternativamente (ou no limite), infraestrutura que sejam "necessárias" para a melhoria da qualidade de vida (e que supostamente fossem para fazer mais tarde ou mais cedo).

Dado o contexto actual, é preferível fazê-las agora (quando o sector privado está debilitado) do que mais tarde quando a economia estiver animada...
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por Panizzi » 14/12/2008 2:07

MarcoAntonio e não acha que esse investimento tem invevitavelmente um custo ? Que podemos estar a esticar a corda de tal forma que corremos o risco da "torneira" se fechar .

Concordo que o Governo faz bem em não se conter , mas desde que essa forma de abordar este problema seja controlada e devidamente cuidada para não hipotecar um futuro a médio-longo prazo.

Penso eu :roll:
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por MarcoAntonio » 14/12/2008 1:57

Desde que sejam obras necessárias e que se "teriam" de fazer (ou iriam fazer-se) mais tarde ou mais cedo, penso que é positivo na medida em que vai animar a economia num momento em que ela está debilitada e servir de almofada contra o disparar da taxa de desemprego. Eu vejo como positivo um "forcing" no investimento neste momento por parte de Estado...

De todo não me parece que seja um momento para o Estado se conter.
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por Panizzi » 14/12/2008 1:50

Eu acho que os Governos e demais entidades estão a tentar fazer alguma coisa , sempre é melhor que não fazer.

Acontece que nenhuma destas acções parece estar a ter efeitos reais , desde logo na confiança das pessoas.

Mas o mais interessante é verificar que estas medidas teem subjacente um pagamento futuro , ou seja , tentando salvar o presente , já estamos de novo a hipotecar o futuro.
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por pedrom » 13/12/2008 22:55

Pode ser que esteja enganado e era bom para o pais que sim, pois uma das tantas escolas que ele prometeu hoje, já está prometida à 3 anos, mas ainda não saiu o projecto de remodelação!!!!

Como o telho estava em vias de cair, lá se teve que arranjar uma solução provisória!!!!

Ou seja vira o disco o toca o mesmo porque é ano de eleições!!!

Quem quiser bater palmas ao socrates e ao seu PACE "Plano Anti Crise nas Eleições" que bata, EU NÂO!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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Re: Governo combate crise com 2180 milhões de euros!!!!!!!

por rk0r794 » 13/12/2008 15:16

Empresas como a Cimpor, TD, Mota Engil e Soares da Costa, principalmente as três primeiras são as grandes beneficiadas com este plano.
Como irá o mercado reagir segunda-feira?
Aceitam-se prognósticos.
 
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