Desafio a todos os frequentadores do caldeirão!
Re: Desafio a todos os frequentadores do caldeirão!
Ulisses Pereira Escreveu:Venho lançar um desafio a todos aqueles que estão pessimistas (ou, no mínimo, que não estejam optimistas) quanto ao futuro dos mercados nos próximos meses/anos:
<b>O que seria preciso acontecer para que mudassem a vossa postura "bearish" (pessimista) para "bullish" optimista?</b>
Desemprego a tender para zero (e não para "mais infinito"), custe o que (e a quem) custar.
Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
- o desemprego nos EUA nao ultrapassar os 7,5%;
- novas regras na execução de hipotecas;
- o cenario de deflação a.k.a. "Japão" não ocorrer;
- redireccionamento dos investidores de divida publica para a divida empresarial;
- estancagem da queda em valor no imobiliario;
- arranque em massa de obras publicas em infra-estruturas e energias renovaveis;
- modernização da industria auto nos EUA com a mudança de paradigma para veiculos mais eficientes;
- descoberta de condições para a vida humana em Marte!
- novas regras na execução de hipotecas;
- o cenario de deflação a.k.a. "Japão" não ocorrer;
- redireccionamento dos investidores de divida publica para a divida empresarial;
- estancagem da queda em valor no imobiliario;
- arranque em massa de obras publicas em infra-estruturas e energias renovaveis;
- modernização da industria auto nos EUA com a mudança de paradigma para veiculos mais eficientes;
- descoberta de condições para a vida humana em Marte!
Este post tá giro tá atendendo à data
, por breves momentos fui enganado
, de qq forma vou deixar a minha opinião sobre a actual situação, que é simples e objectiva, sinto-me um optimista realista, ou seja estou pessimista, isto vai piorar
2009 afigura-se muito mau, o porquê está naquilo que lemos e ouvimos todos os dias, em especial o sector financeiro preso por arames que inevitavelmente paralisa a economia, ultimamente o sector auto tem estado tambem na berlinda, aguardemos uma promoção do genero pague um leve dois cá pros nossos lados
a falta de confiança é geral, quer a nivel empresarial quer a nivel dos cidadãos, sem confiança não se concretizam os negocios, a grande preocupação dos próximos tempos irá ser a deflação, parece um contra-senso mas a acontecer a previsivel baixa generalizada dos preços leva a que as empresas deixem de conseguir cobrir custos, é péssimo para a economia global, leva a falências e despedimentos e consequente a baixa generalizada do poder de compra, logo os produtos mais baixos de nada servirão se não houver quem os compre, o resto do filme é fácil de prever.
Deflação é a palavra chave que vai estar em destaque em 2009, veremos o que os governos poderão fazer quanto a esta questão, será que saberão
Como consequência de tudo isto em 2009 quanto ao nosso PSI20 temo que as cotadas ainda recuem, a grande maioria das cotadas para metade do valor actual, é só a minha opinião.
Cumpt



2009 afigura-se muito mau, o porquê está naquilo que lemos e ouvimos todos os dias, em especial o sector financeiro preso por arames que inevitavelmente paralisa a economia, ultimamente o sector auto tem estado tambem na berlinda, aguardemos uma promoção do genero pague um leve dois cá pros nossos lados

a falta de confiança é geral, quer a nivel empresarial quer a nivel dos cidadãos, sem confiança não se concretizam os negocios, a grande preocupação dos próximos tempos irá ser a deflação, parece um contra-senso mas a acontecer a previsivel baixa generalizada dos preços leva a que as empresas deixem de conseguir cobrir custos, é péssimo para a economia global, leva a falências e despedimentos e consequente a baixa generalizada do poder de compra, logo os produtos mais baixos de nada servirão se não houver quem os compre, o resto do filme é fácil de prever.
Deflação é a palavra chave que vai estar em destaque em 2009, veremos o que os governos poderão fazer quanto a esta questão, será que saberão

Como consequência de tudo isto em 2009 quanto ao nosso PSI20 temo que as cotadas ainda recuem, a grande maioria das cotadas para metade do valor actual, é só a minha opinião.
Cumpt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
limpaesgotos Escreveu:O que seria preciso acontecer para ficar optimista?
Era eu ganhar um triplo jackpot no euromilhões !
Era a humanidade ter acesso a mais dois planetas Terra cheios de recursos e por explorar ...
Mais dois?!?!?!? Não conseguem governar um !!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Ulisses Pereira Escreveu:Tiago, o que tu foste buscar muitos anos depois!
Eu recordo-me que respondi ao meu próprio desafio na altura mas foi noutro post que surgiu. O problema é lembrar-me dos argumentos...
Poderia estar aqui a dissertar sobre muitas coisas mas serão questões meramente técnicas que me farão despir o fato de urso com que tenho andado vestido em 2008 e vestido o fato de touro.
Preciso de ver "Higher lows". Preciso de ver o PSI a quebrar, em alta, os 7900 pontos. Preciso de deixar de ver todas as semanas pessoas a dizerem que o fundo chegou. Preciso de ver as audiência sdo Caldeirão a baixarem. Preciso de ver empresas a serem retiradas da Bolsa. Preciso que a Comunicação Social continue a mostrar casos das fortunas perdidas em Bolsa. Preciso de ver o volume não disparar. Preciso de deixar de assistir a subidas de 6 e 7% nos índices, clássicos em "Bear Market rallys". Preciso de receber menos "mails" a dizer que eu sou um urso que quer mandar os mercados abaixo.
Um abraço,
Ulisses
Por esta opinião do Ulisses leva-me a pensar que estamos longe do tal fundo que tantos prevêem para agora, ou para daqui a 6 meses, ou para outra altura qualquer.
Concordo e penso o mesmo não por estas estatitiscas nem por conhecimentos de análise técnica, mas a minha intuição é que a economia ainda vai piorar e com ela muitas empresas em 2009 e, com as empresas as pessoas vão ter mais dificuldades financeiras para o ano.
Acho que o ano de 2009 vai ser palco de muitos dramas e tensões sociais que derivam do desemprego e de falências de empresas, até porque acho que só no 2º semestre deste ano as grandes economias mundiais entraram em recessão.
Em 2009 vai ser preciso aguentar firme o impacto da crise, até quando... não sei.
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
Boas noites!!
Na parte que me toca, relativamente à AT, considerarei entrar "em força" no momento em que a EMA 15 > EMA 50, na generalidade dos títulos. Essa condição terá que se aplicar à maioria dos títulos, pois tal indiciará que se trata de um movimento generalizado e não apenas de uma ou outra alteração de cotação pontual, motivado por qualquer fenómeno mais ou menos aleatório.
É claro que esse comportamento da AT não cairá do ceu, mas resultará de um sentimento, também generalizado, de aumento de CONFIANÇA. Confiança dos consumidores, dos investidores, dos bancos, em suma de todos os agentes económicos.
Como é que essa confiança poderá surgir? Neste momento é difícil prever, no entanto, ela pode aumentar a todo e qualquer momento. Não quer isto dizer que o pessoal vá ficar cheio de confiança de um momento para o outro e desatar a comprar e investir. Quer sim dizer que haverá um momento em que os vários agentes adquirirão a percepção de que as coisas vão melhorar e nessa fase os níveis de confiança ficarão menos negativos, até ao dia em que se tornarão positivos.
O que pode dar origem a isso? Tudo e nada... é uma questão de percepção, logo de ilusão. É claro que neste "jogo" os indicadores económicos que vão sendo regularmente publicados por todo o mundo, têm um papel importante.
Penso, no entanto, que, Barak Obama pode ter um papel importante a desempenhar, pois é uma "lufada de ar fresco", alguem que pode fazer acontecer e por isso a primeiras medidas que venha a tomar como presidente efectivo terão um papel muito importante.
É claro que o homem não é Deus e a tarefa em causa não é nada fácil.
Pois isso, nestas coisas o melhor é seguir as máximas de 2 grandes filosofos do nosso tempo que diziam (passo a citar):
"A ver vamos, como dizia o ceguinho" e
"Prognósticos só no fim do jogo"
Na parte que me toca, relativamente à AT, considerarei entrar "em força" no momento em que a EMA 15 > EMA 50, na generalidade dos títulos. Essa condição terá que se aplicar à maioria dos títulos, pois tal indiciará que se trata de um movimento generalizado e não apenas de uma ou outra alteração de cotação pontual, motivado por qualquer fenómeno mais ou menos aleatório.
É claro que esse comportamento da AT não cairá do ceu, mas resultará de um sentimento, também generalizado, de aumento de CONFIANÇA. Confiança dos consumidores, dos investidores, dos bancos, em suma de todos os agentes económicos.
Como é que essa confiança poderá surgir? Neste momento é difícil prever, no entanto, ela pode aumentar a todo e qualquer momento. Não quer isto dizer que o pessoal vá ficar cheio de confiança de um momento para o outro e desatar a comprar e investir. Quer sim dizer que haverá um momento em que os vários agentes adquirirão a percepção de que as coisas vão melhorar e nessa fase os níveis de confiança ficarão menos negativos, até ao dia em que se tornarão positivos.
O que pode dar origem a isso? Tudo e nada... é uma questão de percepção, logo de ilusão. É claro que neste "jogo" os indicadores económicos que vão sendo regularmente publicados por todo o mundo, têm um papel importante.
Penso, no entanto, que, Barak Obama pode ter um papel importante a desempenhar, pois é uma "lufada de ar fresco", alguem que pode fazer acontecer e por isso a primeiras medidas que venha a tomar como presidente efectivo terão um papel muito importante.
É claro que o homem não é Deus e a tarefa em causa não é nada fácil.
Pois isso, nestas coisas o melhor é seguir as máximas de 2 grandes filosofos do nosso tempo que diziam (passo a citar):
"A ver vamos, como dizia o ceguinho" e
"Prognósticos só no fim do jogo"

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- Localização: Faro
....................
Em poucas palavras eu penso que iremos testar durante o ano de 2009 novos minimos em quase todos os Indices, em virtude da continua deteriorização do emprego e da actividade económica. Apesar de todo o optimismo criado nestes últimos dias, ao qual eu designo como um "Bear Market rally", os fundamentais das empresas continuam a não dar sinais de alivio.
As falências continuam a aumentar a um ritmo assustador, a banca continua á deriva com falta de liquidez, as hipotecas continuam a não deixar o mercado respirar, o desemprego está num movimento aspiral como nunca visto, o consumo privado cai de dia-para-dia, o crédito em maos alheias, eu só posso perspectivar maus ventos para o ano que á vem................espero estar errado !!!!!
Acredito numa possivel recuperação ou estabilização da actividade económica no 3º trimestre de 2009, quando as taxas de juro começarem a ter um impacto mais saudável nos orçamentos familiares e o consumo começar a recuperar.
As falências continuam a aumentar a um ritmo assustador, a banca continua á deriva com falta de liquidez, as hipotecas continuam a não deixar o mercado respirar, o desemprego está num movimento aspiral como nunca visto, o consumo privado cai de dia-para-dia, o crédito em maos alheias, eu só posso perspectivar maus ventos para o ano que á vem................espero estar errado !!!!!
Acredito numa possivel recuperação ou estabilização da actividade económica no 3º trimestre de 2009, quando as taxas de juro começarem a ter um impacto mais saudável nos orçamentos familiares e o consumo começar a recuperar.
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Bom dia,
Na minha modesta opinião, julgo que a inversão do actual sentido dos mercados vai iniciar os seus sinais quando:
- O problema da liquidez for resolvido, ou seja, que os bancos comecem a confiar uns nos outros e o capital volte a circular.
Penso que o caminho foi iniciado, dai a queda nas taxas de juro, o BCE bem podia baixar o juro, se a confiança não aumenta, os bancos não deixam o capital circular, e o que circula é a preços pouco razoáveis, logo Euribor lá em cima.
- Os juros continuarem a baixar, que tem como consequência um aliviar dos encargos das famílias (poucos são os que não tem crédito à habitação), e volta a permitir investimento de por parte das empresas que voltam a ter condições de se financiar.
- Petróleo, na minha opinião não pode voltar aos valores deste verão. O petróleo relativamente barato vai mais tarde ou mais cedo repercutir-se nos custos de produção, e mesmo na hipótese dessa baixa de custos não chegar ao consumidor final (o que acredito poder acontecer, mas nunca na sua plenitude) vai permitir às empresas terem margens mais confortáveis e consequentemente voltar a crescer e a investir.
- No meio de toda esta crise, de alguma forma separou-se o trigo do joio, e quem sobrevive é porque estava efectivamente mais preparado, logo acredito que o crescimento dos sobreviventes vai ser forte e saudável.
- O desemprego, penso ser aqui a grande questão, a inversão da tendência irá na minha opinião marcar o retorno de um bullmarket.
Em resumo, acredito que com o petróleo a manter os valores actuais, o juro a descer (confiança entre as instituições financeiras) vai permitir uma folga nos orçamentos das famílias e empresas que permitirá restaurar a confiança necessária (logo consumo) para sairmos deste bearmarket, mas tudo isto só se o desemprego parar de crescer, enquanto a tendência de alta no desemprego não desaparecer, por aqui ficamos, quando inverter, e se tudo o mais acima descrito mantiver o caminho que se está a formar, estamos fora desta crise.
um abraço, e desculpem qualquer coisinha, sou somente um curioso nestas matérias.
Luca
Na minha modesta opinião, julgo que a inversão do actual sentido dos mercados vai iniciar os seus sinais quando:
- O problema da liquidez for resolvido, ou seja, que os bancos comecem a confiar uns nos outros e o capital volte a circular.
Penso que o caminho foi iniciado, dai a queda nas taxas de juro, o BCE bem podia baixar o juro, se a confiança não aumenta, os bancos não deixam o capital circular, e o que circula é a preços pouco razoáveis, logo Euribor lá em cima.
- Os juros continuarem a baixar, que tem como consequência um aliviar dos encargos das famílias (poucos são os que não tem crédito à habitação), e volta a permitir investimento de por parte das empresas que voltam a ter condições de se financiar.
- Petróleo, na minha opinião não pode voltar aos valores deste verão. O petróleo relativamente barato vai mais tarde ou mais cedo repercutir-se nos custos de produção, e mesmo na hipótese dessa baixa de custos não chegar ao consumidor final (o que acredito poder acontecer, mas nunca na sua plenitude) vai permitir às empresas terem margens mais confortáveis e consequentemente voltar a crescer e a investir.
- No meio de toda esta crise, de alguma forma separou-se o trigo do joio, e quem sobrevive é porque estava efectivamente mais preparado, logo acredito que o crescimento dos sobreviventes vai ser forte e saudável.
- O desemprego, penso ser aqui a grande questão, a inversão da tendência irá na minha opinião marcar o retorno de um bullmarket.
Em resumo, acredito que com o petróleo a manter os valores actuais, o juro a descer (confiança entre as instituições financeiras) vai permitir uma folga nos orçamentos das famílias e empresas que permitirá restaurar a confiança necessária (logo consumo) para sairmos deste bearmarket, mas tudo isto só se o desemprego parar de crescer, enquanto a tendência de alta no desemprego não desaparecer, por aqui ficamos, quando inverter, e se tudo o mais acima descrito mantiver o caminho que se está a formar, estamos fora desta crise.
um abraço, e desculpem qualquer coisinha, sou somente um curioso nestas matérias.

Luca
Tiago, o que tu foste buscar muitos anos depois!
Eu recordo-me que respondi ao meu próprio desafio na altura mas foi noutro post que surgiu. O problema é lembrar-me dos argumentos...
Poderia estar aqui a dissertar sobre muitas coisas mas serão questões meramente técnicas que me farão despir o fato de urso com que tenho andado vestido em 2008 e vestido o fato de touro.
Preciso de ver "Higher lows". Preciso de ver o PSI a quebrar, em alta, os 7900 pontos. Preciso de deixar de ver todas as semanas pessoas a dizerem que o fundo chegou. Preciso de ver as audiência sdo Caldeirão a baixarem. Preciso de ver empresas a serem retiradas da Bolsa. Preciso que a Comunicação Social continue a mostrar casos das fortunas perdidas em Bolsa. Preciso de ver o volume não disparar. Preciso de deixar de assistir a subidas de 6 e 7% nos índices, clássicos em "Bear Market rallys". Preciso de receber menos "mails" a dizer que eu sou um urso que quer mandar os mercados abaixo.
Um abraço,
Ulisses
Eu recordo-me que respondi ao meu próprio desafio na altura mas foi noutro post que surgiu. O problema é lembrar-me dos argumentos...

Poderia estar aqui a dissertar sobre muitas coisas mas serão questões meramente técnicas que me farão despir o fato de urso com que tenho andado vestido em 2008 e vestido o fato de touro.
Preciso de ver "Higher lows". Preciso de ver o PSI a quebrar, em alta, os 7900 pontos. Preciso de deixar de ver todas as semanas pessoas a dizerem que o fundo chegou. Preciso de ver as audiência sdo Caldeirão a baixarem. Preciso de ver empresas a serem retiradas da Bolsa. Preciso que a Comunicação Social continue a mostrar casos das fortunas perdidas em Bolsa. Preciso de ver o volume não disparar. Preciso de deixar de assistir a subidas de 6 e 7% nos índices, clássicos em "Bear Market rallys". Preciso de receber menos "mails" a dizer que eu sou um urso que quer mandar os mercados abaixo.
Um abraço,
Ulisses
Viva,
Eu diria que existem várias possibilidades para a soução do "problema". Uma das que acredito que podia ser uma boa solução era uma mudança do paradigma do desenvolvimento mundial.
Temos vivido à custa do crédito, da dívida (principalmente EUA e Reino Unido). Acho que este modelo está condenado (nos moldes actuais, claro), a conta veio toda para pagar de uma só vez, e é o que está a provocar toda esta crise.
Mas existe dinheiro, muito dinheiro por aí. Estou convencido que a crise podia ser solucionada se certas Nações passassem a ser mais cosumidoras do que produtoras, quando comparadas com até agora. Se a China, India, Brasil e muitas nações do médio Oriente, que têm vastas reservas de liquidez, começarem a comprar mais produtos Europeus (ex: atomóveis alemães) e produtos norte-americanos (ex: produtos das T.I.), penso que isso poderia arrancar a Europa e os EUA da crise. Os requesitos são que haja vontade política nesses países para fomentar o consumo, e que os habitantes ocidentais se mentalizem que têm que baixar o seu nível de vida baseado na dívida e que têm que produzir, não tanto mais, mas melhor (exemplo: industria automóvel norte-americana não pode continuar a fechar os olhos às questões ambientais e continuar a produzir sorvedores de combustível).
Ficaria bullish se visse as exportações da zona EURO e dos EUA começarem a aumentar (mesmo que nao pelas razões escritas acima), de modo a travar o aumento do desemprego.
Eu diria que existem várias possibilidades para a soução do "problema". Uma das que acredito que podia ser uma boa solução era uma mudança do paradigma do desenvolvimento mundial.
Temos vivido à custa do crédito, da dívida (principalmente EUA e Reino Unido). Acho que este modelo está condenado (nos moldes actuais, claro), a conta veio toda para pagar de uma só vez, e é o que está a provocar toda esta crise.
Mas existe dinheiro, muito dinheiro por aí. Estou convencido que a crise podia ser solucionada se certas Nações passassem a ser mais cosumidoras do que produtoras, quando comparadas com até agora. Se a China, India, Brasil e muitas nações do médio Oriente, que têm vastas reservas de liquidez, começarem a comprar mais produtos Europeus (ex: atomóveis alemães) e produtos norte-americanos (ex: produtos das T.I.), penso que isso poderia arrancar a Europa e os EUA da crise. Os requesitos são que haja vontade política nesses países para fomentar o consumo, e que os habitantes ocidentais se mentalizem que têm que baixar o seu nível de vida baseado na dívida e que têm que produzir, não tanto mais, mas melhor (exemplo: industria automóvel norte-americana não pode continuar a fechar os olhos às questões ambientais e continuar a produzir sorvedores de combustível).
Ficaria bullish se visse as exportações da zona EURO e dos EUA começarem a aumentar (mesmo que nao pelas razões escritas acima), de modo a travar o aumento do desemprego.
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Editado (peço desculpa por ter repetido o post - falhas técnicas )
crg Escreveu:Muito haverá ainda para referir, apesar do que já foi dito.
Assim de imediato, ocorre-me que:
-Sendo esta crise grave, mais grave do que a(s) última(s), então faz sentido que este Bear dure não menos que o(s) anterior(es), ou seja, não deverá terminar antes do final de 2010. Adicionalmente, parece-me que estamos muito para lá dos 6 a 9 meses do final da crise na economia real, periodo clássico que os mercados antecipam.
-Julgo também que ainda temos que assistir a "uma troca de bola" da economia para os mercados finaceiros, no sentido em que as consequências da recessão económica ainda não parece que já se tenham reflectido totalmente nos mercados.
-Em termos de pormenor, será necessário que as casas nos States terminem este ciclo de correcção da bolha que rebentou há pouco mais do que um ano. Penso que será um sinal simbólico.
-Parece-me que os índices principais deverão definir um fundos/mínimos mais abaixo, por exemplo no caso do SP500 talvez deva ír até por volta dos 400-500 ptos, para que seja feito jus à gravidade desta crise.
Muito mais e com maior importância haverá para referir, mas no que me cabe, fico por aqui. Afinal, ainda tenho muito que aprender e experiência para adquirir.
Estou com curiosidade e espectativa relativamente ao resumo do que foi dito e nomeadamente à opinião pessoal do Ulisses, se é que ele está na disposição de fazer a actualização seis anos depois.
Abraços.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
Viva, a meu ver um factor a ter em conta, pois foi o primeiro afectado na economia real é o sector automóvel. Vários especialistas já afirmaram que o sector será profudamente afectado nesta crise, que irão haver fusões ou mesmo marcas a desaparecer. Recordo que foi na crise de 29 a GM adquiriu a Opel, embora tenha comprado 100% a 1931 e o bear market tenha durado mais 2 anos.
Rodhes
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Já verificamos que as injecções não funcionam. Penso que a única maneira de isto começar a funcionar é todos os governos nacionalizarem o juro do BCE obrigando o dinheiro a entrar no sistema. Pois enquanto isto não acontecer todas as empresas não fazem investimentos e por consequência toda a máquina fica parada.
É claro que todos os CEO devem repensar a sua postura de obtenção de lucros a qualquer força e pensarem num crescimento sustentado e com horizontes a 5 ou 7 anos pois só desta maneira as empresas estarão capazes de enfrentar estes desvaires.
Isto é meu humilde pensamento.
É claro que todos os CEO devem repensar a sua postura de obtenção de lucros a qualquer força e pensarem num crescimento sustentado e com horizontes a 5 ou 7 anos pois só desta maneira as empresas estarão capazes de enfrentar estes desvaires.
Isto é meu humilde pensamento.
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Bala Escreveu:Boas!
Já que na altura(2002) ainda não andava por aí, aproveito para juntar aqui a minha opinião, embora algo atrasada...![]()
O dia em que no gráfico diário, as médias móveis, de 20 dias(mm20) estiverem acima de mm50, e essas estiverem acima de mm200, nos 3 principais índices (Nasdaq, Dow Jones e SP500). Nesse dia eu vou afirmar que a "confiança" voltou![]()
Abraço e bons trades...
O Bala
Sou da opiniao do Bala, penso que só o recurso aos mais elementares e conservadores indicadores tecnicos nos fará perceber o inicio do bull. Os indicadores economicos como o desemprego, consumo, PIB, investimento dão sinais bulish apenas muito à posteriori.
Para mim bastaria até que o SP500 e o DAX cortassem a MM150 para me fazer entrar com confiança nos mercados.
Tiagopt, excelente "desenterranço"
- Mensagens: 19
- Registado: 6/11/2008 15:08
- Localização: 16
Muito haverá ainda para referir, apesar do que já foi dito.
Assim de imediato, ocorre-me que:
-Sendo esta crise grave, mais grave do que a(s) última(s), então faz sentido que este Bear dure não menos que o(s) anterior(es), ou seja, não deverá terminar antes do final de 2010. Adicionalmente, parece-me que estamos muito para lá dos 6 a 9 meses do final da crise na economia real, periodo clássico que os mercados antecipam.
-Julgo também que ainda temos que assistir a "uma troca de bola" da economia para os mercados finaceiros, no sentido em que as consequências da recessão económica ainda não parece que já se tenham reflectido totalmente nos mercados.
-Em termos de pormenor, será necessário que as casas nos States terminem este ciclo de correcção da bolha que rebentou há pouco mais do que um ano. Penso que será um sinal simbólico.
-Parece-me que os índices principais deverão definir um fundos/mínimos mais abaixo, por exemplo no caso do SP500 talvez deva ír até por volta dos 400-500 ptos, para que seja feito jus à gravidade desta crise.
Muito mais e com maior importância haverá para referir, mas no que me cabe, fico por aqui. Afinal, ainda tenho muito que aprender e experiência para adquirir.
Estou com bastante curiosidade e espectativa relativamente ao resumo do que foi dito e nomeadamente à opinião pessoal do Ulisses.
Abraços.
Assim de imediato, ocorre-me que:
-Sendo esta crise grave, mais grave do que a(s) última(s), então faz sentido que este Bear dure não menos que o(s) anterior(es), ou seja, não deverá terminar antes do final de 2010. Adicionalmente, parece-me que estamos muito para lá dos 6 a 9 meses do final da crise na economia real, periodo clássico que os mercados antecipam.
-Julgo também que ainda temos que assistir a "uma troca de bola" da economia para os mercados finaceiros, no sentido em que as consequências da recessão económica ainda não parece que já se tenham reflectido totalmente nos mercados.
-Em termos de pormenor, será necessário que as casas nos States terminem este ciclo de correcção da bolha que rebentou há pouco mais do que um ano. Penso que será um sinal simbólico.
-Parece-me que os índices principais deverão definir um fundos/mínimos mais abaixo, por exemplo no caso do SP500 talvez deva ír até por volta dos 400-500 ptos, para que seja feito jus à gravidade desta crise.
Muito mais e com maior importância haverá para referir, mas no que me cabe, fico por aqui. Afinal, ainda tenho muito que aprender e experiência para adquirir.
Estou com bastante curiosidade e espectativa relativamente ao resumo do que foi dito e nomeadamente à opinião pessoal do Ulisses.
Abraços.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
A economia mundial nos últimos anos cresceu de uma forma artificial, foram concedidos empréstimos que dificilmente seriam pagos.outra consequência do endividamento foi o estimulo ao consumo imediato limitando o consumo futuro.É inevitável que a economia mundial decresça (recessão) enquanto não vir sinais de estabilização, não entro no mercado.Espero estar errado em relação ao decréscimo da economia mundial.
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