BPN Nacionalizado
Aqui fica o comentário de Ricardo Araujo Pereira:
Opinião
Banco Português de Núpcias
O divórcio de Oliveira e Costa foi o oposto do «golpe do baú»: o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge
É impressão minha ou o caso BPN fica mais enternecedor a cada dia que passa? Tem sido comovente desde o início, mas estes últimos episódios foram mais emocionantes que o fim de Casablanca. À semelhança do que costuma acontecer nas histórias tristes, esta também tem um inválido, como o Tiny Tim, do Dickens. O caso BPN tem, aliás, vários inválidos, e curiosamente são todos ceguinhos: o Banco de Portugal não viu que havia falcatruas, os administradores do banco não repararam que o presidente praticava um tipo de gestão que a lei, ao que parece, proíbe…
E agora estamos no ponto em que entra em cena a injustiça: Oliveira e Costa foi acusado de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Quem o acusa de enriquecimento ilícito só pode desconhecer o seu desarmante altruísmo. Segundo o Correio da Manhã, em Março deste ano, Oliveira e Costa divorciou-se da mulher com quem era casado havia 42 anos, e passou os bens para o nome da senhora. Muito embora o divórcio se tenha realizado por mútuo consentimento, não deixa de ser admirável que um homem premeie a mulher de forma tão generosa na hora da separação. Trata-se do rigoroso oposto do «golpe do baú»: o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge. Que um homem tão desprendido dos bens materiais seja acusado daqueles crimes é simplesmente revoltante.
E é em alturas como esta que damos por nós a pensar que, quando os homossexuais tentam fazer pouco da nobre instituição do matrimónio, reivindicando o direito a casar, esquecem que o casamento não é uma brincadeira, nem um contrato sem significado que possa ser alargado às pessoas do mesmo sexo. O casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher que partilham um projecto de vida comum, e essa união persistirá eternamente a menos que a polícia queira engavetar um dos cônjuges ao fim de 42 anos e levar-lhe a massa que ele acumulou indevidamente. Os homossexuais que não queiram vir corromper o instituto com que o Estado premeia as pessoas que formam o núcleo essencial da sociedade. Era o que faltava, vir essa gente conspurcar uma coisa tão bonita.
Mais do que fazer história no plano jurídico, na medida em que, pela primeira vez, foi preso um banqueiro em Portugal, o caso BPN pode fazer história no plano social: além do casamento por interesse, aparentemente acaba de se instituir o divórcio por interesse. Casar com um homem rico é um sonho do passado.
A ambição moderna é divorciar-se de um banqueiro. Sendo menos aviltante, consegue ser mais lucrativo.
Opinião
Banco Português de Núpcias
O divórcio de Oliveira e Costa foi o oposto do «golpe do baú»: o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge
É impressão minha ou o caso BPN fica mais enternecedor a cada dia que passa? Tem sido comovente desde o início, mas estes últimos episódios foram mais emocionantes que o fim de Casablanca. À semelhança do que costuma acontecer nas histórias tristes, esta também tem um inválido, como o Tiny Tim, do Dickens. O caso BPN tem, aliás, vários inválidos, e curiosamente são todos ceguinhos: o Banco de Portugal não viu que havia falcatruas, os administradores do banco não repararam que o presidente praticava um tipo de gestão que a lei, ao que parece, proíbe…
E agora estamos no ponto em que entra em cena a injustiça: Oliveira e Costa foi acusado de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Quem o acusa de enriquecimento ilícito só pode desconhecer o seu desarmante altruísmo. Segundo o Correio da Manhã, em Março deste ano, Oliveira e Costa divorciou-se da mulher com quem era casado havia 42 anos, e passou os bens para o nome da senhora. Muito embora o divórcio se tenha realizado por mútuo consentimento, não deixa de ser admirável que um homem premeie a mulher de forma tão generosa na hora da separação. Trata-se do rigoroso oposto do «golpe do baú»: o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge. Que um homem tão desprendido dos bens materiais seja acusado daqueles crimes é simplesmente revoltante.
E é em alturas como esta que damos por nós a pensar que, quando os homossexuais tentam fazer pouco da nobre instituição do matrimónio, reivindicando o direito a casar, esquecem que o casamento não é uma brincadeira, nem um contrato sem significado que possa ser alargado às pessoas do mesmo sexo. O casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher que partilham um projecto de vida comum, e essa união persistirá eternamente a menos que a polícia queira engavetar um dos cônjuges ao fim de 42 anos e levar-lhe a massa que ele acumulou indevidamente. Os homossexuais que não queiram vir corromper o instituto com que o Estado premeia as pessoas que formam o núcleo essencial da sociedade. Era o que faltava, vir essa gente conspurcar uma coisa tão bonita.
Mais do que fazer história no plano jurídico, na medida em que, pela primeira vez, foi preso um banqueiro em Portugal, o caso BPN pode fazer história no plano social: além do casamento por interesse, aparentemente acaba de se instituir o divórcio por interesse. Casar com um homem rico é um sonho do passado.
A ambição moderna é divorciar-se de um banqueiro. Sendo menos aviltante, consegue ser mais lucrativo.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... C2C5BE18EB
Em Herdade na Vidigueira
Oliveira e Costa construiu bunker
Os investigadores do caso BPN descobriram um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira, que estava equipado com Câmaras de vídeo que gravavam todos os movimentos.
O bunker, com cerca de 100 metros quadrados, tinha já uma parte terminada e outra encontrava-se ainda em fase de projecto, adiantou este sábado o semanário ‘Sol’. O esconderijo foi construído na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Os investigadores só descobriram o abrigo, quando, em recentes buscas, encontraram a sua entrada, que estava alagada pelas chuvas que têm caído nas últimas semanas.
Os motivos que levaram Oliveira e Costa, detido a 21 de Novembro, a construir o bunker ainda não foram esclarecidos.
Em Herdade na Vidigueira
Oliveira e Costa construiu bunker
Os investigadores do caso BPN descobriram um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira, que estava equipado com Câmaras de vídeo que gravavam todos os movimentos.
O bunker, com cerca de 100 metros quadrados, tinha já uma parte terminada e outra encontrava-se ainda em fase de projecto, adiantou este sábado o semanário ‘Sol’. O esconderijo foi construído na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Os investigadores só descobriram o abrigo, quando, em recentes buscas, encontraram a sua entrada, que estava alagada pelas chuvas que têm caído nas últimas semanas.
Os motivos que levaram Oliveira e Costa, detido a 21 de Novembro, a construir o bunker ainda não foram esclarecidos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
Mais uma polémica associada a ex-administrador do BPN
Dias Loureiro e Coelho accionistas de empresa envolvida em fraude
2008/12/05 21:18Redacção / PGM
Ex-dirigente socialista diz que participação no fundo é «financeira» e que desconhece o que lá se passa
Acaba de ser conhecida mais uma polémica envolvendo o nome de Dias Loureiro, o conselheiro de Estado que foi ministro de Cavaco Silva e administrador do Banco Português de Negócios (BPN).
De acordo com a edição online do «Público», Dias Loureiro e o socialista Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora de fundos, que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara. O fundo em causa foi, segundo o jornal, constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros.
A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social e os bens deste último já foram, inclusivamente, apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.
O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas. Um deles é Dias Loureiro, que possui 30,5 por cento do capital através da DL Gestão e Consultores. Outro é Jorge Coelho, com 7,5%, através da Congetmark.
A maior fatia do capital está nas mãos de Rui Vilas, 62%. Rui Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo BPN. Recorde-se que o Banco Insular era detido pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona também do BPN, um negócio que foi escondido das autoridades de supervisão.
Ao «Público», Jorge Coelho disse que a sua participação no fundo é «financeira», e que desconhece tudo o que acontece na empresa.
Mais uma polémica associada a ex-administrador do BPN
Dias Loureiro e Coelho accionistas de empresa envolvida em fraude
2008/12/05 21:18Redacção / PGM
Ex-dirigente socialista diz que participação no fundo é «financeira» e que desconhece o que lá se passa
Acaba de ser conhecida mais uma polémica envolvendo o nome de Dias Loureiro, o conselheiro de Estado que foi ministro de Cavaco Silva e administrador do Banco Português de Negócios (BPN).
De acordo com a edição online do «Público», Dias Loureiro e o socialista Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora de fundos, que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara. O fundo em causa foi, segundo o jornal, constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros.
A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social e os bens deste último já foram, inclusivamente, apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.
O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas. Um deles é Dias Loureiro, que possui 30,5 por cento do capital através da DL Gestão e Consultores. Outro é Jorge Coelho, com 7,5%, através da Congetmark.
A maior fatia do capital está nas mãos de Rui Vilas, 62%. Rui Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo BPN. Recorde-se que o Banco Insular era detido pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona também do BPN, um negócio que foi escondido das autoridades de supervisão.
Ao «Público», Jorge Coelho disse que a sua participação no fundo é «financeira», e que desconhece tudo o que acontece na empresa.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Eu é que desconfio!!!
Daquilo que conheço do Dias Loureiro não o vejo nesse papel!!!!
Mas sim ao "pessoal" do banco de portugal não lhe reconheço qualquer papel de santos nestes ultimos anos devido as sucessivas e diversas gaffes que disseram e fizeram nestes ultimos tempos..........
A pobreza de espirito e profissionalismo que o banco de portugal me têm habituado nos ultimos tempos não me merece qualquer tipo de consideração ou prestigio pelo trabalho efectuado ou dirigido por esse senhores.
Eles seriam os primeiros a estarem devidamente calados e não virem a fazer acusações...e com teor de gabinete e entre ambos.
Na minha humilde opinião esses senhor do banco de portugal é de uma falta de cultura profissional e a roçar de má educação.
Acusar alguem do disse que não disse...é de fugir a responsabilidades..e de tentar apagar irresponsabilidade do proprio na matéria BPN.
Como se o que o Dias Loureiro disse-se no banco de portugal em 2001 lhes provoca-se algum receio...
Algum dos dois fala verdade...disso não existe duvidas...agora da minha parte a duvida existe é pelo banco de portugal.
Mas sim ao "pessoal" do banco de portugal não lhe reconheço qualquer papel de santos nestes ultimos anos devido as sucessivas e diversas gaffes que disseram e fizeram nestes ultimos tempos..........
A pobreza de espirito e profissionalismo que o banco de portugal me têm habituado nos ultimos tempos não me merece qualquer tipo de consideração ou prestigio pelo trabalho efectuado ou dirigido por esse senhores.
Eles seriam os primeiros a estarem devidamente calados e não virem a fazer acusações...e com teor de gabinete e entre ambos.
Na minha humilde opinião esses senhor do banco de portugal é de uma falta de cultura profissional e a roçar de má educação.
Acusar alguem do disse que não disse...é de fugir a responsabilidades..e de tentar apagar irresponsabilidade do proprio na matéria BPN.
Como se o que o Dias Loureiro disse-se no banco de portugal em 2001 lhes provoca-se algum receio...
Algum dos dois fala verdade...disso não existe duvidas...agora da minha parte a duvida existe é pelo banco de portugal.
...Será..
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BPN: memória curta
Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao BPN. Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo. Acedi prontamente.
A conversa com o ex-ministro foi breve... mas elucidativa: Dias Loureiro estava desagradado com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema imagem do banco; não havia qualquer problema com o BPN; Oliveira e Costa estava muito "incomodado" com a matéria de capa (para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a revista (como efectivamente aconteceu).
Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu depois é conhecido...
Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu propriu", ao Banco Central comunicar que a instituição devia estar atenta. Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas depois do que vi no assunto BPN já nada me espanta!
By Camilo Lourenço @ JNegócios
A conversa com o ex-ministro foi breve... mas elucidativa: Dias Loureiro estava desagradado com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema imagem do banco; não havia qualquer problema com o BPN; Oliveira e Costa estava muito "incomodado" com a matéria de capa (para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a revista (como efectivamente aconteceu).
Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu depois é conhecido...
Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu propriu", ao Banco Central comunicar que a instituição devia estar atenta. Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas depois do que vi no assunto BPN já nada me espanta!
By Camilo Lourenço @ JNegócios
Escândalo do BPN
Oliveira e Costa ‘desviou’ 66 milhões de euros
Por António José Gouveia e Ana Paula Azevedo
José Oliveira e Costa, detido na passada quinta-feira, ‘desviou’ para si próprio e para uma sociedade sua, a A1, cerca de 66 milhões de euros do Banco Insular, em Cabo Verde. O ex-presidente do BPN autorizou o empréstimo a si próprio a partir de Lisboa
José Oliveira e Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), no qual estava integrado o BPN, ‘desviou’ para si próprio e para uma sociedade detida por si, a A1, cerca de 66 milhões de euros até final de 2007. Esta terá sido uma das várias situações que levou à sua detenção na passada quinta-feira.
A auditoria realizada pela consultora Mazars ao Banco Insular (BI) de Cabo Verde, a pedido da administração liderada por Miguel Cadilhe, revela que o ex-presidente da SLN/BPN pediu um empréstimo de cerca de 90,5 milhões de euros sem qualquer contrato, empréstimo esse que nunca foi pago e assumido como perda por parte do BI. Desse montante, 78,4 milhões de euros foram entregues à sociedade A1 e 12,1 milhões em nome pessoal de Oliveira e Costa.
A fonte é o sol.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... _id=117778
acintra Escreveu:Oliveira e Costa fica em prisão preventiva. Agora vai começar a falar e vai ser bonito...Devem existir muitos mais que ganharam com estas jogadas.
A piada foi que ontem saíu em liberdade.
Mas hj ja ficou em prisão preventiva.
The market gives; The market takes.
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acintra Escreveu:Oliveira e Costa fica em prisão preventiva. Agora vai começar a falar e vai ser bonito...Devem existir muitos mais que ganharam com estas jogadas.
era bom que falasse. mas penso que nao vai falar...
se a mulher morrer, passa tudo para os filhos...
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Eles fazem como o Mr. Green
Oliveira e Costa divorcia-se e passa património para a ex-mulher
(21-11-2008 - 09:44)


Oliveira e Costa divorcia-se e passa património para a ex-mulher
(21-11-2008 - 09:44)
José Oliveira e Costa, ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), divorciou-se há oito meses e passou para a ex-mulher o seu património.
A notícia é avançada pelo “Correio da Manhã” que revela que Oliveira e Costa, que foi ontem constituído arguido por pelos crimes de burla agravada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, garantiu há oito meses que nenhum do património pessoal pudesse ser congelado ou executado.
O jornal explica que, pouco tempo depois de se ter afastado do BPN, Oliveira e Costa divorciou-se da mulher, Maria Yolanda Rodrigues Alves de Oliveira e Costa, com quem esteve casado durante 42 anos.
O divórcio foi realizado por mútuo consentimento e com a apresentação de uma relação de bens comuns para partilha que atribuiu de imediato à mulher a casa de morada de família, situada em Lisboa.
O responsável saiu do banco em Fevereiro e a decisão final de divórcio foi decretada no dia 3 de Março.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
José Oliveira e Costa detido por suspeita de burla agravada e fraude fiscal
José Oliveira Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios, que integra o BPN, foi detido hoje na sequência de duas buscas domiciliárias feitas a uma quinta que possui na zona do Cartaxo e a uma residência em Lisboa, por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branquemento de capitais numa das investigações pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
José Oliveira Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios, que integra o BPN, foi detido hoje na sequência de duas buscas domiciliárias feitas a uma quinta que possui na zona do Cartaxo e a uma residência em Lisboa, por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branquemento de capitais numa das investigações pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O arguido vai ser apresentado ainda hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal em Lisboa para primeiro interrogatório judicial e fixação das respectivas medidas de coacção, noticia o “Público online”.
Esta informação já foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que emitiu um comunicado onde revela que Oliveira e Costa "foi constituído arguido" e que deverá prestar declarações perante o Tribunal Central Instrução Criminal, "para primeiro interrogatório e aplicação de medidas coacção".
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de um dos governos de Cavaco Silva possuía quase 4% do capital do Banco Português de Negócios (BPN), tendo sido presidente do conselho de administração da instituição entre 1997 e Fevereiro deste ano.
A detenção de Oliveira Costa foi feita no âmbito da investigação que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, anunciou estar pendente no DCIAP, que terá sido aberta com base em informações transmitidas ao Banco de Portugal pelo Banco de Cabo Verde, bem como em factos apurados na auditoria efectuada por iniciativa do ex-presidente do BPN, Miguel Cadilhe, avança o “Público online”.
Novos desenvolvimentos!
Parece que há panico na Justiça, tem que se fazer qualquer coisa... já!!!
Infelizmente, a montanha pode parir um rato um dia destes.
Cumprimentos
GodsDead
Dias Loureiro participou pelo Grupo BPN na compra de empresas que foi ocultada das autoridades
http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57
http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57
Dias Loureiro participou pelo Grupo BPN na compra de empresas que foi ocultada das autoridades
18.11.2008 - 21h44
Por Cristina Ferreira
A operação de aquisição de duas sociedades com sede em Porto Rico pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), em 2001 e 2002, numa transacção ocultada das autoridades e não reflectida nas contas do grupo, foi liderada por José Oliveira e Costa, antigo líder do Grupo SLN/Banco Português de Negócios (BPN), e por Manuel Dias Loureiro – na altura administrador executivo do mesmo grupo. A operação envolveu duas empresas tecnológicas, contas em offshore e um investimento de mais de 56 milhões de euros por parte da SLN.
Oliveira e Costa e Dias Loureiro foram os gestores que se deslocarem a Porto Rico para tratar do negócio de compra de 75 por cento da NewTechnologies, em Dezembro de 2001, e de uma posição 25 por cento na Biometrics Imagineerin, um mês depois.
As duas empresas estão registadas naquele paraíso fiscal, que é território norte-americano. A SLN adquiriu a Biometrics, empresa que se encontrava falida, e a NewTechnologies, esta sem qualquer actividade. As duas tinham ainda ligações à Tracy Beatle, gerente da sociedade inglesa Dual Commerce & Servisses, e a Neelai Patel, secretária desta sociedade.
A Dual Commerce controla a sociedade brasileira Fuentes Participações, para onde foram enviadas por sociedades do universo SLN, designadamente, o Banco Insular e o BPN Cayman (ver PÚBLICO do passado sábado), verbas superiores a 30 milhões de euros. A Dual Commerce é, por sua vez, detida por sociedades trust (gestão de fortunas) com sede no paraíso fiscal de Gibraltar.
Contactado pelo PÚBLICO, Dias Loureiro recusou comentar o seu envolvimento, assim como a sua presença na SLN e no BPN. Mas garantiu que “está disponível para prestar todos os esclarecimentos que as autoridades entenderem necessários sobre a sua actividade no grupo SLN/BPN.”
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=373 ... =26&tema=4
BPN: Empresa brasileira da SLN vendida com dívida de 230,6ME ao Banco Insular
*** Filipe Alves, Agência Lusa ***
Lisboa, 17 Nov (Lusa) - A ERGI Empreendimentos, promotora imobiliária brasileira do grupo SLN onde o BPN injectou 230,6 milhões de euros através do Banco Insular, foi vendida em 2006 sem que esta dívida tenha sido paga, apurou a Lusa.
Segundo os registos do Banco Central do Brasil, entre Novembro de 2003 e Outubro de 2006 o Banco Insular de Cabo Verde remeteu à ERGI um total de 230,6 milhões de euros, a título de empréstimo, sendo que, deste montante, 72 milhões foram transferidos em Outubro de 2006, dois meses antes da venda à Wtorre.
Por sua vez, a empresa brasileira que comprou a ERGI à Sociedade Lusa de Negócios (dona do BPN), em Dezembro de 2006, garante que os 135 milhões de euros que pagou pela empresa já incluíam o pagamento dos seus empréstimos bancários, que foram liquidados "na altura da compra".
"Quando a WTorre adquiriu a Ergi Empreendimentos, o valor total pago já contemplava o pagamento dos empréstimos realizados anteriormente pela empresa", afirmou à Lusa uma porta-voz do grupo brasileiro Wtorre, que comprou a ERGI por 385 milhões de reais (135 milhões de euros, ao câmbio da altura).
Partindo do princípio que as transferências entre o Insular e a ERGI corresponderam, de facto, a empréstimos, conclui-se que o montante pago pela Wtorre é pouco mais de metade do valor em dívida ao Insular. Assim, as dívidas eventualmente pagas pela empresa compradora terão tido como destino outros entidades que não o Insular.
Ao que tudo indica os empréstimos concedidos à ERGI estarão incluídos nos 407 milhões de euros de crédito mal-parado ou incobrável que, segundo a administração do BPN, existe no balanço do Insular, instituição que, entre 2002 e 2008, o banco controlou de forma clandestina através de sociedades `off-shore`.
Segundo o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o Insular era utilizado para ocultar perdas que, se fossem incluídas no balanço do BPN, provocariam o seu colapso. A descoberta destas perdas, que, em conjunto com outras detectadas num balcão virtual, representam mais de 700 milhões de euros, levou à decisão de nacionalizar o BPN, anunciada pelo Governo há duas semanas.
Apenas em Junho de 2008, quatro meses após a saída de José de Oliveira e Costa da presidência do banco, o então presidente-interino do BPN, Abdool Vakil, reconheceu perante o Banco de Portugal que a instituição controlava o Insular.
A ERGI, que tinha como accionistas a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), o próprio BPN e outros investidores portugueses e brasileiros, foi uma das empresas que recebeu financiamentos do Insular.
Dessa forma o BPN concedeu crédito de forma clandestina a empresas controladas pela sua accionista, a SLN, sem que o Banco de Portugal tivesse conhecimento dessas transacções, não contabilizando estes créditos no seu próprio balanço e, ao mesmo tempo, contornando os limites dos montantes que os bancos podem emprestar aos seus accionistas.
O Banco de Portugal e o Ministério Público estão a investigar os indícios de alegadas irregularidades cometidas pela anterior gestão do grupo SLN/BPN, liderada por José Oliveira e Costa.
Lusa/Fim
BPN: Empresa brasileira da SLN vendida com dívida de 230,6ME ao Banco Insular
*** Filipe Alves, Agência Lusa ***
Lisboa, 17 Nov (Lusa) - A ERGI Empreendimentos, promotora imobiliária brasileira do grupo SLN onde o BPN injectou 230,6 milhões de euros através do Banco Insular, foi vendida em 2006 sem que esta dívida tenha sido paga, apurou a Lusa.
Segundo os registos do Banco Central do Brasil, entre Novembro de 2003 e Outubro de 2006 o Banco Insular de Cabo Verde remeteu à ERGI um total de 230,6 milhões de euros, a título de empréstimo, sendo que, deste montante, 72 milhões foram transferidos em Outubro de 2006, dois meses antes da venda à Wtorre.
Por sua vez, a empresa brasileira que comprou a ERGI à Sociedade Lusa de Negócios (dona do BPN), em Dezembro de 2006, garante que os 135 milhões de euros que pagou pela empresa já incluíam o pagamento dos seus empréstimos bancários, que foram liquidados "na altura da compra".
"Quando a WTorre adquiriu a Ergi Empreendimentos, o valor total pago já contemplava o pagamento dos empréstimos realizados anteriormente pela empresa", afirmou à Lusa uma porta-voz do grupo brasileiro Wtorre, que comprou a ERGI por 385 milhões de reais (135 milhões de euros, ao câmbio da altura).
Partindo do princípio que as transferências entre o Insular e a ERGI corresponderam, de facto, a empréstimos, conclui-se que o montante pago pela Wtorre é pouco mais de metade do valor em dívida ao Insular. Assim, as dívidas eventualmente pagas pela empresa compradora terão tido como destino outros entidades que não o Insular.
Ao que tudo indica os empréstimos concedidos à ERGI estarão incluídos nos 407 milhões de euros de crédito mal-parado ou incobrável que, segundo a administração do BPN, existe no balanço do Insular, instituição que, entre 2002 e 2008, o banco controlou de forma clandestina através de sociedades `off-shore`.
Segundo o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o Insular era utilizado para ocultar perdas que, se fossem incluídas no balanço do BPN, provocariam o seu colapso. A descoberta destas perdas, que, em conjunto com outras detectadas num balcão virtual, representam mais de 700 milhões de euros, levou à decisão de nacionalizar o BPN, anunciada pelo Governo há duas semanas.
Apenas em Junho de 2008, quatro meses após a saída de José de Oliveira e Costa da presidência do banco, o então presidente-interino do BPN, Abdool Vakil, reconheceu perante o Banco de Portugal que a instituição controlava o Insular.
A ERGI, que tinha como accionistas a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), o próprio BPN e outros investidores portugueses e brasileiros, foi uma das empresas que recebeu financiamentos do Insular.
Dessa forma o BPN concedeu crédito de forma clandestina a empresas controladas pela sua accionista, a SLN, sem que o Banco de Portugal tivesse conhecimento dessas transacções, não contabilizando estes créditos no seu próprio balanço e, ao mesmo tempo, contornando os limites dos montantes que os bancos podem emprestar aos seus accionistas.
O Banco de Portugal e o Ministério Público estão a investigar os indícios de alegadas irregularidades cometidas pela anterior gestão do grupo SLN/BPN, liderada por José Oliveira e Costa.
Lusa/Fim
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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Até o governo mudar (se mudar)e o novo tomar posse, falta mais de um ano. Como tal, qualquer depósito a 1 ano estará salvaguardado.
Quanto aos levantamentos feitos por grandes depositantes, isso sucedeu naioritariamente quando ainda não se sabia o desfecho que o caso iria ter (nacionalização).
Até o governo mudar (se mudar)e o novo tomar posse, falta mais de um ano. Como tal, qualquer depósito a 1 ano estará salvaguardado.
Quanto aos levantamentos feitos por grandes depositantes, isso sucedeu naioritariamente quando ainda não se sabia o desfecho que o caso iria ter (nacionalização).
Quando me fala em segurança, é a segurança do Estado no BPN. Ora, como é sabido, para o ano, se o governo mudar, com o buraco que até lá se vai destapando, não poderá existir outra orientação e deixarem o Banco falir? Já escutei esta versão...
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Meu caro Senhor, isto é uma constatação, do actual presidente do BPN.
Houve saída de grandes clientes do BPN?
Não tenho nenhum registo especial de saídas de grandes clientes do banco, que não sejam da área dos depositantes. Tem havido um processo normal, na data dos vencimentos dos depósitos, de as pessoas quererem mudar o destino das suas aplicações. O BPN não é excepção.
Houve saída de grandes clientes do BPN?
Não tenho nenhum registo especial de saídas de grandes clientes do banco, que não sejam da área dos depositantes. Tem havido um processo normal, na data dos vencimentos dos depósitos, de as pessoas quererem mudar o destino das suas aplicações. O BPN não é excepção.
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ASTATIC
Essa afirmação é contraditória...Então estás convicto de que o BPN vai ser absorvido pela CGD e, por isso, entendes que os depositantes ficam mais preocupados e deixam de ser clientes??!! Acho que é o contrário. Conheço até várias pessoas que se tornaram clientes nas duas últimas semanas por se sentirem mais confortáveis pela nacionalização e para aproveitarem as (ainda) convidativas taxas de depósito (primeiro 6,5% e agora 6%).
Essa afirmação é contraditória...Então estás convicto de que o BPN vai ser absorvido pela CGD e, por isso, entendes que os depositantes ficam mais preocupados e deixam de ser clientes??!! Acho que é o contrário. Conheço até várias pessoas que se tornaram clientes nas duas últimas semanas por se sentirem mais confortáveis pela nacionalização e para aproveitarem as (ainda) convidativas taxas de depósito (primeiro 6,5% e agora 6%).
Temo que sabe, mas pela teia de interesses que estão associados ao BPN, vai pagar e esquecer.
O problema vai ser quando aparecer outro banco a necessitar de apoio, a CGD é muito grande mas não é um poço sem fundo, e aí, vai mesmo ter que o deixar falir. O BPN deve estar condenado a ser absorvido pela CGD, nos dias que correm, assim que aplicações vencem, pouca gente se aventura a deixar lá o capital, apesar de todas as "garantias".
O problema vai ser quando aparecer outro banco a necessitar de apoio, a CGD é muito grande mas não é um poço sem fundo, e aí, vai mesmo ter que o deixar falir. O BPN deve estar condenado a ser absorvido pela CGD, nos dias que correm, assim que aplicações vencem, pouca gente se aventura a deixar lá o capital, apesar de todas as "garantias".
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SLN garante que vai pagar dívida colocada em clientes do BPN
A Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que até à semana passada detinha a totalidade do Banco Português de Negócios (BPN), compromete-se a reembolsar os títulos de dívida - obrigações ou papel comercial - colocados junto de clientes da instituição financeira.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que até à semana passada detinha a totalidade do Banco Português de Negócios (BPN), compromete-se a reembolsar os títulos de dívida - obrigações ou papel comercial - colocados junto de clientes da instituição financeira.
Assim, a primeira emissão a vencer após a nacionalização do BPN, com reembolso agendado para esta quarta-feira, será paga na data prevista.
A garantia de pagamento foi dada na sexta-feira pela administração da SLN, liderada por Miguel Cadilhe, à nova equipa de gestão do BPN, presidida por Francisco Bandeira, através de um comunicado cujo conteúdo foi dado a conhecer aos clientes do banco através da rede de agências.
Nesta missiva, a que o Negócios teve acesso, a SLN afirma que irá reembolsar os titulares de obrigações e papel comercial emitidos pela "holding" ou por empresas do grupo. Afastada está a possibilidade de aqueles títulos de dívida serem pagos antecipadamente.
A embrulhada do BPN..
Falei em defesa do BPN a uns tempos antes da nacionalização...e passado uma semana foi nacionalizado.
Esperei e ouvi o que se terá passado e aguardei...
Agora com a nacionalização muita tinta vai correr,visto a teia de negocios ser muito complexa e extensa.
Esta questão BPN é interessante e vai ser matéria de estudo nos proximos anos depois desta fase má.
Vai ser um banco muito apetecido na reprivatização visto ter um portefólio de clientes excelentes e a rede de balções e mercado alvo ser das mais apetecidas na retoma da economia.
As polémicas que virão não passaram de "tretas" pois o estado assumirá os compromissos e tudo não vai deixar de ser uma peixarada politica.
A Pata-Hari retiro o chapeu pelo debate franco que teve comigo acerca deste tópico...
Agora deixo vos uma informação que este tema BPN ainda está apenas no inicio.
Esperei e ouvi o que se terá passado e aguardei...
Agora com a nacionalização muita tinta vai correr,visto a teia de negocios ser muito complexa e extensa.
Esta questão BPN é interessante e vai ser matéria de estudo nos proximos anos depois desta fase má.
Vai ser um banco muito apetecido na reprivatização visto ter um portefólio de clientes excelentes e a rede de balções e mercado alvo ser das mais apetecidas na retoma da economia.
As polémicas que virão não passaram de "tretas" pois o estado assumirá os compromissos e tudo não vai deixar de ser uma peixarada politica.
A Pata-Hari retiro o chapeu pelo debate franco que teve comigo acerca deste tópico...
Agora deixo vos uma informação que este tema BPN ainda está apenas no inicio.
...Será..
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Pata-Hari Escreveu:Vou fazer uma coisa que não costumo fazer e que é repetir algo que não tem uma "fonte oficial". Ouvi isto de alguém em que confio que não costuma inventar:
Parece que o BPN terá produtos a vencer em breve e a pagar juros. Serão produtos próprios, tipo estruturados. Ora parece igualmente que o banco está agora a dizer que, apesar da nacionalização, que não garantem o pagamento destes produtos. Isto afectaria principalmente produtos de capital garantido emitidos pelo banco, tipo estruturados.
Alguém leu essa noticia?
Pata isso eu não ouvi, o que eu ouvi na TSF foi isto
Empresas do grupo Sociedade Lusa de Negócios devem 300 milhões de euros a clientes do BPN
13 NOV 08 às 23:17
O BPN vendeu no último ano, através dos seus balcões, cerca de 300 milhões de euros em papéis comerciais e obrigações, com o objectivo de financiar várias empresas do grupo Sociedade Lusa de Negócios. O Banco de Portugal autorizou a emissão destes papéis, mesmo sabendo que iam financiar as empresas do grupo.
O BPN vendeu no último ano, através dos seus balcões, cerca de 300 milhões de euros em papéis comerciais e obrigações, com o objectivo de financiar várias empresas do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
Em causa estão cinco empresas do grupo SLN que devem a 2650 clientes: particulares, empresas e instituições.
O Banco de Portugal autorizou a emissão destes papéis, mesmo sabendo que iam financiar as empresas do grupo.
A venda foi feita aos balcões do BPN, mas o banco não se responsabiliza pelo investimento.
Apenas as empresas do grupo podem garantir os 300 milhões de euros investidos.
A anterior administração de Miguel Cadilhe foi avisada para a existência de muitos clientes a tentar resgatar o dinheiro investido. Há mesmo casos de ameaças aos trabalhadores do banco.
Segundo apurou a TSF, o primeiro lote destas dívidas vence na próxima segunda-feira, sendo que quase todos os investidores querem resgatar o dinheiro.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... id=1043992
Esta noticia passou 6ª feira de manhã na TSF, embora não seja a mesma coisa que disseste.
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
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