Tópico sobre política monetária (BC) - redução juros
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djovarius Escreveu:E ainda andam Mr. Trichet e pares com um discurso irrealista de que a inflação pode voltar no 2º semestre de 2009. Como é bom viver em negação. Eles insistem em acreditar que a Economia vai recuperar rapidamente e que isso vai reavivar as pressões sobre os preços.
Eles são pagos para decidir com a informação que têm e não para fazer futurologia.
Não podem ser presos por ter cão e presos por não ter

Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
E ainda andam Mr. Trichet e pares com um discurso irrealista de que a inflação pode voltar no 2º semestre de 2009. Como é bom viver em negação. Eles insistem em acreditar que a Economia vai recuperar rapidamente e que isso vai reavivar as pressões sobre os preços.
É mais fácil um IPC em 1.5% ou mesmo 1% do que novamente acima de 3% - e para isso, temos que seguir com atenção o preço da energia, nomeadamente do petróleo.
dj
É mais fácil um IPC em 1.5% ou mesmo 1% do que novamente acima de 3% - e para isso, temos que seguir com atenção o preço da energia, nomeadamente do petróleo.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Elias Escreveu:Só por curiosidade: alguém sabe como está a inflação na zona Euro? Pergunto isto porque durante muito tempo era o grande argumento para não baixar as taxas e agora de repente as taxas são descidas a grande velocidade...
O crescimento mensal do CPI em Novembro foi negativo -0.2%
Anualizada a inflação ainda está(va em Novembro) a 3.2%
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Elias,
Os números do índice de preços ao consumidor (ou mesmo ao produtor) dos meses passados não são relevantes numa situação emergencial. O que importam são as expectativas dos próximos meses, que apontam para um índice inferior a 2%, algo que pode ser rápido, devido ao colapso dos preços das matérias-primas e das energias, para não falar dos activos financeiros e do aumento do desemprego e da diminuição das vendas de produtos e serviços.
Temo que possamos ter um IPC anualizado de 1.5% muito em breve o que abre a porta para maiores reduções de juros.
E quem pensar que reduções de juros são boas para os mercados, pense duas vezes. O Ulisses sempre dizia e bem que os mercados não reagem bem a isto (tirando o day trade) uma vez que isto sinaliza claramente problemas sérios na vertente da Economia real. Maior liquidez é essencial, mas insuficiente.
Abraço
dj
Os números do índice de preços ao consumidor (ou mesmo ao produtor) dos meses passados não são relevantes numa situação emergencial. O que importam são as expectativas dos próximos meses, que apontam para um índice inferior a 2%, algo que pode ser rápido, devido ao colapso dos preços das matérias-primas e das energias, para não falar dos activos financeiros e do aumento do desemprego e da diminuição das vendas de produtos e serviços.
Temo que possamos ter um IPC anualizado de 1.5% muito em breve o que abre a porta para maiores reduções de juros.
E quem pensar que reduções de juros são boas para os mercados, pense duas vezes. O Ulisses sempre dizia e bem que os mercados não reagem bem a isto (tirando o day trade) uma vez que isto sinaliza claramente problemas sérios na vertente da Economia real. Maior liquidez é essencial, mas insuficiente.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djovarius Escreveu:Viva, grande,
A partir de agora tenho tempo para isso.
O EUR/USD caiu, como é fácil de ver, pela desalavancagem do "carry trade" associado ao JPY.
Para avaliar o par é melhor olhar para o comportamento do EUR/JPY e teremos as respostas.
A propósito, se os Bancos Centrais adotarem a ZIRP à Japonesa, não haverá espaço para qualquer "carry trade" relevante. Mas ainda falta ver o que vai ocorrer com toda a liquidez que está prestes a surgir, via pacotes de salvação dos mercados/economia, que estão a ser lançados. Suspeito que o USD não será muito procurado quando começar a cair em abundância do "helicóptero Ben" e quando o crédito for (mais ou menos) restabelecido.
dj
Oi Dj.
Bem vindo ao frio

Penso que é quase unânime que o USD só pode descer (em termos fundamentais). O problema é que o resgate dos hedge funds dos mercados emergentes/commodities tem feito com que o volume de dólares a regressar aos EUA seja bastante elevado. Para além disso, ainda é considerado seguro ter o $$ nos EUA (quando comprado com qquer mercado mundial, com excepção do Euro talvez). Deste modo, e com todas as reservas relativamente à evolução de tantos países achas que o USD vai desvalorizar contra quê? O EUR onde há tanta divisão e tanta exposição ao leste europeu? À GBP onde a crise imobiliária é enorme? Ao CHF onde os problemas do leste europeu tb se vão fazer sentir? Ao JPY cuja economia deverá sentir fortemente a recessão?
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Enquanto esperamos pela decisão de Trichet e seus pares, medidas emergenciais continuam a ser tomadas na Europa, como o pacote Sarkozy que prevê mais de 20 mil milhões de €€ para reanimar a Economia Francesa. Adeus temporário ao limite do défice de 3% PIB - que deve ser seguido por todos.
Um detalhe nestes momentos voláteis. A "cross rate" do EUR/GBP, em alta. Eis um caso que nada tem a ver com "carry trade" - há muito que a tendência era de alta, graças a uma clara desconfiança em relação à sustentabilidade de longo prazo na Economia Britânica. Uma Economia com pés de barro, sujeita até a uma maior desconfiança do que a Europa continental, zona Euro e demais pares.
Quando a Libra sofreu o famoso ataque especulativo de 1992, o Banco Central não tinha meios para se defender. À época, a queda da Libra equivaleu ao que seria hoje o EUR/GBP entre 0.90 e 0.95, pelo que não se pode descartar um regresso a estes valores, já que estamos muito perto deles. Por outro lado, a GBP já perdeu mais de um quarto do seu valor face ao EUR de uma forma muito rápida.
Seja como for, não se vê interesse comprador na Libra face às principais divisas.
dj
Um detalhe nestes momentos voláteis. A "cross rate" do EUR/GBP, em alta. Eis um caso que nada tem a ver com "carry trade" - há muito que a tendência era de alta, graças a uma clara desconfiança em relação à sustentabilidade de longo prazo na Economia Britânica. Uma Economia com pés de barro, sujeita até a uma maior desconfiança do que a Europa continental, zona Euro e demais pares.
Quando a Libra sofreu o famoso ataque especulativo de 1992, o Banco Central não tinha meios para se defender. À época, a queda da Libra equivaleu ao que seria hoje o EUR/GBP entre 0.90 e 0.95, pelo que não se pode descartar um regresso a estes valores, já que estamos muito perto deles. Por outro lado, a GBP já perdeu mais de um quarto do seu valor face ao EUR de uma forma muito rápida.
Seja como for, não se vê interesse comprador na Libra face às principais divisas.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Viva, grande,
A partir de agora tenho tempo para isso.
O EUR/USD caiu, como é fácil de ver, pela desalavancagem do "carry trade" associado ao JPY.
Para avaliar o par é melhor olhar para o comportamento do EUR/JPY e teremos as respostas.
A propósito, se os Bancos Centrais adotarem a ZIRP à Japonesa, não haverá espaço para qualquer "carry trade" relevante. Mas ainda falta ver o que vai ocorrer com toda a liquidez que está prestes a surgir, via pacotes de salvação dos mercados/economia, que estão a ser lançados. Suspeito que o USD não será muito procurado quando começar a cair em abundância do "helicóptero Ben" e quando o crédito for (mais ou menos) restabelecido.
dj
A partir de agora tenho tempo para isso.
O EUR/USD caiu, como é fácil de ver, pela desalavancagem do "carry trade" associado ao JPY.
Para avaliar o par é melhor olhar para o comportamento do EUR/JPY e teremos as respostas.
A propósito, se os Bancos Centrais adotarem a ZIRP à Japonesa, não haverá espaço para qualquer "carry trade" relevante. Mas ainda falta ver o que vai ocorrer com toda a liquidez que está prestes a surgir, via pacotes de salvação dos mercados/economia, que estão a ser lançados. Suspeito que o USD não será muito procurado quando começar a cair em abundância do "helicóptero Ben" e quando o crédito for (mais ou menos) restabelecido.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Welcome Back, DJ is on the house!
Sejas bem aparecido e ainda por cima com excelentes notícias.
A ver vamos dos efeitos imediatos destas reduções.
Saudades temos nós é de um update fundamental no EURUSD.
Mas afinal quando é que o USD vai ao charco?
Abraço
Sejas bem aparecido e ainda por cima com excelentes notícias.
A ver vamos dos efeitos imediatos destas reduções.
Saudades temos nós é de um update fundamental no EURUSD.
Mas afinal quando é que o USD vai ao charco?

Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
Tópico sobre política monetária (BC) - redução juros
Saudações a todos,
De volta à velha (e fria) Europa, mesmo a tempo para um dia que deve ser histórico no que diz respeito à política monetária.
Por todo o lado os juros básicos, taxa de desconto dos Bancos Centrais estão em queda.
Na Suécia, o Riksbank cortou 175 pontos base para apenas 2%, o que é espantoso num BC conservador. Isto pode ter sido para "abrir o apetite" para o que se vai passar nos próximos instantes. Até a Nova Zelândia está a cortar as taxas de uma forma acelarada nesta fase.
Segue-se o Banco de Inglaterra, voltamos já...
djovarius
De volta à velha (e fria) Europa, mesmo a tempo para um dia que deve ser histórico no que diz respeito à política monetária.
Por todo o lado os juros básicos, taxa de desconto dos Bancos Centrais estão em queda.
Na Suécia, o Riksbank cortou 175 pontos base para apenas 2%, o que é espantoso num BC conservador. Isto pode ter sido para "abrir o apetite" para o que se vai passar nos próximos instantes. Até a Nova Zelândia está a cortar as taxas de uma forma acelarada nesta fase.
Segue-se o Banco de Inglaterra, voltamos já...
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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