Paul Krugman vence o Nobel da Economia
3 mensagens
|Página 1 de 1
EUA investem 250 mil milhões na compra de capital de grandes bancos
14/10/2008
O Governo norte-americano deverá anunciar hoje um plano de investimento de 250 mil milhões de dólares no capital de grandes bancos norte-americanos. A Administração Bush segue assim o modelo da Europa, uma vez que a eficácia do Plano Paulson parece cada vez mais fraca. Os futuros dos índices norte-americanos reagiram em alta, apesar de já terem fechado a sessão com a maior subida desde 1930.
De acordo com a Bloomberg e outros meios de comunicação norte-americanos o plano vai ser anunciado ainda hoje e prevê um investimento total de 250 mil milhões de dólares. Depois da Europa ter seguido o modelo do Reino Unido, é agora a vez dos EUA adoptarem a mesma prática, sendo que o Governo Bush vai avançar também com garantias aos bancos no mercado interbancário.
Mas há diferenças. Enquanto na Europa os bancos em dificuldades podem pedir ajuda, nos EUA as instituições financeiras não têm escolha. Quer queiram quer não, vão ter o Estado como accionista.
O Estado norte-americano vai injectar capital no Citigroup Inc., Wells Fargo & Co., JPMorgan Chase & Co., Bank of America Corp., Goldman Sachs Group Inc., Morgan Stanley, State Street Corp. e Bank of New York Mellon Corp., de acordo com fontes contactadas pela Bloomberg, que avançam que também a Merrill Lynch & Co. vai receber investimento estatal.
O Tesouro norte-americano vai utilizar os poderes dados pelo Congresso, no âmbito do Plano Paulson, para avançar com estas medidas. Em contrapartida, os bancos passam a ter um programa restrito de compensações aos gestores.
O Tesouro vai gastar 50 mil milhões de dólares na compra de participações no Citigroup e JPMorgan (metade para cada um), e outro tanto dividido entre a Merrill Lynch e Bank of América. Morgan Stanley e Goldman Sach recebem 10 mil milhões de dólares cada um. Os bancos de menor dimensão recebem injecções de 3 mil milhões de dólares cada.
Sem adiantar as medidas, o Tesouro anunciou que terá hoje lugar uma conferência de imprensa onde serão anunciadas uma série de “medidas para reforçar a confiança nas nossas instituições financeiras e restaurar o funcionamento do mercado de crédito”.
O secretário de Estado do Teseouro esteve hoje reunido com os gestores dos principais bancos, onde terão sido acertados os detalhes do plano.
Os índices norte-americanos fecharam a sessão a subirem mais de 11%, o maior ganho em 70 anos, e tendo em conta a evolução dos futuros, hoje será novo dia positivo em Wall Street, a fazer esquecer a última semana negra.
Os futuros sobre o Nasdaq, Dow Jones e S&P 500 sobem todos mais de 1% às 01h50 (hora de Lisboa). Em Tóquio o Nikkei, que ontem esteve encerrado, sobe mais de 12%.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
14/10/2008
O Governo norte-americano deverá anunciar hoje um plano de investimento de 250 mil milhões de dólares no capital de grandes bancos norte-americanos. A Administração Bush segue assim o modelo da Europa, uma vez que a eficácia do Plano Paulson parece cada vez mais fraca. Os futuros dos índices norte-americanos reagiram em alta, apesar de já terem fechado a sessão com a maior subida desde 1930.
De acordo com a Bloomberg e outros meios de comunicação norte-americanos o plano vai ser anunciado ainda hoje e prevê um investimento total de 250 mil milhões de dólares. Depois da Europa ter seguido o modelo do Reino Unido, é agora a vez dos EUA adoptarem a mesma prática, sendo que o Governo Bush vai avançar também com garantias aos bancos no mercado interbancário.
Mas há diferenças. Enquanto na Europa os bancos em dificuldades podem pedir ajuda, nos EUA as instituições financeiras não têm escolha. Quer queiram quer não, vão ter o Estado como accionista.
O Estado norte-americano vai injectar capital no Citigroup Inc., Wells Fargo & Co., JPMorgan Chase & Co., Bank of America Corp., Goldman Sachs Group Inc., Morgan Stanley, State Street Corp. e Bank of New York Mellon Corp., de acordo com fontes contactadas pela Bloomberg, que avançam que também a Merrill Lynch & Co. vai receber investimento estatal.
O Tesouro norte-americano vai utilizar os poderes dados pelo Congresso, no âmbito do Plano Paulson, para avançar com estas medidas. Em contrapartida, os bancos passam a ter um programa restrito de compensações aos gestores.
O Tesouro vai gastar 50 mil milhões de dólares na compra de participações no Citigroup e JPMorgan (metade para cada um), e outro tanto dividido entre a Merrill Lynch e Bank of América. Morgan Stanley e Goldman Sach recebem 10 mil milhões de dólares cada um. Os bancos de menor dimensão recebem injecções de 3 mil milhões de dólares cada.
Sem adiantar as medidas, o Tesouro anunciou que terá hoje lugar uma conferência de imprensa onde serão anunciadas uma série de “medidas para reforçar a confiança nas nossas instituições financeiras e restaurar o funcionamento do mercado de crédito”.
O secretário de Estado do Teseouro esteve hoje reunido com os gestores dos principais bancos, onde terão sido acertados os detalhes do plano.
Os índices norte-americanos fecharam a sessão a subirem mais de 11%, o maior ganho em 70 anos, e tendo em conta a evolução dos futuros, hoje será novo dia positivo em Wall Street, a fazer esquecer a última semana negra.
Os futuros sobre o Nasdaq, Dow Jones e S&P 500 sobem todos mais de 1% às 01h50 (hora de Lisboa). Em Tóquio o Nikkei, que ontem esteve encerrado, sobe mais de 12%.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Prémio Nobel 2008 diz que Londres "mostrou ao mundo o caminho a seguir"
13/10/2008
O prémio Nobel da Economia 2008, Paul Krugman, considera que o governo britânico "mostrou ao mundo o caminho a seguir", ao adoptar um plano de cinco medidas entre as quais a nacionalização parcial das entidades bancárias mais fracas.
Segundo a Lusa, num "post" publicado na madrugada de hoje (00:25 em Lisboa, 19:25 de domingo em Nova Iorque) no seu blog no jornal New York Times, o novo Nobel da Economia escreve que tem "suplicado aos decisores políticos, ao menos uma vez, para que excedam as expectativas na forma de abordar esta crise, em vez de ficarem aquém" do necessário.
"Parece que os governos da zona Euro deram conta do recado, adoptando mais ou menos o plano britânico", escreveu o norte-americano Paul Krugman, horas antes de saber que tinha ganho o prémio da Academia sueca.
"E eu deveria ter encorajado mais o governo britânico, que excedeu largamente as expectativas na semana passada e efectivamente mostrou ao mundo o caminho a seguir", considerou ainda Krugman.
O plano de Londres, apresentado ao longo da semana passada, prevê injectar 62,5 mil milhões de euros de dinheiros públicos no capital dos bancos mais enfraquecidos e 315 mil milhões de euros para garantir os empréstimos entre bancos.
Ao contrário do Plano Paulson que foi aprovado nos Estados Unidos, o plano britânico não prevê a compra de "activos tóxicos" dos bancos ou outras entidades financeiras.
No domingo, os governos europeus adoptaram uma posição comum através da qual se mostram determinados a evitar as falências bancárias e prontos a garantir as operações de refinanciamento dos bancos, de forma provisória até 31 de Dezembro de 2009.
As medidas inspiram-se nas ideias do plano de salvamento apresentado pelo Governo britânico.
Sobre o prémio Nobel da Economia, o professor e economista norte-americano colocou hoje de manhã um "post" com o título "Uma manhã interessante" e uma linha de texto: "Uma coisa engraçada aconteceu-me esta manhã". No interior, apenas um link para a página da Academia sueca com laureado deste ano e mais de 60 comentários, na sua maioria felicitações.
A Academia Real sueca das Ciências anunciou hoje a atribuição do prémio Nobel da Economia a Paul Krugman pelos seus trabalhos sobre as trocas comerciais.
Paul Krugman, 55 anos, elaborou uma nova teoria integrando as investigações díspares sobre as trocas comerciais e a geografia económica, indicou a Academia.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
13/10/2008
O prémio Nobel da Economia 2008, Paul Krugman, considera que o governo britânico "mostrou ao mundo o caminho a seguir", ao adoptar um plano de cinco medidas entre as quais a nacionalização parcial das entidades bancárias mais fracas.
Segundo a Lusa, num "post" publicado na madrugada de hoje (00:25 em Lisboa, 19:25 de domingo em Nova Iorque) no seu blog no jornal New York Times, o novo Nobel da Economia escreve que tem "suplicado aos decisores políticos, ao menos uma vez, para que excedam as expectativas na forma de abordar esta crise, em vez de ficarem aquém" do necessário.
"Parece que os governos da zona Euro deram conta do recado, adoptando mais ou menos o plano britânico", escreveu o norte-americano Paul Krugman, horas antes de saber que tinha ganho o prémio da Academia sueca.
"E eu deveria ter encorajado mais o governo britânico, que excedeu largamente as expectativas na semana passada e efectivamente mostrou ao mundo o caminho a seguir", considerou ainda Krugman.
O plano de Londres, apresentado ao longo da semana passada, prevê injectar 62,5 mil milhões de euros de dinheiros públicos no capital dos bancos mais enfraquecidos e 315 mil milhões de euros para garantir os empréstimos entre bancos.
Ao contrário do Plano Paulson que foi aprovado nos Estados Unidos, o plano britânico não prevê a compra de "activos tóxicos" dos bancos ou outras entidades financeiras.
No domingo, os governos europeus adoptaram uma posição comum através da qual se mostram determinados a evitar as falências bancárias e prontos a garantir as operações de refinanciamento dos bancos, de forma provisória até 31 de Dezembro de 2009.
As medidas inspiram-se nas ideias do plano de salvamento apresentado pelo Governo britânico.
Sobre o prémio Nobel da Economia, o professor e economista norte-americano colocou hoje de manhã um "post" com o título "Uma manhã interessante" e uma linha de texto: "Uma coisa engraçada aconteceu-me esta manhã". No interior, apenas um link para a página da Academia sueca com laureado deste ano e mais de 60 comentários, na sua maioria felicitações.
A Academia Real sueca das Ciências anunciou hoje a atribuição do prémio Nobel da Economia a Paul Krugman pelos seus trabalhos sobre as trocas comerciais.
Paul Krugman, 55 anos, elaborou uma nova teoria integrando as investigações díspares sobre as trocas comerciais e a geografia económica, indicou a Academia.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Paul Krugman vence o Nobel da Economia
Paul Krugman Wins Economics Nobel
By Catherine Rampell
Paul Krugman, a professor at Princeton University and an Op-Ed columnist for The New York Times, was awarded the Nobel Memorial Prize in Economic Sciences on Monday.
“It’s been an extremely weird day, but weird in a positive way,” Mr. Krugman said in an interview on his way to a Washington meeting for the Group of Thirty, an international body from the public and private sectors that discusses international economics. He said he was mostly “preoccupied with the hassles” of trying to make all his scheduled meetings today and answer a constantly-ringing cell phone.
Mr. Krugman received the award for his work on international trade and economic geography. In particular, the prize committee lauded his work for “having shown the effects of economies of scale on trade patterns and on the location of economic activity.” He has developed models that explain observed patterns of trade between countries, as well as what goods are produced where and why. Traditional trade theory assumes that countries are different and will exchange different kinds of goods with each other; Mr. Krugman’s theories have explained why worldwide trade is dominated by a few countries that are similar to each other, and why some countries might import the same kinds of goods that it exports.
INSERT DESCRIPTIONPaul Krugman
“There was something very beautiful about the old existing trade theory, and its ability to capture the world in a surprisingly simple conceptual framework,” Mr. Krugman said. “And then I realized that some of the new insights coming through in industrial organization could be applied to international trade.”
Mr. Krugman wrote his dissertation, however, on international finance, and credits his late MIT professor Rudiger Dornbusch for pushing him to study international trade.
“I went to visit him one snowy day in early 1978 and described to him what I’d been thinking about,” Mr. Krugman said. “He turned to me and said, ‘You’ve got to write about that.’”
Mr. Krugman has been an Op-Ed columnist at the New York Times since 1999. A collection of his recent columns can be found here.
“For economists, this is a validation but not news. We know what each other have been up to,” Mr. Krugman said. “For readers of the column, maybe they will read a little more carefully when I’m being economistic, or maybe have a little more tolerance when I’m being boring.”
He said that he does not expect his critics to let him off any easier because of his new accolade, though.
“I think we’ve learned this when we see Joe Stiglitz writing,” Mr. Krugman said, referring to the winner of the economics Nobel in 2001. “I haven’t noticed him getting an easy time. People just say, ‘Sure, he’s a great Nobel laureate and he’s very smart, but he still doesn’t know what he’s talking about in this situation.’ I’m sure I’ll get the same thing.”
In 1991 Mr. Krugman received the John Bates Clark medal, a prize given every two years to “that economist under forty who is adjudged to have made a significant contribution to economic knowledge.”
Mr. Krugman follows a number of Clark medal recipients who have gone on to win a Nobel, including Mr. Stiglitz.
“To be absolutely, totally honest I thought this day might come someday, but I was absolutely convinced it wasn’t going to be this day,” Mr. Krugman said. “I know people who live their lives waiting for this call, and it’s not good for the soul. So I put it out of my mind and stopped thinking about it.”
He said he didn’t actually know which day the winner’s name would be released until a colleague told him last week.
Mr. Krugman continues to teach at Princeton. This semester Mr. Krugman is teaching a small graduate-level course on international monetary policy and theory, covering such timely subjects as international liquidity crises. In recent years he has also taught courses on the welfare state and international trade, as well as all-freshman seminars on various economic topics.
Monday’s award is the last of the six prizes and is not one of the original Nobels, but was created in 1968 by the Swedish central bank in Alfred Nobel’s memory. Mr. Krugman was the only winner of the award, which includes a prize of about $1.4 million.
By Catherine Rampell
Paul Krugman, a professor at Princeton University and an Op-Ed columnist for The New York Times, was awarded the Nobel Memorial Prize in Economic Sciences on Monday.
“It’s been an extremely weird day, but weird in a positive way,” Mr. Krugman said in an interview on his way to a Washington meeting for the Group of Thirty, an international body from the public and private sectors that discusses international economics. He said he was mostly “preoccupied with the hassles” of trying to make all his scheduled meetings today and answer a constantly-ringing cell phone.
Mr. Krugman received the award for his work on international trade and economic geography. In particular, the prize committee lauded his work for “having shown the effects of economies of scale on trade patterns and on the location of economic activity.” He has developed models that explain observed patterns of trade between countries, as well as what goods are produced where and why. Traditional trade theory assumes that countries are different and will exchange different kinds of goods with each other; Mr. Krugman’s theories have explained why worldwide trade is dominated by a few countries that are similar to each other, and why some countries might import the same kinds of goods that it exports.
INSERT DESCRIPTIONPaul Krugman
“There was something very beautiful about the old existing trade theory, and its ability to capture the world in a surprisingly simple conceptual framework,” Mr. Krugman said. “And then I realized that some of the new insights coming through in industrial organization could be applied to international trade.”
Mr. Krugman wrote his dissertation, however, on international finance, and credits his late MIT professor Rudiger Dornbusch for pushing him to study international trade.
“I went to visit him one snowy day in early 1978 and described to him what I’d been thinking about,” Mr. Krugman said. “He turned to me and said, ‘You’ve got to write about that.’”
Mr. Krugman has been an Op-Ed columnist at the New York Times since 1999. A collection of his recent columns can be found here.
“For economists, this is a validation but not news. We know what each other have been up to,” Mr. Krugman said. “For readers of the column, maybe they will read a little more carefully when I’m being economistic, or maybe have a little more tolerance when I’m being boring.”
He said that he does not expect his critics to let him off any easier because of his new accolade, though.
“I think we’ve learned this when we see Joe Stiglitz writing,” Mr. Krugman said, referring to the winner of the economics Nobel in 2001. “I haven’t noticed him getting an easy time. People just say, ‘Sure, he’s a great Nobel laureate and he’s very smart, but he still doesn’t know what he’s talking about in this situation.’ I’m sure I’ll get the same thing.”
In 1991 Mr. Krugman received the John Bates Clark medal, a prize given every two years to “that economist under forty who is adjudged to have made a significant contribution to economic knowledge.”
Mr. Krugman follows a number of Clark medal recipients who have gone on to win a Nobel, including Mr. Stiglitz.
“To be absolutely, totally honest I thought this day might come someday, but I was absolutely convinced it wasn’t going to be this day,” Mr. Krugman said. “I know people who live their lives waiting for this call, and it’s not good for the soul. So I put it out of my mind and stopped thinking about it.”
He said he didn’t actually know which day the winner’s name would be released until a colleague told him last week.
Mr. Krugman continues to teach at Princeton. This semester Mr. Krugman is teaching a small graduate-level course on international monetary policy and theory, covering such timely subjects as international liquidity crises. In recent years he has also taught courses on the welfare state and international trade, as well as all-freshman seminars on various economic topics.
Monday’s award is the last of the six prizes and is not one of the original Nobels, but was created in 1968 by the Swedish central bank in Alfred Nobel’s memory. Mr. Krugman was the only winner of the award, which includes a prize of about $1.4 million.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: PMP69 e 90 visitantes