Eurogrupo poderá seguir plano de acção britânico para salvar
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Banca
Governo garante empréstimos até 20 mil milhões de euros
O Governo anunciou hoje o lançamento de uma linha de 20 mil milhões de euros de garantias às operações de financiamento entre bancos. Em termos práticos, isto significa que, quando os bancos portugueses forem pedir dinheiro emprestado a outro banco, no mercado interbancário, levam uma garantia do Estado por trás, o que facilita a obtenção do empréstimo.
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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@mediafin.pt
Helena Garrido
Helenagarrido@mediafin.pt
O Governo anunciou hoje o lançamento de uma linha de 20 mil milhões de euros de garantias às operações de financiamento entre bancos. Em termos práticos, isto significa que, quando os bancos portugueses forem pedir dinheiro emprestado a outro banco, no mercado interbancário, levam uma garantia do Estado por trás, o que facilita a obtenção do empréstimo.
Com esta medida, o Governo pretende ajudar a desbloquear o funcionamento do mercado interbancário, que nas últimas semanas tem estado praticamente congelado. A desconfiança que se instalou entre os bancos, sobre a respectiva solidez financeira, leva-os a retraírem-se na concessão de empréstimos entre si.
O grau de desconfiança chegou a um ponto tal que os bancos começaram fazer depósitos junto do Banco Central Europeu (BCE), sendo este a ceder liquidez aos bancos.
A medida hoje anunciada pelo ministro Teixeira dos Santos após a reunião de Conselho de Ministros é análoga a uma que já foi tomada nos EUA especificamente para a indústria de fundos de investimento do mercado monetário, a 100%, por parte do tesouro.
Governo garante empréstimos até 20 mil milhões de euros
O Governo anunciou hoje o lançamento de uma linha de 20 mil milhões de euros de garantias às operações de financiamento entre bancos. Em termos práticos, isto significa que, quando os bancos portugueses forem pedir dinheiro emprestado a outro banco, no mercado interbancário, levam uma garantia do Estado por trás, o que facilita a obtenção do empréstimo.
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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@mediafin.pt
Helena Garrido
Helenagarrido@mediafin.pt
O Governo anunciou hoje o lançamento de uma linha de 20 mil milhões de euros de garantias às operações de financiamento entre bancos. Em termos práticos, isto significa que, quando os bancos portugueses forem pedir dinheiro emprestado a outro banco, no mercado interbancário, levam uma garantia do Estado por trás, o que facilita a obtenção do empréstimo.
Com esta medida, o Governo pretende ajudar a desbloquear o funcionamento do mercado interbancário, que nas últimas semanas tem estado praticamente congelado. A desconfiança que se instalou entre os bancos, sobre a respectiva solidez financeira, leva-os a retraírem-se na concessão de empréstimos entre si.
O grau de desconfiança chegou a um ponto tal que os bancos começaram fazer depósitos junto do Banco Central Europeu (BCE), sendo este a ceder liquidez aos bancos.
A medida hoje anunciada pelo ministro Teixeira dos Santos após a reunião de Conselho de Ministros é análoga a uma que já foi tomada nos EUA especificamente para a indústria de fundos de investimento do mercado monetário, a 100%, por parte do tesouro.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Eurogrupo poderá seguir plano de acção britânico para salvar
Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro encontram-se esta tarde reunidos de emergência em Paris para definir um plano coordenado para o combate à actual crise financeira. Esperam-se linhas orientadoras comuns, mas em que a cada Estado será dada a autonomia de acção, para fazer face aos problemas específicos enfrentados pela sua banca. As linhas de acção europeia poderão seguir o plano de acção traçado pelo Reino Unido no final da semana passada.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro encontram-se esta tarde reunidos de emergência em Paris para definir um plano coordenado para o combate à actual crise financeira. Esperam-se linhas orientadoras comuns, mas em que a cada Estado será dada a autonomia de acção, para fazer face aos problemas específicos enfrentados pela sua banca. As linhas de acção europeia poderão seguir o plano de acção traçado pelo Reino Unido no final da semana passada.
Na cimeira de Paris, estarão presentes não só os líderes das 15 economias do euro, entre os quais José Sócrates, como também o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, presente nos encotros de Washington dos países do G7, do FMI e Banco Mundial, defendeu no sábado uma maior intervenção pública nos bancos para enfrentar a crise financeira mundial, dando o exemplo da actuação britânica.
No mesmo dia, a partir de Paris, o actual presidente em exercício da União Europeia, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã Angela Merkel, rejeitaram a ideia de criação de um fundo europeu de emergência para combate à crise económica internacional, defendendo antes uma abordagem conjunta dos países da Zona Euro à situação.
O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, revelou esta manhã, no Conselho de Ministros extraordinário, que os problemas da banca em cada um dos Estados-membros da União Europeia não são os mesmos, pelo que cada país deve adoptar, dentro das linhas orientadoras definidas a nível europeu, as respostas mais adequadas.
O responsável pela pasta das Finanças revelou que o Governo dará à banca portuguesa garantias bancárias de até 20 mil milhões de euros, com o objectivo de restabelecer a confiança no mercado interbancário.
Plano de acção britânico
As linhas orientadoras globais para todos os países do euro, que se espera sejam hoje anunciadas a partir de Paris, deverão seguir o plano britânico.
O Governo britânico está preparado para injectar até 50 mil milhões de libras (cerca de 63,75 mil milhões de euros) para recapitalizar os bancos britânicos, o que acaba por significar uma nacionalização parcial da banca.
Por outro lado, o Banco de Inglaterra vai duplicar o montante de capital disponível para cedências à banca no seu “plano especial de liquidez”, através do lançamento de bilhetes do Tesouro britânico de pelo menos 200 mil milhões de libras (cerca de 254,61 mil milhões de euros) que os bancos poderão trocar pelos activos menos líquidos que tiverem nos seus balanços.
Finalmente, o plano de acção britânico prevê que o Tesouro vai oferecer garantias, de até 250 mil milhões de libras (cerca de 318,27 mil milhões de euros), nos novos financiamentos da banca britânica no mercado interbancário.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro encontram-se esta tarde reunidos de emergência em Paris para definir um plano coordenado para o combate à actual crise financeira. Esperam-se linhas orientadoras comuns, mas em que a cada Estado será dada a autonomia de acção, para fazer face aos problemas específicos enfrentados pela sua banca. As linhas de acção europeia poderão seguir o plano de acção traçado pelo Reino Unido no final da semana passada.
Na cimeira de Paris, estarão presentes não só os líderes das 15 economias do euro, entre os quais José Sócrates, como também o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
A ministra da economia francesa, Christine Lagarde, presente nos encotros de Washington dos países do G7, do FMI e Banco Mundial, defendeu no sábado uma maior intervenção pública nos bancos para enfrentar a crise financeira mundial, dando o exemplo da actuação britânica.
No mesmo dia, a partir de Paris, o actual presidente em exercício da União Europeia, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã Angela Merkel, rejeitaram a ideia de criação de um fundo europeu de emergência para combate à crise económica internacional, defendendo antes uma abordagem conjunta dos países da Zona Euro à situação.
O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, revelou esta manhã, no Conselho de Ministros extraordinário, que os problemas da banca em cada um dos Estados-membros da União Europeia não são os mesmos, pelo que cada país deve adoptar, dentro das linhas orientadoras definidas a nível europeu, as respostas mais adequadas.
O responsável pela pasta das Finanças revelou que o Governo dará à banca portuguesa garantias bancárias de até 20 mil milhões de euros, com o objectivo de restabelecer a confiança no mercado interbancário.
Plano de acção britânico
As linhas orientadoras globais para todos os países do euro, que se espera sejam hoje anunciadas a partir de Paris, deverão seguir o plano britânico.
O Governo britânico está preparado para injectar até 50 mil milhões de libras (cerca de 63,75 mil milhões de euros) para recapitalizar os bancos britânicos, o que acaba por significar uma nacionalização parcial da banca.
Por outro lado, o Banco de Inglaterra vai duplicar o montante de capital disponível para cedências à banca no seu “plano especial de liquidez”, através do lançamento de bilhetes do Tesouro britânico de pelo menos 200 mil milhões de libras (cerca de 254,61 mil milhões de euros) que os bancos poderão trocar pelos activos menos líquidos que tiverem nos seus balanços.
Finalmente, o plano de acção britânico prevê que o Tesouro vai oferecer garantias, de até 250 mil milhões de libras (cerca de 318,27 mil milhões de euros), nos novos financiamentos da banca britânica no mercado interbancário.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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