FMI activa fundo de empréstimo de emergência
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FMI activa fundo de empréstimo de emergência
AP
Publicação: 10-10-2008 00:48
actualização: 10-10-2008 00:55
Apoio a Estados em dificuldades
FMI activa fundo de empréstimo de emergência
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, anunciou, hoje, a reactivação de um fundo de empréstimo de emergência para os Estados que o solicitarem para resolver a crise financeira.
Lusa
"Activei os procedimentos de emergência do FMI para responder rapidamente com programas financeiros de acesso simplificado com a prioridade a centrar-se na resposta à crise", afirmou o presidente de FMI em conferência de imprensa.
Segundo Dominique Strauss-Kahn, este procedimento visa "responder aos problemas que possam surgir nos países emergentes", afirmando que o FMI está pronto "para responder a qualquer pedido de ajuda de países que enfrentem dificuldades".
Este procedimento foi lançado em 1995 e permite apoiar os países em dificuldades "sem ser necessário discutir um programa com os países durante semanas ou meses", tendo sido utilizado seis vezes desde o seu lançamento: em 1997, para as Filipinas, Tailândia, Indonésia e Coreia do Sul, em 2001 para a Turquia e para 2008 Geórgia.
Dominique Strauss-Kahn considerou que a crise financeira resulta de uma "falha da regulação", apelando mais uma vez para a mudança das "regras do jogo" do sistema financeiro internacional.
"Esta crise é uma falha da supervisão, uma falha da regulação, uma falha da crença que o mercado se pode regular autonomamente", afirmou o presidente do FMI durante uma entrevista ao canal televisivo francês "France 2".
"Não aceitarei uma coisa, que, quando a crise estiver ultrapassada, voltemos ao sistema do 'business as usual'. Temos de mudar o funcionamento do sistema, temos de mudar as regras do jogo, temos de mudar a regulação", sublinhou.
"A lição (a tirar da crise) é que para fazer o mercado funcionar, temos de ter mais Estado e mais poder público, e, a nível internacional, isto significa mais instituições internacionais", considerou.
http://sic.aeiou.pt/online/noticias/din ... gencia.htm
Publicação: 10-10-2008 00:48
actualização: 10-10-2008 00:55
Apoio a Estados em dificuldades
FMI activa fundo de empréstimo de emergência
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, anunciou, hoje, a reactivação de um fundo de empréstimo de emergência para os Estados que o solicitarem para resolver a crise financeira.
Lusa
"Activei os procedimentos de emergência do FMI para responder rapidamente com programas financeiros de acesso simplificado com a prioridade a centrar-se na resposta à crise", afirmou o presidente de FMI em conferência de imprensa.
Segundo Dominique Strauss-Kahn, este procedimento visa "responder aos problemas que possam surgir nos países emergentes", afirmando que o FMI está pronto "para responder a qualquer pedido de ajuda de países que enfrentem dificuldades".
Este procedimento foi lançado em 1995 e permite apoiar os países em dificuldades "sem ser necessário discutir um programa com os países durante semanas ou meses", tendo sido utilizado seis vezes desde o seu lançamento: em 1997, para as Filipinas, Tailândia, Indonésia e Coreia do Sul, em 2001 para a Turquia e para 2008 Geórgia.
Dominique Strauss-Kahn considerou que a crise financeira resulta de uma "falha da regulação", apelando mais uma vez para a mudança das "regras do jogo" do sistema financeiro internacional.
"Esta crise é uma falha da supervisão, uma falha da regulação, uma falha da crença que o mercado se pode regular autonomamente", afirmou o presidente do FMI durante uma entrevista ao canal televisivo francês "France 2".
"Não aceitarei uma coisa, que, quando a crise estiver ultrapassada, voltemos ao sistema do 'business as usual'. Temos de mudar o funcionamento do sistema, temos de mudar as regras do jogo, temos de mudar a regulação", sublinhou.
"A lição (a tirar da crise) é que para fazer o mercado funcionar, temos de ter mais Estado e mais poder público, e, a nível internacional, isto significa mais instituições internacionais", considerou.
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