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Caldeirão da Bolsa

Sócrates anuncia medidas para enfrentar a crise

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por jtsm888 » 8/10/2008 22:27

Dialmedia Escreveu:Há aqui muito cinismo e muita gente que se calhar não merecia viver neste país.


Peço desculpa mas o país foi-me oferecido por nascimento, aceitei-o com agrado e tenho procurado nas minhas modestas possibilidades contribui para que melhore um bocadinho. O mesmo já não posso dizer do pm.

Dialmedia Escreveu:O Estado decide reduzir o IRC para as empresas e vocês queixam-se que 1500€ são "trocos". Então vamos fazer um acordo. Todos os meses os caldeireiros dão 1500€ a uma instituição qualquer, afinal de contas são "trocos" e não vos custa nada. Boa? Com certeza que se eu também vos acenasse com um cheque de 1500€, vocês iriam recusar porque era provável que o trabalho e esforço de ir ao banco depositar não compensasse o esforço, certo?


Faz todo o sentido, o mundo no estado em que está e o nosso pm, rapaz sagaz, resolve reduzir em 50% a tributação fiscal do próximo ano. BRILHANTE.
Resta saber é que Pme´s é que vão chegar ao ano fiscal em causa (2009) e com lucros tributáveis.
Declaradamente e sem qualquer duvida o prémio Nobel da demagogia.

Dialmedia Escreveu:Depois também queixam-se que o 13º mês de abono é uma fantochada. Fazendo as contas, são mais 8% que as famílias recebem. Dos quais vocês acham que é pouco. Mas depois vêm sugerir aos novatos que "grão a grão enche a galinha o papo" e todos os lucros no mercado bolsista são bem-vindos.

Não estão a ser hipócritas?


Fantochada!? Como é que essa ideia te veio à cabeça. Este 13º mês não é para ser pago para o ano. Faz todo o sentido deverá ser por essa altura que estaremos todos a sentir a pressão da economia.

Dialmedia Escreveu:É tão simples... Estão mal? Mudem de país, emigrem, lá fora também há bolsa. Toda a gente sabe inglês, muitos de vós devem ser formados e não devem ter dificuldades de emprego em países como Irlanda, Reino Unido, etc... Têm um nível de vida melhor e ganham muito mais!

Agora estarem a queixar-se e ainda cá estarem só mostra que vocês são piores que os outros.

Tenho dito.

Cumps.


Podemos também tentar mudar as mentalidades e alguns olhares mais enviesados sobre a realidade. Tens razão é mais difícil, mas isso também eu sei.

Cpts
 
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por atomez » 8/10/2008 21:23

Dialmedia Escreveu:É tão simples... Estão mal? Mudem de país, emigrem, lá fora também há bolsa. Toda a gente sabe inglês, muitos de vós devem ser formados e não devem ter dificuldades de emprego em países como Irlanda, Reino Unido, etc... Têm um nível de vida melhor e ganham muito mais!

Podes crer!

Mas o clima ...

Não dá.

Apesar de de tudo há muito poucos sítios onde se viva melhor e com um clima pelo menos tão bom: California, Australia.

Há um outro que poderia fazer parte da lista -- Israel. Mas por lá há outros problemas...

Eu pessoalmente fico lixado é pelo desplante destes governantes afirmarem coisas como "redução substancial". Como se fossemos todos estúpidos que nem contas à vida sabemos fazer.

8% de pouco é muito pouco. 8% de muito pouco é uma miséria. Não é com %%% que se pagam as contas, é com €€€.

Disclaimer: há mais de 20 anos que não voto em coisa nenhuma.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Dialmedia » 8/10/2008 21:13

Há aqui muito cinismo e muita gente que se calhar não merecia viver neste país.

O Estado decide reduzir o IRC para as empresas e vocês queixam-se que 1500€ são "trocos". Então vamos fazer um acordo. Todos os meses os caldeireiros dão 1500€ a uma instituição qualquer, afinal de contas são "trocos" e não vos custa nada. Boa? Com certeza que se eu também vos acenasse com um cheque de 1500€, vocês iriam recusar porque era provável que o trabalho e esforço de ir ao banco depositar não compensasse o esforço, certo?

Depois também queixam-se que o 13º mês de abono é uma fantochada. Fazendo as contas, são mais 8% que as famílias recebem. Dos quais vocês acham que é pouco. Mas depois vêm sugerir aos novatos que "grão a grão enche a galinha o papo" e todos os lucros no mercado bolsista são bem-vindos.

Não estão a ser hipócritas?

É tão simples... Estão mal? Mudem de país, emigrem, lá fora também há bolsa. Toda a gente sabe inglês, muitos de vós devem ser formados e não devem ter dificuldades de emprego em países como Irlanda, Reino Unido, etc... Têm um nível de vida melhor e ganham muito mais!

Agora estarem a queixar-se e ainda cá estarem só mostra que vocês são piores que os outros.

Tenho dito.

Cumps.
 
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por keijas » 8/10/2008 21:05

carf2007 Escreveu:


O pior é que ele diz que beneficia 80% das empresas, ou as nossas empresas estão mesmo muito mal, ou ele mais uma vez não sabe o que diz ...


Possivelmente vou ser mal interpretado mas quero dizer
que no que se passa este ano e que irá ser manifesto no próximo irc,
ele deve estar bem informado.
Não estão a ver o que se está a passar com pequenas sociedades no interior nos campos da serralharia e carpintaria e que depois por arrasto levam todo o comercio nessas zonas, falo destas situações porque lido directamente com elas.
Nas cidades, principalmente nas grandes tudo isto passa ao lado.
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por MAV8 » 8/10/2008 20:44

bolsinho Escreveu:Que se cale esse paspalho. Mas com que desplante vem este cínico/mentiroso botar faladura? Será que quer lançar a ideia que consegue fazer alguma coisa se a enxurrada nos entrar pela fronteira? É que, desta vez, não é resolver o problema do défice roubando a função pública, em geral, e os professores em particular. Caso so consuma o facto, por cobardia, ele será dos primeiros ratos a saltar da barca. Que continue a distruir bíblias do 12º e 9º anos com a sua companheira e tia mormone. E também uns brinquedos magalhães. Que desapareça e me deixe ganhar dinheiro com os meus puts.
Irra que o gajo, além de flop, é uma sarna !!


Tem muita razão.

Acrescento - O que muita gente neste país não sabe é que há miudos a tomar pequeno almoço e um reforço alimentar ao fim da tarde antes de irem para casa oferecidos pelas escolas, (à revelia de qq tipo de ordens), porque em casa não comem, a melhor parte é que agora fazem-no com um Portatil ao ombro e pagam internet todos os meses.

NÃO ESTOU A BRINCAR, conheço casos reais.
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Bravo, Sr. Primeiro-ministro !

por bboniek33 » 8/10/2008 20:22

Uma boa medida no sentido correcto. Claro que seraa preciso mais, mas avancemos com cautela. Um passo de cada vez, a Prudencia reclama o maior recato. :!:
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por scpnuno » 8/10/2008 20:12

Ohh Ulisses, eu não insultei o homi, pelo menos em voz alta (ou em teclado visivel, no caso). Mas confesso que o que pensei não pode aqui ser reproduzido, sob pena de o censurador da Pata ter um AVC.

Mas o melhor da historia estava à minha espera, quando remoendo o que iria fazer com 16 centimos por dis, me meti no carro, alimentado por gasolina pela qual em cada litro eu pago muito mais de 16 centimos ao Estado e ouvi as noticias!
E!
Pessoal, o melhor estava para vir!!! os 16 centimos vão-me ser pagos a partir de ... de ...Setembro do proximo ano!!! para minimizar a crise financeira!!

Fiquei de rastos! eu, que ia comprar uma folha de alface com a verba de hoje, vou passar sem salada!

Mais, fiqueisem saber se irá haver outra crise, que o Governo já sabe, em Setembro de 2009 ou se o governo traquiliza as pessoas garantindo que esta se vai manter até lá.

Ulisses, desculpa, mas vou ter que terminar dizendo uma frase bem conhecida:

"Deus, dai-me paciencia para aturar certas pessoas, porque se me deres forças, parto-lhes a cara"

(o termo original não é cara)

Abraços e cuidem dos vossos 16 centimos...quando, um dia, os receberem
Esta é a vantagem da ambição:
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por carf2007 » 8/10/2008 19:54

12.500 anual dá cerca de 1000 por mês de "matéria colectável", i.e., lucro.

Mas que raio de empresas são essas?


O pior é que ele diz que beneficia 80% das empresas, ou as nossas empresas estão mesmo muito mal, ou ele mais uma vez não sabe o que diz ...
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por atomez » 8/10/2008 18:41

Açor3 Escreveu:Crise resulta de "práticas abusivas e ganância de proporções históricas"

Para Sócrates, a actual crise “foi o resultado escandaloso de lógicas de gestão orientadas para o imediato, uma regulação totalmente permissiva, práticas abusivas e uma ganância com proporções históricas”.

...

Acrescentou que “nesta crise financeira há uma ideologia derrotada. E quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado. Quem sai derrotado são aqueles que, durante anos a fio, enalteceram as virtudes imbatíveis de um mercado entregue a si próprio. Quem sai derrotado são aqueles que sempre professaram a sua fé na mão invisível do mercado, para agora, à falta da outra, reclamarem a intervenção da mão bem visível do Estado!”

Nós por cá ... pobrezinhos, mas honrados


Nyk Escreveu:O primeiro-ministro disse hoje que o Governo não tem nenhum sinal de problemas em instituições financeiras nacionais.

O "enganado" é sempre o último a saber ...
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por Nyk » 8/10/2008 18:38

Governo não tem "nenhum sinal" de problemas em instituições financeiras portuguesas
O primeiro-ministro disse hoje que o Governo não tem nenhum sinal de problemas em instituições financeiras nacionais. José Sócrates garantiu ainda que o Estado irá intervir imediatamente se se verificar algum problema num banco que coloque em causa os depósitos dos portugueses, impedindo que haja um efeito de arrastamento.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios com Lusa


O primeiro-ministro disse hoje que o Governo “não tem nenhum sinal” de problemas em instituições financeiras nacionais. José Sócrates garantiu ainda que o Estado irá intervir imediatamente se se verificar algum problema num banco que coloque em causa os depósitos dos portugueses, impedindo que haja um efeito de arrastamento.

As declarações de José Sócrates foram proferidas no final do debate quinzenal, na Assembleia da República, depois de questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de Portugal aumentar ainda mais os 50 mil euros de fundo de garantia acordados pelos Estados-membros da União Europeia na terça-feira.

Na resposta, o primeiro-ministro frisou que o fundo de garantia é um mecanismo destinado a atenuar os efeitos "após um desastre ter acontecido" num banco, mas que o objectivo do Estado Português é actuar antes, logo que possa haver sinais de problemas num determinado banco.

O Estado Português "intervirá em qualquer circunstância que justifique para salvaguardar todos os depósitos dos portugueses nos bancos. O Governo não permitirá que nenhum banco que tenha efeitos no sistema possa apresentar dificuldades por forma a pôr em causa os depósitos dos portugueses", salientou José Sócrates.

De acordo com o primeiro-ministro, as garantias dos depósitos são um mecanismo destinado a compensar perdas "depois do desastre ter acontecido".

"Não é a isso que o Governo se refere. O que o Governo está a dizer é que intervirá antes de qualquer desastre - e isso é muito importante, porque se trata de dizer aos portugueses que os seus depósitos estão seguros", sustentou.

Neste contexto, José Sócrates salientou que, até ao momento, o seu executivo "não tem nenhum sinal" de problemas em instituições financeiras nacionais.

"Mas, tendo em vista o que aconteceu na Europa, se algo acontecer, o Estado intervirá para garantir os depósitos e impedir que qualquer banco tenha dificuldades", acrescentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por carf2007 » 8/10/2008 18:35

O Caldeirão sempre se caracterizou pela elevação e pelo respeito pelos outros.


Pelos que mereçem, agora esse *#+#%! tira qualquer um do sério.

p.s. Se calhar o Ulisses está com medo que mandem apreender o servidor do caldeirão ! :mrgreen: Bem ao estilo Socrates.
Editado pela última vez por carf2007 em 8/10/2008 18:47, num total de 1 vez.
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por CerealKiler » 8/10/2008 18:35

Atomez Escreveu:
CerealKiler Escreveu:empresas: cria escalão para IRC até 12.500 mat colectavel tributa a 12,5€ (antes 25 para tudo)

(deve ser 12,5%)

12.500 anual dá cerca de 1000 por mês de "matéria colectável", i.e., lucro.

Mas que raio de empresas são essas?

Edit: vi agora que

«No Orçamento para 2009, o Governo vai propor uma baixa substancial do IRC. A taxa de IRC será reduzida para metade, de 25 por cento para 12,5 por cento, nos primeiros 12500 euros de matéria colectável», declarou José Sócrates.


Ora bem, 12,5% de redução de IRC nos 1ºs 12.500 são ... (tchak,tchak, tchak) ... 1562,5€ de redução no IRC anual das empresas. 130€ por mês. UAU! Isto é que é UMA BAIXA SUBSTANCIAL!

É com isso que a crise vai ser debelada! NOT !!!!


Acho que teria MUITO mais impacto acabar com o PEC (o imposto anti constituição pagar sem saber se deve e depois trinta e um para o reembolso).

Essa da redução era significativa mas com um escalão mais LARGO...o que são 12.500€ de lucro fiscal. mesmo com o nosso tecido empresarial milagroso de prejuizos sucessivos nas PME´s, a verdade é que seria uma ajuda MAS com um escalão de 100.000€ por exemplo e não umas migalhas.
 
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por Ulisses Pereira » 8/10/2008 18:27

Peço-vos que moderem a agressividade neste´tópico. O Caldeirão sempre se caracterizou pela elevação e pelo respeito pelos outros. Por isso, fica aqui o aviso que não podemos permitir insultos e outras coisas do género que por aqui estão a passar.
"Acreditar é possuir antes de ter..."

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por bolsinho » 8/10/2008 18:15

Que se cale esse paspalho. Mas com que desplante vem este cínico/mentiroso botar faladura? Será que quer lançar a ideia que consegue fazer alguma coisa se a enxurrada nos entrar pela fronteira? É que, desta vez, não é resolver o problema do défice roubando a função pública, em geral, e os professores em particular. Caso so consuma o facto, por cobardia, ele será dos primeiros ratos a saltar da barca. Que continue a distruir bíblias do 12º e 9º anos com a sua companheira e tia mormone. E também uns brinquedos magalhães. Que desapareça e me deixe ganhar dinheiro com os meus puts.
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por atomez » 8/10/2008 17:59

CerealKiler Escreveu:empresas: cria escalão para IRC até 12.500 mat colectavel tributa a 12,5€ (antes 25 para tudo)

(deve ser 12,5%)

12.500 anual dá cerca de 1000 por mês de "matéria colectável", i.e., lucro.

Mas que raio de empresas são essas?

Edit: vi agora que

«No Orçamento para 2009, o Governo vai propor uma baixa substancial do IRC. A taxa de IRC será reduzida para metade, de 25 por cento para 12,5 por cento, nos primeiros 12500 euros de matéria colectável», declarou José Sócrates.


Ora bem, 12,5% de redução de IRC nos 1ºs 12.500 são ... (tchak,tchak, tchak) ... 1562,5€ de redução no IRC anual das empresas. 130€ por mês. UAU! Isto é que é UMA BAIXA SUBSTANCIAL!

É com isso que a crise vai ser debelada! NOT !!!!
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por MozHawk » 8/10/2008 17:48

Wowaaaaaaaa scpnuno! lol Essa do IRC é de uma pessoa ficar boquiaberta...

Um abraço,
MozHawk
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por carf2007 » 8/10/2008 16:34

familias: 13 mês abono familiar.


Se esse *!#*#*! devolvesse o abono que a Seg. Social indevidamente retirou a milhares de Familias de trabalhadores independentes ...
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por scpnuno » 8/10/2008 16:33

CerealKiler Escreveu:empresas: cria escalão para IRC até 12.500 mat colectavel tributa a 12,5€ (antes 25 para tudo)

familias: 13 mês abono familiar.


Meu Deus!!! Estou sem palavras!!! (olha eu, sem palavras)

Como é que eu posso rentabilizar, investir, sei lá, de forma a resolver a crise financeira internacional, os 61€ que o estado me vai dar ANUALMENTE???

Alguém tem ideia? um fundo? ouro? imobiliário? pensei em investir em café, mas como isto dá 16 centimos por dia, só se eu reduzir para café 1 dia sim, dois dias não

Apetece-me dizer: ele que vá gozar com a &%$)%#"&%$ do cavalo (uma expressao da construção civil, um dos sectores que este 1º ministro quase liquidou

GRRRRRRRRRRRRRRRRR
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por Açor3 » 8/10/2008 16:26

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por Elias » 8/10/2008 16:20

Açor3 Escreveu:Crise resulta de "práticas abusivas e ganância de proporções históricas"


Acho que o PM ao menos agora deu ouvidos ao Papa 8-)
 
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por CerealKiler » 8/10/2008 16:14

empresas: cria escalão para IRC até 12.500 mat colectavel tributa a 12,5€ (antes 25 para tudo)

familias: 13 mês abono familiar.
 
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por Açor3 » 8/10/2008 16:13

Crise resulta de "práticas abusivas e ganância de proporções históricas"


08/10/2008


José Sócrates disse hoje que a crise financeira actual tem de se combatida mas não pode “ficar tudo na mesma”.

Para o primeiro-ministro, na Assembleia da República, referiu que “como bem disse um conhecido prémio Nobel, [esta] não foi mais uma crise bancária, foi um escândalo bancário. O que aconteceu não foi uma crise como as outras”.

Para Sócrates, a actual crise “foi o resultado escandaloso de lógicas de gestão orientadas para o imediato, uma regulação totalmente permissiva, práticas abusivas e uma ganância com proporções históricas”.

“A regulação efectiva dos mercados financeiros, que era há muito exigida pelas correntes do pensamento social europeu, tornou-se hoje uma necessidade evidente para todos”, disse o primeiro-ministro.

Acrescentou que “nesta crise financeira há uma ideologia derrotada. E quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado. Quem sai derrotado são aqueles que, durante anos a fio, enalteceram as virtudes imbatíveis de um mercado entregue a si próprio. Quem sai derrotado são aqueles que sempre professaram a sua fé na mão invisível do mercado, para agora, à falta da outra, reclamarem a intervenção da mão bem visível do Estado!”
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por majomo » 8/10/2008 16:12

Onde estão as medidas?!

Dizer que a culpa é dos outros... :shock:
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
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Sócrates anuncia medidas para enfrentar a crise

por Açor3 » 8/10/2008 16:00

08/10/2008


O primeiro-ministro anunciou hoje uma série de medidas para enfrentar a crise financeira em Portugal. Leia aqui o discurso de José Sócrates hoje no Parlamento.



1. A gravidade da situação económica internacional

O Mundo enfrenta uma situação muito difícil. A crise financeira, desencadeada nos Estados Unidos, alargou-se ao sistema financeiro Mundial e assume hoje proporções de muita gravidade. Os efeitos desta crise financeira fazem-se já sentir na economia real, com impacto na confiança, nas restrições ao crédito e no abrandamento da actividade económica. Todos os países reviram em baixa as suas previsões económicas e algumas economias europeias admitem mesmo ter entrado já em recessão.

O impacto desta conjuntura internacional desfavorável reflecte-se, como era inevitável, na economia portuguesa. Por isso mesmo, o processo de recuperação económica que, de forma sustentada, temos vindo a percorrer, teve um abrandamento. Apesar disso, a economia portuguesa continua a crescer, com uma inflação que é a segunda mais baixa da zona euro e apresenta resultados visíveis na redução do défice orçamental, sustentados na contenção da despesa pública.

Mas é justo dizer, com convicção, que o sistema financeiro nacional tem sido capaz de enfrentar, de forma positiva, esta situação difícil.

Porém, para que não subsista a mínima dúvida, reafirmo aqui o que já foi dito por mim próprio e pelo Ministro das Finanças: o Estado cumprirá o seu dever, garantindo a segurança dos depósitos dos portugueses!

Mas também quero deixar claro que, para o futuro, não pode ficar tudo na mesma. O que aconteceu, como bem disse um conhecido prémio Nobel, não foi mais uma crise bancária, foi um escândalo bancário. O que aconteceu não foi uma crise como as outras. Foi o resultado escandaloso de lógicas de gestão orientadas para o imediato, uma regulação totalmente permissiva, práticas abusivas e uma ganância com proporções históricas.

A regulação efectiva dos mercados financeiros, que era há muito exigida pelas correntes do pensamento social europeu, tornou-se hoje uma necessidade evidente para todos. Mas sejamos claros: nesta crise financeira há uma ideologia derrotada. E quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado. Quem sai derrotado são aqueles que, durante anos a fio, enalteceram as virtudes imbatíveis de um mercado entregue a si próprio. Quem sai derrotado são aqueles que sempre professaram a sua fé na mão invisível do mercado, para agora, à falta da outra, reclamarem a intervenção da mão bem visível do Estado!

2. Responsabilidade – a palavra-chave



Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados

A palavra-chave para definir a resposta política que devemos dar a esta situação difícil é a palavra «responsabilidade».

Responsabilidade no rigor orçamental e no caminho das reformas; responsabilidade no apoio às empresas, ao investimento e à criação de emprego; e responsabilidade no apoio às famílias.

3. Responsabilidade no rigor orçamental

Portugal realizou nos últimos anos um progresso muito significativo no equilíbrio das suas contas públicas. Esse ganho é absolutamente fundamental para a nossa credibilidade externa, para as empresas e para as famílias – e não pode ser agora desbaratado. Continuaremos, por isso, uma política séria, de rigor, agora numa conjuntura ainda mais complexa e exigente.

Estou agora em condições de afirmar que cumpriremos o nosso objectivo orçamental: este ano alcançaremos um défice de 2.2%. Uma vez mais, o valor mais baixo da democracia portuguesa!

E o Governo não irá permitir que o País entre, de novo, num ciclo vicioso de incumprimento-correcção-incumprimento nas contas públicas. Isso seria andar para trás e atraiçoar gravemente todo o esforço feito pelos portugueses ao longo dos últim...
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