Albufeira perde 40 mil hóspedes e Lisboa estagna. Gaia é a surpresa do semestre

[Açor3]

Pastor é o banco em pior posição relativa na Península Ibéria
Apresenta o maior risco de colapso. Tem um rácio de adequação dos fundos próprios de base inferior a 6%. E um nível de alavancagem (relação entre activo e capitais próprios) que ronda as 20 vezes. Uma leitura cruzada destes três rácios, o banco espanhol Pastor é a instituição da Península Ibérica mais pressionada pela turbulência financeira internacional.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


Apresenta o maior risco de colapso. Tem um rácio de adequação dos fundos próprios de base inferior a 6%. E um nível de alavancagem (relação entre activo e capitais próprios) que ronda as 20 vezes. Uma leitura cruzada destes três rácios, o banco espanhol Pastor é a instituição da Península Ibérica mais pressionada pela turbulência financeira internacional.



O risco de falência é medido através da evolução da cotação dos "Credit Default Swaps", instrumentos financeiros que permitem comprar um "seguro" contra a falência de uma companhia. Estes instrumentos permitem ao investidor ser ressarcido, caso a entidade a quem o investidor "emprestou" dinheiro através, por exemplo, da compra de obrigações, entre em incumprimento ou seja alvo de um corte no "rating".



Assim, quanto mais elevado é o risco de falência, mais alta é a cotação dos CDS para esse banco. E é isso que se tem assistido no Pastor. A cotação ("spread") quase duplicou em três semanas (desde os rumores de colapso da AIG) e supera já os 500 pontos base. A contribuir para a subida está o aumento do risco da dívida por parte da Standard & Poor's que colocou a notação em "A-", dado o aumento do malparado, em especial das promotoras imobiliárias.