Aliança entre Galp e Repsol está mais perto
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Aliança entre Galp e Repsol está mais perto
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64770.html
Energia 2008-09-15 00:05
Aliança entre Galp e Repsol está mais perto
A aproximação entre as duas energéticas tem o aval político de José Sócrates.
Ferreira de Oliveira esteve em Madrid para mais contactos.
Ana Maria Gonçalves e António Costa
A Galp deu mais um passo na estratégia de aproximação à Repsol, procurando assegurar um lugar de destaque no futuro ordenamento do sector energético ibérico.
O Diário Económico sabe que a gestão da petrolífera nacional, liderada por Ferreira de Oliveira, voltou a intensificar os contactos com Madrid para garantir a viabilidade de uma aliança entre os dois grupos. Um cenário que já tinha sido avançado na edição de 8 de Agosto e que conta com o aval político do Governo de José Sócrates, mas que ainda não foi sujeito à aprovação dos accionistas.
O presidente da comissão executiva da Galp deslocou-se a Espanha, nos últimos dias, para contactos com o Executivo de Zapatero.
Apesar do manto de silêncio que continua a cobrir toda a operação, começam agora a serem levantadas algumas pontas do véu.
Pressionado pela instabilidade accionista da Galp e perante a compra da Unión Fenosa por parte da Gas Natural, que tem como accionista de referência a Repsol, Ferreira de Oliveira decidiu avançar com uma nova cartada, destinada a garantir a presença do grupo no pelotão da frente do sector energético na Península Ibérica. Uma jogada considerada crucial, depois da gorada tentativa de fusão com a EDP.
O objectivo da Galp passa agora por garantir a presença na nova sociedade que resultar da integração da Gas Natural com a Unión Fenosa, empresa que conta com um accionista comum da Galp. Os italianos da ENI, que possuem 33,34% da petrolífera portuguesa, detêm igualmente 50% da Union Fenosa Gas.
Além da Repsol e da construtora ACS, que abandonou a posição de controlo que tinha na Unión Fenosa, a nova empresa contaria com a presença da Amorim Energia e da La Caixa, outro dos investidores da petrolífera espanhola.
Outro cenário em cima da mesa é a possibilidade de acesso a alguns dos activos que venham a ser alienados no processo de consolidação Unión Fenosa/Gas Natural.
Inquestionável é, desde sempre, o interesse da Repsol na Galp. O mais recente exemplo é uma tentativa de parceria com a Galp na área da exploração e produção de petróleo em águas profundas em África e na América Latina. Ambas têm projectos na promissora Bacia de Santos, ao largo do Rio de Janeiro.
No final de Fevereiro passado, António Brufau, presidente da Repsol, afirmou ao Diário Económico que estas negociações se encontravam então numa fase preliminar.
O alvo mais imediato chama-se Angola, onde os dois grupos garantiram presença no consórcio que irá explorar o projecto de gás natural deste país.
O grupo português assegurou uma participação de 10%, com possibilidade de reforço, no consórcio que é controlado pela Sonangol e onde a Repsol/Gas Natural têm 20%. A ENI assegurou igualmente uma fatia de 20%.
A Sonangol, por seu turno, também já tinha deixado claro que quer ter um papel activo na comercialização de gás natural, não só em Portugal, como no Sul da Europa, região que conta com vários terminais de gás natural liquefeito, os quais serviriam de porta de entrada do gás angolano.
Energia 2008-09-15 00:05
Aliança entre Galp e Repsol está mais perto
A aproximação entre as duas energéticas tem o aval político de José Sócrates.
Ferreira de Oliveira esteve em Madrid para mais contactos.
Ana Maria Gonçalves e António Costa
A Galp deu mais um passo na estratégia de aproximação à Repsol, procurando assegurar um lugar de destaque no futuro ordenamento do sector energético ibérico.
O Diário Económico sabe que a gestão da petrolífera nacional, liderada por Ferreira de Oliveira, voltou a intensificar os contactos com Madrid para garantir a viabilidade de uma aliança entre os dois grupos. Um cenário que já tinha sido avançado na edição de 8 de Agosto e que conta com o aval político do Governo de José Sócrates, mas que ainda não foi sujeito à aprovação dos accionistas.
O presidente da comissão executiva da Galp deslocou-se a Espanha, nos últimos dias, para contactos com o Executivo de Zapatero.
Apesar do manto de silêncio que continua a cobrir toda a operação, começam agora a serem levantadas algumas pontas do véu.
Pressionado pela instabilidade accionista da Galp e perante a compra da Unión Fenosa por parte da Gas Natural, que tem como accionista de referência a Repsol, Ferreira de Oliveira decidiu avançar com uma nova cartada, destinada a garantir a presença do grupo no pelotão da frente do sector energético na Península Ibérica. Uma jogada considerada crucial, depois da gorada tentativa de fusão com a EDP.
O objectivo da Galp passa agora por garantir a presença na nova sociedade que resultar da integração da Gas Natural com a Unión Fenosa, empresa que conta com um accionista comum da Galp. Os italianos da ENI, que possuem 33,34% da petrolífera portuguesa, detêm igualmente 50% da Union Fenosa Gas.
Além da Repsol e da construtora ACS, que abandonou a posição de controlo que tinha na Unión Fenosa, a nova empresa contaria com a presença da Amorim Energia e da La Caixa, outro dos investidores da petrolífera espanhola.
Outro cenário em cima da mesa é a possibilidade de acesso a alguns dos activos que venham a ser alienados no processo de consolidação Unión Fenosa/Gas Natural.
Inquestionável é, desde sempre, o interesse da Repsol na Galp. O mais recente exemplo é uma tentativa de parceria com a Galp na área da exploração e produção de petróleo em águas profundas em África e na América Latina. Ambas têm projectos na promissora Bacia de Santos, ao largo do Rio de Janeiro.
No final de Fevereiro passado, António Brufau, presidente da Repsol, afirmou ao Diário Económico que estas negociações se encontravam então numa fase preliminar.
O alvo mais imediato chama-se Angola, onde os dois grupos garantiram presença no consórcio que irá explorar o projecto de gás natural deste país.
O grupo português assegurou uma participação de 10%, com possibilidade de reforço, no consórcio que é controlado pela Sonangol e onde a Repsol/Gas Natural têm 20%. A ENI assegurou igualmente uma fatia de 20%.
A Sonangol, por seu turno, também já tinha deixado claro que quer ter um papel activo na comercialização de gás natural, não só em Portugal, como no Sul da Europa, região que conta com vários terminais de gás natural liquefeito, os quais serviriam de porta de entrada do gás angolano.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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