Vem aí o E-Lar. 10 respostas sobre os apoios para eletrodomésticos

[salvadorveiga]

Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».

O Senhor Presidente deveria, na minha opinião, começar por questionar os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas PÚBLICAS.

Isto porque as empresas PRIVADAS podem decidir remunerar os seus quadros e administradores como muito bem entendem. Goste-se ou não, são livres de o fazer e aliás estão a contribuir para desenvolver a economia. Os accionistas têm a última palavra e se quiserem dar um milhão ao presidente da empresa, pois que dêem.

Já as remunerações nas empresas PÚBLICAS (que em grande parte são deficitárias) são pagas pelos contribuintes. A regra de que nenhum funcionário do Estado pode receber mais que o PM deveria aplicar-se também às empresas públicas...

Quais são as empresas públicas a que te referes?

Não te esqueças que empresas públicas e empresas de capitais maioritariamente públicos são coisas diferentes e encontram-se sujeitos a regimes legais diferentes (legislação nacional e comunitária).

Mas uma coisa te digo... pelo salário que ganha o Primeiro-Ministro ou o Presidente da República nunca me apanhariam a trabalhar numa empresa pública/capital maioritariamente público.

Ora isso e' um dos problemas que o Socrates tem vindo a enfrentar. Sei de fonte segura que ele bem tenta ir buscar as melhores cabeças, etc... mas que quase ninguem aceita porque nao estao para as dores de cabeça e sobretudo para arriscar a sua reputação.

[Martins_Braz]

Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».

O Senhor Presidente deveria, na minha opinião, começar por questionar os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas PÚBLICAS.

Isto porque as empresas PRIVADAS podem decidir remunerar os seus quadros e administradores como muito bem entendem. Goste-se ou não, são livres de o fazer e aliás estão a contribuir para desenvolver a economia. Os accionistas têm a última palavra e se quiserem dar um milhão ao presidente da empresa, pois que dêem.

Já as remunerações nas empresas PÚBLICAS (que em grande parte são deficitárias) são pagas pelos contribuintes. A regra de que nenhum funcionário do Estado pode receber mais que o PM deveria aplicar-se também às empresas públicas...

Quais são as empresas públicas a que te referes?

Não te esqueças que empresas públicas e empresas de capitais maioritariamente públicos são coisas diferentes e encontram-se sujeitos a regimes legais diferentes (legislação nacional e comunitária).

Mas uma coisa te digo... pelo salário que ganha o Primeiro-Ministro ou o Presidente da República nunca me apanhariam a trabalhar numa empresa pública/capital maioritariamente público.

[dvck]

Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».

O Senhor Presidente deveria, na minha opinião, começar por questionar os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas PÚBLICAS.

Isto porque as empresas PRIVADAS podem decidir remunerar os seus quadros e administradores como muito bem entendem. Goste-se ou não, são livres de o fazer e aliás estão a contribuir para desenvolver a economia. Os accionistas têm a última palavra e se quiserem dar um milhão ao presidente da empresa, pois que dêem.

Já as remunerações nas empresas PÚBLICAS (que em grande parte são deficitárias) são pagas pelos contribuintes. A regra de que nenhum funcionário do Estado pode receber mais que o PM deveria aplicar-se também às empresas públicas...

Nesse caso, os bons gestores, que são pagos a peso de ouro no privado, fogem das empresas públicas. E estas continuam entregues à bicharada.

[Elias]

Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».

O Senhor Presidente deveria, na minha opinião, começar por questionar os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas PÚBLICAS.

Isto porque as empresas PRIVADAS podem decidir remunerar os seus quadros e administradores como muito bem entendem. Goste-se ou não, são livres de o fazer e aliás estão a contribuir para desenvolver a economia. Os accionistas têm a última palavra e se quiserem dar um milhão ao presidente da empresa, pois que dêem.

Já as remunerações nas empresas PÚBLICAS (que em grande parte são deficitárias) são pagas pelos contribuintes. A regra de que nenhum funcionário do Estado pode receber mais que o PM deveria aplicar-se também às empresas públicas...

[USA Boy]

Não estava a pôr em causa capacidade de nenhum deles.

O meu ponto era:

Devia ser implementada uma renumeração por objectivos/resultados.

Cumps.

[PTFighter]

Curioso também é que entre os gestores melhor pagos se encontrem os da CGD e da TAP. Eu não acho mal que recebam esses valores, acho é que devem provar que o mereçem. Devia ser implementada uma uma renumeração por objectivos/resultados.

Foi uma comentário altamente populista da parte do sr. Presidente. Na minha opinião para desviar a atenção da insípida análise que fez ao governo.

Se há gestores que merecem o seu salário, certamente serão os da CGD e da TAP.

O Fernando Pinto na TAP tem feito milagres por lá e na CGD, bem, lucros cada vez mais fabulásticos.

Só não compreendo que na função pública os maus gestores, incompetentes por sinal, andam a saltar de administração em administração de empresas públicas e quando temos uma uma gestão como a CGD, leva-se esses grandes gestores, super competentes, para o privado????

[USA Boy]

Curioso também é que entre os gestores melhor pagos se encontrem os da CGD e da TAP. Eu não acho mal que recebam esses valores, acho é que devem provar que o mereçem. Devia ser implementada uma uma renumeração por objectivos/resultados.

Foi uma comentário altamente populista da parte do sr. Presidente. Na minha opinião para desviar a atenção da insípida análise que fez ao governo.

[Camisa Roxa]

mas será que o Sr. Presidente da Republica já olhou para o seu salário e regalias conexas?

[Pata-Hari]

Como diz o presidente da boyden, "são sempre as mesmas pessoas": ou seja, a oferta é pouca. Porquê? porque infelizmente temos uma população ainda pobre em termos educacionais. Como ele também diz, em termos europeus, os gestores de topo ganham ao nível europeu (porque gente com capacidade, vale em qualquer lugar). Temos é falta de classe média: sem qualquer dúvida e é o que mostram as estatisticas da educação.

Eu termino aqui porque surpreendentemente já voltei ao tema habitual: produtividade e educação.

[charles]

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 65&tema=29

Em video.

O estudo é da MERCER.

Supostamente estas empresas são altamente produtivas e rentaveis, caso contrario, não pagavam desta forma aos seus gestores, resta saber porque motivo o nivel salarial dos restantes funcionarios que contribuiram para tão grande produtividade,tem uma descrepância salarial relativa tão acentuada, será que mesmo nestes casos é de serem semi-analfabetos, olha uma empregada domestica que em lisboa facilmente tira mais de 1000 euros por mês, esta sim completamente analfabeta e totalmente improdutiva, se a quiserem contratar ou pagam e não pestanejam, ou entao limpam o pó as patroas, (passe a ironia) neste caso parece-me que é mais a lei do mercado a imperar, a oferta vs competencia e honestidade sobrepoem-se a qualquer certificado de habilitaçoes,este é um excelente exemplo de alto salario e baixa escolaridade indesmentiveis.

[Pata-Hari]

Seria engraçado comparar o nível médio de habilitações literárias desses trabalhadores, a percentagem deles na oferta total por níveis de educação.

Por curiosidade, umas empregada doméstica a tempo inteiro, em lisboa, ganha com facilidade 700 euros mês (mais seguro, mais passe por vezes, mais segurança social).

[Branc0]

Acho piada a estas coisas. Se fosse o Menezes a dizer isto (e note-se que não gosto do homem) era logo acusado de populista, como foi o Sr. Presidente da Republica é uma critica legitima (wtf?) a esses malandros que andam a explorar os trabalhadores.

Pronto, já desabafei.

[charles]

Gestores ganham 30 vezes mais do que trabalhadores
2008/01/02 | 22:20
Presidentes de empresas ganham em média 21,7 mil euros por mês

MAIS:
Cavaco: brando ou crítico?
Cavaco quer menos conflitos em 2008

Os presidentes das empresas portuguesas ganham, em média, 21,7 mil euros por mês, um valor 30 vezes superior ao rendimento salarial médio mensal dos trabalhadores por conta de outrém, que se situa nos 720 euros, refere a Lusa.

O ranking das funções mais bem pagas em Portugal, da Mercer Consulting revela que os presidentes delegados recebem em média, por ano, 304 mil euros (vencimento base e componentes fixas), o que, dividido por 14 meses, representa 21,7 mil euros por mês.

Seguem-se os administradores delegados, que usufruem de 167,8 mil euros por ano (12 mil euros por mês), e os directores gerais, com uma média anual de 127,4 mil euros (9 mil euros por mês), adianta o ranking da Mercer, com base em dados recolhidos junto das empresas em Junho de 2007.

Os últimos dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes ao terceiro trimestre do ano passado, revelam que o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrém é de 720 euros.

Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, interrogou-se se «os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores».

Os dados do INE revelam que o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrém, por sectores de actividade, é de 779 euros nos serviços, 636 euros na indústria, construção, energia e água e 489 euros na agricultura, silvicultura e pesca.

Tendo em conta o escalão de rendimento salarial mensal líquido, os dados do INE referem que 41 por cento dos trabalhadores por conta de outrém integrava o escalão de rendimento salarial entre os 310 e os 600 euros.

Com salários entre os 600 e os 900 euros situavam-se cerca de 25 por cento dos trabalhadores por conta de outrém, de acordo com os dados do terceiro trimestre do ano passado.

Pelo contrário, apenas 0,5 por cento dos trabalhadores por conta de outrem integram o escalão de rendimento salarial mensal líquido de 3.000 ou mais euros.

Também apenas 0,6 por cento dos trabalhadores por conta de outrém recebe entre 2.500 e 3.000 euros