Cramer: "What an Awful Moment"
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Boa noite Patinha...
When Bill Gross, the world’s biggest bond fund manager, is kicking the tires of socialism, we must ascertain how quickly the air is deflating in the world around us.
Welcome to deflation, Minyans, where asset classes, egos and social mood will contract in kind.
[quote]
Todd Harrison
Boa noite Patinha,
Eu fiquei surpreendido com a violencia das quedas desta semana. Apos reflexao, diria que o problema nao esta nos mercados de accoes, mas nos despejos que investidores institucionais (incluindo hedge funds) devem estar a ser obrigados a fazer por causa dos mercados de credito ou de apostas perdidas nos mercados de commodities (petroleo incluido).
Bacio,
Eagle Eye
Welcome to deflation, Minyans, where asset classes, egos and social mood will contract in kind.
[quote]
Todd Harrison
Boa noite Patinha,
Eu fiquei surpreendido com a violencia das quedas desta semana. Apos reflexao, diria que o problema nao esta nos mercados de accoes, mas nos despejos que investidores institucionais (incluindo hedge funds) devem estar a ser obrigados a fazer por causa dos mercados de credito ou de apostas perdidas nos mercados de commodities (petroleo incluido).
Bacio,
Eagle Eye
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- Registado: 5/1/2008 22:22
Excelente! raramente acho o cramer tão interessante (embora sempre divertido!). Mas não consegue explicar as quedas e esquece-se de mencionar que os hedge funds são pura alavancagem das vontades do large-but-not-so-big-money e que o desfazer dessas posições tem um impacto gigante em mercados já com pouca liquidez (ou pouca vontade - que é outra forma de dizer o mesmo).
Aliás, palpite meu, se calhar a inversão (ou forte correcção) das commodities, o consequente fim de várias tendências dominantes que eram as únicas que ainda permitiam haver alguns ganhadores no mercado (hedge funds) e a natureza sobre-alavancada desse tipo de instrumentos é suficiente para criar o sangue que vimos no mercado. Isto porque os resultados da inversão de uma séris de tendências só se nota na performance dos hedge funds com delay pelo modo como muitas cotações são reportadas ("por miúdos", só agora os investidores se estão a aperceber da "paulada" nas carteiras dos hedge-funds pós inversão de tendência das commodities).
Aliás, palpite meu, se calhar a inversão (ou forte correcção) das commodities, o consequente fim de várias tendências dominantes que eram as únicas que ainda permitiam haver alguns ganhadores no mercado (hedge funds) e a natureza sobre-alavancada desse tipo de instrumentos é suficiente para criar o sangue que vimos no mercado. Isto porque os resultados da inversão de uma séris de tendências só se nota na performance dos hedge funds com delay pelo modo como muitas cotações são reportadas ("por miúdos", só agora os investidores se estão a aperceber da "paulada" nas carteiras dos hedge-funds pós inversão de tendência das commodities).
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- Registado: 25/10/2002 17:02
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Re: Cramer: "What an Awful Moment"
bolo Escreveu:
Para não parecer um exegero, é necessário parar isto algures, não?!
A questão está em saber como e quando?
Quanto mais tempo demora mais feio fica.
Cumprimentos
-
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- Registado: 14/3/2008 22:39
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Re: Cramer: "What an Awful Moment"
Isto está feio...
Mesmos os mais cautelosos poderão ter achado exageradas os experientes avisos de que o momento (Julho 2007) tinha deixado de ter condições financeiras e económicas para sutentar o risco do investimento nos mercados bolsista e que um rombo no sector financeiro, numa estrutura onde muito da capacidade produtiva é sustentada em dívida, era fatal para a saúde dos indicadores económicos de empresas e países.
Passado mais de um ano, e com toneladas de dinheiro despejadas pelos bancos centrais no cofre dos bancos, parece que o dinheiro não compra tudo e que, quando os danos são muito profundos, a reconstrução pode ser demorada e levar a demolições profundas.
Os danos:
avaliação de activos, nomeadamente do sector imobiliário, acima do seu valor de mercado;
empréstimos bancários concedidos com grandes desequilíbrios entre prémios e riscos;
estruturação de produtos financeiros derivados de outros em activos sobrevalorizados;
crescimento contabilizado acima do seu valor real;
distorção nas expectativas de ganhos e resultados;
aplicação errada de investimento;
subida acentuada dos preço da energia e das matérias primas em valores
Consequências
correcção de activos;
contabilização de valores provenientes de activos inexistentes;
distribuição de perdas;
desvalorização de activos;
desinvestimento compulsivo;
desemprego;
abrandamento económico;
desajuste nos pressupostos de contração da dívida;
dificuldade em pagar a dívida.
perda de confiança do investidor;
recessão no mercado.
Para não parecer um exegero, é necessário parar isto algures, não?!
Mesmos os mais cautelosos poderão ter achado exageradas os experientes avisos de que o momento (Julho 2007) tinha deixado de ter condições financeiras e económicas para sutentar o risco do investimento nos mercados bolsista e que um rombo no sector financeiro, numa estrutura onde muito da capacidade produtiva é sustentada em dívida, era fatal para a saúde dos indicadores económicos de empresas e países.
Passado mais de um ano, e com toneladas de dinheiro despejadas pelos bancos centrais no cofre dos bancos, parece que o dinheiro não compra tudo e que, quando os danos são muito profundos, a reconstrução pode ser demorada e levar a demolições profundas.
Os danos:
avaliação de activos, nomeadamente do sector imobiliário, acima do seu valor de mercado;
empréstimos bancários concedidos com grandes desequilíbrios entre prémios e riscos;
estruturação de produtos financeiros derivados de outros em activos sobrevalorizados;
crescimento contabilizado acima do seu valor real;
distorção nas expectativas de ganhos e resultados;
aplicação errada de investimento;
subida acentuada dos preço da energia e das matérias primas em valores
Consequências
correcção de activos;
contabilização de valores provenientes de activos inexistentes;
distribuição de perdas;
desvalorização de activos;
desinvestimento compulsivo;
desemprego;
abrandamento económico;
desajuste nos pressupostos de contração da dívida;
dificuldade em pagar a dívida.
perda de confiança do investidor;
recessão no mercado.
Para não parecer um exegero, é necessário parar isto algures, não?!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
-
- Mensagens: 1118
- Registado: 29/11/2007 2:18
- Localização: via láctea
Cramer: "What an Awful Moment"
"What an Awful Moment"
By Jim Cramer
RealMoney.com Columnist
9/5/2008 6:52 AM EDT
"No big mergers and acquisitions (although my fingers are crossed about Altria (MO - commentary - Cramer's Take), because MO needs growth and UST's (UST - commentary - Cramer's Take) real good). No initial public offerings of any consequence since Visa (V - commentary - Cramer's Take) despite a huge queue of private-to-go-public deals.
No private-equity deals despite incredibly low valuations, valuations so minuscule that deals would have been done at gigantic premiums from here and still be much less expensive than they were. No threatening stakes by swashbuckling hedge funds. No new huge buybacks or dividend boosts, save CenturyTel (CTL - commentary - Cramer's Take), not that anyone cared about that one.
No nothin'.
It is an amazing time. It is the first week of an admittedly almost always bad month, but that's almost always because we are up going into September and funds want to lock in good gains.
Nothing to lock in now.
This market's like the Nasdaq in 2000 except the companies being sold off are great companies with huge cash flow and honest managements and great earnings. But there's nobody around to take advantage of the declines.
For all of the capital raised and the locked-up funds in hedge funds, for all of the trillions on the sidelines there is just nothing to buy. It is like the whole world's been caught out of position, much of it because the marginal buyer of just about every commodity -- China -- has disappeared and the marginal owners of most of the stocks that go down are margined and their investors are disappearing.
I keep thinking, well, where is Fidelity? Aren't there any buyers at T.Rowe? Trust Company? Capital? What happened to all of the money? Does no one have another dime?
It sure as heck looks so.
Everyone, from the mutual fund managers, to the strategic Europeans and the monster big Chinese, has just taken a powder.
And, incredibly, the declines are so swift that I believe even the biggest pools of capital are frightened. Of course, it doesn't help when Bill Gross, the best bond guy, says, "No more buying until Hank Paulson recognizes that we need an additional $500 billion in capital to get things moving" -- and, by the way, that seems right given that I expect about 25% of the mortgages taken between 2005 and 2007 to default, more than 3 million homes.
Why should Gross keep buying when a better moment could occur (although the Wells Fargo (WFC - commentary - Cramer's Take) deal he passed on, a 9.75% preferred, sure looks dandy and went to a premium)? Gross is right though, with Paulson not helping, just talking -- where's that Barron's plan? -- and with the Europeans being as deer-in-the-headlights as the Fed was 13 months ago, who the heck should buy bonds?
Still, I come back to a simple precept: There are tons of companies with great balance sheets and unimpaired earnings power that are declining as if they are small-caps with a couple of big sellers liquidating. The hedge funds are larger than the stocks they are trying to get out of, and there's no mercy from the brokers, who would just as soon let the hedge funds drown then throw them a bid themselves on merchandise that they will be inundated the moment that things unravel.
Treasury, so more pain has to be expected.
What a moribund time. It's just wiping out years of the market's goodwill, and it's leaving the public thinking, "Never mind!"
At the time of publication, Cramer was long Altria. "
(in www.realmoney.com)
By Jim Cramer
RealMoney.com Columnist
9/5/2008 6:52 AM EDT
"No big mergers and acquisitions (although my fingers are crossed about Altria (MO - commentary - Cramer's Take), because MO needs growth and UST's (UST - commentary - Cramer's Take) real good). No initial public offerings of any consequence since Visa (V - commentary - Cramer's Take) despite a huge queue of private-to-go-public deals.
No private-equity deals despite incredibly low valuations, valuations so minuscule that deals would have been done at gigantic premiums from here and still be much less expensive than they were. No threatening stakes by swashbuckling hedge funds. No new huge buybacks or dividend boosts, save CenturyTel (CTL - commentary - Cramer's Take), not that anyone cared about that one.
No nothin'.
It is an amazing time. It is the first week of an admittedly almost always bad month, but that's almost always because we are up going into September and funds want to lock in good gains.
Nothing to lock in now.
This market's like the Nasdaq in 2000 except the companies being sold off are great companies with huge cash flow and honest managements and great earnings. But there's nobody around to take advantage of the declines.
For all of the capital raised and the locked-up funds in hedge funds, for all of the trillions on the sidelines there is just nothing to buy. It is like the whole world's been caught out of position, much of it because the marginal buyer of just about every commodity -- China -- has disappeared and the marginal owners of most of the stocks that go down are margined and their investors are disappearing.
I keep thinking, well, where is Fidelity? Aren't there any buyers at T.Rowe? Trust Company? Capital? What happened to all of the money? Does no one have another dime?
It sure as heck looks so.
Everyone, from the mutual fund managers, to the strategic Europeans and the monster big Chinese, has just taken a powder.
And, incredibly, the declines are so swift that I believe even the biggest pools of capital are frightened. Of course, it doesn't help when Bill Gross, the best bond guy, says, "No more buying until Hank Paulson recognizes that we need an additional $500 billion in capital to get things moving" -- and, by the way, that seems right given that I expect about 25% of the mortgages taken between 2005 and 2007 to default, more than 3 million homes.
Why should Gross keep buying when a better moment could occur (although the Wells Fargo (WFC - commentary - Cramer's Take) deal he passed on, a 9.75% preferred, sure looks dandy and went to a premium)? Gross is right though, with Paulson not helping, just talking -- where's that Barron's plan? -- and with the Europeans being as deer-in-the-headlights as the Fed was 13 months ago, who the heck should buy bonds?
Still, I come back to a simple precept: There are tons of companies with great balance sheets and unimpaired earnings power that are declining as if they are small-caps with a couple of big sellers liquidating. The hedge funds are larger than the stocks they are trying to get out of, and there's no mercy from the brokers, who would just as soon let the hedge funds drown then throw them a bid themselves on merchandise that they will be inundated the moment that things unravel.
Treasury, so more pain has to be expected.
What a moribund time. It's just wiping out years of the market's goodwill, and it's leaving the public thinking, "Never mind!"
At the time of publication, Cramer was long Altria. "
(in www.realmoney.com)
-
- Administrador Fórum
- Mensagens: 31013
- Registado: 29/10/2002 4:04
- Localização: Aveiro
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