Fabricantes de genéricos processam o Estado e despedem traba
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Quanta susceptibilidade
Quando ás doenças raras podia muito fácilmente dar-te meia dúzia de exemplos, só assim de cabeça, que contrariam o que disseste, mas isso era estar a expôr um bocadinho quem sou e por isso não o vou fazer, se quiseres pesquisa por ti.
O objectivo de qualquer organização empresarial, tem de ser, acima de todos os outros, a maximização do valor para o accionista, e as farmacêuticas, como é óbvio, não são, nem têm nada que ser, uma excepção. É um empreendimento, desenvolvido á custa do capital dos investidores, como qualquer outro.
E essa treta do paternalismo... poupa-me tu por favor... não se pode discordar dos srs moderadores, que fica logo tudo desafinado... por amor da Santa!
Cumps,

Quando ás doenças raras podia muito fácilmente dar-te meia dúzia de exemplos, só assim de cabeça, que contrariam o que disseste, mas isso era estar a expôr um bocadinho quem sou e por isso não o vou fazer, se quiseres pesquisa por ti.
O objectivo de qualquer organização empresarial, tem de ser, acima de todos os outros, a maximização do valor para o accionista, e as farmacêuticas, como é óbvio, não são, nem têm nada que ser, uma excepção. É um empreendimento, desenvolvido á custa do capital dos investidores, como qualquer outro.
E essa treta do paternalismo... poupa-me tu por favor... não se pode discordar dos srs moderadores, que fica logo tudo desafinado... por amor da Santa!
Cumps,
- Mensagens: 21
- Registado: 23/9/2003 23:28
- Localização: Quinta do Conde
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A propósito, aqui fica o Decreto-Lei respectivo:
http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyre ... 306243.pdf
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A propósito, aqui fica o Decreto-Lei respectivo:
http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyre ... 306243.pdf
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As empresas farmacêuticas, através dos seus programas de acesso gratuito, em dezenas de paises pobres, dão um contributo importantissimo ao combate á doença e consequentemente á pobreza.
Analista, sim, fazem. Do mesmo modo que não produzem medicamentos para doenças raras porque não são economicamente viáveis. E isto não é uma critica, é a constatação de algo que tem que ser óbvio: por muito socialmente consciente que qualquer negócio seja, o lucro e a análise custo/beneficio continuam a ter que ser o que determina a existência do negócio, do produto (e dos empregos que isso possa gerar). O milagre da multiplicação dos pãezinhos acontece poucas vezes. A razão de ser das farmaceuticas não é espalhar o bem pelo mundo embora também o possam fazer e até se argumente que têm a obrigação moral de o fazer.
Quanto ao paternalismo, por favor poupa-me. Acrescenta factos novos para se poder discutir e até para se poder concordar contigo.
(isto sem querer “angelizar” as farmacêuticas que são negócios sem altruísmos!)
Quando se procura comentar qualquer tipo de assunto, ás vezes sem conhecimento de causa, um pouco na senda do que faz o prof Marcelo, ás vezes saiem estes disparates.
As empresas farmacêuticas, através dos seus programas de acesso gratuito, em dezenas de paises pobres, dão um contributo importantissimo ao combate á doença e consequentemente á pobreza.
Sugiro que antes de se dizerem este tipo de coisas, as pessoas se procurem informar melhor.
Bom fim de semana,
A.
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É verdade, verdadinha! Esqueci-me de mencionar esse aspecto que é um princípio básico da negociação e neste caso da economia. Esqueci-me mas reforço a sua qualidade de intocável.
De qualquer forma, e as minhas questões não foram alheias a esse princípio, no entanto, estando o estado a violá-lo, porque o está a fazer? É ingénuo ou tem como responder às minhas questões?
Como desconfio que nem uma coisa nem outra, parece-me que, se quisermos saber, temos que ser nós próprios a descobrir o segredo.
Não acredito que o governo ingenuamente vá cortar 30% nas receitas destas empresas sem se preocupar com a sua saúde ou sem, pelo menos, ter um golpe de vista. A julgar pelas reacções, seria um golpe alheio a estas, mas teria que ser um golpe.
Se for ingenuidade ou maluqueira, estamos perdidos! E não só nos genéricos! Por isso, não quero acreditar em tal cenário!
De qualquer forma, e as minhas questões não foram alheias a esse princípio, no entanto, estando o estado a violá-lo, porque o está a fazer? É ingénuo ou tem como responder às minhas questões?
Como desconfio que nem uma coisa nem outra, parece-me que, se quisermos saber, temos que ser nós próprios a descobrir o segredo.
Não acredito que o governo ingenuamente vá cortar 30% nas receitas destas empresas sem se preocupar com a sua saúde ou sem, pelo menos, ter um golpe de vista. A julgar pelas reacções, seria um golpe alheio a estas, mas teria que ser um golpe.
Se for ingenuidade ou maluqueira, estamos perdidos! E não só nos genéricos! Por isso, não quero acreditar em tal cenário!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Bolo, quem tem que determinar preços é que produz porque é quem sofre as consequências directas das suas decisões e tem portanto maior interesse em fazer o melhor ajuste à procura. Se elevarem demasiado, vendem menos. Se mantiverem barato demais, pode não justificar o processo. Se perderem dinheiro, fecham.
Mas os estados de alguma nações ainda não aprenderam que o intervenccionismo resulta maioritariamente em distorções do mercado que, por si só e em muitos sectoes, tende para a eficiência.
Quem ganha se as empresas deixarem de produzir genéricos? nem o estado, nem o utente, nem a empresa.
Mas os estados de alguma nações ainda não aprenderam que o intervenccionismo resulta maioritariamente em distorções do mercado que, por si só e em muitos sectoes, tende para a eficiência.
Quem ganha se as empresas deixarem de produzir genéricos? nem o estado, nem o utente, nem a empresa.
30% não é brincadeira, mas sim trabalho de gente grande.
De alguma forma, o governo chegou a estes valores e algumas questões eu coloco, considerando que o objectivo primordial será mesmo tornar esta sua medida num sucesso (o que eu como consumidor agradeço já aqui). Questões:
- com que contas se chegou a 30%?;
- o governo considerou que empresas acimas citadas têm actualmente margens diabólicas, capazes de aguentar uma redução de 30% no preço de venda?
- Sabia que eventualmente isso iria provocar um rombo no plano estratégico destas empresas, obrigando-as a hipoteticamente terem que tomar medidas drásticas ou definhar;
- seria esta realidade impotente perante a vontade de descer os genéricos?
- que parceiros está a ter o governo para lançar esta redução?
- Estará mesmo sozinho, apenas com o povo pela mão?
- A que preços conseguem as farmaceuticas estrangeiras, colocar cá os genéricos?
chega, para já!
De alguma forma, o governo chegou a estes valores e algumas questões eu coloco, considerando que o objectivo primordial será mesmo tornar esta sua medida num sucesso (o que eu como consumidor agradeço já aqui). Questões:
- com que contas se chegou a 30%?;
- o governo considerou que empresas acimas citadas têm actualmente margens diabólicas, capazes de aguentar uma redução de 30% no preço de venda?
- Sabia que eventualmente isso iria provocar um rombo no plano estratégico destas empresas, obrigando-as a hipoteticamente terem que tomar medidas drásticas ou definhar;
- seria esta realidade impotente perante a vontade de descer os genéricos?
- que parceiros está a ter o governo para lançar esta redução?
- Estará mesmo sozinho, apenas com o povo pela mão?
- A que preços conseguem as farmaceuticas estrangeiras, colocar cá os genéricos?
chega, para já!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Fabricantes de genéricos processam o Estado e despedem traba
Fabricantes de genéricos processam o Estado e despedem trabalhadores
05/09/2008
A Bluepharma já despediu 20 funcionário e avançou com um processo em tribunal contra o Estado, depois do Governo ter decidido a descida em 30% dos preços dos genéricos a partir de Outubro. A Generis, a maior empresa portuguesa de medicamentos genéricos, vai fechar uma fábrica no próximo ano e está a ponderar a deslocalização total para fora de Portugal.
A notícia é avançada hoje pelo “Semanário Económico” que revela que a Generis, vai fechar uma fábrica em 2009, eliminando mais de 100 postos de trabalho, ponderando a deslocalização total da produção para fora do País.
A Bluepharma já despediu 20 funcionários, está a reequacionar o seu projecto de investimento de 12 milhões de euros e avançou para o tribunal contra o Estado português.
Em causa estão as descidas dos preços dos genéricos em Portugal. O Governo decidiu que os preços destes medicamentos vão descer 30% a partir de Outubro, o que está a gerar polémica entre as farmacêuticas que alegam que o Estado está a obrigar a venda de medicamentos abaixo do custo.
Mais uma daquelas politicas em que para se proteger os utilizadores se acaba com a empresa e com o produto a fornecer aos consumidores. Mate-se a galinha.
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