Incerteza global já se reflete nos lucros das cotadas da bolsa

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Brasil

Petrobras vai investir para explorar enormes jazidas

O presidente da petrolífera brasileira Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou que a empresa precisa de aumentar os investimentos para explorar novas e gigantescas jazidas descobertas no Atlântico

Gabrielli, numa cerimónia realizada no Conselho Nacional de Desenvolvimento en Brasília, disse que o actual plano da Petrobras até 2012, que prevê investimentos de 112.400 milhões de dólares, ainda não inclui os recursos que serão necessários para explorar as reservas descobertas na chamada camada 'pré-sal'.

Tais reservas foram descobertas a 7.000 metros de profundidade, para lá de una camada de sedimentos salinos com cerca de dois quilómetros de espessura e depois do leito rochoso do oceano.

Apesar do governo brasileiro ter dito que as jazidas podem converter o país num dos grandes exportadores de combustíveis do mundo, a Petrobras até agora não anunciou o volume das reservas descobertas.

A empresa disse que só no campo de Tupi, ao largo de Santos (Sudeste), onde tem uma parceria com a Galp, há reservas de 5.000 a 8.000 milhões de hidrocarbonetos, que correspondem a praticamente metade de todas as reservas comprovadas do (14.000 milhões de barris).

«Para tirar esse petróleo necessitaremos de muito investimento, muita tecnologia, e muita capacidade. Com o pré-sal todos esses números serão muito superiores», afirmou o presidente de Petrobras, una empresa controlada pelo Estado mas com acções negociadas nas bolsas de São Paulo, Nova Iorque, Madrid e Buenos Aires.

Segundo Gabrielli, dos 112.400 milhões de investimentos que a Petrobras pretende realizar entre 2008 e 2012, 13.800 milhões de dólares destinam-se a trabalhos de exploração, mas em áreas diferentes das já adjudicadas no "pré-sal".

O presidente da Petrobras disse que, face às novas realidades, a empresa terá de contratar até 2017 40 novos navios-sondas e plataformas marítimas de exploração de petróleo, assim como equipas especiais para operações em águas profundas.

Assegurou que, além dos navios e plataformas para exploração, a empresa necessitará de outras 234 embarcações, desde as maiores para o transporte até pequenos barcos de apoio. Segundo Gabrielli, nos nove poços que a Petrobras perfurou na zona "pré-sal" com diferentes parceiros foram descobertas jazidas.

«Temos nove êxitos e com segurança há petróleo», afirmou. «Os volumes encontrados provavelmente serão muito grandes e vão exigir uma adaptação especial», acrescentou. Também na reunião do Conselho, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que em Setembro receberá o relatório final da comissão criada para definir como será a exploração do "pré-sal" e qual será o destino dos recursos que dela resultarem.

O Governo estuda substituir o actual modelo de concessões petrolíferas por outro que converta o Estado em proprietário exclusivo das reservas do "pré-sal" e as petrolíferas em prestadoras de serviços.

Lula reiterou hoje que, quando começar a explorar novas jazidas, o Brasil não exportará directamente o crude antes o refinará no país para vender o produto com valor acrescentado e fortalecer assim a indústria nacional.

«O petróleo em águas muito profundas é um passaporte para o futuro e os seus recursos deverão servir, acima de tudo, para a educação das novas gerações e na luta contra a pobreza», destacou ainda o chefe de Estado brasileiro.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... _id=107057

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http://sakuxeio.blogspot.com/2008/08/pe ... nosso.html

Petrobrás: O Pré-Sal é Nosso!

A expectativa de encontrar petróleo na camada geológica pré-sal no Brasil, já está virando projeto de 'arranjados' politicos do governo Lula. De olho nos royalties e nessa boquinha farta, alguns querem a criação de uma nova estatal para exploração dessas jazidas.



Entendam o que eu quero dizer e o meu ponto de vista: Se a Petrobrás é uma das maiores empresas do mundo, especialista em prospecção, perfuração e exploração de petróleo em águas profundas, já possui toda uma estrutura administrativa, comercial e operacional, qual a razão dela ser isolada desse virtual maná anunciado pelo governo?

Percebe-se claramente, todo um esquema sendo criado para subtrair milhões de reais dos cofres públicos, com a criação de uma nova empresa sem a menor necessidade. Os argumentos apresentados até agora por esses 'interessados' são pífios e recheados de sandices. Eles não têm como enganar.
Como parte do plano, já surgem até criticas absurdas à Petrobras sobre o seu atual modelo na exploração de petróleo, que todos sabemos, é comprovadamente de sucesso.

O que na verdade, o governo deveria se preocupar é com a matriz energética do país. Esta sim, ainda muito carente de investimentos que supra as necessidades, e garanta a sustentabilidade de qualquer plano de crescimento para os próximos dez anos.

Eu, como investidor em ações da Petrobrás, me preocupo muito com esse 'novo debate' sobre um possível marco regulatório do petróleo no país.

Escrito por J. Neto às 16:09

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