Caldeirão da Bolsa

Comércio internacional poderá diminuir 17%

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 25/8/2008 12:55

deve ter já saido dado que este artigo está datado de dia 12.
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por Flying Turtle » 25/8/2008 12:35

Vou tentar ler essa entrevista com atenção. Saíu na última edição ou irá sair na próxima?

Também estou convencido de que uma alta generalizada e sustentada dos preços dos combustíveis, associada ao aperto das políticas ambientais, irá pôr em causa - ou pelo menos obrigar a redesenhar de forma significativa - muitas das bases dos modelos de negócios actuais das empresas, incluindo os conceitos de Just-In-Time e Lean Production, que se desenvolveram porque era mais barato pagar o transporte de pequenas quantidades (o que permite a "mass customisation") do que manter stocks, sendo a gestão destes processos potenciada pela revolução a que temos vindo a assistir nas TIC (e essa terá provavelmente vindo para ficar).

Neste contexto, as plataformas logísticas permitindo desenvolver soluções de transporte multimodal poderão vir a ganhar relevância nos novos modelos de competitividade que iremos ver desenvolver-se nos próximos tempos.

E concordo com a última frase do JNR. Um assunto apaixonante, tanto ao nível micro como macro!

Abraço
FT
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Comércio internacional poderá diminuir 17%

por Pata-Hari » 25/8/2008 11:56

Crise internacional


Paul Krugmam usa indicador criado por investigador português



O mediático economista americano usou numa das suas colunas no The New York Times um indicador desenvolvido por Nuno Limão, português radicado na Universidade de Maryland.

Jorge Nascimento Rodrigues
15:13 | Terça-feira, 12 de Ago de 2008



O investigador português Nuno Limão
Um indicador de elasticidade do comércio internacional em relação aos custos de transporte, avaliado por Nuno Limão, investigador português radicado nos Estados Unidos, foi usado por Paul Krugmam para concluir que o comércio internacional poderá diminuir 17% em relação aos níveis de 2000, se os preços do barril de crude continuarem no patamar actual.

Nuno Limão, de 34 anos, em entrevista ao EXPRESSO, que será publicada na sexta-feira, na edição em papel, refere que as principais consequências do actual choque petrolífero poderão sentir-se numa inversão da tendência para as deslocalizações distantes e num crescimento do regionalismo económico e do bilateralismo nas trocas comerciais. A China poderá vir a ser, paradoxalmente, a principal vítima. A globalização decididamente escreve a história por linhas tortas



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