Governo afasta regresso ao IVA reduzido para os ares condicionados

[Onorio]

Os assaltos a bancos estao tao comuns quanto estavam a dada altura os carros em contra-mao na auto-estrada, os jogadores q morriam de problemas cardiacos, os assaltos a bombas de gasolina etc, etc.
Coisas q acontecem diariamente e ninguem da conta, de um momento para o outro parece q nunca tinham acontecido e agora acontecem a toda a hora, é assim qnd se passa a dar relevo aquilo q acontece...relevo a mais.

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Belas estatisticas...

O artigo é do DN Online

Homem de peruca assalta banco nas Avenidas Novas


DANIEL LAM
GONÇALO VILLAVERDE
Lisboa. Assaltos a bancos estão a tornar-se comuns no dia-a-dia dos portugueses. Ontem, sem qualquer barulho nem gritaria, um homem entrou no Banco Popular com uma pistola, recolheu o dinheiro e foi-se embora. No primeiro semestre deste ano, já houve um total de cem assaltos a bancos
A onda de assaltos a bancos está imparável e a tornar-se num tipo de ocorrência que parece já fazer parte do dia-a-dia dos portugueses. Ontem de manhã foi a vez do Banco Popular, na Avenida Visconde de Valmor, em Lisboa, ser "visitada" por um homem de cabeleira clara, que ameaçou os funcionários com uma pistola, apoderou-se do dinheiro e fugiu. A Polícia Judiciária está a investigar o caso para o tentar deter.

No local, a vizinhança confessa ao DN que "ninguém se apercebeu de nada. Não se ouviu nem um barulho, nem um grito nem nada. Foi um serviço limpinho e muito bem feito".

Segundo informações da PSP de Lisboa, o assalto ocorreu às 10.36, quando um homem, aparentando cerca de 50 anos e disfarçado com uma peruca clara, entrou na dependência bancária, onde não se encontrava nenhum cliente.

O assaltante, vestido com fato cinzento, apontou uma pistola de cor escura aos dois funcionários que se encontravam nas instalações e obrigou-os a entregar-lhe o dinheiro que ali tinham. Já na posse das notas, cujo montante as autoridades dizem desconhecer, o homem fugiu a pé, refere a mesma fonte policial, adiantando que o caso transitou para a PJ.

Fonte da PSP declarou ao DN que para o local foram mobilizados um carro-patrulha da esquadra do Rêgo com dois agentes, uma equipa de intervenção rápida com sete ou oito elementos e uma equipa da PJ.

Sobre esta ocorrência, os funcionários do Banco Popular recusaram prestar qualquer informação. Limitaram-se a agitar o dedo indicador de um lado para o outro, negando assim qualquer hipótese de abrirem a porta das instalações para falar com os jornalistas que ali se dirigiam.

À porta de um prédio situado defronte do banco, um homem contou ao DN que "não se viu nem ouviu nada de anormal. Só passado um bocado é que vi um polícia a correr e depois chegaram carros da PSP".

Ao balcão de uma loja de fotografia, ao lado do banco, Aníbal Silva revelou estar ali desde as 09.00. "Mas não me apercebi de nada. Esteve sempre tudo muito calmo. Não se ouviu nada estranho nem o barulho de algum carro a arrancar em alta velocidade. Só pelas 11.00 é que me disseram que tinha havido um assalto e fui espreitar à porta. Vi quatro ou cinco polícias junto ao banco", referiu.

Mira Pereira, que trabalha no instituto de beleza Luci, na esquina daquela rua com a Avenida 5 de Outubro, conta ao DN não ter "dado por nada. Só queria saber se a Ana - funcionária do banco - estava bem ou se tinha ficado traumatizada".

Quanto aos bancos que têm sido mais assaltados no primeiro semestre deste ano, o Millenium BCP surge em primeiro lugar, com 15 casos, seguindo-se a Caixa Geral de Depósitos (CGD), com 13, e o BPI e o Montepio com 12 cada um. No entanto, segundo dados divulgados pelo Diário Económico, o Santander, que foi assaltado oito vezes, é o mais lesado, com 85900 euros roubados, seguindo-se a CGD (66800 euros) e o Banif (48200 euros). No total, neste semestre houve cem assaltos a bancos, tendo sido roubados 439900 euros.|