Um Portugal que trabalha e outro subsidiodependente !
Escandaloso. Estes tipos da ERSE realmente lembram-se de cada uma. Então isto não é um assunto que diz apenas respeito ao estado e governo?. Afinal o que é um consumidor vulnerável? Já não chegam as muitas ajudas sociais e algumas escandalosas, para esses que vivem á custa do estado?
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
mas está tudo doido neste país?
«A ERSE quer que o custo relativo à tarifa social, criada para os consumidores mais vulneráveis, seja suportado não apenas pelos clientes regulados (clientes do CUR), mas por todos os consumidores, e que seja incluído nos custos de interesse económico geral. A aplicação desta medida carece de aprovação do Governo, o qual é também solicitado a reflectir sobre o que é hoje o “consumidor vulnerável” e a “pobreza energética“. A ERSE admite que o número real de consumidores vulneráveis é superior ao registado, de 3800, mas uma mudança das regras deve evitar que a tarifa social (com desconto de 25 por cento sobre a tarifa normal) “chegue às pessoas erradas”.» PÚBLICO

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Boa tarde. Por favor, expliquem-me como se fosse muito burro em que é que a criação de uma base de dados mais completa (para evitar fraudes) é inconstitucional?
Há uma série de elementos que são comunicados "voluntáriamente" a entidades com quem temos relacionamento.
Ao abrir uma conta num banco, ao pedir um empréstimo, ao subscrever um cartão de crédito é condição aceite a revelação de alguns dados pessoais.
A lei também diz que esses registos necessitam de ser limpos após alguém deixar de ser cliente dessas entidades.
Transpondo para o RM a situação é precisamente semelhante. Aqui, quem faz a gestão de dinheiros públicos tem de saber o máximo de informações dos seus"clientes" (beneficiários neste caso) para poder estabelecer as verbas a pagar, e, não permitir fraudes.
Claro que com a saída do sistema(RM) esses registos devem ser apagados.
Onde está o problema ?
Só vejo um, e que constava de um mail que recebi...
Os políticos usam o dinheiro das classes media/alta, que distribuem sob a forma de subsídios (aos da classe dita baixa) para estes votarem nos politicos que lhe dão o dinheiro fácil.
Por isso, não havendo dinheirinho para quem não quer trabalhar (daqui retiro os idosos e verdadeiramente doentes) não haverá votozinhos! É preciso pois,criar entraves como esse da violação da privacidade.
Por outro lado, tentam impôr o verdadeiro Big Brother: As matrículas com chip! e... é tudo legal diz o PM !!!
Há uma série de elementos que são comunicados "voluntáriamente" a entidades com quem temos relacionamento.
Ao abrir uma conta num banco, ao pedir um empréstimo, ao subscrever um cartão de crédito é condição aceite a revelação de alguns dados pessoais.
A lei também diz que esses registos necessitam de ser limpos após alguém deixar de ser cliente dessas entidades.
Transpondo para o RM a situação é precisamente semelhante. Aqui, quem faz a gestão de dinheiros públicos tem de saber o máximo de informações dos seus"clientes" (beneficiários neste caso) para poder estabelecer as verbas a pagar, e, não permitir fraudes.
Claro que com a saída do sistema(RM) esses registos devem ser apagados.
Onde está o problema ?
Só vejo um, e que constava de um mail que recebi...
Os políticos usam o dinheiro das classes media/alta, que distribuem sob a forma de subsídios (aos da classe dita baixa) para estes votarem nos politicos que lhe dão o dinheiro fácil.
Por isso, não havendo dinheirinho para quem não quer trabalhar (daqui retiro os idosos e verdadeiramente doentes) não haverá votozinhos! É preciso pois,criar entraves como esse da violação da privacidade.
Por outro lado, tentam impôr o verdadeiro Big Brother: As matrículas com chip! e... é tudo legal diz o PM !!!
superbem Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Espero ter-me feito entender, embora como já referi, isto importa muito mais do que aqui é dito e que não é possível dizer.
É por isso é que não se sabe, e nem têm nada de saber.
É o que herdamos do Salazarismo e da confusão fascismo/comunismo.
Já que hoje em dia não se pode calar ninguém, bombardeiam com argumentos que instauram confusão pacífica.
As especialidades são psicologia divergente, em que infelizmente em muitos casos, os bons tornam-se maus pensando que estão a praticar o bem.
Salazarismo é o tempero de qualquer Estado.
Mas como todo o tempero, deve ser usado q.b.
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TheTraveler Escreveu:Preso por um CD...
Será que os poucos ciganos das feiras que são apanhados a vender cd's têm os mesmos problemas?...
Pode ser que tinha sido preso por outras razões mas que só exista essa prova.
Pode ser que eu esteja a ver muitos filmes, mas talvez tenham feito isso para conseguir arrancar informações.
Bernardo Macambira preso por ter CD pirata na sua discoteca
MARCOS CRUZ
Detenção. Conhecido relações públicas cumpre pena de quatro meses em Custóias
Bernardo Macambira, ex-marido de Rute Marques e um dos mais conhecidos relações públicas da noite portuense, está desde terça-feira da passada semana detido na prisão de Custóias, onde cumpre uma pena de quatro meses devido à apreensão de um CD pirata, a 10 de Dezembro do ano 2000, na hoje extinta discoteca Voice, da qual era então o principal responsável. A fiscalização foi da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
O processo, julgado à revelia do arguido, em 2006, nos Juízos Criminais do Porto, teve como sentença a condenação a uma pena concreta de quatro meses de prisão, substituível por igual tempo de multa a uma taxa diária, e ainda a uma multa de 290 dias à taxa diária de 1,5 euros. Segundo fontes próximas do empresário de 39 anos, divorciado da ex-manequim e apresentadora de televisão desde 2005, este não terá recebido as notificações para pagamento das coimas por já não residir na morada para onde elas foram enviadas.
"Assim que tomou conhecimento desse dever, prontificou-se a saldar de imediato os montantes em dívida, mas quando se apresentou para o fazer foi-lhe dada voz de prisão", disse ao DN fonte conhecedora do processo. O prazo para conversão da condenação em multa expirou e o cumprimento da pena "tornou-se irreversível". Macambira, revelou ainda a mesma fonte, solicitou a substituição da reclusão por trabalho comunitário, mas o pedido foi indeferido.
A terceira condenação
Lucas Serra, director do departamento jurídico da SPA, informou ontem o DN de que, pelas suas contas, esta terá sido "a terceira condenação a prisão efectiva" devido a utilização de cópias de CD para fins comerciais - e, embora ressalve não conhecer o detido, "a primeira de uma figura mediática". Questionado sobre o aparente exagero da sentença, o jurista, que disse não conhecer o caso, citou o artigo 197.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, segundo o qual "esta situação é passível de prisão até três anos". E frisou que se o arguido tivesse pago não era preso.
Lucas Serra esclareceu ainda que se uma pessoa fizer uma gravação caseira para ouvir no carro ou em casa "não está a cometer qualquer ilícito", desmentindo, a propósito, "um email posto a circular há algum tempo, em que se dizia que a Brigada de Trânsito andava a mandar parar carros para ver se encontrava cópias de CD". Se, por outro lado, um músico gravar um tema seu, não registado, pode pô-lo a tocar em sítios comerciais, desde que, interrogado pelas autoridades, "prove que ele é de sua autoria".|
http://dn.sapo.pt/2008/07/23/sociedade/ ... rata_.html
Preso por um CD...
Será que os poucos ciganos das feiras que são apanhados a vender cd's têm os mesmos problemas?...
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Martins_Braz Escreveu:Espero ter-me feito entender, embora como já referi, isto importa muito mais do que aqui é dito e que não é possível dizer.
É por isso é que não se sabe, e nem têm nada de saber.
É o que herdamos do Salazarismo e da confusão fascismo/comunismo.
Já que hoje em dia não se pode calar ninguém, bombardeiam com argumentos que instauram confusão pacífica.
As especialidades são psicologia divergente, em que infelizmente em muitos casos, os bons tornam-se maus pensando que estão a praticar o bem.
Crómio Escreveu:superbem Escreveu:E já agora, se é inconstitucional uma base dados biométrica, não será também inconstitucional os números contribuinte, B.I., etc?
Têm lá tudo sobre cada qual, também é inconstitucional?
E a impressão digital no BI?
E tirar uma fotocópia à impressão digital do BI?
E os funcionários públicos com a impressão digital na base de dados para picar o ponto?
E as análises ao sangue para as seguradoras?
E as amostras de cordão humbilical à nascença?
Isso encontra-se protegido... repare, não é obrigado a nada disso. A única excepção é tirar uma fotografia para BI, mas que não afecta o direito à imagem (dado que só tiram cópias do seu BI - incluindo foto - se houver permissão da sua parte). Além disso repare que inexiste uma base de dados centralizada. Por exemplo, se tirar uma foto e se de seguida for ao Serviço de Identificação Civil, eles não conseguem fazer correspondência entre aquela foto e qualquer outro dado pessoa seu.
O que o nosso colega de forum estava a falar era de BASES DE DADOS pessoais biométricos.
Espero ter-me feito entender, embora como já referi, isto importa muito mais do que aqui é dito e que não é possível dizer.
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Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:E já agora, se é inconstitucional uma base dados biométrica, não será também inconstitucional os números contribuinte, B.I., etc?
Têm lá tudo sobre cada qual, também é inconstitucional?
Não. Acho piada (e acho bom) o seu interesse pela matéria. Mas a verdade é que se trata de uma matéria complicada mesmo para juristas de alguma dimensão. Por isso vou só deixar-te uma razão substancial.
Os dados biométricos s\ao dados inerentes à pessoa humana, à sua personalidade, à sua imagem, à sua vertente física e por isso são objecto da mais alta protecção concedida pelo Direito. Isto porque um Estado de Direito Democrático reune à volta da ideia kantiana de dignidade da pessoa humana e da sua protecção. A regra será sempre a de proteger ao máximo a pessoa (na vertente humana que lhe é inerente) e todas as afectações devem ser fundamentadas objectivamente como um forma de proteger outros valores constitucionalmente protegidos.
Já os n.ºs de contribuinte e BI não são inerentes à pessoa humana. Trata-se apenas de dados, que embora pessoais e intransmissíveis, são concedidos num determinado espaço e tempo por uma autoridade pública. Ou seja, resultam da actuação de determinada entidade, não é inerente à qualidade humana da pessoa como acontece, por exemplo, com o ADN.
Espero ter esclarecido melhor essa tua dúvida, mas acredita que haveria muitas páginas de forum a gastar com este assunto sem que o mesmo ficasse minimamente explicado .
Cumprimentos,
E as fotografias dos documentos?
Eu interesso-me como muita gente mesmo se interessa!
Só que são vencidos por argumentos profissionais de desmantelamento, acomodação e desencorajamento, muitas vezes à custa de falta de informação e cultura.
superbem Escreveu:E já agora, se é inconstitucional uma base dados biométrica, não será também inconstitucional os números contribuinte, B.I., etc?
Têm lá tudo sobre cada qual, também é inconstitucional?
E a impressão digital no BI?
E tirar uma fotocópia à impressão digital do BI?
E os funcionários públicos com a impressão digital na base de dados para picar o ponto?
E as análises ao sangue para as seguradoras?
E as amostras de cordão humbilical à nascença?
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
William Bernstein
superbem Escreveu:E já agora, se é inconstitucional uma base dados biométrica, não será também inconstitucional os números contribuinte, B.I., etc?
Têm lá tudo sobre cada qual, também é inconstitucional?
Não. Acho piada (e acho bom) o seu interesse pela matéria. Mas a verdade é que se trata de uma matéria complicada mesmo para juristas de alguma dimensão. Por isso vou só deixar-te uma razão substancial.
Os dados biométricos s\ao dados inerentes à pessoa humana, à sua personalidade, à sua imagem, à sua vertente física e por isso são objecto da mais alta protecção concedida pelo Direito. Isto porque um Estado de Direito Democrático reune à volta da ideia kantiana de dignidade da pessoa humana e da sua protecção. A regra será sempre a de proteger ao máximo a pessoa (na vertente humana que lhe é inerente) e todas as afectações devem ser fundamentadas objectivamente como um forma de proteger outros valores constitucionalmente protegidos.
Já os n.ºs de contribuinte e BI não são inerentes à pessoa humana. Trata-se apenas de dados, que embora pessoais e intransmissíveis, são concedidos num determinado espaço e tempo por uma autoridade pública. Ou seja, resultam da actuação de determinada entidade, não é inerente à qualidade humana da pessoa como acontece, por exemplo, com o ADN.
Espero ter esclarecido melhor essa tua dúvida, mas acredita que haveria muitas páginas de forum a gastar com este assunto sem que o mesmo ficasse minimamente explicado .
Cumprimentos,
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Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:Ah e claro, para isto poder ser assim, a lei tem de ser aprovada!
Mas isso faz parte da tarefa dos "responsáveis".
Não mencionei porque pensei que estava implícito...
GRRRRNão é a lei... simplesmente se a lei saísse seria sempre inconstitucional. aliás, a própria lei constitucional de revisão que fosse aprovada seria inconstitucional, nem com uma revisão constitucional de 2.º grau seria possível...
Enfim, isto é muito mais complicado do que parece à primeira vista...
Ok, e concorda comigo então, não há nada a fazer!
O que é constitucional é andarmos a ser roubados à descarada, gestão danosa sem qualquer controlo fiável, e culpar os parasitas.
Caros, os que estão no poder é que têm responsabilidade. Mas infelizmente salvaguardam-se o quanto podem à bananeira e ao tacho, com interpretações convenientes à margem da constituição.
cumps
Eu estava a falar de uma eventual lei que permitisse a centralização em base de dados de dados como fotografias, videos, impressoes digitais, etc.
Apenas isso... e não é um refúgio de políticos... é um princípio estruturante do nosso Estado de Direito Democrático (e ainda bem que é assim). Outra coisa é conseguir combater crimes e outras fraudes legais onde os políticos (legisladores) tem de actuar e têm responsabilidades. Mas isso deve ser realizado de alguma forma que não comprometa o princípio constitucional.
P.S.: O colega de forum votou nas passadas eleições? Se sim, lembra-se de quem elegeu? Se sim, sabe o que essa ou esssas pessoas fizeram nestes últimos anos? é por essas e por outras que sou a favor dos partidos que defendem os circulos uninominais... vejam o MMS.
Então o meu caro é adepto da desorganização e confusão!
Dados repetidos e desactualizados pelo meio e sabe-se que mais.
Chama a isso gerir bem um país?
Não admira isto estar como está.
Sim votei, mas isso já pega noutra temática.
Isso dá pano para mangas.
Votar nas promessas de um ou nas acusações de outro, infelizmente para quase todo o povo significa o mesmo, "o que muda é o cheiro".
E já agora dou a minha opinião, as eleições deviam ser de 2 em 2 anos. E o orçamento das campanhas eleitorais devia ter o tecto de 10% do orçamento que se usa.
Enfim muito para opinar...
Se assim o desejar posso dizer as razões das opiniões.
superbem Escreveu:Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:Ah e claro, para isto poder ser assim, a lei tem de ser aprovada!
Mas isso faz parte da tarefa dos "responsáveis".
Não mencionei porque pensei que estava implícito...
GRRRRNão é a lei... simplesmente se a lei saísse seria sempre inconstitucional. aliás, a própria lei constitucional de revisão que fosse aprovada seria inconstitucional, nem com uma revisão constitucional de 2.º grau seria possível...
Enfim, isto é muito mais complicado do que parece à primeira vista...
Ok, e concorda comigo então, não há nada a fazer!
O que é constitucional é andarmos a ser roubados à descarada, gestão danosa sem qualquer controlo fiável, e culpar os parasitas.
Caros, os que estão no poder é que têm responsabilidade. Mas infelizmente salvaguardam-se o quanto podem à bananeira e ao tacho, com interpretações convenientes à margem da constituição.
cumps
Eu estava a falar de uma eventual lei que permitisse a centralização em base de dados de dados como fotografias, videos, impressoes digitais, etc.
Apenas isso... e não é um refúgio de políticos... é um princípio estruturante do nosso Estado de Direito Democrático (e ainda bem que é assim). Outra coisa é conseguir combater crimes e outras fraudes legais onde os políticos (legisladores) tem de actuar e têm responsabilidades. Mas isso deve ser realizado de alguma forma que não comprometa o princípio constitucional.
P.S.: O colega de forum votou nas passadas eleições? Se sim, lembra-se de quem elegeu? Se sim, sabe o que essa ou esssas pessoas fizeram nestes últimos anos? é por essas e por outras que sou a favor dos partidos que defendem os circulos uninominais... vejam o MMS.
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Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:Ah e claro, para isto poder ser assim, a lei tem de ser aprovada!
Mas isso faz parte da tarefa dos "responsáveis".
Não mencionei porque pensei que estava implícito...
GRRRRNão é a lei... simplesmente se a lei saísse seria sempre inconstitucional. aliás, a própria lei constitucional de revisão que fosse aprovada seria inconstitucional, nem com uma revisão constitucional de 2.º grau seria possível...
Enfim, isto é muito mais complicado do que parece à primeira vista...
Ok, e concorda comigo então, não há nada a fazer!
O que é constitucional é andarmos a ser roubados à descarada, gestão danosa sem qualquer controlo fiável, e culpar os parasitas.
Caros, os que estão no poder é que têm responsabilidade. Mas infelizmente salvaguardam-se o quanto podem à bananeira e ao tacho, com interpretações convenientes à margem da constituição.
cumps
Uchiha_Sasuke Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Mas ainda assim: se não trabalha porque tem de receber... eu quando não trabalho também não recebo... já bastam as baixas médicas (também não as tenho)
Porque ao longo da tua vida profissional descontaste tu e a tua entidade patronal para um sistema de segurança social que é suposto proteger-te na precariedade. Se tens o dever de descontar, também tens o direito de receber o apoio para o qual te viste obrigado a descontar.Camisa Roxa Escreveu:eu acho que deviam fazer pelo menos algum trabalho administrativo no Estado uma vez que estão a receber apenas para 1 coisa: para procurar emprego, pelo que apenas estariam dispensados desse trabalho para ir a entrevistas...
Ao contrário do que dizes, não estão a receber apenas para 1 coisa. Estão a receber porque, como TODA a gente, têm uma vida, com obrigações e PAGARAM mensalmente para no caso de haver alguma contrariedade a nível profissional haver uma salvaguarda que os possa ajudar a que não desmorone tudo aquilo pelo qual lutaram.
Encara isto como um seguro, obrigatório, imposto pelo estado. Podes nunca precisar desse "seguro" e pagar todos os meses, sentir que estás a dar dinheiro ao estado de mão beijada... Mas também podes precisar e não estás a roubar ninguém, estás a receber aquilo a que tens direito e os contribuintes que te olham com desdém são aqueles que primeiro abusariam da situação em que te encontras. Ao que se chama inveja, não fazendo, porém, sentido algum, pois a situação do desempregado é precária e psicologicamente desgastante.
O conceito do subsídio de desemprego faz todo o sentido. Assim como às tantas fazem sentido outros tipos de apoios sociais. O problema não está nos que os utilizam legitimamente, está nos que deles abusam e usufruem sem para isso terem direito.Camisa Roxa Escreveu:PS: quem hoje gasta como se nunca pudesse ficar em situação de desemprego é no mínimo irresponsável...
Num par ou dois de meses, uma empresa pode passar duma situação estável para uma situação de insolvência. Isso não implica que não tenhas que fazer a tua vida. Empregados efectivos, em boas posições no seio da empresa onde trabalham, que compram uma casa e um carro de família, ficando com taxas de esforço na ordem dos 30, 40% numa fase da vida onde não se imagina o que vem por aí. Consegues chamar-lhe irresponsável? Eu não.
A minha entidade patronal não desconta porque trabalho por conta própria e sempre trabalhei por conta própria... os advogados não tem acesso ao Sistema de Segurança social mas sim a uma caixa de previdência que tem requisitos muitíssimos mais estritos de aplicação...
é verdade que tb podem ter a Segurança social, mas nesse caso tinham sempre de descontar para duas entidades (C. Previdência e Segurança social).
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sargotrons Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Caro,
A minha avó recebe 245 euros de pensão, tendo trabalhado 45 anos, na grande maioria desses anos, em três empregos (Carris, escola secundária em Lisboa e antiga TLP)... o que dava para sair de casa às 6:30 e chegar a casa por volta das 19:00.
Boa vida não é... tenho a certeza que a cigana também trabalha essas horas todas na feira ou cortar a "Maria Joana" e amigos
Martins,
a minha Senhora avó também recebe na mesma ordem de grandeza tendo descontado muito pouco ao longo da sua vida de trabalho.
O que eu queria dizer é que este discurso enviosado têm como objectivo levantar os sentimentos racistas usando como pano de fundo os subsidíos sociais. Quer levar as nossas emoções a fazer imediatamente o link directo e unico de que todo o RM é para ciganos e que estes todos são oportunistas. Nem sei se é isto que o Paulo Portas acredita, mas sei que ele diz o que muitos Portugueses acreditam. Os idosos o maior publico alvo deste discurso são em grande parte subsidio dependentes com pensões sociais!
P.S. no outro dia estava na Segurança Social e estava lá o Quaresma, e não imaginam quantas namoradas ele levou lá. Eu sei que esse cigano não faz nada e passa o dia a jogar à bola!
Sim, mas o meu comentário não é com intuito racista. Para mim é tão condenável o lusitano de gema como o cigano ladrão... não condeno a pessoa mas sim o seu agir.
e claro condeno o RM, por inútil e ineficaz nos termos em que está formulado e em que é aplicado
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superbem Escreveu:Ah e claro, para isto poder ser assim, a lei tem de ser aprovada!
Mas isso faz parte da tarefa dos "responsáveis".
Não mencionei porque pensei que estava implícito...
GRRRR

Enfim, isto é muito mais complicado do que parece à primeira vista...
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Martins_Braz Escreveu:Caro,
A minha avó recebe 245 euros de pensão, tendo trabalhado 45 anos, na grande maioria desses anos, em três empregos (Carris, escola secundária em Lisboa e antiga TLP)... o que dava para sair de casa às 6:30 e chegar a casa por volta das 19:00.
Boa vida não é... tenho a certeza que a cigana também trabalha essas horas todas na feira ou cortar a "Maria Joana" e amigos
Martins,
a minha Senhora avó também recebe na mesma ordem de grandeza tendo descontado muito pouco ao longo da sua vida de trabalho.
O que eu queria dizer é que este discurso enviosado têm como objectivo levantar os sentimentos racistas usando como pano de fundo os subsidíos sociais. Quer levar as nossas emoções a fazer imediatamente o link directo e unico de que todo o RM é para ciganos e que estes todos são oportunistas. Nem sei se é isto que o Paulo Portas acredita, mas sei que ele diz o que muitos Portugueses acreditam. Os idosos o maior publico alvo deste discurso são em grande parte subsidio dependentes com pensões sociais!
P.S. no outro dia estava na Segurança Social e estava lá o Quaresma, e não imaginam quantas namoradas ele levou lá. Eu sei que esse cigano não faz nada e passa o dia a jogar à bola!
Não faz mal!...
Martins_Braz Escreveu:Mas ainda assim: se não trabalha porque tem de receber... eu quando não trabalho também não recebo... já bastam as baixas médicas (também não as tenho)
Porque ao longo da tua vida profissional descontaste tu e a tua entidade patronal para um sistema de segurança social que é suposto proteger-te na precariedade. Se tens o dever de descontar, também tens o direito de receber o apoio para o qual te viste obrigado a descontar.
Camisa Roxa Escreveu:eu acho que deviam fazer pelo menos algum trabalho administrativo no Estado uma vez que estão a receber apenas para 1 coisa: para procurar emprego, pelo que apenas estariam dispensados desse trabalho para ir a entrevistas...
Ao contrário do que dizes, não estão a receber apenas para 1 coisa. Estão a receber porque, como TODA a gente, têm uma vida, com obrigações e PAGARAM mensalmente para no caso de haver alguma contrariedade a nível profissional haver uma salvaguarda que os possa ajudar a que não desmorone tudo aquilo pelo qual lutaram.
Encara isto como um seguro, obrigatório, imposto pelo estado. Podes nunca precisar desse "seguro" e pagar todos os meses, sentir que estás a dar dinheiro ao estado de mão beijada... Mas também podes precisar e não estás a roubar ninguém, estás a receber aquilo a que tens direito e os contribuintes que te olham com desdém são aqueles que primeiro abusariam da situação em que te encontras. Ao que se chama inveja, não fazendo, porém, sentido algum, pois a situação do desempregado é precária e psicologicamente desgastante.
O conceito do subsídio de desemprego faz todo o sentido. Assim como às tantas fazem sentido outros tipos de apoios sociais. O problema não está nos que os utilizam legitimamente, está nos que deles abusam e usufruem sem para isso terem direito.
Camisa Roxa Escreveu:PS: quem hoje gasta como se nunca pudesse ficar em situação de desemprego é no mínimo irresponsável...
Num par ou dois de meses, uma empresa pode passar duma situação estável para uma situação de insolvência. Isso não implica que não tenhas que fazer a tua vida. Empregados efectivos, em boas posições no seio da empresa onde trabalham, que compram uma casa e um carro de família, ficando com taxas de esforço na ordem dos 30, 40% numa fase da vida onde não se imagina o que vem por aí. Consegues chamar-lhe irresponsável? Eu não.

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No pasado sabado artigo do DN
ASSISTENCIALISMO
João Miranda
investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com
A pobreza em Portugal é persistente. A oposição defende mais apoio aos pobres. O Governo toma medidinhas. Mas há uma pergunta que fica sempre por responder.
Porque é que ainda existe pobreza? Antes de se tomarem novas medidas de combate à pobreza, talvez valha a pena descobrir porque é que os inúmeros mecanismos de combate à pobreza que já existem não estão a produzir resultados.
Se os pobres já têm direito a habitação social, educação gratuita, saúde gratuita e rendimento mínimo garantido, porque é que ainda são necessários mais mecanismos de combate à pobreza?
Os mecanismos de combate à pobreza são eles próprios mecanismos de empobrecimento da sociedade. Por regra, não produzem riqueza. São mecanismos que se limitam a transferir riqueza produzida pelos membros mais produtivos da sociedade para os membros menos produtivos.
Os pobres ficam com os seus problemas de curto prazo resolvidos, mas não adquirem os hábitos de trabalho nem os conhecimentos necessários para produzir riqueza. Os pobres não passam a produzir riqueza. Ficam cada vez mais dependentes do Estado.
Os mecanismos de combate à pobreza deviam ser mecanismos de emergência, mas não são. São direitos permanentes que funcionam como um desincentivo à criação de riqueza.
Quem tem as suas necessidades económicas básicas satisfeitas, não precisa de estabelecer relações económicas responsáveis com os seus pares nem precisa de desenvolver uma actividade económica permanente. Os efeitos são particularmente devastadores em comunidades imigrantes com problemas de integração.
Os mecanismos de combate à pobreza tornam estas comunidades dependentes do Estado, mas auto-suficientes em relação ao resto da sociedade. Os membros destas comunidades não precisam de entrar na economia formal externa à sua comunidade nem de se adaptarem às normas de conduta da sociedade em que supostamente vivem.
Os mecanismos de combate à pobreza tornam-se assim em mecanismos de perpetuação da pobreza e fonte de comportamentos irresponsáveis e de exclusão social.
ASSISTENCIALISMO
João Miranda
investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com
A pobreza em Portugal é persistente. A oposição defende mais apoio aos pobres. O Governo toma medidinhas. Mas há uma pergunta que fica sempre por responder.
Porque é que ainda existe pobreza? Antes de se tomarem novas medidas de combate à pobreza, talvez valha a pena descobrir porque é que os inúmeros mecanismos de combate à pobreza que já existem não estão a produzir resultados.
Se os pobres já têm direito a habitação social, educação gratuita, saúde gratuita e rendimento mínimo garantido, porque é que ainda são necessários mais mecanismos de combate à pobreza?
Os mecanismos de combate à pobreza são eles próprios mecanismos de empobrecimento da sociedade. Por regra, não produzem riqueza. São mecanismos que se limitam a transferir riqueza produzida pelos membros mais produtivos da sociedade para os membros menos produtivos.
Os pobres ficam com os seus problemas de curto prazo resolvidos, mas não adquirem os hábitos de trabalho nem os conhecimentos necessários para produzir riqueza. Os pobres não passam a produzir riqueza. Ficam cada vez mais dependentes do Estado.
Os mecanismos de combate à pobreza deviam ser mecanismos de emergência, mas não são. São direitos permanentes que funcionam como um desincentivo à criação de riqueza.
Quem tem as suas necessidades económicas básicas satisfeitas, não precisa de estabelecer relações económicas responsáveis com os seus pares nem precisa de desenvolver uma actividade económica permanente. Os efeitos são particularmente devastadores em comunidades imigrantes com problemas de integração.
Os mecanismos de combate à pobreza tornam estas comunidades dependentes do Estado, mas auto-suficientes em relação ao resto da sociedade. Os membros destas comunidades não precisam de entrar na economia formal externa à sua comunidade nem de se adaptarem às normas de conduta da sociedade em que supostamente vivem.
Os mecanismos de combate à pobreza tornam-se assim em mecanismos de perpetuação da pobreza e fonte de comportamentos irresponsáveis e de exclusão social.
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É claro que não interessa a falsificadores e afins...
Por favor elucidem-me onde isso toca na ética, e onde o actual sistema não toca.
É melhor continuar a haver injustiças e sermos roubados constantemente não é?
Querem soluções milagrosas? Pois, não há!
Não se esqueçam que impedir a melhoria do sistema é estagna-lo, e vem de interesses menos éticos... Roubar.
Mas isto está tudo bem, e coitadinhos dos responsáveis, é muita coisa a resolver, e a maioria das pessoas são umas malvadas que aproveitam a boa vontade de terceiros.
Vocês terceiros, têm é de dizer mal deste e daquele, e pode ser que um dia as coisas se resolvam
Por favor elucidem-me onde isso toca na ética, e onde o actual sistema não toca.
É melhor continuar a haver injustiças e sermos roubados constantemente não é?
Querem soluções milagrosas? Pois, não há!
Não se esqueçam que impedir a melhoria do sistema é estagna-lo, e vem de interesses menos éticos... Roubar.
Mas isto está tudo bem, e coitadinhos dos responsáveis, é muita coisa a resolver, e a maioria das pessoas são umas malvadas que aproveitam a boa vontade de terceiros.
Vocês terceiros, têm é de dizer mal deste e daquele, e pode ser que um dia as coisas se resolvam

superbem Escreveu:Martins_Braz Escreveu:superbem Escreveu:Parem de culpar uns e outros, e chamem atenção aos responsáveis, porque esses é que podem ser culpados, e esses é que podem fazer alguma coisa.
Chega de mesquinhez por amor de Deus.
É difícil controlar 10 milhões de pessoas, mas a tecnologia hoje em dia já permite que seja mais fácil.
Os responsáveis é que têm de adoptar essas tecnologias, e por conseguinte, gerir melhor o país. (Mas esses são especialistas é em discursos e não em gestão, com muita pena minha.)
o "problema" é mesmo esse... as pessoas não existem para ser controladas. Só deve existir controlo quando existe fundamento material para tanto
Então por exemplo, na maioria das operações stop, és controlado com que fundamento?
Estás numa estação de serviço e és filmado...
etc...
Controlo chamo eu a teres de te apresentar de 15 em 15 dias na seg. social.
Deixe-mos a tacanhez de lado.
Muito rapidamente: não é tacanhez é Direito!
Nas operações STOP apenas podes ser controlado se fores o condutor do veículo e tem de ser previamente aprovadas pelo Governo Civil da Região em causa. Nas bombas de gasolina tem de ser autorizados pela Comissão de Protecção de Dados Pessoais (a grande maioria não tem essas autorizações) assim como liojas, etc, etc.
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- Registado: 17/7/2008 13:21
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superbem,
Acho que este caso é parecido com o das pulseiras para desempregados, pelo menos a base legal.
Mas acho interessante as tuas questões porque se realmente já vivemos o bigbrother, porque não beneficiar com ele?
Deve ser complicado legalmente... muito...
Foi o Benjamim que se referiu a isso, não foi Dwer?
Era em relação à segurança mas penso que também se aplica aqui.
Ética e moral... há para todos os gostos...
Abraço
Ah, pois, e os funcionários públicos que picam o ponto com a impressão digital?
Acho que este caso é parecido com o das pulseiras para desempregados, pelo menos a base legal.
Mas acho interessante as tuas questões porque se realmente já vivemos o bigbrother, porque não beneficiar com ele?
Deve ser complicado legalmente... muito...
Foi o Benjamim que se referiu a isso, não foi Dwer?
Era em relação à segurança mas penso que também se aplica aqui.
Ética e moral... há para todos os gostos...
Abraço
Ah, pois, e os funcionários públicos que picam o ponto com a impressão digital?
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.
William Bernstein
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