Caldeirão da Bolsa

Insider trading em Portugal é crime?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Woodhare » 31/5/2008 21:18

Bons tempos do "Benfica à Benfica", mas ficou com uma prisão VIP só para ele? 8-)
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por MNFV » 31/5/2008 12:29

Sabes que a justiça portuguesa nunca consegue provar nada em crimes de colarinho branco :shock:

Se consegue a sentença é uma pena suspensa qualquer.

A excepção é o nosso querido Vale e Azevedo que a meio do caminho perdeu o controle da minima decência.
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Insider trading em Portugal é crime?

por trial » 31/5/2008 9:48

A noticia em abaixo posso acrescentar outros administradores estão indiciados , . O antigo co-presidente da EADS foi deixado livre sob vigilância judicial, mas deve pagar uma caução de 1 milhão de €.

. Os juízes Xavière Siméoni e Cécile Pendaries afirmaram que havia "indícios sérios e coerentes", sugerindo que ele tinha informação privilegiada sobre os atrasos na construção do Superjumbo A380 do grupo de Defesa Aeronáutica e beneficiado financeiramente na de venda de 4,3 milhões de € stock options


Noticia do Publico:

"Ex-presidente da Airbus acusado de insider trading enfrenta pena de dois anos

O antigo co-presidente da EADS, Noel Forgeard, foi acusado de insider trading (abuso de informação privilegiada) pela Autorité des Marchés Financiers (AMF). Está em causa o facto de ter vendido um pacote de acções da empresa, dona da fabricante Airbus, duas semanas antes de os títulos caírem 26 por cento, devido a atrasos na construção do Superjumbo A380. Segundo a AMF, o gestor de 61 anos vendeu 360.000 acções saídas das suas stock-options a 17 de Novembro de 2005 e, posteriormente, a 9 e 15 de Março de 2006, o que lhe proporcionou lucros de 4,3 milhões de euros. Em meados de Junho do mesmo ano, a EADS informou que a construção dos aviões estava atrasada, o que levou à queda abrupta do título na bolsa de Paris. Forgeard foi obrigado a renunciar ao cargo assim que a venda de acções se tornou pública.

Após um interrogatório de 36 horas, o antigo co-presidente do consórcio aeronáutico europeu foi acusado pelos magistrados, tendo pago uma fiança para sair em liberdade.
Noel Forgeard declara-se inocente, referiu o advogado de defesa, mas, se for condenado, enfrenta uma sentença máxima de dois anos de prisão e uma multa de, pelo menos, 1,5 milhões de euros ou até dez vezes o valor dos lucros legais. A investigação recai, igualmente, sobre outros responsáveis da EADS, de entre os quais Thomas Enders, actual presidente da Airbus. R.A.C. "
 
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