! Fim de 2008: Derrocada dos fundos de pensão !
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Re: fundos perdidos
Clinico Escreveu:Não vejo a Axa, a Fidelidade-Mundial ou a Tranquilidade, a Allianz, o Bes, a Generalli, a Ocidental, a Vitória, a Lusitânia, etc etc etc aflitas nos resultados anuais...
As instituições financeiras que faliram e as que ainda irão falir, provavelmente não tinha problemas nas suas contas em 2006... Nada é garantido. A hipótese que eu coloco é a de um fundo de pensões estourar, presumo que nessas condições venha a ser o estado a cobrir o problema... o que vai dar ao mesmo a ser o estado a assegurar a segurança social.
O sistema de reformas actual, dado o seu previsível colapso, deevria aposta em tectos de pensão. Mas seria necessária coragem para implementar isso. Essa coragem falta, porque é sempre mais dificil prejudicar certos 100 individuos do que prejudicar 100000 da base.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

fundos perdidos
Eu penso que fui mal interpretado.
A razão da minha questão não estava nos que fogem aos impostos mas numa questão demográfica.
Hoje há poucos pagantes de impostos para o número de reformados e como somos o país com a maior esperança de vida da UE, e o 7º país mais envelhecido do Mundo, há que pensar aquela célebre frase "nunca tão poucos fizeram tanto por todos".
Hoje, a fuga aos impostos está mais difícil e houve realmente uma recoperação graças ,não ao governo, mas ao Dr. Paulo Macedo. Mas continuamos MUITO poucos a contribuir para os nossos velhos.
E graças a nuances legais, poucos conseguem trabalhar uns meses e ter direito a reformas milionárias!!
Mas entendo que o Estado (País) sózinho, e baseado nas contribuições, não dá conta do recado! há realmente necessidade de passar parte desta obrigação social e humana para os privados.
Pergunto-me se realmente esta ideia de passar a ADSE para os seguros privados não é tão má assim: descontar por descontar, desconta-se para um seguro privado e não para o Estado. Não vejo a Axa, a Fidelidade-Mundial ou a Tranquilidade, a Allianz, o Bes, a Generalli, a Ocidental, a Vitória, a Lusitânia, etc etc etc aflitas nos resultados anuais...
É evidente que tudo isto é muito discutível:
Há uns dias, a vaguear pelo site interino do hospital onde trabalho, descobri que a ARS paga ao hospital 131 euros por cada consulta que se faz lá, até 62 mil consultas (depois, o preço diminui para 80)e 141 euros por cada urgencia vista! Não sei o que pagam por cirurgias.
Pode parecer um exagero mas as despesas hospitalares são imensas (ordenados, material, consumíveis, internamentos etc)!!!
No consultório, cada companhia de seguros (Medis etc) paga 35 euros.
Portanto, continuo a pensar que é impossível e utópico pensar-se que os que trabalham conseguem aguentar sózinhos, através do Estado, aqueles que por velhice ou incapacidade já não podem contribuir. Mesmo não escapando ninguem aos impostos.
Que bom que teria sido, se o Estado tivesse posto umas massas na Galp
e não andasse á tareia com o Sr. Américo sobre a escolha do CEO!
A Sonangol quer entrar aqui? Maravilha! o Estado entra, através de participadas, na Sonangol!
Enfim...como não trabalhei sexta, sábado e hoje, deu-me para isto...
Abraços
Clinico
A razão da minha questão não estava nos que fogem aos impostos mas numa questão demográfica.
Hoje há poucos pagantes de impostos para o número de reformados e como somos o país com a maior esperança de vida da UE, e o 7º país mais envelhecido do Mundo, há que pensar aquela célebre frase "nunca tão poucos fizeram tanto por todos".
Hoje, a fuga aos impostos está mais difícil e houve realmente uma recoperação graças ,não ao governo, mas ao Dr. Paulo Macedo. Mas continuamos MUITO poucos a contribuir para os nossos velhos.
E graças a nuances legais, poucos conseguem trabalhar uns meses e ter direito a reformas milionárias!!
Mas entendo que o Estado (País) sózinho, e baseado nas contribuições, não dá conta do recado! há realmente necessidade de passar parte desta obrigação social e humana para os privados.
Pergunto-me se realmente esta ideia de passar a ADSE para os seguros privados não é tão má assim: descontar por descontar, desconta-se para um seguro privado e não para o Estado. Não vejo a Axa, a Fidelidade-Mundial ou a Tranquilidade, a Allianz, o Bes, a Generalli, a Ocidental, a Vitória, a Lusitânia, etc etc etc aflitas nos resultados anuais...
É evidente que tudo isto é muito discutível:
Há uns dias, a vaguear pelo site interino do hospital onde trabalho, descobri que a ARS paga ao hospital 131 euros por cada consulta que se faz lá, até 62 mil consultas (depois, o preço diminui para 80)e 141 euros por cada urgencia vista! Não sei o que pagam por cirurgias.
Pode parecer um exagero mas as despesas hospitalares são imensas (ordenados, material, consumíveis, internamentos etc)!!!
No consultório, cada companhia de seguros (Medis etc) paga 35 euros.
Portanto, continuo a pensar que é impossível e utópico pensar-se que os que trabalham conseguem aguentar sózinhos, através do Estado, aqueles que por velhice ou incapacidade já não podem contribuir. Mesmo não escapando ninguem aos impostos.
Que bom que teria sido, se o Estado tivesse posto umas massas na Galp

e não andasse á tareia com o Sr. Américo sobre a escolha do CEO!

Enfim...como não trabalhei sexta, sábado e hoje, deu-me para isto...
Abraços
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Re: fundos de pensão
limpaesgotos Escreveu:Clinico Escreveu:Estas afirmações já me têm dado muito que pensar.
Será que os Estados podem suportar por si a segurança social, as reformas a saúde sózinhos?
E não descontamos tão pouco como isso, para os beneficios que temos... É vantajoso é para quem não faz nada e foge ás suas obrigações. Pois existem casos de pessoas com rendimentos altissimos e declaram o ordenado minimo. E por incrivel que pareça essas pesssoas por declarem baixos rendimentos, ainda podem candidatar-se a vários subsidios e beneficios...
Cumprimentos.
Bom Dia,
deixem-me lançar umas achas para a fogueira:
quando nos referimos ao Estado, estamos a pensar em quê concretamente?
Às vezes tenho a impressão de que falamos do Estado como a origem de todos os males sociais, fontes de injustiça e sinónimo de princípios desequilibrados.
E porque isso é assim?
Quem tem na mão todas estas regras e não as muda para seu benefício ou para prejuízo requintado de alguém?
Pois, embora haja quem possa tirar proveito das regras instaladas, eu sou da modesta opinião de que o grande problema está na arquitectura do actual sistema, na saúde das sua estrutura e na nossa permeabilidade a fazer reformas, tanto na vertente de as desenhar e implementar como na vertente de nos fazermos a alguma dor que possa haver para a mudança.
Costuma-se dizer que numa casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Pois, efectivamente somos um país de escassos recursos e de níveis de formação que eu diria medianos, por isso, pode não haver muito pão nem muita educação.
E julgo que vou bater noutra questão que são as perguntas que me ocorrem quando discutimos este tipo de questões e que são:
nós contribuites e donos do Estado, sabemos quais são as estratégias nacionais, para os seus vários sectores, saúde, educação, justiça, solidariedade social que falamos agora, infraestruturas e comunicação, desenvolvimento, etc?
Pois eu não sei, possivelmente é por ser pouco informado e digo isto entre a ironia e a verdade. Mas tenho muito medo que essa estratégia ande para lá e para cá à mercê de génios da liderança e visionários como alguns dos nossos políticos actualmente candidatos ao governos e outros que por lá orbitam. Não é que sejam todos inadequados para o que está em causa, mas será que a forma como o nosso sistema político, que depois conduz e organiza e concretiza o sistema governativo do país, está bem desenhado?
exemplifico:
Nas últimas eleições, o PS ganhou com Sócrates à frente rodeado pelas habituais figuras. A minha pergunta, é: se bem que não podemos ir buscar extraterrestres gurus na gestão para nos governar (e isso é o primeiro ponto assente, ou seja, a nossa sociedade acaba por ser o espelho das pessoas que por cá existem,) serão essa pessoas, que desde jovens militaram nos partidos políticos e que acabaram por chegar a posições onde são elegíveis para governar, que têm competências para governar o país?
E deverá ser este o método para escolher as pessoas que irão desenhar e implementar os modelos e políticas naqueles sectores?
Expliquem-me, como se eu fosse muito burro, porque eu não compreendo este sistema. Se calhar não há outra possibilidade, mas vocês que podem conhecer outros sistemas políticos e agora o americano anda aí nas bocas do mundo, se bem que aquilo é uma realidade muito própria, qual é a vossa opinião acerca das pessoas que deveriam constituir um conselho governativo?
já agora:
pode esse conselho governativo ser consttituído por políticos que aparecem em cena como tal, como políticos (apenas)?;
pode esse conselho governativo ser completamente alterado de 4 em 4 anos?
pode a estratégia para um país estar à mercê dos conselhos governativos que vão e vêm de 4 em 4 anos?
pode um Estado, em que todos reclamamos que não funciona, continuar a funcionar sem haver um debate sobre o seu papel, o seu estado actual, sobre as reformas que se deveriam fazer, e sobre a forma de se as fazer?
Será que se soubesses mais sobre a última pergunta, não haveria mais gente a aceitar abdicar dos direitos entretanto adquiridos mas que eventualmente terão que ser alterados?
Se há tanta constestação e ela é tão generalizada, não será de esperar que os partidos a adoptem como 1ª causa nos seus objectivos a redefinição do Estado.
Não vos parece que a luta política como se faz hoje, pelo que vimos nos programas semanais de debates a 4 ou a 5, se faz de forma ridicula, com desconsideração pelo outro e fechada em ideologias que só tratam parcialmente os problemas?
para já é só e desculpem a extensão do texto, mas é sempre assim!

Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Re: fundos de pensão
Bom dia
Caros amigos, este País louva o xico esperto, aquele que foge aos impostos.
Agora, com a criação do Fundo de Pensões será que querem novamente criarem novos institutos param criarem empregos para os BOYs do partido.
Por mim, crio eu o meu próprio fundo. Desconto Há 30 anos, era o que faltava agora, ter de pagar ordenados para os BOYS dos partidos.
Continuação de Boa Páscoa.
Caros amigos, este País louva o xico esperto, aquele que foge aos impostos.
Agora, com a criação do Fundo de Pensões será que querem novamente criarem novos institutos param criarem empregos para os BOYs do partido.
Por mim, crio eu o meu próprio fundo. Desconto Há 30 anos, era o que faltava agora, ter de pagar ordenados para os BOYS dos partidos.
Continuação de Boa Páscoa.
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- Registado: 31/12/2007 18:58
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Re: fundos de pensão
limpaesgotos Escreveu:
Então descontamos para quê?
Para os estados poderem suportar por si a segurança social, as reformas e a saúde sózinhos.
E não descontamos tão pouco como isso, para os beneficios que temos... É vantajoso é para quem não faz nada e foge ás suas obrigações. Pois existem casos de pessoas com rendimentos altissimos e declaram o ordenado minimo. E por incrivel que pareça essas pesssoas por declarem baixos rendimentos, ainda podem candidatar-se a vários subsidios e beneficios...
Cumprimentos.
Neste momento descontamos para pagar os que já estão no lado recebedor a receber valores bem generosos. E não, não descontamos tão pouco quanto isso. O unico modo que me ocorre para ultrapassar isto é fazer o que se faz em Singapura. Cada individuo desconta uma percentagem "normal" dos rendimentos para um fundo próprio ao qual terá direito quando se reformar. Se sair do país antes da reforma, leva consigo esse montante acumulado. Pelo menos acabam os incentivos à fuga de impostos (que lá não é problema porque a taxa de imposto é pequena e porque as penalizações são provavelmente a decapitação - tal e qual como cá onde não pagar impostos é um direito adquirido e o qual se contesta abertamente - isto é literalmente verdade e assisti a uma cena dessas na semana passada)
Re: fundos de pensão
Clinico Escreveu:Estas afirmações já me têm dado muito que pensar.
Será que os Estados podem suportar por si a segurança social, as reformas a saúde sózinhos?
Então descontamos para quê?
Para os estados poderem suportar por si a segurança social, as reformas e a saúde sózinhos.
E não descontamos tão pouco como isso, para os beneficios que temos... É vantajoso é para quem não faz nada e foge ás suas obrigações. Pois existem casos de pessoas com rendimentos altissimos e declaram o ordenado minimo. E por incrivel que pareça essas pesssoas por declarem baixos rendimentos, ainda podem candidatar-se a vários subsidios e beneficios...
Cumprimentos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Pata-Hari Escreveu:O que não invalida que não venham a acertar em eventuais problemas: até um relógio parado dá horas certas duas vezes por dia.
Isso, minha cara senhora, era antes da era digital...
Agora, eles piscam "88:88" o que dificilmente está certo
(pronto, eu já estava sem dizer asneiras desde ontem)
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Fonds de pension : Les trois chocs de la fin 2008
La crise systémique globale va provoquer la déroute du système basé sur les fonds de pension qui suppose une hausse continue et régulière des principales catégories d'actifs dans lesquels les sommes énormes gérées par les fonds de pension sont investies ; or la crise actuelle remet en cause simultanément ces deux contraintes de fonctionnement du système de retraite par capitalisation…
O facto de se passar por uma recessão não coloca em causa o crescimento futuro das economias e do valor das empresas representadas na bolsa e a base da lógica de funcionamento por capitalização dos investimentos. Nunca o crescimento bolsista foi em linha recta e nunca ninguém no seu perfeito juizo assumiu isso. Se assim fosse, era perfeitamente previsivel, coisa que se percebe facilmente que não é. Logo, este tipo de argumentãção cai pela base.
O que não invalida que não venham a acertar em eventuais problemas: até um relógio parado dá horas certas duas vezes por dia.
Isto já foi aqui discutido e na altura a opinião unânime era de que o sistema privado era o melhor.
Eu não concordei, questionei o que aconteceria se um fundo de pensões falisse, a resposta que me deram era que isso era impossível. Como não percebo nada disto calei-me e até aceitei os numeros que me deram, mas agora parece que a coisa vai rebentar...
Eu não concordei, questionei o que aconteceria se um fundo de pensões falisse, a resposta que me deram era que isso era impossível. Como não percebo nada disto calei-me e até aceitei os numeros que me deram, mas agora parece que a coisa vai rebentar...

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

fundos de pensão
Estas afirmações já me têm dado muito que pensar.
Será que os Estados podem suportar por si a segurança social, as reformas a saúde sózinhos?
O exemplo contrário são os EUA em que a saúde está sobretudo nas mãos de companhias de saúde e hospitais privados mas são caríssimas para os utentes, ficando os desprotegidos atendidos nos City Hospitals (tipo hosp S. José) e os militares nos Veteran Administration Hospitals. Lá que o sistema funciona, funciona, mas não sei se é um sistema perfeito pois os americanos andavam a invejar o sistema de saúde canadense, que é mais de estado.
Nos EUA as pensões de reforma resultam do investimento privado em fundos acções etc e agora há montanhas de gente entalada que não terá uma reforma tão folgada.
penso que ideal é um sistema misto privado/público para que todos possam ter acesso á saúde e reforma. Mas é apenas uma opinião discutível...
Abraços
Clinico
Será que os Estados podem suportar por si a segurança social, as reformas a saúde sózinhos?
O exemplo contrário são os EUA em que a saúde está sobretudo nas mãos de companhias de saúde e hospitais privados mas são caríssimas para os utentes, ficando os desprotegidos atendidos nos City Hospitals (tipo hosp S. José) e os militares nos Veteran Administration Hospitals. Lá que o sistema funciona, funciona, mas não sei se é um sistema perfeito pois os americanos andavam a invejar o sistema de saúde canadense, que é mais de estado.
Nos EUA as pensões de reforma resultam do investimento privado em fundos acções etc e agora há montanhas de gente entalada que não terá uma reforma tão folgada.
penso que ideal é um sistema misto privado/público para que todos possam ter acesso á saúde e reforma. Mas é apenas uma opinião discutível...
Abraços
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
! Fim de 2008: Derrocada dos fundos de pensão !


Para ver a noticia com os graficos clica no link abaixo:
http://www.leap2020.eu/Crise-systemique ... a1425.html
http://www.leap2020.eu Escreveu:GEAB N°23 est disponible ! Crise systémique globale - Fin 2008 : Déroute des fonds de pension
- Communiqué public GEAB N°23 (15 mars 2008) -
Selon LEAP/E2020, d'ici la fin de 2008, nous allons assister à une formidable déroute de l'ensemble des fonds de pension de la planète, mettant en péril tout le système des retraites par capitalisation. Ce cataclysme financier aura une dimension humaine dramatique puisqu'il correspond à l'arrivée à la retraite de la première vague des baby-boomers aux Etats-Unis, en Europe et au Japon : les revenus des fonds de pension s'effondrent au moment même où ils doivent commencer à effectuer leur première grande série de versements aux retraités. Dans ce numéro 23 du GEAB, notre équipe anticipe l'évolution de cette prochaine crise des fonds de pension, précise les pays les plus touchés (notamment en Europe) et présente des recommandations opérationnelles et stratégiques pour y faire face.
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. . .
Continua...
Cumprimentos.
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" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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