Imobiliário a caminho da recessão??!
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Imobiliário a caminho da recessão??!
A desvalorização dos imóveis residenciais, perceptível desde o início do ano, acelerou em Julho, com uma queda de 4,3% nas vendas de casas novas e de 4,1% nas de casas usadas, segundo os dados publicados nesta semana.
"Os relatórios divulgados neste mês são abissais", sublinha Patrick Newport, da Global Insight. Além da queda do número de construção de residências, houve uma perda de confiança entre os construtores imobiliários.
O problema é que o sector imobiliário tem repercussões sobre os demais sectores da economia. Uma queda "poderia ter consequências importantes para um certo número de sectores", advertiu na terça-feira o presidente da Fed, de Chicago, Michael Moskow.
De acordo com a maior parte dos analistas, o mercado de residências será o primeiro a sofrer.
Habituados a ver a sua residência a valorizar-se em 10% ou mais a cada ano, os americanos tinham até agora a sensação de que estavam mais ricos, o que os levava a consumir desmensuradamente.
Além disso, o sistema norte-americano permite que as pessoas refinanciem os seus empréstimos e tenham acesso a linhas de crédito suplementares à medida que a sua residência se valoriza.
"Uma grande parte das despesas de consumo foi financiada pelo refinanciamento hipotecário e este ano isto foi consideravelmente reduzido", sublinhou o economista independente Joel Naroff.
O dinheiro fácil e a confiança para gastar levaram os americanos a viverem muito acima dos seus meios: desde Março de 2005, a sua taxa de poupança entrou no vermelho.
O consumo representa dois terços do crescimento norte-americano. Se o sector imobiliário entra em crise, toda a economia pode sofrer.
Alguns acreditam que nem a Bolsa será poupada. Um gráfico dos mercados mostra que, ao longo dos últimos dez anos, o índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova Iorque acompanhou com um ano de atraso a evolução do índice de confiança
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 82333.html
cumps
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"Os relatórios divulgados neste mês são abissais", sublinha Patrick Newport, da Global Insight. Além da queda do número de construção de residências, houve uma perda de confiança entre os construtores imobiliários.
O problema é que o sector imobiliário tem repercussões sobre os demais sectores da economia. Uma queda "poderia ter consequências importantes para um certo número de sectores", advertiu na terça-feira o presidente da Fed, de Chicago, Michael Moskow.
De acordo com a maior parte dos analistas, o mercado de residências será o primeiro a sofrer.
Habituados a ver a sua residência a valorizar-se em 10% ou mais a cada ano, os americanos tinham até agora a sensação de que estavam mais ricos, o que os levava a consumir desmensuradamente.
Além disso, o sistema norte-americano permite que as pessoas refinanciem os seus empréstimos e tenham acesso a linhas de crédito suplementares à medida que a sua residência se valoriza.
"Uma grande parte das despesas de consumo foi financiada pelo refinanciamento hipotecário e este ano isto foi consideravelmente reduzido", sublinhou o economista independente Joel Naroff.
O dinheiro fácil e a confiança para gastar levaram os americanos a viverem muito acima dos seus meios: desde Março de 2005, a sua taxa de poupança entrou no vermelho.
O consumo representa dois terços do crescimento norte-americano. Se o sector imobiliário entra em crise, toda a economia pode sofrer.
Alguns acreditam que nem a Bolsa será poupada. Um gráfico dos mercados mostra que, ao longo dos últimos dez anos, o índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova Iorque acompanhou com um ano de atraso a evolução do índice de confiança
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