Israel e Libano aceitam projecto de resolução...
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Irao
Concordo com esta visao Atomez, alias bem exposta. Apesar de tudo, o Irao nao conseguiu nada a nao ser o enfraquecimento do seu braco armado ne Libano, a presenca das legitimas tropas libanesas no terreno e 10000 capacetes azuis. Tambem expos os pontos fortes e fracos do seu exercito sombra, o que os enfraquece num proximo combate.
Quanto ao Irao, e uma questao de tempo. Nem os paises arabes moderados nem o ocidente querem um tarado com poder nuclear. O Irao nao se livra de se tornar um campo de batalha enorme. E a sua testa de frente perdeu a forca no Libano (isto nao poe acentos).
Oa acontecimentos em Londres tambem vem reforcar o perigo que extremistas islamicos representam. Pessoalmente continuo a pensar que a Europa se perde numa fraqueza de indecisao reforcada por leis democraticas validas, que estes terroristas aproveitam para nos tentar destruir. Falharam desta vez! Podem nao falhar da proxima! Em suma, dormimos com o pior dos inimigos e nao conseguimos deita-los para fora da cama!
Acredito que so com a destruicao de quem os alimenta voltaremos a dormir descancados. E para os mais cepticos, nao e Israel que os alimenta
(quem e que aprendeu a matar com hitler?
)Nem e o conflito israelo-palestiniano que os causa. Ou alguem tem ilusoes de que com o aparecimento dum estado Palestiniano os conflitoa acabam?
Boas ferias
Clinico
Quanto ao Irao, e uma questao de tempo. Nem os paises arabes moderados nem o ocidente querem um tarado com poder nuclear. O Irao nao se livra de se tornar um campo de batalha enorme. E a sua testa de frente perdeu a forca no Libano (isto nao poe acentos).
Oa acontecimentos em Londres tambem vem reforcar o perigo que extremistas islamicos representam. Pessoalmente continuo a pensar que a Europa se perde numa fraqueza de indecisao reforcada por leis democraticas validas, que estes terroristas aproveitam para nos tentar destruir. Falharam desta vez! Podem nao falhar da proxima! Em suma, dormimos com o pior dos inimigos e nao conseguimos deita-los para fora da cama!
Acredito que so com a destruicao de quem os alimenta voltaremos a dormir descancados. E para os mais cepticos, nao e Israel que os alimenta
Boas ferias
Clinico
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- Registado: 1/6/2003 0:13
Da quantidade de informação que há pela internet fora sobre o assunto tirei umas conclusões sobre este conflito Israel-Hezbolah.
Primeiro é preciso perceber as forças em jogo. Porque é que o Hezbolah foi fundado, treinado e abastecido pelo Irão e posto junto à fronteira com Israel? Porque para o Irão o Hezbolah serve como força de disuasão de um ataque de Israel e muito mais provavelmente dos EUA que querem a tudo o custo evitar que o Irão obtenha armamento nuclear.
Israel sabe muito bem que no dia em que o Irão for atacado vão chover rockets do Hezbolah. Como sabem que esse dia se aproxima e a melhor defesa é o ataque, estavam só à espera de um pretexto para uma acção militar preventiva para eliminar os rockets do Hezbolah no Líbano.
Esse pretexto foi dado pelo rapto de 2 soldados na fronteira com o Libano. Isso não aconteceu por acaso, aconteceu nas vésperas da cimeira do G8 em S. Petersburgo que tinha como 1º ponto da agenda o que fazer em relação ao Irão. Tearão ordenou esse rapto para provocar uma resposta de Israel, o que aconteceu e passou a ser o ponto mais importante da cimeira, obscurecendo a questão nuclear do Irão. Ao Irão interessa acima de tudo distrair a atenção do mundo e ganhar tempo até ter armas nucleares.
Israel aproveitou a oportunidade e reagiu com grande violência para atacar o Hezbolah e destruir os rockets, o que esperava fazer em poucos dias e usando só a força aérea para não se expor a baixas no terreno. Conseguiram destruir os misseis de médio e longo alcance, que são maiores e mais difíceis de esconder e transportar, mas ao fim de uns dias perceberam que grande parte dos lançadores de katyushas de curto alcance estavam escondidos em bunkers muito mais resistentes e profundos (6 m) do que esperavam, e a força aérea não os conseguia destruir porque não tem (na altura não tinha) bombas especiais anti-bunker.
Ao fim de uma semana o governo israelita entrou em indecisão entre fazer ou não uma invasão terrestre em grande escala e acabaram por se decidir por acções de forças especiais de comandos com apoio limitado de tanques e helicópteros para destruir os bunkers. Novamente foram surpreendidos com as defesas dos bunkers aos descobrirem que comandos do Hezbolah estavam tão bem equipados como eles - coletes à prova de bala, visão nocturna, armas modernas, comunicações - e as batalhas muito localizadas estavam a ser muito mais demoradas e com mais baixas do que esperavam. Inclusivamente tiveram bastantes baixas de tanques devidas a armas anti-tanque nos bunkers.
Grandes falhas dos serviços de informação militares de Israel e a indecisão do governo levaram a uma situação de impasse.
Só ao fim de 4 semanas é que o governo israelita se decidiu por uma grande intervenção terrestre para ocupar a retaguarda dos bunkers, a zona até ao rio Litani, de modo a cortar o reabastecimento dos bunkers e os ir eliminando gradualmente. Entretanto já começaram a receber bombas anti-bunker dos EUA mas ainda vão precisar de mais algum tempo para adaptar os aviões e treinar para as usar.
É nesta fase que se está e neste momento Israel quer ganhar tempo para acabar a limpeza dos bunkers e o Hezbolah quer que a coisa acabe o mais rápido possível para apesar de tudo poder sair airosamente da contenda.
Over and out.
Primeiro é preciso perceber as forças em jogo. Porque é que o Hezbolah foi fundado, treinado e abastecido pelo Irão e posto junto à fronteira com Israel? Porque para o Irão o Hezbolah serve como força de disuasão de um ataque de Israel e muito mais provavelmente dos EUA que querem a tudo o custo evitar que o Irão obtenha armamento nuclear.
Israel sabe muito bem que no dia em que o Irão for atacado vão chover rockets do Hezbolah. Como sabem que esse dia se aproxima e a melhor defesa é o ataque, estavam só à espera de um pretexto para uma acção militar preventiva para eliminar os rockets do Hezbolah no Líbano.
Esse pretexto foi dado pelo rapto de 2 soldados na fronteira com o Libano. Isso não aconteceu por acaso, aconteceu nas vésperas da cimeira do G8 em S. Petersburgo que tinha como 1º ponto da agenda o que fazer em relação ao Irão. Tearão ordenou esse rapto para provocar uma resposta de Israel, o que aconteceu e passou a ser o ponto mais importante da cimeira, obscurecendo a questão nuclear do Irão. Ao Irão interessa acima de tudo distrair a atenção do mundo e ganhar tempo até ter armas nucleares.
Israel aproveitou a oportunidade e reagiu com grande violência para atacar o Hezbolah e destruir os rockets, o que esperava fazer em poucos dias e usando só a força aérea para não se expor a baixas no terreno. Conseguiram destruir os misseis de médio e longo alcance, que são maiores e mais difíceis de esconder e transportar, mas ao fim de uns dias perceberam que grande parte dos lançadores de katyushas de curto alcance estavam escondidos em bunkers muito mais resistentes e profundos (6 m) do que esperavam, e a força aérea não os conseguia destruir porque não tem (na altura não tinha) bombas especiais anti-bunker.
Ao fim de uma semana o governo israelita entrou em indecisão entre fazer ou não uma invasão terrestre em grande escala e acabaram por se decidir por acções de forças especiais de comandos com apoio limitado de tanques e helicópteros para destruir os bunkers. Novamente foram surpreendidos com as defesas dos bunkers aos descobrirem que comandos do Hezbolah estavam tão bem equipados como eles - coletes à prova de bala, visão nocturna, armas modernas, comunicações - e as batalhas muito localizadas estavam a ser muito mais demoradas e com mais baixas do que esperavam. Inclusivamente tiveram bastantes baixas de tanques devidas a armas anti-tanque nos bunkers.
Grandes falhas dos serviços de informação militares de Israel e a indecisão do governo levaram a uma situação de impasse.
Só ao fim de 4 semanas é que o governo israelita se decidiu por uma grande intervenção terrestre para ocupar a retaguarda dos bunkers, a zona até ao rio Litani, de modo a cortar o reabastecimento dos bunkers e os ir eliminando gradualmente. Entretanto já começaram a receber bombas anti-bunker dos EUA mas ainda vão precisar de mais algum tempo para adaptar os aviões e treinar para as usar.
É nesta fase que se está e neste momento Israel quer ganhar tempo para acabar a limpeza dos bunkers e o Hezbolah quer que a coisa acabe o mais rápido possível para apesar de tudo poder sair airosamente da contenda.
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Espero que, finalmente, isto acabe... Melhor, que mais este capítulo negro acabe... É, no entanto, curioso, e nada auspicioso claro, que estejam as duas partes a utilizar a velha táctica de ganhar uns trunfos para as negociações nos últimos minutos, matando mais uns tantos e ganhando mais uns metros de terreno. Faz lembrar a guerra de trincheiras de 14-18... Quanto aos 15000 no terreno espero que tenham permissão para disparar a matar e não seja o habitual "tiro ao boneco" ao capacete azul como aconteceu no Ruanda, na Bósnia e em tantos outros lados... Por outro lado, espero que os mercados encarem isto como boas notícias que bem são precisas. Esta semana foi uma miséria. Já começo a ficar farto de andar curto... Deixem-me comprar uma call e ficar com ela mais de 10 minutos!!
" Markets can remain irrational longer than you can remain solvent "
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Israel e Libano aceitam projecto de resolução...
Israel e Líbano aceitam projecto de resolução a apresentar à ONU
12.08.2006 - 00h45 AFP, PUBLICO.PT
O Conselho de Segurança da ONU devia votar hoje de madrugada o projecto projecto de resolução franco-americana sobre a paragem imediata dos combates no Líbano, iniciados precisamente há um mês, ao qual o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, deu finalmente o seu acordo.
O Governo libanês também decidiu aceitar o projecto de resolução dos EUA e França a submeter ao Conselho de Segurança da ONU, noticiou a Reuters citando fonte oficial.
A França e os EUA disseram estar confiantes na adopção do texto por unanimidade, que deveria ser submetido a votação às 23h30 de Lisboa (18h30 em Nova Iorque).
O projecto pede a “cessação imediata das hostilidades” lançadas a 12 de Julho, a retirada das forças israelitas do Sul do Líbano o mais cedo possível, e prevê aumentar até 15 mil homens os efectivos da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), actualmente com dois mil homens.
À noite, novos raides israelitas atingriam um comboio de civis e de militares libaneses que acabavam de partir do Sul do Líbano para o Norte, fazendo conco mortos e 23 feridos, enquanto prosseguiam combates no Sul do país entre soldados israelitas e milícias do movimento xiita libanês Hezbollah.
Fonte - Publico
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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