Caldeirão da Bolsa

Noticias de 30 de Maio de 2006

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 30/5/2006 9:37

Notas de 500 euros já representam 60% dos euros em Espanha
Em cada 100 euros em numerário em Espanha, 62,65 circulam em notas de 500 euros. Um aumento de 32% num ano. E um fenómeno atípico na Europa: é um sintoma de economia paralela.

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Pedro Solbes

Em cada 100 euros em numerário em Espanha, 62,65 circulam em notas de 500 euros. Um aumento de 32% num ano. E um fenómeno atípico na Europa: é um sintoma de economia paralela.

Já há 101 milhões de notas de 500 euros a circular em Espanha, número registado em Abril, que bate um novo "recorde".

Segundo dados do Banco de Espanha, revelados pela edição de hoje do diário "Cinco Días", há 50.658 milhões de euros a circular em notas de 500 euros, de um total de 83.683 milhões de euros em numerário no "país vizinho".

Segundo o jornal espanhol, Pedro Solbes, vicepresidente do Governo e ministro da Economia, está a analisar a origem e concentração destas notas, cujo aumento não é contolado pelas autoridades espanholas.

Pelo contrário, "o aumento espectacular das notas de 500 euros em Espanha é um sintoma claro da improtante bolsa de economia sumersa e dinheiro negreo que existe no País", escreve o "Cinco Días".

O Governo espanhol já está a analisar uma proposta de criação de um censo de pessoas e empresas que recebem notas de 500 euros.

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por soeirinho » 30/5/2006 9:35


Banco Mundial: Gripe das aves pode matar até 71 milhões e destruir 5% do PIB mundial
O Banco Mundial quantifica as perdas humanas resultantes de uma eventual pandemia da gripe aviária entre 1,4 e 71,1 milhões de mortes e 1 e 5% por cento da produção internacional no primeiro ano da ocorrência.

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Jornal de Negócios com Lusa


O Banco Mundial quantifica as perdas humanas resultantes de uma eventual pandemia da gripe aviária entre 1,4 e 71,1 milhões de mortes e 1 e 5% por cento da produção internacional no primeiro ano da ocorrência.

As estimativas constam do seu relatório anual sobre o financiamento global do desenvolvimento, hoje divulgado, mas são acompanhadas do conselho de que devem ser vistas como "puramente ilustrativas".

"Estas simulações servem para sublinhar a importância de mobilizar esforços globais para resolver esta crise potencial", adianta o Banco Mundial.

A instituição aconselha ainda a que se aumente em muito a investigação e a coordenação ao nível global, "uma vez que uma eventual pandemia humana, algures no futuro, é virtualmente inevitável".

Após esta relativização, o Banco Mundial destaca que, em qualquer caso, os países em desenvolvimento seriam sempre os mais afectados, devido à sua maior densidade populacional e pobreza e ainda à sua débil infra-estrutura de saúde.

Para procurar calcular as consequências de uma pandemia humana da gripe aviaria, a instituição construiu um conjunto de três cenários, baseados na infecção de 35 por cento da população mundial, através de um processo de contágio que demoraria 180 dias a afectar todo o mundo.

A primeira simulação, mais moderada, replica o surto de gripe em Hong Kong, nos anos de 1968 e 1969, a segunda baseia-se nas características da gripe asiática de 1957 e a terceira, mais gravosa, repete as condições da gripe espanhola de 1917-1918.

No primeiro cenário, e em relação à época normal de gripe, que mata entre 200 mil a 1,5 milhões de pessoas por ano, esta pandemia aumentaria o número de mortes em mais 1,4 milhões e reduziria o produto mundial em 0,7% no primeiro ano.

No cenário mais pessimista, o número de mortes ascenderia a 71 milhões, e bem que estimativas de outros autores apontem para um intervalo entre 180 e 260 milhões de mortes.

Da mesma forma, medida em termos de perdas económicas, uma versão moderada da pandemia provocaria a redução da produção mundial em 1% e uma mais severa em 5%

O Banco Mundial avança ainda com uma estimativa alternativa das consequências da pandemia, baseada na epidemia asiática de 1957- 58.

Neste cenário, morreriam 1% por cento da população mundial, com as taxas regionais a espalharem-se desde os 0,3% nos EUA aos 2% em alguns dos países em desenvolvimento.

A economia mundial produziria menos 3,1% no primeiro ano depois de afectada pela pandemia.

Esta percentagem dividir-se-ia em 0,4% devido à mortalidade, em 0,9% resultante da doença ou do absentismo e em 1,9% atribuíveis aos esforços das pessoas para evitarem ser contaminadas.

A redução devido à doença ou ao absentismo tem como implícito que por cada pessoa que morre há três muito doentes, que estarão hospitalizadas durante uma semana e faltarão ao emprego mais duas, quatro que requerem tratamento médico e faltarão ao emprego durante uma semana e cerca de 27% da população que faltarão durante dois dias.

Por outro lado, os esforços para evitar ser contaminado são vistos como equivalentes a um choque na procura, o que reduzirá a frequência de restaurantes, a realização de viagens, acções de turismo ou idas a espectáculos.
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por soeirinho » 30/5/2006 9:33



Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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Fisco penhora certificados de aforro (Jornal de Negócios) Os títulos de dívida pública, a começar pelos populares certificados de aforro, são os próximos alvos das Finanças para resolver o problema das dívidas fiscais, apurou o Jornal de Negócios. Um protocolo entre a DGCI e o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) vai permitir ao Fisco obter informações sobre quem tem este tipo de investimentos e, de imediato, proceder à penhora electrónica de créditos.

Vaz Guedes entra na energia para liderar nos painéis solares (Jornal de Negócios) Já era público que Diogo Vaz Guedes está a desenvolver projectos no turismo, mas foi nas energias renováveis que o gestor da Sacyr/Somague ontem apresentou o seu primeiro modelo de negócio de forma estruturada: «vai sendo altura de começar a revelar os projectos em que tenho trabalhado», admite.

Futuro da fábrica da Opel na Azambuja decidido dentro de semanas (Público) Porta-voz do construtor diz que a decisão será baseada nos resultados do estudo sobre a divisão europeia que será hoje apresentado.

Economistas defendem novo regime para independentes (Público) Vítor Martins e Ribeiro Mendes, autores da sugestão em seminário da UGT, acham que as propostas do Governo não são suficientes

Galp incentiva criação de empresas de biocombustíveis (Diário de Notícias) A Galp pretende aumentar gradualmente a incorporação de biodiesel no gasóleo à medida que a produção nacional daquele combustível vá aumentando. Para isso, admite a possibilidade de vir a promover e a incentivar a criação de novas unidades de fabricação do biocombustível, nomeadamente as que pretendam instalar-se em zonas próximas das suas refinarias, nomeadamente da de Sines, disse ao DN Cristina Cachola, directora de logística da petrolífera nacional. De acordo com aquela responsável, "há já outros projectos para a produção de biodiesel avançar, alguns deles a que a Galp poderá vir a associar-se".

Vaz Guedes entra na energia para liderar nos painéis solares (Diário de Notícias) Por razões diferentes, tanto as confederações sindicais como as patronais continuam a opor-se a uma reforma da Segurança Social que passe por um aumento da idade de aposentação, mesmo que em regime de opção. Os sindicatos alegam que, para além de penalizar os trabalhadores, tal proposta contradiz a realidade do mercado de trabalho; os patrões afirmam que esta medida dificulta a competitividade.


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por soeirinho » 30/5/2006 9:32

Cimpor em ex-dividendo pressiona abertura da bolsa nacional
A bolsa nacional abriu a desvalorizar pressionada essencialmente pela Cimpor que entra hoje em ex-dividendo. O PSI-20 iniciou a depreciar 0,17% com a Portugal Telecom a travar perdas maiores e com a Impresa a registar ganhos pela quarta sessão consecutiva.

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A bolsa nacional abriu a desvalorizar pressionada essencialmente pela Cimpor que entra hoje em ex-dividendo. O PSI-20 iniciou a depreciar 0,17% com a Portugal Telecom a travar perdas maiores e com a Impresa a registar ganhos pela quarta sessão consecutiva.

A Cimpor, no dia em que apresenta os resultados do primeiro trimestre, está a descontar do dividendo de 19 cêntimos que paga aos seus accionistas este ano.

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por soeirinho » 30/5/2006 9:30

União Europeia aprova directiva dos serviços
O conselho de ministros do Mercado Interno, Indústria e Investigação da União Europeia aprovou ontem a directiva de liberalização dos serviços, conhecida como a directiva Bolkestein, numa versão fortemente restringida pelo Parlamento Europeu.

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O conselho de ministros do Mercado Interno, Indústria e Investigação da União Europeia aprovou ontem a directiva de liberalização dos serviços, conhecida como a directiva Bolkestein, numa versão fortemente restringida pelo Parlamento Europeu.

Manuel Pinho considerou a decisão como "extremamente positiva" para a solidificação de um dos três alicerces do Mercado Único, precisamente o que maior peso tem na economia europeia – dois terços – e o que estava mais atrasado.

O ministro da Economia disse ao Jornal de Negócios que o texto aprovado acaba por ser um "compromisso" entre os que queriam uma desregulação mais rápida e aqueles, como a França, que estavam mais reticentes.

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por soeirinho » 30/5/2006 9:28

Parlamento Europeu propõe taxa sobre SMS e e-mails
O Parlamento Europeu está a estudar uma proposta apresentada por Alain Lamassoure, eurodeputado francês, do grupo Popular, que idealizou a aplicação de uma taxa sobre o correio electrónico e as mensagens de texto dos telemóveis (SMS), noticiou o «Jornal de Notícias».

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O Parlamento Europeu está a estudar uma proposta apresentada por Alain Lamassoure, eurodeputado francês, do grupo Popular, que idealizou a aplicação de uma taxa sobre o correio electrónico e as mensagens de texto dos telemóveis (SMS), noticiou o «Jornal de Notícias».

Na prática, avança a agência Reuters, Alain Lamassoure quer que cada SMS passe a pagar um imposto de 1,5 cêntimos de euro e 0,00001 cêntimos de euros por cada correio electrónico enviado. "São minúcias", declarou o eurodeputado, "mas tendo em conta os biliões de transacções que se fazem por dia", em todo o Mundo, "isto poderá gerar imensos lucros".

O dinheiro desta potencial taxa serviria, posteriormente, para financiar os fundos comuns da União Europeia, funcionando como "impostos europeus".

A agência Reuters refere, ainda, que a UE está também a analisar a possibilidade de serem criados outro tipo de taxas, designadamente, sobre os bilhetes de avião ou sobre companhias petrolíferas.

Este tipo de medida é apoiada pela maioria dos governos, eurodeputados e pela Comissão Europeia, que têm vindo a estudar a melhor forma de avançar com os novos impostos

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por soeirinho » 30/5/2006 9:27

Sá Fernandes representa FPF no Totonegócio
Ricardo Sá Fernandes, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, é o novo advogado da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo que opõe esta organização ao Estado Português no âmbito do chamado Totonegócio, noticiou o Jornal de Negócios.

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Ricardo Sá Fernandes, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, é o novo advogado da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no processo que opõe esta organização ao Estado Português no âmbito do chamado Totonegócio, noticiou o Jornal de Negócios.

Sá Fernandes substitui Paulo Lourenço, que até agora tem vindo a assessorar a FPF. Paulo Lourenço abandona o processo na sequência de uma consulta à Ordem dos Advogados, que considerou que o advogado não podia desempenhar o cargo, devido a incompatibilidades de ordem deontológica.

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Noticias de 30 de Maio de 2006

por soeirinho » 30/5/2006 9:25

Zeinal Bava quer mais 185 mil clientes na TMN e TV Cabo
A Portugal Telecom (PT) espera chegar a Dezembro com mais 100 a 150 mil clientes na TMN e mais 25 mil a 35 mil novos clientes na TV Cabo, de acordo com Zeinal Bava, vice-presidente da Comissão Executiva e responsável máximo pela TMN e PT Multimédia.

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Filipe Paiva Cardoso
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A Portugal Telecom (PT) espera chegar a Dezembro com mais 100 a 150 mil clientes na TMN e mais 25 mil a 35 mil novos clientes na TV Cabo, de acordo com Zeinal Bava, vice-presidente da Comissão Executiva e responsável máximo pela TMN e PT Multimédia.

Segundo o Jornal de Negócios, estes objectivos representam uma quebra no ritmo de crescimento da operadora móvel, que de 2004 para 2005 angariou 259 mil novos clientes.

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