Mais 2 mil milhões de euros separam o BCP da “linha da vida”
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Qualquer dos cenários de revisão do preço da OPA implicaria a necessidade da saída de mais dinheiro do banco e, na bolsa de valores, os investidores também não parecem acreditar na contrapartida actual, já que, mesmo perante o "mini crash" da bolsa, a cotação do BPI_resiste acima dos 5,70 euros.
Resistia...
Amanhã virão dizer que afinal os 5,70 são caros?
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Fernando Ulrich
BCP fica muito vulnerável se acções continuarem a cair
O CEO do BPI diz que a queda contínua do BCP vai deixar o banco muito vulnerável. Numa OPA que se espera que venha a durar meses, «e com as acções do BCP a cair todos os dias, suponho que seja uma situação pouco confortável para o BCP». Desde o anúncio da OPA, o BCP perdeu mais de mil milhões de euros e hoje negociava em mínimos de Dezembro de 2005.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O CEO do BPI diz que a queda contínua do BCP vai deixar o banco muito vulnerável. Numa OPA que se espera que venha a durar meses, «e com as acções do BCP a cair todos os dias, suponho que seja uma situação pouco confortável para o BCP». Desde o anúncio da OPA, o BCP perdeu mais de mil milhões de euros e hoje negociava em mínimos de Dezembro de 2005.
Paulo Teixeira Pinto, presidente do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] disse na semana passada numa conferência da UBS em Nova Iorque que «os accionistas do BPI precisam mais da nossa oferta do que nós do BPI».
O BCP, em meados de Março, avançou com uma proposta para a compra do rival Banco BPI [Cot], propondo-se a adquirir cada acção a 5,70 euros.
Numa entrevista à Bloomberg, e a ripostar os comentários de Paulo Teixeira Pinto, o CEO do BPI afirma que a sua interpretação às palavras de Teixeira Pinto é que «o presidente do BCP deve estar preocupado com a evolução das acções do BCP».
Fernando Ulrich proferiu estas palavras no final da conferência anual para analistas e investidores que esteve a decorrer na sexta-feira à tarde no Centro Cultural de Belém (CCB).
As acções do BCP que não sobem há sete sessões consecutivas, voltavam hoje a negociar em queda de 0,45% para os 2,21 euros, mínimo de Dezembro de 2005. Desde o anúncio da oferta pública de aquisição (OPA), a capitalização bolsista do BCP baixou em mais de mil milhões de euros.
Na entrevista à agência de notícias norte-americana, Ulrich diz que «as palavras [de Teixeira Pinto] parecem ser mais direccionadas para os accionistas do BCP do que aos accionistas do BPI».
«Ele [Paulo Teixeira Pinto] está a tentar transmitir aos accionistas do BCP que eles não devem temer que ele [o banco] venha a fazer alguma loucura para comprar o BPI».
Depois da posição hostil à OPA por parte dos maiores accionistas do BPI, os analistas, como os da Merrill Lynch, vierem dizer que o BCP teria de aumentar a contrapartida da OPA até aos 6,70 euros.
Fernando Ulrich acrescenta que «a oferta do BCP vai ser válida por vários meses e, com as acções do BCP a caírem todos os dias, suponho que esta seja uma situação pouco confortável para o BCP». «Caso as acções do banco continuem a cair, [o banco] vai ficar muito vulnerável», conclui o CEO do BPI.
As acções do BPI negociavam em queda de 0,52% para os 5,72 euros, num dia em que já estiveram a negociar a apenas um cêntimo acima do preço da OPA.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Mais 2 mil milhões de euros separam o BCP da “linha da vida”
Mais 2 mil milhões de euros separam o BCP da “linha da vida”
As acções do Banco Comercial Português (BCP) caíram, na sexta-feira, para o valor mais baixo desde Dezembro de 2005, com o mercado a avaliar o banco abaixo dos oito mil milhões de euros, afastando-se assim do limiar dos dez mil milhões de euros que o presidente Paulo Teixeira Pinto apelidou de “linha da vida”.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As acções do Banco Comercial Português (BCP) caíram, na sexta-feira, para o valor mais baixo desde Dezembro de 2005, com o mercado a avaliar o banco abaixo dos oito mil milhões de euros, afastando-se assim do limiar dos dez mil milhões de euros que o presidente Paulo Teixeira Pinto apelidou de "linha da vida".
Quem está à direita dessa linha, ou seja, quem está avaliado pelo mercado em menos de dez mil milhões de euros, "vai desaparecer" e objectivo do BCP ao comprar o BPI é o de ganhar dimensão para transpor essa fronteira.
Depois da euforia dos primeiros dias após o anúncio da oferta pública de aquisição (OPA), em Março, as acções acumularam um ganho de 13% em dois dias, mas desde então não pararam de cair. Desde a OPA, os títulos do maior banco privado nacional já perderam mais de 12% (contra a descida de 3,38% do sector) e os analistas, a justificar esta queda, citam a necessidade do banco ter de rever em alta o valor da contrapartida da OPA sobre o Banco BPI, isto depois de ter encontrado uma forte oposição por parte da administração liderada por Fernando Ulrich.
O BCP propôs-se a pagar 5,70 euros por cada acção não detida do BPI, mas os analistas dizem que a contrapartida – para convencer accionistas como o La Caixa e o Itaú – terá de ir até aos 6,50 euros. A Merrill Lynch é o banco mais agressivo e diz que o preço da OPA poderá ter de chegar mesmo aos 6,70 euros. No entanto, até estes valores poderão ser rejeitados pelos accionistas do BPI. No final de Abril, Ulrich disse aos analistas que, ou o BCP paga um preço "muito, muito" alto na OPA – que terá de ser além do que tudo o que tem sido escrito –, ou o banco vai continuar o seu programa. Já no início deste mês, à margem da cerimónia de comemoração dos 20 anos do BCP_e da abertura da primeira agência, Teixeira Pinto disse que o BCP não irá comprar o BPI "a qualquer preço".
Enquanto os bancos vão trocando palavras e não surge uma revisão da contrapartida, a administração do BPI delineou um Plano de Negócios com metas específicas até ao final da década.
Qualquer dos cenários de revisão do preço da OPA implicaria a necessidade da saída de mais dinheiro do banco e, na bolsa de valores, os investidores também não parecem acreditar na contrapartida actual, já que, mesmo perante o "mini crash" da bolsa, a cotação do BPI_resiste acima dos 5,70 euros. Desde o anúncio da oferta, as acções BPI subiram mais de 20%, num ano em que o banco está a liderar os ganhos do sector com uma subida superior a 48%. Neste período, as acções do BCP perderam 4,72%, enquanto o índice Dow Jones Euro Stoxx Banks cresceu 7,41%.
A queda do BCP, que num espaço de cerca de seis meses tentou comprar o romeno BCR e o BPI, deixa o banco mais vulnerável a uma contra-OPA ou a um ataque vindo do exterior. Na semana passada, o ministro das Finanças deixou claro que a economia portuguesa, e sobretudo a banca, "não está imune" aos movimentos de consolidação no mercado internacional.
Linha da Vida
Paulo Teixeira Pinto, numa entrevista ao Jornal de Negócios, chamou-lhe "a linha da vida", enquanto apontava para um gráfico com dezenas de colunas, com as capitalizações bolsistas dos maiores bancos europeus. "É isto que está na minha cabeça", explicava o presidente do banco logo após ter anunciado a OPA sobre o Banco BPI.
Uma das colunas mais pequenas do gráfico representava o BCP, que está ainda atrás dessa "linha da vida": a linha dos dez mil milhões de euros. Quem está à direita dessa linha, ou seja, quem está avaliado pelo mercado em menos de dez mil milhões de euros, "vai desaparecer", mirrando ou sendo adquirido pelos maiores.
E o BCP, com a aquisição do BPI, sai dessa divisão europeia dos "patos sentados". Mas o objectivo não é ficar por aqui. Até porque "a linha da vida está nos dez mil milhões, mas vai deslocar-se para a esquerda".
Com a aquisição do BPI, o BCP salta de quase nove (valor na altura do anúncio da OPA) para 13 mil milhões. "E queremos chegar aos 15 mil milhões muito rapidamente." Teixeira Pinto admite que, quanto mais próximo estiver dos grandes, menor a possibilidade de investidas hostis.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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