Fuga de informação foi evidente" na OPA do BCP sobre o
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Fuga de informação foi evidente" na OPA do BCP sobre o
Presidente da CMVM no Parlamento
Carlos Tavares: "Fuga de informação foi evidente" na OPA do BCP sobre o BPI
02.05.2006 - 23h08 Lusa
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, considerou hoje evidente a fuga de informação na Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI, referindo a existência de várias coincidências.
"A fuga de informação foi evidente, não vale a pena especular", afirmou Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, em resposta a questões dos deputados Hugo Velosa (PSD) e Francisco Louçã (BE).
O presidente da entidade reguladora disse que "há várias coincidências que demonstram que houve conhecimento prévio de informação por quem não era suposto". "É uma situação muito grave", considerou também o presidente da CMVM, que, actualmente, tem em curso um processo de investigação sobre a situação.
Ainda no âmbito da mesma OPA, Francisco Louçã levantou uma questão sobre um programa de "stock options" do BCP iniciado recentemente e que, segundo o deputado do BE, dá direito aos quadros superiores do banco de adquirirem acções do BCP a 1,26 euros.
Francisco Louçã questionou o pedido de registo do programa numa data próxima à do lançamento da OPA, aludindo a possíveis ganhos que poderão ter sido obtidos pelos quadros do BCP decorrentes de uma valorização das acções nessa altura.
Na resposta, Carlos Tavares disse que era a primeira vez que estava a ouvir falar deste assunto e acrescentou que não é líquido que exista uma subida das acções, sublinhando que desde o anúncio preliminar da OPA a 13 de Março e até 28 de Abril as acções do BCP desceram 4,35 por cento.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da entidade reguladora escusou-se a fazer comentários sobre o assunto, referindo apenas que a CMVM vai acompanhando o que se passa no mercado.
Questionado sobre o mercado ibérico de electricidade (MIBEL), Carlos Tavares criticou a decisão do Governo português de prescindir da exclusividade do mercado a prazo, um facto que considera poder por em risco esse mercado.
"Tenho pena que Portugal tenha perdido alguns ganhos que tinha conseguido nas negociações, nomeadamente a perda de exclusividade do mercado a prazo", disse Carlos Tavares aos jornalistas, no final da audição no Parlamento.
Por outro lado, o presidente da entidade reguladora salientou a nova competência atribuída à CMVM no âmbito do mercado ibérico de electricidade, concretamente a de supervisão do Mercado a Prazo (OMIP), e mostrou-se convicto de um arranque do MIBEL em Julho, como está previsto.
No âmbito da Directiva das OPA, o presidente da entidade reguladora referiu que o prazo de transposição (20 Maio) poderá ser "ligeiramente ultrapassado".
Relativamente ao relatório de 2005 da CMVM, Carlos Tavares esclareceu, em resposta a Hugo Velosa, que o mesmo está pronto e que já foi entregue à Ministério das Finanças.
Quanto à Euronext Lisboa, o presidente da entidade reguladora mostrou-se preocupado com os efeitos de uma possível consolidação europeia envolvendo o grupo Euronext (que detém ainda os mercados de Amesterdão, Bruxelas e Paris e a Euronext.liffe).
"Esperamos que não se perca o carácter federal da Euronext" e que não fiquem em risco os mercados nacionais que integram o grupo, afirmou ainda Carlos Tavares.
in publico
Carlos Tavares: "Fuga de informação foi evidente" na OPA do BCP sobre o BPI
02.05.2006 - 23h08 Lusa
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, considerou hoje evidente a fuga de informação na Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI, referindo a existência de várias coincidências.
"A fuga de informação foi evidente, não vale a pena especular", afirmou Carlos Tavares na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, em resposta a questões dos deputados Hugo Velosa (PSD) e Francisco Louçã (BE).
O presidente da entidade reguladora disse que "há várias coincidências que demonstram que houve conhecimento prévio de informação por quem não era suposto". "É uma situação muito grave", considerou também o presidente da CMVM, que, actualmente, tem em curso um processo de investigação sobre a situação.
Ainda no âmbito da mesma OPA, Francisco Louçã levantou uma questão sobre um programa de "stock options" do BCP iniciado recentemente e que, segundo o deputado do BE, dá direito aos quadros superiores do banco de adquirirem acções do BCP a 1,26 euros.
Francisco Louçã questionou o pedido de registo do programa numa data próxima à do lançamento da OPA, aludindo a possíveis ganhos que poderão ter sido obtidos pelos quadros do BCP decorrentes de uma valorização das acções nessa altura.
Na resposta, Carlos Tavares disse que era a primeira vez que estava a ouvir falar deste assunto e acrescentou que não é líquido que exista uma subida das acções, sublinhando que desde o anúncio preliminar da OPA a 13 de Março e até 28 de Abril as acções do BCP desceram 4,35 por cento.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da entidade reguladora escusou-se a fazer comentários sobre o assunto, referindo apenas que a CMVM vai acompanhando o que se passa no mercado.
Questionado sobre o mercado ibérico de electricidade (MIBEL), Carlos Tavares criticou a decisão do Governo português de prescindir da exclusividade do mercado a prazo, um facto que considera poder por em risco esse mercado.
"Tenho pena que Portugal tenha perdido alguns ganhos que tinha conseguido nas negociações, nomeadamente a perda de exclusividade do mercado a prazo", disse Carlos Tavares aos jornalistas, no final da audição no Parlamento.
Por outro lado, o presidente da entidade reguladora salientou a nova competência atribuída à CMVM no âmbito do mercado ibérico de electricidade, concretamente a de supervisão do Mercado a Prazo (OMIP), e mostrou-se convicto de um arranque do MIBEL em Julho, como está previsto.
No âmbito da Directiva das OPA, o presidente da entidade reguladora referiu que o prazo de transposição (20 Maio) poderá ser "ligeiramente ultrapassado".
Relativamente ao relatório de 2005 da CMVM, Carlos Tavares esclareceu, em resposta a Hugo Velosa, que o mesmo está pronto e que já foi entregue à Ministério das Finanças.
Quanto à Euronext Lisboa, o presidente da entidade reguladora mostrou-se preocupado com os efeitos de uma possível consolidação europeia envolvendo o grupo Euronext (que detém ainda os mercados de Amesterdão, Bruxelas e Paris e a Euronext.liffe).
"Esperamos que não se perca o carácter federal da Euronext" e que não fiquem em risco os mercados nacionais que integram o grupo, afirmou ainda Carlos Tavares.
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