BCP já devera estar a adquirir acções do BPI no mercado.
OPA BPI > 2006-03-16 16:18
BCP avança com pedido de registo da oferta antes do fim do mês
DE com Lusa
O BCP vai apresentar o pedido de registo da oferta pública de aquisição (OPA) do BPI antes do final deste mês, disse hoje Paulo Teixeira Pinto, insistindo que a operação gera valor adicional para os accionistas das duas instituições.
Convicto de que "a solução proposta [OPA com objectivo de fusão] é susceptível de criar maior valor para os accionistas das duas instituições", o presidente do BCP diz que o banco retiraria a oferta "se alguém provasse que isso não é verdade".
Vai avançar, por isso, com o pedido de registo da oferta "sem esgotar o prazo" de 20 dias seguidos a contar do anúncio preliminar, adiantou.
Teixeira Pinto frisa que não falou "com nenhum dos accionistas do BPI", mas insiste em que "o ânimo do BCP não é hostil".
Este comentário e "o respeito pela decisão que o BPI venha a tomar" é a única reacção do presidente do maior banco privado português à posição do banco visado.
O conselho de administração do BPI considerou, a 15 de Março, que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BCP é hostil, já que o BCP não informou nem o conselho de administração nem o núcleo duro de accionistas, "que representa 49% do capital do banco".
Teixeira Pinto também não comenta os rumores, insistentes no mercado, de uma possível OPA concorrente ou até uma oferta de compra sobre o BCP.
"Estamos focados na OPA [do BPI], que não é um cenário", diz.
O BCP fez o anúncio preliminar da oferta sobre a totalidade do capital social do BPI na segunda-feira passada, oferecendo 5,7 euros em dinheiro por cada acção, ou seja 4,33 mil milhões de euros.
Disse hoje que não tenciona aumentar o valor que oferece, mas admite acrescentar a opção de pagar em títulos do próprio banco, quando fizer o anúncio definitivo da oferta.
O prazo para pedir o registo da OPA à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) termina a 1 de Abril, mas será feito antes dessa data, tendo depois o regulador do mercado oito dias para conceder ou recusar a OPA.
Os prazos que a autoridade da concorrência e o banco de Portugal têm para se pronunciarem fazem com que só no quarto trimestre de 2006 o Banco Comercial Português possa começar a preparar a integração, caso a OPA tenha sucesso.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Re
Se comprarem acima dos 5,70 têm que subir a oferta para o valor máximo a que comprarem.
A SON anda a tentar que CMVM considere a dedução dos dividendos mas julgo que ainda não teve resposta.
JAS
A SON anda a tentar que CMVM considere a dedução dos dividendos mas julgo que ainda não teve resposta.
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
OPA sobre o BPI > 2006-03-16 13:43
BCP não revê preço mas admite alternativa de pagamento em acções
DE com Lusa
O BCP não tenciona rever o preço oferecido por cada título do BPI, mas admite incluir na oferta definitiva a alternativa de pagamento em acções, afirmou hoje o presidente da instituição em entrevista à agência Lusa.
"Não temos intenção de mudar o preço", afirmou Paulo Teixeira Pinto, comentando opiniões de analistas de que o banco tem margem para subir o valor da oferta.
O Banco Comercial Português (BCP) está, contudo, disposto "a, no anúncio definitivo [da OPA], incluir uma alternativa em acções", mantendo sempre a oferta em dinheiro, acrescentou.
"Dissemos logo, quando apresentámos a operação, que todos os accionistas eram bem vindos e admitiríamos oferecer aquilo que fosse preferível por parte desses accionistas", sublinhou o presidente do conselho de administração do BCP.
A possibilidade de aumentar a oferta, que foi de 5,7 euros por acção no anúncio preliminar da OPA, é colocada por vários analistas, que consideram que o banco tem margem para o fazer, depois de aprovado o aumento de capital de 4.000 milhões de euros.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
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Vic Escreveu:So podem comprar a 5.70 ou menos
Onde viste isso?
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BCP já devera estar a adquirir acções do BPI no mercado. Assim beneficia de uma aquisição inferior aos 5.70, tendo em conta o dividendo de .12
A ideia que tenho é que não pode comprar acções acima do valor oferecido na OPA. Não tenho acompanhado bem o mercado , mas parece-me que a cotação não se encontra abaixo do valor proposto na OPA, pois só aí o BCP poderia comprar BPI no mercado.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Lei portuguesa não está preparada para uma contra-
Lei portuguesa não está preparada para uma contra-OPA
[ 2006/03/16 | 09:38 ] EditorialPGM
BCP lança OPA sobre o BPIUma «contra-OPA» no nosso mercado iria esbarrar com um vazio legal.
Ontem, os investidores e os analistas estavam a especular que o Banco BPI poderia avançar com uma investida sobre o próprio oferente O BCP. Neste cenário os bancos envolvidos na transacção e o próprio regulador poderiam encontrar um vazio legal, segundo dois juristas contactados pelo «Jornal de Negócios».
Ou seja, nem o Código dos Valores Mobiliários (CVM), nem o Código das Sociedades Comerciais (CSC) têm presente a figura jurídica de uma «contra-OPA». Ao contrário de uma oferta concorrente, em que o CVM apresenta uma extensa regulação (artigo 185º do código), no caso de uma «contra-OPA» não existe uma única referência
[ 2006/03/16 | 09:38 ] EditorialPGM
BCP lança OPA sobre o BPIUma «contra-OPA» no nosso mercado iria esbarrar com um vazio legal.
Ontem, os investidores e os analistas estavam a especular que o Banco BPI poderia avançar com uma investida sobre o próprio oferente O BCP. Neste cenário os bancos envolvidos na transacção e o próprio regulador poderiam encontrar um vazio legal, segundo dois juristas contactados pelo «Jornal de Negócios».
Ou seja, nem o Código dos Valores Mobiliários (CVM), nem o Código das Sociedades Comerciais (CSC) têm presente a figura jurídica de uma «contra-OPA». Ao contrário de uma oferta concorrente, em que o CVM apresenta uma extensa regulação (artigo 185º do código), no caso de uma «contra-OPA» não existe uma única referência
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Research > 2006-03-16 09:38
Santander aconselha reduzir posição no BCP
DE com Reuters
O programa de sinergias apresentado pelo BCP, no âmbito da OPA ao seu rival mais pequeno BPI, é demasiado optimista e os investidores deveriam reduzir a sua exposição ao título, disse Marcos Heitor, analista do Santander. O analista acrescentou que o seu 'fair-value' para o BCP deverá cair 14% para os 2,33 euros caso a OPA de 4332 milhões de euros lançada sobre o BPI tenha sucesso.
"O programa de sinergias do BCP vai ser difícil de concretizar na sua totalidade ou no tempo previsto. É improvável o BCP acrescentar valor via a aquisição do BPI", referiu Marcos Heitor numa nota de 'research'.
"Depois da reacção positiva (no título) ontem, recomendamos reduzir a exposição ao BCP", acrescentou.
O BCP subiu mais de 8% no fecho de ontem, estando nesta altura a cair 1,82% para os 2,7 euros, enquanto o BPI cai 0,52% para os 5,7 euros.
Com a compra do BPI, o CEO do BCP, Paulo Teixeira Pinto, disse esperar reduzir custos em 232 milhões de euros até 2008 e atingir um 'cost-to-income' de 48,1%.
Os custos de reestruturação deverão custar 590 milhões de euros que, segundo o Santander, implica um corte superior a 3000 trabalhador (45% da força laboral do BPI ou 17% dos dois bancos juntos).
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Quem precisa dos 2/3 é o BCP
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Qual exemplo da PT? Obviamente as administrações das visadas dizem sempre que não ...
Aqui quem está a dizer que não são os accionistas da visada, o que é diferente.
Obviamente tb existirá um nível ao qual dizem que sim, mas pela reacção esse nível não é só 10-15% acima, e o BCP seria louco se fosse muito mais além que isso (aliás, até a esses níveis é surreal, tal a dimensão do aumento de capital proposto).
Agora pode parecer tudo fantástico, mas quando efectivamente alguém tiver que enfiar 4000 milhões de euros no BCP num aumento de capital, vai ser bem diferente.
Aqui quem está a dizer que não são os accionistas da visada, o que é diferente.
Obviamente tb existirá um nível ao qual dizem que sim, mas pela reacção esse nível não é só 10-15% acima, e o BCP seria louco se fosse muito mais além que isso (aliás, até a esses níveis é surreal, tal a dimensão do aumento de capital proposto).
Agora pode parecer tudo fantástico, mas quando efectivamente alguém tiver que enfiar 4000 milhões de euros no BCP num aumento de capital, vai ser bem diferente.
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Incognitus Escreveu:Se o núcleo duro do BPI não vende, não há OPA. E pela decisão rápida, diria que não é por o BCP poder oferecer mais 10-15% que isto se altera ...
Resumindo, não há OPA.
Eu também acredito que o BCP não consegue comprar o BPI. Agora temos duas soluções, ou fica tudo na mesma ou há cisão. Não nos podemos esquecer que o BPI sempre considerou o BCP um bom investimento, portanto....
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Incognitus Escreveu:Se o núcleo duro do BPI não vende, não há OPA. E pela decisão rápida, diria que não é por o BCP poder oferecer mais 10-15% que isto se altera ...
Resumindo, não há OPA.
O não querer nãoi ker dizer ke não haja.
A resposta que tiveram era a esperada. Nunca ninguém disse sim à 1ª .
Olha o exemplo da PT.
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