Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[valves]

Valves, a verdade é que a PT andou anos na casa dos 8 euros e só depois de uma OPA é que se lembram que está barata

...

Repara mas aqui os anos a passarem não são um detalhe é que quanto mais tempo passar mais barata ela estaria a 8 Euros ... vê o que se está a passar na DT (bem teve o Pedras razão em entrar e lá estar 2 anos porque vai ganhar uma pipa de massa as telecoms estão de facto baratas e para a Son com a vantagem de alavancar o ganho pois tem uma estratégia a meu ver correcta que é não se deixar ofuscar por manias de grandezas e partir a PT até ao ponto de equilibrio em que maximizará a Lucros e minorará os custos

[Bolsa Nova]

Ulisses tens toda a razão, mas como neste país só se lembram das consequencias após algo acontecer, já não é de estranhar.
Se nos deslocar-mos para trás 1 ano talvez nos lembre-mos da Nokia quando as acções cairam para 9 euros,qual era nessa altura as preocupações dessa grande empresa em relação a uma possivel compra a um preço muito baixo.

[R_Martins]

Continuo na minha é na estratégia que a Son tem para a PT conjugado ao preço que reside o valor do negocio e que valoriza o titulo Sonae ... A SON não entrou em locuras pagou 9,5 pelo uma PT que para além de ser um bom preço vai obrigar a muitas vendas ... a questão é por quanto é valorizada a nova PT " triturada " nas mãos da Son é por estes critérios que o mercado está a avaliar o negocio não acredito que o mercado acredite muito sinceramente numa contra Opa por parte do BES

«a questão é por quanto é valorizada a nova PT " triturada " nas mãos da Son» É fácil de saber...até aos 0.16 euros por unidade, depois tirada da Bolsa, «restreturada» pelo Azevedo, e lançada no mercado a 9,5 euros unidade.
R. Martins

[Ulisses Pereira]

Valves, a verdade é que a PT andou anos na casa dos 8 euros e só depois de uma OPA é que se lembram que está barata...

[valves]

Continuo na minha é na estratégia que a Son tem para a PT conjugado ao preço que reside o valor do negocio e que valoriza o titulo Sonae ... A SON não entrou em locuras pagou 9,5 pelo uma PT que para além de ser um bom preço vai obrigar a muitas vendas ... a questão é por quanto é valorizada a nova PT " triturada " nas mãos da Son é por estes critérios que o mercado está a avaliar o negocio não acredito que o mercado acredite muito sinceramente numa contra Opa por parte do BES

[charles]

ja houve quem comprasse um banco com o dinheiro do proprio banco..assim é que é

[valves]

Dresdner diz que acções da PT podem valer 13,50 euros

Ulisses percebes agora porque é que a Sonae não está a ser penalizada ...
A Son vai comprar a PT muito provavelmente vende todos os negocios da PT que não sejam indispensaveis a uma posição forte da Sonae no mercado das telecomunicações fixas e moveis em Portugal e depois de vender esses negocios ainda provavelmente venderá as acções da nova PT que excedam os 51% de que necessita para levar o Barco a bom Porto a PT não é para ser digerida é para ser emagrecida e transformada e um projecto destes com base nos 9,5 financia-se a ele proprio ...

[sete77]

Será possivel que seguindo este raciocinio, a sonae não esteja interessada na PTM, e daí o valor oferecido abaixo do valor a que está a cotar, para permitir que uma contra opa de outro grupo portugues sobre a PTM seja bem sucedido?

[pedras11]

Sonae já não deve elevar oferta
Analistas apostam que Governo vai aprovar OPA sobre PT
[ 2006/02/09 | 12:41 ] EditorialMD
Belmiro de Azevedo

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Os analistas do Ibersecurities continuam a considerar que vai ser difícil que a Sonae aumente a sua oferta e mantém o seu preço alvo de 10 euros por acção para a Portugal Telecom. E apostam que o Governo português vai aprovar a operação.
Estes especialistas têm em consideração o facto da imprensa avançar com a hipótese de alguns dos principais accionistas da PT, conduzidos pelo BES (que detém 8,36% da operadora), bem como o empresário Patrick Monteiro de Barros (com 2,04%), estarem a preparar uma contra-oferta à da Sonae, que foi de 9,50 euros por cada título.

O Ibersecurities levou ainda em conta que o conselho de administração, que já recomendou não aceitar a oferta de Belmiro de Azevedo, chamou vários bancos de investimentos para se defender.

Sobre toda esta situação, afirmam que a OPA anunciada será «altamente positiva a médio prazo» para a Telefónica, se a operação se concluir, pois apostam que o grupo português venderá a sua parte na Vivo ao grupo do país vizinho.

E acrescentam, «se o maior grupo empresarial português, a Sonae, conseguir o controle da PT, terá pressa em vender alguns activos, assim como a sua participação de 50% na sociedade de risco partilhada que tem com a Telefónica na brasileira Vivo, e que pode ir parar às mãos da espanhola».

Quanto à reacção do Governo, os analistas acham que este irá garantir que a operação da Sonae leve a que a operadora portuguesa continue em mãos nacionais. «o Governo está disposto a sacrificar a concorrência no mercado das telecomunicações em troca de manter a Portugal Telecom em mãos nacionais, pelo que vai apoiar a oferta da Sonae», adicionam.

Já em relação à urgência de venda de alguns activos da PT pela Sonae caso consigam o seu propósito, o Ibersecurities, que aconselha os investidores a vender as suas acções, opina que o grupo empresarial «estará interessado em manter as redes fixa e móvel, mas não os negócios de meios de comunicação e a sua parte da Vivo».

[pvk]

"Cada cabeça sua sentença"

[pedras11]

Goldman Sachs
OPA torna PT a operadora incumbente mais cara da Europa
A Goldman Sachs reiniciou a cobertura das acções da Portugal Telecom com uma recomendação de «in-line». O banco de investimento diz que o preço da oferta da Sonae, de 9,50 euros, parece atractivo e aos preços actuais, a Portugal Telecom é a operadora de telecomunicações incumbente mais cara da Europa.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Goldman Sachs reiniciou a cobertura das acções da Portugal Telecom com uma recomendação de «in-line». O banco de investimento diz que o preço da oferta da Sonae, de 9,50 euros, parece atractivo e aos preços actuais, a Portugal Telecom é a operadora de telecomunicações incumbente mais cara da Europa.

«O preço da OPA parece-nos muito justo, com a PT a estar um pouco cara em relação à avaliação» relativa, segundo a nota de «research» da Goldman Sachs, que acrescenta que mesmo a 8,18 euros por acção, valor a que a operadora negociava antes da oferta, a PT já estava a cotar «acima da nossa avaliação».

«Nas nossas estimativas, ao preço actual a PT (está a negociar ligeiramente acima do preço da oferta nos 9,83 euros), é a incumbente mais cara em todas as métricas», com um PER (rácio da cotação sobre os lucros por acção) de 18,3 vezes, o que compara com 14,3 vezes da média do sector, e com uma rendibilidade de «free cash-flow» de 5,6%, o que compara com 8% do sector, de acordo com a casa de investimento.

A Goldman Sachs acredita que os 9,50 euros (preço de compra proposto pela Sonae) deverá representar o suporte para o valor da PT a curto prazo, mesmo que a OPA da Sonae não seja bem sucedida.

«Acreditamos que a especulação sobre uma possível contra-proposta da Telefónica ou uma resposta defensiva da PT é provável que forneça um suporte para o preço da acção da PT», de acordo com a casa de investimento que acrescenta que «contudo, não vemos um potencial de valorização significativo» para as acções da maior operadora de telecomunicações nacional.

Goldman traça três cenários

A Goldman Sachs definiu três cenários possíveis para o desfecho da OPA da Sonae sobre a PT. A casa de investimento considera que poderá haver uma oferta concorrente da Telefónica, a Sonae pode ter sucesso na operação e a gestão da PT pode responder com uma oferta de compra financiada em dívida.

O primeiro cenário traçado pela Goldman Sahcs é a possível contra proposta da Telefónica, uma vez que para além das duas operadoras serem parceiras no Brasil, tendo cada uma 50% da Vivo, a operadora espanhola detém 10% do capital da PT, o que o mercado tem visto com um possível sinal de que a Telefónica possa ser uma possível compradora a longo prazo.

De qualquer forma, a casa de investimento defende que os rácios da dívida da Telefónica estão mais elevados do que o normal para a empresa, depois desta ter feito investimentos (O2 e operadora checa), e que isso pode ser um factor de travagem numa possível contra proposta. Para além de assinalar que a operadora espanhola «estará muito interessada em ter o controlo total da Vivo».

No cenário de contra proposta apresentada pela Telefónica, a Goldman Sachs antevê que a União Europeia pressione para se efectuar a venda da PT Multimédia, como condicionante da aprovação do negócio.

O sucesso da Sonae

A Goldman Sachs considera que a manutenção das duas redes móveis (TMN e Optimus) e da rede de cabo por parte da Sonae, caso consiga concretizar a OPA, não será viável.

«Acreditamos que a Sonae será forçada a vender muitos dos activos de telecomunicações sobrepostos», como o caso da Optimus, de acordo com a casa de investimento que diz acreditar que a Sonae vai optar por «manter a rede fixa e móvel da PT e vender a sua própria rede», «assim como a PT Multimédia».

A Goldman considera que «o activo de cabo será vendido se a Sonae conseguir o controlo do grupo PT» e «que a Sonae vai vender a participação na Vivo à Telefónica e a participação da MediTelecom».

Outro cenário que a Goldman Sachs diz ser possível é uma resposta da gestão da PT. A casa de investimento diz que a gestão da operadora pode apresentar uma contra-proposta financiada em dívida.

[pedras11]

Sinergias justificam contrapartida de 11 a 11,50 euros
Dresdner diz que acções da PT podem valer 13,50 euros para a Sonae
O banco de investimento alemão defende que as sinergias que a Sonae vai conseguir na PT justificam uma contrapartida de pelo menos 11 euros. Após a alienação de alguns activos, a PT, já nas mãos da Sonae, deverá valer 13,50 euros por acção, segundo os cálculos do Dresdner.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


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O banco de investimento alemão defende que as sinergias que a Sonae vai conseguir na PT justificam uma contrapartida de pelo menos 11 euros. Após a alienação de alguns activos, a PT, já nas mãos da Sonae, deverá valer 13,50 euros por acção, segundo os cálculos do Dresdner.

O banco alemão defende que a contrapartida de 9,50 euros que o Grupo Sonae está a pagar na oferta pública de aquisição (OPA) «subavalia a Portugal Telecom».

Esta declaração coincide com a visão do conselho de administração da Portugal Telecom [Cot] que defende que «o valor actual da PT é muito superior à oferta» e recomenda cautela aos accionistas.

«Acreditamos que com as sinergias, a Sonae poderia justificar uma contrapartida de 11 a 11,50 euros», ou seja, mais 15,8% a 21% acima do valor oferecido pelo «patrão» do Grupo Sonae, de acordo com o Dresdner.

A casa de investimento tem uma recomendação de «adicionar» para a PT, contra a anterior de «comprar» e tem um preço-alvo de 10,50 euros, face aos anteriores 9,80 euros.

Os riscos políticos e de regulação, «acima da média», justificaram a revisão em baixa da recomendação.

Sobre a intenção da Sonae fundir a TMN e a Optimus (o primeiro e o terceiro «player» do mercado nacional), o analista avança que a empresa «tem uma boa probabilidade de vir a ter sucesso».

Isto porque resolveria o problema da propriedade da PT a longo prazo e, também, porque a Sonae se ofereceu para separar as redes do cabo e do cobre.

Caso a Sonae venha alienar o negócio fixo com um múltiplo do EBITDA estimado para 2006 de 5,9 vezes; a Telefónica comprasse a Vivo com um rácio de 6,2 vezes o EBITDA para 2007 e com mais 2 mil milhões de euros de sinergias para a Sonae, «a PT vale pelo menos 13,50 euros por acção para a Sonae».

«Dada a especulação de uma oferta concorrente; a possibilidade da Sonae vir a rever em alta a contrapartida; uma defesa robusta por parte da administração da PT, acreditamos que os investidores devem estar "overweight" na PT», conclui o banco de investimento.

As acções da PT negociavam em subida 0,21% para os 9,72 euros.