Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[ACM-SUIÇA]

Bom dia e saudações de Genebra

O optimismo da maior economia do mundo é esperado que cresça pelo terceiro mês consecutivo este mês sugerindo que a queda de confiança após a destruição provocada pelo furacão Katrina estará esquecido pela maioria dos Americanos. O índice de confiança dos consumidores que é apresentado hoje é esperado que suba para os 105 subindo do valor do mês anterior de 103.6, em grande parte ajudado por bons níveis de aumentos nos ordenados e com a forte criação de emprego. Os trabalhadores estão com mais dinheiro nos bolsos com os ganhos a aumentarem 3.1% em Dezembro do mesmo período de há um ano. Este indicador será um dos pontos fulcrais para que a Comitiva Federal dos Mercados Abertos tome uma decisão relativamente á taxa de juro. O optimismo dos consumidores é um percursor aos seus gastos, que contam para dois terços da economia Americana. Os gastos dos consumidores terá abrandado para 1.1% no último período de 2005 o que terá sido um dos piores valores desde o segundo período de 2001.

A reunião de hoje da Reserva Federal Monetária não vai ser uma reunião normal pela razão que será a última presidida pelo sr. Alan Greenspan. Ao longo dos últimos dezoito anos e meio o sr. Greenspan criou uma aura de confiança e respeito á sua volta tal que mesmo quando as coisas davam para o torto, os mercados acreditavam que o banqueiro mais famoso e respeitado do mundo os iria salvar, o que aliás veio a acontecer algumas vezes. Mesmo assim ás 14:15 hora local nos Estados Unidos a economia Americana e se calhar o resto do mundo irá ter que depositar a sua confiança num homem novo, o sr. Ben Bernanke. O aumento de um quarto de ponto nas taxas de juro previsto para hoje já foi completamente considerado pelos mercados e não deverá haver outra solução que não seja o aumento.

Com uma grande semelhança ao dólar a semana em cheio não começa na Europa até hoje. O calendário económico está cheio de dados novos hoje. O sentimento positivo da economia Europeia tem estado a ganhar força e espera-se que os dados de esta semana só venham confirmar. O crescimento tem sido lento mas firme no passado e os sinais de bom desempenho no sector fabril sugerem que o primeiro período irá ser muito bom. A taxa de juro na Zona Euro deverá ficar inalterada após a reunião sobre este assunto que se vai realizar na Quinta-feira.

Ao contrário do Euro a Libra Inglesa conseguiu ganhar contra o dólar ontem com os preços das habitações a melhorarem e um aumento de 2.3% na oferta do dinheiro. Tem muitos críticos a pensar duas vezes antes de pedir um aumento das taxas de juro no primeiro período deste ano. Com a oferta de dinheiro a crescer ao mesmo tempo que os preços do crude aumentam existem cada vez pressões mais evidentes da inflação em ascensão. A estabilidade do sector habitacional dá algum conforto ao Banco de Inglaterra visto este ter sido um dos pontos mais preocupantes o ano passado. Os investimentos empresariais e as exportações são os riscos presentes para a economia, portanto estes vão ter toda a atenção, uma vez que poderão ter um papel na decisão do Banco de Inglaterra por causa das taxas de juro.

O Iene tem caído durante cinco dias consecutivos contra o dólar. Mesmo com os dados dos preços aos consumidores fortes da semana passada, a determinação do governo em prevenir que o Banco do Japão relaxe as políticas de juro quase a zero porcento tem impedido o Iene de ter mais ganhos. Para culminar a produção industrial aumentou só 1.4% no mês de Dezembro de 2005, tendo ficado abaixo das expectativas dos mercados de 1.8%. Existe mesmo assim esperança para o Iene esta semana com muitos dados económicos previstos.

Entretanto a China anunciou que o dólar perfaz muito menos que 50% do seu cesto de moeda estrangeira, e disseram também que não pretendem acumular mais reservas estrangeiras. Isto são noticias más para o dólar prevendo que continue a venda deste par pelo ano de 2006.

Tecnicamente o EUR/USD com alvos muito apertados deixaram o Euro igual a ontem, com resistência inicial a 1.2170, com resistência forte a 1.2170 e resistência chave a 1.2200. Um fecho acima verá o dólar subir. Existe suporte fraco a 1.2085, poderá chegar aos 1.2020/1.2000 de suporte forte, existe suporte chave a 1.1950. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2081. Está neste momento a cotar-se a 1.2094 a subir 0.12%.

O GBP/USD está com resistência a 1.7745 com possível extensão para baixo aos 1.7600. O suporte inicial é de 1.7670 com suporte fraco a 1.7635 e mais forte a 1.7600. Existe resistência inicial a 1.7710. Abriu a sessão a cotar-se a 1.7664. Está neste momento a cotar-se a 1.7716 a subir 0.29%.

O USD/JPY transaccionou até ao máximo de 117.80 e fechou o dia na resistência de 117.65 antes de voltar aos 117.25 em Tokyo. Este topo é provável manter-se durante alguns dias se não a semana toda, existe suporte forte a 117.10. Abriu a sessão a cotar-se a 117.60. Está neste momento a cotar-se a 117.18 a descer 0.39%.

O USD/CHF tem estado confinado ao seu alvo nas últimas 24 horas, continua com suporte forte a subir a 1.2770 e com resistência chave a 1.2940. Suporte inicial a 1.2830 com resistência fraca a 1.2860. Abriu a sessão a cotar-se a 1.2872. Está neste momento a cotar-se a 1.2840 a descer 0.26%.

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Só resta desejar que tenham uma excelente sessão hoje que tirem o máximo proveito das oportunidades que surgirem.

Até já.

ADVANCED CURRENCY MARKETS, S.A.
Genebra (SUÍÇA)