Caldeirão da Bolsa

Noticias de 16 de Dezembro de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 16/12/2005 10:35

Acções da Oracle perdem mais de 3% após registar vendas abaixo das expectativas
As acções da Oracle desvalorizavam na bolsa alemã depois da fabricante de «software» ter anunciado vendas de novas licenças de dados que abaixo das expectativa dos analistas pelo segundo trimestre consecutivo.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As acções da Oracle desvalorizavam na bolsa alemã depois da fabricante de «software» ter anunciado vendas de novas licenças de dados que abaixo das expectativa dos analistas pelo segundo trimestre consecutivo.

Os títulos desta empresa caíam 3,29% para os 10,30 euros depois de terem desvalorizado um máximo de 4,7%.

As receitas de licenças de dados aumentaram 5% no segundo trimestre, o que compara com a um crescimento de 10% esperado pelos analistas consultados pela UBS.

O director financeiro da Oracle, Safra Catz, disse ontem que a Microsoft é um «concorrente significativo» neste mercado. O crescimento de dados nos três meses que terminaram em Novembro seguem-se a um ganho de 2% no primeiro trimestre, quando a empresa culpou a Microsoft pelo aumento da concorrência.

Os resultados líquidos caíram 2% para os 788 milhões de dólares (656,7 milhões de euros) devido a custos relacionados com a compra da PeopleSoft por parte da Oracle em Janeiro. As receitas aumentaram 19% para os 3,29 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros).

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por soeirinho » 16/12/2005 10:32



Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Novas portagens nas SCUT decididas até Julho (Jornal de Negócios) O Governo vai apresentar o novo modelo de financiamento do plano rodoviário durante o primeiro semestre de 2006, anunciando nessa altura quais são as auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) que passam a ter portagens reais, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

Estudo do ISEG arrasa eficiência das autarquias (Jornal de Negócios) Os municípios portugueses poderiam em média atingir o mesmo nível de serviços públicos que produzem actualmente gastando menos 43% dos recursos, conclui um estudo publicado na semana passada pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) divulgado pelo Jornal de Negócios.

Amorim, Roque e Caixa querem bolsa de Londres (Diário Económico) Integrada num consórcio internacional liderado pelo Macquarie Bank, a sociedade portuguesa de capital de risco Finpro entrou na corrida à aquisição da bolsa de Londres em concorrência directa com o grupo Euronext. A Finpro, que controla 15% do consórcio, tem como principais accionistas a Rentipar – ‘holding’ de Horácio Roque, presidente do Banif –, a Amorim Desenvolvimento e a Caixa Geral de Depósitos.

Logoplaste compra oitava fábrica no Brasil (Diário Económico) A Logoplaste adquiriu esta semana uma nova fábrica no Brasil. Com um investimento de 12 milhões de euros, o grupo de Filipe de Botton, eleva para oito o número de unidades de produção na América do Sul, passando a liderar o mercado brasileiro de embalagens plásticas rígidas. Esta é a quinta fábrica que a Logoplaste adquire em 2005, num investimento global de 52 milhões de euros.

Petrocer pondera acção contra o Estado por causa da Galp (Público) O consórcio que integra os grupos Violas, Arsopi, Viacer e BPI entende que o processo não foi transparente

Governo encomenda estudo ao sector do vinho do Porto (Público) Medida vai avançar em 2006, para identificar as reais necessidades e apontar novos caminhos

Caixa Galicia entra na Galp pela mão do grupo Amorim (Diário de Notícias) A Caixa Galicia é o terceiro vértice do agrupamento comandado pelo grupo Amorim para a compra de uma posição de controlo de cerca de 32% na Galpenergia, soube o DN de fonte ligada ao processo. A Caixa Galicia, que no início do ano tinha desinvestido em activos bancários, aproveitou o encaixe para entrar na área da energia, tendo a oportunidade da Galp surgido agora. Segundo o DN apurou, a Caixa Galicia poderá ficar com um pouco menos de 5% da Galp. A sociedade instrumental do banco galego é a Investimentos Ibéricos, na qual Américo Amorim tem a maioria do capital.


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por soeirinho » 16/12/2005 10:28

Hoje no Jornal de Negócios
Teixeira Duarte investiu 60 milhões para reforçar na Cimpor
O Grupo Teixeira Duarte (TD) já investiu cerca de 60 milhões de euros no presente ano para reforçar a sua posição accionista na Cimpor, apurou o Jornal de Negócios junto de fonte oficial da construtora.

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Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt


O Grupo Teixeira Duarte (TD) já investiu cerca de 60 milhões de euros no presente ano para reforçar a sua posição accionista na Cimpor, apurou o Jornal de Negócios junto de fonte oficial da construtora.

A empresa liderada por Pedro Maria Teixeira Duarte continuou, nos últimos doze meses a aumentar o seu peso relativo na estrutura accionista do maior grupo cimenteiro nacional, tendo passado de uma quota de capital inferior a 20% para uma posição que supera actualmente os 22%, de acordo com a mesma fonte. A posição actual ascende a 22,49% do capital social e a 22,62% dos direitos de voto da Cimpor.

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por soeirinho » 16/12/2005 10:25

Hoje no Jornal de Negócios
PT perde 52 posições no Índice Dow Jones Stoxx 600
A Portugal Telecom (PT), de Dezembro de 2004 a Dezembro de 2005, deslizou 52 posições no «ranking» das cotadas europeias que fazem parte do principal índice da Dow Jones, com a queda da capitalização bolsista a empurrar a operadora de telecomunicações para a 162ª posição na nova classificação divulgada esta semana pela Stoxx Limited, a empresa que gere os índice da família Dow Jones, noticia o Jornal de Negócios.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A Portugal Telecom (PT), de Dezembro de 2004 a Dezembro de 2005, deslizou 52 posições no «ranking» das cotadas europeias que fazem parte do principal índice da Dow Jones, com a queda da capitalização bolsista a empurrar a operadora de telecomunicações para a 162ª posição na nova classificação divulgada esta semana pela Stoxx Limited, a empresa que gere os índice da família Dow Jones, noticia o Jornal de Negócios.

A Stoxx Limited é uma «joint venture» da Deutsche Boerse AG, Dow Jones & Company e da SWX Group.

Apesar da recuperação encetada pelas acções da PT ao longo dos últimos dois meses – sobretudo devido às recomendações favoráveis que se seguiram ao anúncio da integração das participadas brasileiras – o papel continua a apresentar uma perda acumulada desde o início do ano de 4,51%, num período em que o índice PSI-20 está a valorizar 9,44%. De resto, este pode ser o primeiro ano desde 1998 que o "benchmark" nacional amealha um ganho anual sem o contributo da maior cotada da bolsa portuguesa.

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por soeirinho » 16/12/2005 10:23

Hoje no Jornal de Negócios
Novas portagens nas SCUT decididas até Julho
O Governo vai apresentar o novo modelo de financiamento do plano rodoviário durante o primeiro semestre de 2006, anunciando nessa altura quais são as auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) que passam a ter portagens reais, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

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Jornal de Negócios Online
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O Governo vai apresentar o novo modelo de financiamento do plano rodoviário durante o primeiro semestre de 2006, anunciando nessa altura quais são as auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) que passam a ter portagens reais, noticiou hoje o Jornal de Negócios.

A revelação é feita pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, em entrevista ao Negócios à Parte, um programa feito em parceria com o Jornal de Negócios, que será emitido amanhã no canal 2. O ministro garante que não haverá aumento de impostos.

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por soeirinho » 16/12/2005 10:21

«Triple play»
PT e SGC firmam acordo para negócios internacionais (act)
João Pereira Coutinho e Miguel Horta e Costa assinaram um acordo de parceria para os negócios internacionais futuros que possam acontecer na área de televisão, voz e dados, anunciaram a Portugal Telecom e a SGC.

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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt


João Pereira Coutinho e Miguel Horta e Costa assinaram um acordo de parceria para os negócios internacionais futuros que possam acontecer na área de televisão, voz e dados, anunciaram a Portugal Telecom e a SGC.

A SGC Telecom e a Portugal Telecom firmaram um acordo para «a análise e desenvolvimento de oportunidades de negócios baseados em infra-estruturas digitais de banda larga no mercado internacional, quer em países em que a PTII (Portugal Telecom Investimentos Internacionais) já opera, quer em futuros mercados alvo definidos no plano de internacionalização do grupo". A área móvel fica de fora deste acordo.

Este acordo será para futuras oportunidades, sendo coincidente nas ambições de ambas as companhias as intenções de internacionalização na China e no Brasil. Na China, a PT já está presente e a SGC Telecom assinou recentemente um acordo com a ZTE que poderia pautar-se como sendo a porta de entrada da SGC nesse mercado.

O comunicado conjunto, ontem divulgado, cita Miguel Horta e Costa, presidente executivo do Grupo PT, dizendo que «esta parceria é um bom exemplo de como empresas nacionais unem as suas capacidades para competir com soluções ‘worldclass’ em mercados internacionais».

E cita João Pereira Coutinho, presidente da SGC Telecom, dizendo que «este acordo demonstra a vontade da SGC Telecom se afirmar de forma inovadora e altamente competitiva na oferta de soluções de ‘wireless triple play’ digitais que representam o futuro das ofertas comerciais de telecomunicações".

A SGC Telecom desenvolveu uma tecnologia própria de oferta "triple play" (serviço agregado de voz, dados e televisão) com base em acesso fixo via rádio (feixes hertzianos), estando a internacionalizar essa tecnologia.

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por soeirinho » 16/12/2005 10:19

Caixa Galicia entra na Galp pela mão do grupo Amorim
A Caixa Galicia é o terceiro vértice do agrupamento comandado pelo grupo Amorim para a compra de uma posição de controlo de cerca de 32% na Galp Energia, noticiou o «Diário de Notícias», que cita fonte ligada ao processo.

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A Caixa Galicia é o terceiro vértice do agrupamento comandado pelo grupo Amorim para a compra de uma posição de controlo de cerca de 32% na Galp Energia, noticiou o «Diário de Notícias», que cita fonte ligada ao processo.

A Caixa Galicia, que no início do ano tinha desinvestido em activos bancários, aproveitou o encaixe para entrar na área da energia, tendo a oportunidade da Galp surgido agora. Segundo o «Diário de Notícias» apurou, a Caixa Galicia poderá ficar com um pouco menos de 5% da Galp. A sociedade instrumental do banco galego é a Investimentos Ibéricos, na qual Américo Amorim tem a maioria do capital.

A entrada da Caixa Galicia surge na mesma altura em que a Unión Fenosa se prepara para atacar o mercado português. É que, coincidência ou não, o banco é o segundo maior accionista da Unión Fenosa, com cerca de 10,5% do capital. Agora que Florentino Perez, o mediático presidente do Real Madrid, se prepara para obter uma minoria de controle da Unión Fenosa, a terceira maior eléctrica espanhola precisa decisivamente de crescer, e Portugal é o seu mercado-alvo natural.

Segundo fonte oficial da Unión Fenosa, contactada pelo DN, a empresa está atenta, quer à possibilidade de crescer em Portugal através da Galp, quer por meios próprios, quer numa parceria com a EDP. Esta última é a hipótese favorita.

A Unión Fenosa já tem contactos com o grupo EDP, através da Hidrocantábrico, mas do lado de cá da fronteira apenas comercializa electricidade, tendo neste momento cerca de 4% do mercado liberalizado e ambicionando chegar aos 12%. Confrontada com o problema accionista que seria conviver com a Iberdrola (accionista da EDP), a mesma fonte diz-se empenhada em «combater a Iberdrola». «A Unión Fenosa é uma empresa que sabe estabelecer parcerias, a Iberdrola não, quando entra é para dominar», diz.

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Noticias de 16 de Dezembro de 2005

por soeirinho » 16/12/2005 10:17

3,8 milhões de prédios rústicos sem dono
A duas semanas do fim do prazo para a regularização, continua a haver 3,8 milhões de prédios rústicos dos quais não é possível identificar os proprietários, com a consequente perda de receita para as autarquias. As Finanças estão a estudar a forma de resolver o problema, mas o prazo não vai ser prorrogado.

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A duas semanas do fim do prazo para a regularização, continua a haver 3,8 milhões de prédios rústicos dos quais não é possível identificar os proprietários, com a consequente perda de receita para as autarquias. As Finanças estão a estudar a forma de resolver o problema, mas o prazo não vai ser prorrogado.

Segundo noticiou o «Semanário Económico», as Finanças perderam o rasto a qualquer coisa como 3.800.000 prédios rústicos espalhados um pouco por todo o País, mas com particular incidência nas regiões do interior centro e norte.

Há casos em que os prédios estão identificados, mas não se sabe a quem pedir contas dos impostos, por ser a respectiva titularidade ainda desconhecida por parte da Administração Fiscal.

A situação é tanto mais grave, se considerarmos que, na sequência do previsto na reforma dos impostos sobre o património, faltam apenas duas semanas para terminar o prazo dado aos proprietários para identificarem os prédios com o respectivo número de identificação fiscal. Prazo que, aliás, tem vindo a ser sucessivamente prorrogado.

Uma das medidas chave decorrentes da referida reforma fiscal era o levantamento e identificação fiscal de todos os prédios urbanos e rústicos existentes no País. Se no primeiro caso as coisas correram bem, encontrando-se os imóveis praticamente todos identificados e reavaliados, o mesmo não aconteceu em relação aos rústicos.

Editado pela última vez por soeirinho em 18/12/2005 14:04, num total de 1 vez.
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