«Chuva» de resultados avalia impacto de juros e petróleo
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«Chuva» de resultados avalia impacto de juros e petróleo
Outubro não está a ser positivo para os mercados accionistas nos dois lados do Atlântico, devido aos receios com o aumento dos juros, da inflação e do preço do petróleo. Esta semana vai ser intensa no que diz respeito à apresentação de resultados trimestrais, pelo que os investidores vão assim poder avaliar qual o verdadeiro impacto da escalada do petróleo e das subidas dos juros nas contas das companhias.
O mês de Outubro, para as bolsas europeias, está a ser o pior arranque de quarto trimestre desde o «crash» sentido em 1987. Nas praças norte-americanas o sentimento não é melhor, com o S&P 500 a acumular uma queda de cerca de 4% este mês, tendo fixado um mínimo de cinco meses na passada quinta-feira.
Este pessimismo que rodeia as principais praças europeias explica-se com os receios acerca dos elevados preços do petróleo, que teimam em cotar acima dos 60 dólares por barril, bem como à subida acentuada dos juros nos Estados Unidos e às "ameaças" de que, na Europa, o Banco Central Europeu vai alterar a sua política monetária em breve, depois de mais de dois anos com juros nos 2%.
É certo que para a generalidade das empresas a combinação de juros e preços energéticos elevados é uma má notícia, mas as companhias europeias e americanas continuam a apresentar uma performance positiva na sua actividade.
Para perceber se esta tendência continua será decisiva a época de resultados do terceiro trimestre. Algumas empresas já revelaram as suas contas, mas a "earnings season" arranca em força esta semana, sobretudo nos Estados Unidos, onde empresas como o Citigroup, IBM, Intel, Motorola, JP Morgan Chase, eBay e Ford vão anunciar aos investidores como decorreu a sua actividade entre Julho e Setembro. Na Europa, vão também ser conhecidas as contas da Royal Philips, SAP e Nokia.
Assim, se os resultados forem considerados de forma global positiva, indicando que tal como diz Alan Greenspan a flexibilidade da economia permite lidar cada vez melhor com os "choques", o que resta do ano poderá ser positivo para os mercados accionistas .
Banco BPI na quinta-feira.
Em Portugal, como habitual, o pontapé de saída na época de apresentação de resultados é dado pelo BCP, que na sexta-feira divulgou um aumento dos lucros para 546 milhões de euros, um valor que ficou em linha com as previsões mais optimistas dos analistas.
Na quinta-feira, será a vez do BPI e até ao final do mês, pelo menos mais oito companhias publicam resultados.
O mês de Outubro, para as bolsas europeias, está a ser o pior arranque de quarto trimestre desde o «crash» sentido em 1987. Nas praças norte-americanas o sentimento não é melhor, com o S&P 500 a acumular uma queda de cerca de 4% este mês, tendo fixado um mínimo de cinco meses na passada quinta-feira.
Este pessimismo que rodeia as principais praças europeias explica-se com os receios acerca dos elevados preços do petróleo, que teimam em cotar acima dos 60 dólares por barril, bem como à subida acentuada dos juros nos Estados Unidos e às "ameaças" de que, na Europa, o Banco Central Europeu vai alterar a sua política monetária em breve, depois de mais de dois anos com juros nos 2%.
É certo que para a generalidade das empresas a combinação de juros e preços energéticos elevados é uma má notícia, mas as companhias europeias e americanas continuam a apresentar uma performance positiva na sua actividade.
Para perceber se esta tendência continua será decisiva a época de resultados do terceiro trimestre. Algumas empresas já revelaram as suas contas, mas a "earnings season" arranca em força esta semana, sobretudo nos Estados Unidos, onde empresas como o Citigroup, IBM, Intel, Motorola, JP Morgan Chase, eBay e Ford vão anunciar aos investidores como decorreu a sua actividade entre Julho e Setembro. Na Europa, vão também ser conhecidas as contas da Royal Philips, SAP e Nokia.
Assim, se os resultados forem considerados de forma global positiva, indicando que tal como diz Alan Greenspan a flexibilidade da economia permite lidar cada vez melhor com os "choques", o que resta do ano poderá ser positivo para os mercados accionistas .
Banco BPI na quinta-feira.
Em Portugal, como habitual, o pontapé de saída na época de apresentação de resultados é dado pelo BCP, que na sexta-feira divulgou um aumento dos lucros para 546 milhões de euros, um valor que ficou em linha com as previsões mais optimistas dos analistas.
Na quinta-feira, será a vez do BPI e até ao final do mês, pelo menos mais oito companhias publicam resultados.
"Don´t take tips before tips take you"
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