Crédito Habitação - Taxas variáveis vs Taxas fixas
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ECONOMIA Publicado 13 Outubro 2005 8:26
Inflação em França atinge máximo de 13 meses
O índice de preços no consumidor francês atingiu os 2,4 %, o valor mais alto em treze meses, em Setembro, de acordo com os dados divulgados pelo instituto de estatística do país, Insee, que atribui este aumento aos custos energéticos.
Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O índice de preços no consumidor francês atingiu os 2,4 %, o valor mais alto em treze meses, em Setembro, de acordo com os dados divulgados pelo instituto de estatística do país, Insee, que atribui este aumento aos custos energéticos.
Em Agosto a inflação homóloga situou-se nos 2%, os economistas contactados pela Bloomberg previam que aumentasse para os 2,2% em Setembro.
A subida dos preços do petróleo desde o início do ano e que atingiu valores recorde em Agosto, depois da passagem do furacão Katrina, tem sido responsável pelo aumento dos preços nos países da Zona Euro.
A inflação nos países que partilham a moeda única atingiu os 2,5%, em Setembro, superando a barreira dos 2% impostos pelo BCE pelo oitavo mês consecutivo.
A semana passada, Jean Claude Trichet disse que o Banco Central Europeu está atento à evolução da inflação e preparado para aumentar os juros na região quando for preciso.
ECONOMIA Publicado 6 Outubro 2005 15:11
Reforça vigilância em relação à estabilidade de preços
Trichet sinaliza subida de juros no BCE
O Banco Central Europeu (BCE) reforçou a vigilância no que respeita à estabilidade de preços na Zona Euro, sugerindo que um aumento da taxa de juro para a região pode estar mais próxima do que o esperado. Em reacção o euro subia mais de 1%.
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Banco Central Europeu (BCE) reforçou a vigilância no que respeita à estabilidade de preços na Zona Euro, sugerindo que um aumento da taxa de juro para a região pode estar mais próxima do que o esperado. Em reacção o euro subia mais de 1%.
«Uma forte vigilância no que se refere aos riscos de estabilidade de preços está assegurada. É essencial que o aumento da taxa de inflação actual não se traduza em pressões inflacionistas mais elevadas na Zona Euro», segundo as afirmações do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet.
O responsável acrescenta ainda que «as taxas de juro permanecem muito baixas quer em termos nominais quer em termos reais», um factor que está a suportar a actividade económica.
Jean-Claude Trichet esclareceu que, em relação ao futuro, «não está a pré-anunciar um aumento de taxas de juro», acrescentando que não promete, nem se compromete com o mercado em relação a qualquer alteração. «Se a qualquer altura houver necessidade de alterar, vamos mudar, e o mercado deve saber isso».
«Todos os elementos que temos indicam que os riscos de estabilidade de preços estão com potencial de subida», disse Trichet. «Nós vamos mudar [a taxa de juro] caso seja preciso e a qualquer altura».
Apesar de não o dizer explicitamente, o mercado interpretou o discurso de Trichet como uma preparação aos mercados para o início de um ciclo de subida nos juros, que deverá ter lugar em 2006.
Apesar destas declarações, o presidente do BCE afirmou que na reunião de hoje não se falou em redução de juros, numa altura em que os riscos são de subida.
Os responsáveis do banco central mantiveram hoje a taxa de juro de referência para a Zona Euro nos 2%, a um nível – o mais baixo em 60 anos - que se encontra desde Junho de 2003.
Depois do discurso de Trichet, o euro seguia a valorizar 1,32% para os 1,2134 dólares.
Crédito Habitação - Taxas variáveis vs Taxas fixas
ECONOMIA Publicado 6 Outubro 2005 8:26
Ciclo de descida dos juros associados aos créditos à habitação poderá já ter chegado ao fim
Taxas variáveis continuam a ser mais vantajosas que as fixas no crédito à habitação
Tudo indica que o ciclo de descida dos juros já chegou ao fim. Os analistas contactados pelo Jornal de Negócios consideram que o próximo movimento do Banco Central Europeu será de subida do custo do dinheiro. E as taxas Euribor, que servem de indexante aos créditos à habitação, já mostram um forte aumento.
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Tudo indica que o ciclo de descida dos juros já chegou ao fim. Os analistas contactados pelo Jornal de Negócios consideram que o próximo movimento do Banco Central Europeu será de subida do custo do dinheiro. E as taxas Euribor, que servem de indexante aos créditos à habitação, já mostram um forte aumento.
Perante o cenário que se começa agora a desenhar, o Santander Totta lançou, no último fim-de-semana, a campanha publicitária do produto de crédito à habitação "Super Tranquilo", que oferece uma taxa fixa por um período de cinco anos como forma de prevenção contra a subida dos juros. Findo esse período a taxa variável, indexada à Euribor, vigora até ao final do empréstimo.
O Santander é, por enquanto, a única instituição bancária a operar em Portugal que está a desenvolver uma forte campanha com taxas fixas. A Caixa Geral de Depósitos não está a preparar qualquer campanha nesse sentido e o Millennium bcp também explicou ao Jornal de Negócios que, no seu entender, "o crescimento das taxas de juro no curto prazo não será significativo", pelo que não se justificaria uma alteração estratégica no "marketing" do banco.
(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)
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