Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[R_Martins]

«Para já, e conforme já foi atempadamente noticiado pelo DIÁRIO, pelo menos quatro multinacionais, uma das quais o gigante norte-americano Yahoo, após terem tudo acertado para se instalarem no Centro Internacional de Negócios das Madeira, optaram por outras praças financeiras na sequência do aumento da taxa de IVA de 13 para 15 por cento.


Apesar de estas empresas ainda não se encontrarem instaladas no CINM a verdade é que com esta mudança de opção a Madeira ficará seriamente lesada em termos de receitas fiscais, sobretudo de receitas de IVA e IRS.»

Ainda não estavam lá, estavam a pensar em ir para lá, mas «... a Madeira ficará seriamente lesada em termos de receitas fiscais, sobretudo de receitas de IVA e IRS.»


Historias do Arco-da-Velha, se na minha aldeia, em vias de instinção, fizessem um campo de golf de 18 buracos,de 9 não era interessante, era pequenino, se calhar até ficava no mapa...
o Diário, deve ser o tal que recebe dos contribuientes para fazer propaganda ao Alberto João (?).
R. Martins

[R_Martins]

Vão ficar as lojas dos Chineses, para compensar o IVA das multinacionais...
R. Martins

[krat3r]

A subida da taxa de IVA de 13 para 15 por cento vai acarretar prejuízos fiscais para os cofres da Madeira da ordem dos 180 milhões de euros. De acordo com alguns dados recolhidos pelo DIÁRIO estas são, para já, as estimativas mais optimistas, não sendo certo que os prejuízos, nomeadamente em termos de receitas de IVA, se fiquem por aqui.


Para já, e conforme já foi atempadamente noticiado pelo DIÁRIO, pelo menos quatro multinacionais, uma das quais o gigante norte-americano Yahoo, após terem tudo acertado para se instalarem no Centro Internacional de Negócios das Madeira, optaram por outras praças financeiras na sequência do aumento da taxa de IVA de 13 para 15 por cento.


Apesar de estas empresas ainda não se encontrarem instaladas no CINM a verdade é que com esta mudança de opção a Madeira ficará seriamente lesada em termos de receitas fiscais, sobretudo de receitas de IVA e IRS.


As estimativas iniciais apontavam para que, com a instalação destas empresas no CINM, os cofres regionais fossem arrecadar cerca de 140 milhões de euros em receitas fiscais. Destes 140 milhões, 70 seriam proporcionados só pela Yahoo, o que equivale a 24% do total de IVA cobrado na Região em 2004.


Em termos de emprego a mudança de opção destas quatro empresas irá representar uma perda de 25 novos postos de trabalho altamente especializados.


Paralelamente a estas quatro empresas que se preparavam para iniciar a sua instalação, uma outra multinacional actualmente instalada no CINM está já a ultimar a sua transferência para outra praça financeira, o que deverá acontecer muito brevemente.


A saída desta empresa do ramos tecnológico e telecomunicações da praça financeira madeirense vai acarretar prejuízos fiscais para os cofres da Região da ordem dos 40 milhões de euros/ano. E em termos de emprego irá acarretar igualmente a perda de 15 postos de trabalho altamente qualificados.


Feitas as contas a perda destes cinco projectos de investimento para outras praças financeiras representarão prejuízos estimados em 180 milhões de euros e um total de 40 postos de trabalho.


As perdas para a Região, sobretudo em receitas de IVA poderão, no entanto, ser muito superiores caso não sejam criados mecanismos ou medidas que permitam a captação de novos investimentos, nomeadamente novos pacotes de incentivo fiscal.


Segundo informações da Associação de Profissionais do Centro Internacional de Negócios da Madeira - APCINM - as estimativas apontavam para que as 10 empresas de comércio electrónico instaladas no CINM gerassem só este ano receitas fiscais superiores a mais de 95 milhões de euros.


Para o próximo ano as estimativas apontavam para que as receitas fiscais proporcionadas por estas e outras empresas que se encontravam em negociações para se instalar no CINM ascendessem a mais de 227 milhões de euros. Valor este que deveria duplicar em 2007, ano para o qual estava prevista uma receita de IVA superior a 541 milhões de euros.


Além dos prejuízos financeiros proporcionados pela cobrança de IVA e, em menor escala de IRS, podem estar igualmente em risco 190 postos de trabalho e dezenas de outros que seriam criados com a instalação de novas empresas de "e-business". Precisamente um dos sectores onde a Madeira tem vindo a apostar nos últimos anos através da criação de novas infra-estruturas de cariz tecnológicos e redes de telecomunicações.

Diário de Notícias da Madeira