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[GAB]

Novabase diz que colocação privada pretende duplicar «free-float»
29-07-2005 15:11 por Canal de Negócios

Operação não afecta controlo da empresa Novabase diz que colocação privada pretende duplicar «free-float»
A colocação privada de 9% do capital por parte de um grupo de accionistas da Novabase tem como objectivo duplicar o número de acções disponíveis para negociação em bolsa por forma a dar mais visibilidade ao título e não afecta o controlo que o «management» tem sobre a empresa, explicou ao Jornal de Negócios Online o administrador financeiro José Ferreira de Sousa.

Um grupo de accionistas da Novabase [nba] vendeu hoje 9% do capital da empresa a investidores institucionais, através de uma colocação privada, numa operação que ascendeu a 15,12 milhões de euros.

As 2.584.758 acções foram alienadas a 5,85 euros cada, avaliando a operação em 15,12 milhões de euros e a empresa em 168 milhões de euros, um valor abaixo dos 169,77 milhões de euros que o mercado lhe confere à actual cotação de 5,91 euros.

«O objectivo da operação foi o de aumentar a visibilidade da empresa junto do mercado», afirmou José Ferreira de Sousa em declarações telefónicas ao Jornal de Negócios Online.

O «Chief Financial Officer» (CFO) da empresa explicou que, em termos absolutos, o «free float», ou o capital disponível em bolsa para os investidores, é de mais de 40%.

Mas o facto do Banco Espírito Santo – cujo banco de investimento liderou a operação – ter 11% do capital, da Caixa Geral de Depósitos controlar 9%, do Millennium bcp assegurar 3% e do Santander ser dono de 3% e de ainda os fundos terem posições a prazo na empresa faz com que o «free-float» real seja de «apenas pouco mais de 10%», explicou.

«Com a venda de hoje de manhã, conseguimos duplicar o «free-float» real da empresa para pouco mais de 20%», garantiu.

Após a operação, o grupo de accionistas vendedor - na sua maior parte quadros da empresa - o «management» viu a sua posição reduzida para «pouco mais de 50%», explicou o CFO da empresam, salientando que o controlo da empresa não é posto em causa com a operação.

«A postura tem sido sempre o controlo da empresa por parte da equipa de gestão e que se mantém», acrescentou.

José Ferreira de Sousa adiantou ainda que a venda foi feita por comum acordo entre os accionistas vendedores e que a operação não estava prevista no acordo parassocial de 2003.

As acções da Novabase seguiam em queda de 2,15% para os 5,91 euros, com 121,7 mil títulos negociados.

[Jameson]

EMPRESAS Publicado 28 Julho 2005 13:21
Novabase bem posicionada para ganhar projectos tecnológicos do Governo

Os analistas consideram que os projectos tecnológicos ontem anunciados pelo ministério das Obras Públicas, que representam investimentos de mais de 160 milhões de euros, são boas noticias para a Novabase, com o BPI a afirmar que a empresa está bem posicionada para ganhar quase todos os projectos.


Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Acções da Novabase em seis meses

Os analistas consideram que os projectos tecnológicos ontem anunciados pelo ministério das Obras Públicas, que representam investimentos de mais de 160 milhões de euros, são boas noticias para a Novabase, com o BPI a afirmar que a empresa está bem posicionada para ganhar quase todos os projectos.

Ontem o Governo anunciou que vão ser investidos 160 milhões de euros em vários projectos tecnológicos até 2008.

O BPI assinala que esta notícia marca o arranque do «choque tecnológico» anunciado pelo Governo e representa «uma forte oportunidade de crescimento para a Novabase».

«Sendo uma das empresas de tecnologias de informação mais importantes em Portugal, acreditamos que a Novabase está extremamente bem posicionada» para vários dos projectos apresentados, nomeadamente na área da bilhética, na identificação electrónica de veículos e sistema de controlo rodoviário.

Segundo a mesma fonte refere que o valor dos referidos projectos representa 25% das receitas previstas para a Novabase em 2005 e 2006. «Acreditamos que este anuncio cria ‘momentum’ às acções da Novabase, apesar de termos que esperar para ver a materialização destes projectos».

Os analistas do Millennium bcp investimento também afirmam que a Novabase sai benmeficiada com esta notícia, sobretudo os investimentos previstos de 59 milhões de euros na área da bilhética.

«Esta é uma notícia interessante para a Novabase na medida em que aponta para a implementação destes projectos para o período entre 2005 e 2008 o que deve dar um suporte interessante ao crescimento de um mercado onde a Novabase é um ‘player’ forte», dizem.

O BPI tem uma recomendação de acumular para a Novabase, com um preço-alvo de 7,20 euros, enquanto o Millennium recomenda manter, com o preço-alvo nos 6,50 euros.

Acerca dos resultados ontem apresentados e referentes ao primeiro semestre, os analistas destacam o bom desempenho na área de consultoria. O BPI destaca que a Novabase continua a apresentar uma «performance operacional saudável, apesar do ambiente depressivo na economia nacional».

As acções da Novabase seguiam a subir 1,36% para 5,98 euros

[GAB]

Lucros da Novabase sobem 6,8% no primeiro semestre (act.)
A Novabase anunciou hoje que os lucros do primeiro semestre aumentaram 6,8% para 3,7 milhões de euros, um valor que ficou em linha com as estimativas dos analistas. O volume de negócios subiu 29,5% para 95 milhões de euros.

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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt


Acções da Novabase em seis meses

A Novabase anunciou hoje que os lucros do primeiro semestre aumentaram 6,8% para 3,7 milhões de euros, um valor que ficou em linha com as estimativas dos analistas. O volume de negócios subiu 29,5% para 95 milhões de euros.

Os resultados líquidos consolidados, depois de interesses minoritários atingiram os 3,7 milhões de euros, tendo crescido 6,8% face aos 3,5 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2004.

Analistas contactados pela Lusa aguardavam um aumento de 7,6% nos lucros do primeiro semestre, face igual período de 2004, para 3,8 milhões de euros.

O EBITDA, ou «cash flow» operacional, verificou um decréscimo de 6%, no período em análise, face ao homólogo, para os 8,5 milhões de euros. A margem também verificou uma quebra para os 8,9%, face aos 12,3% de 2004.

A Novabase explica que, em 2004, o valor alcançado inclui «dois milhões de euros relativo ao ganho não recorrente derivado da venda de uma participação [Octal TV], pelo que o EBITDA expurgado deste efeito melhorou de facto 20,6%».

No primeiro semestre, o EBIT, ou resultado operacional, alcançou os 5,6 milhões de euros, menos 3,5%.

A empresa liderada por Rogério Carapuça sublinha que a operação internacional tem vindo a crescer no grupo, sendo que no primeiro semestre já representa cerca de 20,3% do negócio total, mais 2,9 pontos do que no homólogo.

A divisão de consultoria regressou ao crescimento nos primeiros meses do ano, tendo verificado uma subida de 36% no segundo trimestre do corrente ano, «o que significa uma consolidação do crescimento desta área de actividade».

Na área de Engineering, a tecnológica continua a crescer, no entanto «não de uma forma tão expressiva», uma vez que as vendas da Tecnotrend têm-se focado nas licenças, em detrimento das set-top-boxes. Esta divisão mantém-se como o segmento que mais contribui para as receitas da Novabase, mas no semestre reduziu para dar lugar ao crescimento da área de consultoria.

As acções da Novabase fecharam a subir 0,34% para os 5,90 euros.