Resultados PSI-20
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Resultados PSI-20
Lucros ao ralenti
O ano começou bem, mas ameaça acabar assim-assim. Os resultados líquidos do PSI-20, em 2005, vão subir apenas 8% a confirmarem-se as estimativas dos analistas
EXAME 30 Jun. 2005
Texto Pedro Fernandes e Sónia M. Lourenço
A estagnação económica chegou às grandes empresas? A crise orçamental está a inibir os seus investimentos? Sem projectos de expansão e com o consumo em retracção, mais tarde ou mais cedo a variável lucros seria afectada. O pessimismo dos analistas de Bolsa é evidente. Nas últimas semanas têm divulgado as mais diferentes estimativas, em muitos casos nada simpáticas.
Pela primeira vez em vários anos a taxa de crescimento média dos lucros das empresas que compõem o índice PSI-20 é inferior a dois dígitos, o que compara com a euforia verificada o ano passado quando o resultado líquido daquele grupo (considerando a composição do índice que entrará em vigor a 1 de Julho) subiu 46% face a 2003. Mas este sentimento de derrota não é linear. No primeiro trimestre deste ano os lucros das companhias listadas no principal índice da Euronext Lisbon subiram 33%. Mas a verdade é que esta expansão deve quedar-se em pouco mais de 8% no balanço final do ano, com o somatório dos resultados líquidos a atingir 3181 milhões de euros, 39% dos resultados das empresas que compõem o Ibex 35 da Bolsa de Madrid (sem a Inditex), mas apenas no primeiro trimestre de 2005. Melhor notícia é de que nenhuma companhia deverá registar prejuízos. A Media Capital, única empresa do PSI-20 com resultados líquidos negativos em 2004, deverá ter lucros este ano.
Estas são as principais conclusões de um estudo da EXAME, realizado com base nas estimativas dos principais bancos e casas de investimento, tanto nacionais como estrangeiros, sobre os resultados líquidos em 2005 das empresas cotadas e pertencentes ao PSI-20. Um total de 83 análises e previsões do Banif Investimento, Barclays, BES, BPI, Caixa BI, Deutsche Bank, Fox-Pitt Kelton, Goldman Sachs, JP Morgan, Millennium BCP e UBS.
Este trabalho considera a carteira do PSI--20 que entrará em vigor a 1 de Julho. Face ao trabalho do ano passado saíram do índice Gescartão, Novabase, Portucel e SAG. Estas companhias foram substituídas por Media Capital, Mota-Engil, Reditus e Altri. Este ano não foi possível, de novo, incluir no estudo a ParaRede pois, apesar da companhia constar do PSI-20, não é coberta por nenhum analista. O mesmo já tinha acontecido há dois anos. Também a Altri, uma estreante no principal índice da Euronext Lisbon, ficou de fora pela mesma razão.
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