Routers : Analise PTC ( 15h51 )
3 mensagens
|Página 1 de 1
Definitivamente afastados não estão concerteza. Ainda é muito cedo para se afirmar isso.
Há varias resistencias fortes que teriam de ser vencidas para se poder dizer que o "trend" mudou, que são as zonas 7,79€-7,89€ e 8,05€-8,10€.
Qualquer entrada deve ser cuidadosa e apenas parcial.
Recomenda-se nesse caso a definição de "stop loss" algures nos 7,47€ ( 1% abaixo dos 7,55€ ) mas este valor depende sempre da tolerancia às perdas de cada investidor.
Porque não comprar algumas PTC amanha a 7,58€-7,64€?
Há varias resistencias fortes que teriam de ser vencidas para se poder dizer que o "trend" mudou, que são as zonas 7,79€-7,89€ e 8,05€-8,10€.
Qualquer entrada deve ser cuidadosa e apenas parcial.
Recomenda-se nesse caso a definição de "stop loss" algures nos 7,47€ ( 1% abaixo dos 7,55€ ) mas este valor depende sempre da tolerancia às perdas de cada investidor.
Porque não comprar algumas PTC amanha a 7,58€-7,64€?
Routers : Analise PTC ( 15h51 )
ANÁLISE-PT sem triggers recuperar tempestade recente
(29 Jun 2005)
-----------------------------------------------------
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 29 Jun (Reuters) - A Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> está a negociar em mínimos do último ano e meio, após a recente desvalorização, não tendo triggers de valorização no curto e médio prazo, disseram analistas e gestores de fundos.
Acrescentaram que a PT vai manter-se pressionada no curto e médio prazo pelo aumento da concorrência em Portugal e no Brasil e pela débil conjuntura económica portuguesa, não prevendo, por outro lado, que os resultados do semestre tragam novidades que possam animar o título.
Mas nem tudo são más notícias para a PT, afectada em Junho por uma série de cortes de price target por parte de várias casas de investimento, após o profit warning da sua unidade móvel doméstica, a TMN.
Os analistas e gestores de fundos apontam o programa de recompra de acções até três pct este ano, como um factor favorável para o título PT, embora com impacto reduzido por ser já conhecido.
"A PT deverá continuar a negociar entre os 7,70 e 8,0 euros por acção no curto/médio prazo -- em linha com o sector das telecoms na Europa -- uma vez que, para já, não existem grandes alavancas para o título", disse Rui Cesário Pereira, analista da Espírito Santo Research.
"A PT já não está cara face ao sector e tem um upside grande em termos de fundamentais mas no curto prazo vai continuar pressionada pelas fracas perspectivas de resultados no móvel em Portugal e no Brasil, no aumento da concorrência no fixo e na conjuntura económica", referiu Ricardo Seara, analista do BPI.
A PT tocou, a 27 de Junho, no mínimo do último ano e meio nos 7,55 euros, tendo desvalorizado nove pct desde que, em 1 de Junho, fez o profit warning para a TMN.
A TMN anunciou uma queda do EBITDA, em 2005, para entre cinco e 10 pct com a aposta forte na massificação do 3G e uma baixa das receitas até cinco pct pelo impacto da redução das receitas de interligação.
Transaccionaram-se 7.190.093 acções da PT a subirem 1,70 pct para 7,77 euros. ( actualizado após fecho )
Desde o início do ano a PT caiu 15 pct, a Telefonica <TEF.MC> perdeu 2,4 pct, a France Telecom <FTE.PA> desvalorizou 3,6 pct e a Deustche Telekom caiu 8,9 pct, com o índice DJ Stoxx para o sector <.SXKP> a perder 0,37 pct.
Miguel Horta e Costa, CEO da PT, justificou, ontem, à Reuters, a queda mais recente da cotação com o profit warning da TMN, a conjuntura do sector e a debilidade da economia portuguesa.
Bosco Ojeda, analista da UBS, apontou como factores favoráveis para a PT ser "uma empresa bem gerida e com um cash-flow estável", mas sublinhou a dificuldade do operador móvel brasileiro Vivo atingir, este ano, uma margem EBITDA acima dos 30 pct.
"A PT previu uma margem EBITDA da Vivo no Brasil acima dos 30 pct mas isso vai ser difícil atingir -- devido ao aumento da concorrência -- e poderá vir a ser mais um factor de pressão para o título", disse Ojeda.
A Vivo terminou o primeiro trimestre com a margem EBITDA a descer para 35,8 pct de 38,1 pct no período homólogo, reflectindo a forte concorrência no mercado móvel brasileiro.
"O título é atractivo mas tem sido penalizado por um newsflow negativo", disse Pedro Maruny, gestor da F&C Portugal, concluindo que o investimento da operadora no projecto 3G da TMN, apesar de penalizar o título no curto prazo, poderá aumentar as receitas da operadora no longo prazo.
A TMN -- líder de mercado de telecoms móveis em Portugal -- tem como meta alcançar um milhão de clientes na terceira geração móvel 3G no final de 2006 face aos actuais 74 mil, para atingir uma quota de mercado de cerca de 50 pct.
No final de 2004 o negócio fixo da PT contribuiu para 35 pct das suas receitas, o móvel no Brasil 25 pct e em Portugal 24 pct enquanto o negócio multimedia contribuiu com 12 pct e os restantes negócios quatro pct.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
(29 Jun 2005)
-----------------------------------------------------
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 29 Jun (Reuters) - A Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> está a negociar em mínimos do último ano e meio, após a recente desvalorização, não tendo triggers de valorização no curto e médio prazo, disseram analistas e gestores de fundos.
Acrescentaram que a PT vai manter-se pressionada no curto e médio prazo pelo aumento da concorrência em Portugal e no Brasil e pela débil conjuntura económica portuguesa, não prevendo, por outro lado, que os resultados do semestre tragam novidades que possam animar o título.
Mas nem tudo são más notícias para a PT, afectada em Junho por uma série de cortes de price target por parte de várias casas de investimento, após o profit warning da sua unidade móvel doméstica, a TMN.
Os analistas e gestores de fundos apontam o programa de recompra de acções até três pct este ano, como um factor favorável para o título PT, embora com impacto reduzido por ser já conhecido.
"A PT deverá continuar a negociar entre os 7,70 e 8,0 euros por acção no curto/médio prazo -- em linha com o sector das telecoms na Europa -- uma vez que, para já, não existem grandes alavancas para o título", disse Rui Cesário Pereira, analista da Espírito Santo Research.
"A PT já não está cara face ao sector e tem um upside grande em termos de fundamentais mas no curto prazo vai continuar pressionada pelas fracas perspectivas de resultados no móvel em Portugal e no Brasil, no aumento da concorrência no fixo e na conjuntura económica", referiu Ricardo Seara, analista do BPI.
A PT tocou, a 27 de Junho, no mínimo do último ano e meio nos 7,55 euros, tendo desvalorizado nove pct desde que, em 1 de Junho, fez o profit warning para a TMN.
A TMN anunciou uma queda do EBITDA, em 2005, para entre cinco e 10 pct com a aposta forte na massificação do 3G e uma baixa das receitas até cinco pct pelo impacto da redução das receitas de interligação.
Transaccionaram-se 7.190.093 acções da PT a subirem 1,70 pct para 7,77 euros. ( actualizado após fecho )
Desde o início do ano a PT caiu 15 pct, a Telefonica <TEF.MC> perdeu 2,4 pct, a France Telecom <FTE.PA> desvalorizou 3,6 pct e a Deustche Telekom caiu 8,9 pct, com o índice DJ Stoxx para o sector <.SXKP> a perder 0,37 pct.
Miguel Horta e Costa, CEO da PT, justificou, ontem, à Reuters, a queda mais recente da cotação com o profit warning da TMN, a conjuntura do sector e a debilidade da economia portuguesa.
Bosco Ojeda, analista da UBS, apontou como factores favoráveis para a PT ser "uma empresa bem gerida e com um cash-flow estável", mas sublinhou a dificuldade do operador móvel brasileiro Vivo atingir, este ano, uma margem EBITDA acima dos 30 pct.
"A PT previu uma margem EBITDA da Vivo no Brasil acima dos 30 pct mas isso vai ser difícil atingir -- devido ao aumento da concorrência -- e poderá vir a ser mais um factor de pressão para o título", disse Ojeda.
A Vivo terminou o primeiro trimestre com a margem EBITDA a descer para 35,8 pct de 38,1 pct no período homólogo, reflectindo a forte concorrência no mercado móvel brasileiro.
"O título é atractivo mas tem sido penalizado por um newsflow negativo", disse Pedro Maruny, gestor da F&C Portugal, concluindo que o investimento da operadora no projecto 3G da TMN, apesar de penalizar o título no curto prazo, poderá aumentar as receitas da operadora no longo prazo.
A TMN -- líder de mercado de telecoms móveis em Portugal -- tem como meta alcançar um milhão de clientes na terceira geração móvel 3G no final de 2006 face aos actuais 74 mil, para atingir uma quota de mercado de cerca de 50 pct.
No final de 2004 o negócio fixo da PT contribuiu para 35 pct das suas receitas, o móvel no Brasil 25 pct e em Portugal 24 pct enquanto o negócio multimedia contribuiu com 12 pct e os restantes negócios quatro pct.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
3 mensagens
|Página 1 de 1