Proximidade entre analistas e empresas favorece recomendaçõe
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Proximidade entre analistas e empresas favorece recomendaçõe
Proximidade entre analistas e empresas favorece recomendações
DE com Lusa
Os analistas estarem mais próximo das empresas que analisam faz com que as recomendações que fazem sejam mais acertadas, mostra um estudo sobre "O Valor das Recomendações de Investimento em Portugal", hoje apresentado pelo professor universitário e mestre em Finanças, Rúben Botelho Barreto.
Segundo este estudo, há uma vantagem "doméstica" de recomendações de investimento feitas por analistas locais, o que evidencia a importância da proximidade geográfica do analista, de este estar sedeado junto da empresa.
O estudo avaliou o desempenho de estratégias de investimento baseadas em 2.465 recomendações emitidas entre 1998 e 2002 pelos departamentos de research de 13 casas de investimento nacionais sobre 222 empresas cotadas, metade das quais eram portuguesas e 87% ibéricas.
A pesquisa demonstrou que a maioria das estratégias baseadas nas recomendações "obteve resultados positivos" e que as "estratégias foram rentáveis sobretudo no longo prazo", referiu o autor do estudo, num seminário organizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No curto prazo, mostram os dados do estudo, "a rentabilidade baixa", com os valores a "entrarem no negativo devido aos custos de transacção", sublinhou.
As acções alvo de análises favoráveis "tiveram retornos superiores às que mereceram uma análise desfavorável", existindo uma "consistência dentro das recomendações de compra face às condições do mercado".
Na selecção de acções sobre as quais as recomendações foram 'reduzir' ou 'manter' verificou-se "alguma ineficácia", referiu o autor.
Em termos de evolução, a conclusão do estudo refere que "só parte do valor das recomendações é obtido após a publicação", sendo o restante conseguido antes da divulgação pública.
Quanto à capacidade de previsão dos analistas, esta foi mais certeira nas recomendações positivas, segundo o autor do estudo, existindo "dúvidas quanto à capacidade dos analistas em classificar acções menos recomendadas (apesar deste tipo de recomendações representar uma pequena percentagem do total)".
DE com Lusa
Os analistas estarem mais próximo das empresas que analisam faz com que as recomendações que fazem sejam mais acertadas, mostra um estudo sobre "O Valor das Recomendações de Investimento em Portugal", hoje apresentado pelo professor universitário e mestre em Finanças, Rúben Botelho Barreto.
Segundo este estudo, há uma vantagem "doméstica" de recomendações de investimento feitas por analistas locais, o que evidencia a importância da proximidade geográfica do analista, de este estar sedeado junto da empresa.
O estudo avaliou o desempenho de estratégias de investimento baseadas em 2.465 recomendações emitidas entre 1998 e 2002 pelos departamentos de research de 13 casas de investimento nacionais sobre 222 empresas cotadas, metade das quais eram portuguesas e 87% ibéricas.
A pesquisa demonstrou que a maioria das estratégias baseadas nas recomendações "obteve resultados positivos" e que as "estratégias foram rentáveis sobretudo no longo prazo", referiu o autor do estudo, num seminário organizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No curto prazo, mostram os dados do estudo, "a rentabilidade baixa", com os valores a "entrarem no negativo devido aos custos de transacção", sublinhou.
As acções alvo de análises favoráveis "tiveram retornos superiores às que mereceram uma análise desfavorável", existindo uma "consistência dentro das recomendações de compra face às condições do mercado".
Na selecção de acções sobre as quais as recomendações foram 'reduzir' ou 'manter' verificou-se "alguma ineficácia", referiu o autor.
Em termos de evolução, a conclusão do estudo refere que "só parte do valor das recomendações é obtido após a publicação", sendo o restante conseguido antes da divulgação pública.
Quanto à capacidade de previsão dos analistas, esta foi mais certeira nas recomendações positivas, segundo o autor do estudo, existindo "dúvidas quanto à capacidade dos analistas em classificar acções menos recomendadas (apesar deste tipo de recomendações representar uma pequena percentagem do total)".
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