Acordo com a France Télécom transforma Sonaecom em «large ca
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Acordo com a France Télécom transforma Sonaecom em «large ca
13 Junho 2005 12:14
Mais créditos fiscais
Acordo com a France Télécom transforma Sonaecom em «large cap»
A entrada da France Télécom na Sonaecom, através de um aumento de capital, vai permitir que a empresa liderada por Paulo Azevedo fique com um valor de mercado acima dos mil milhões de euros. Os analistas aplaudiram os rácios da operação e já avançam com cenários de criação de um grande operador ibérico, bem como com a possibilidade de também a EDp e o Estado trocarem a posição na Optimus por posições na Sonaecom.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A entrada da France Télécom na Sonaecom, através de um aumento de capital, vai permitir que a empresa liderada por Paulo Azevedo fique com um valor de mercado acima dos mil milhões de euros. Os analistas aplaudiram os rácios da operação e já avançam com cenários de criação de um grande operador ibérico, bem como com a possibilidade de também a EDp e o Estado trocarem a posição na Optimus por posições na Sonaecom.
No final da semana passada, a Sonaecom [Cot] anunciou um reforço da sua parceria com a France Télécom (FT).
A operadora gaulesa vai trocar as posições de 20,18% na Optimus, 43,3% na Novis e a 43,3% no Clix por uma fatia de 23,7% na Sonaecom, ficando os segundos maiores accionistas. A Sonae SGPS é a maior accionista, com 82,46% do capital, uma posição que ficará diluída no aumento de capital onde só vai participar a France Télécom.
Para entrar no capital da empresa liderada por Paulo de Azevedo, a empresa vai proceder a um aumento de capital de 31%, ou seja, irá emitir cerca de 70,3 milhões de novas acções, ficando o capital da Sonaecom representado por 296,6 milhões de títulos, face aos actuais 226,25 milhões.
À actual cotação, o valor da empresa que se queda em 798,566 milhões de euros, passará a ser superior a mil milhões de euros, passando a Sonaecom a ser a 11ª empresa do mercado nacional com o estatuto de «large cap». Na próxima revisão do Euronext, deverá integrar o compartimento A do Eurolist.
Esta operação, segundo Ricardo Seara do BPI, «vai aumentar significativamente a visibilidade da Sonaecom enquanto empresa listada, aumentando a capitalização bolsista dos 730 milhões para os mil milhões de euros».
Acções aliviam da maior valorização desde Novembro de 2001
Os analistas do Millennium bcp investimento, em reacção à notícia, avançam «que se trata de um negócio bastante vantajoso para a Sonaecom, que tem um impacto de 8% a 10% no valor da empresa, uma vez que o rácio de troca das participações tem implícito um desconto interessante».
O mercado terá feito cálculos semelhantes, levando a empresa, na sexta-feira, a valorizar 9,91% para os 3,55 euros, um desempenho diário que só encontra paralelo em Novembro de 2001.
Hoje, as acções da Sonaecom aliviavam com uma desvalorização de 1,41% para os 3,50 euros.
Os analistas do BPI, numa nota publicada hoje, reforçaram a recomendação de «compra» para a Sonaecom, considerando que a France Télécom cai comprar a posição com um desconto de 13%, o que terá um impacto positivo de 3,5% ou de 18 cêntimos na avaliação das acções da Sonaecom.
Avaliação aumenta com apropriação de mais créditos fiscais
Além do desconto na compra, o BPI diz que esta operação vai possibilitar à Sonaecom «extrair um maior potencial dos créditos fiscais das participadas», calculando os mesmos em 28 cêntimos por acção ou 6% da avaliação.
«Acreditamos que o mercado não estava a descontar o valor destes créditos fiscais na cotação das acções, já que a sua apropriação teria de implicar a saída ou o "roll-up" dos minoritários».
Além destes factores, a especulação sobre possíveis movimentos de consolidação terá ajudado à valorização das acções na sexta-feira, com o mercado a especular sobre a possibilidade da Frace Télécom vir a tomar o controlo da empresa, juntando-a à Uni2 e Wanadoo em Espanha, para a criação de um «player» ibérico.
Neste contexto, «poderão surgir rumores de mercado» sugerindo que uma operação do género «venha a acontecer a prémio», um factor que justificaria novas valorizações.
«Roll-up» da EDP e do Estado com impacto adicional de 5%
Além da France Télécom, a Energias de Portugal (EDP) [Cot] e o Estado português controlam 25,7% e 5,04% do capital da Optimus, o activo mais valioso da Sonaecom.
Ricardo Seara e Flora Trindade defendem que se estas duas posições forem transformadas em capital da Sonaecom, nas mesmas condições, «teria um impacto positivo na Sonaecom de cerca de 5%».
O facto da France Télécom ter um período de «lock up» de 18 meses - em que não poderá alienar a sua nova participação - é um outro factor considerado positivo pelos analistas, já que afasta no imediato o risco da operadora francesa vir a inundar o mercado com acções da Sonaecom.
Mais créditos fiscais
Acordo com a France Télécom transforma Sonaecom em «large cap»
A entrada da France Télécom na Sonaecom, através de um aumento de capital, vai permitir que a empresa liderada por Paulo Azevedo fique com um valor de mercado acima dos mil milhões de euros. Os analistas aplaudiram os rácios da operação e já avançam com cenários de criação de um grande operador ibérico, bem como com a possibilidade de também a EDp e o Estado trocarem a posição na Optimus por posições na Sonaecom.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A entrada da France Télécom na Sonaecom, através de um aumento de capital, vai permitir que a empresa liderada por Paulo Azevedo fique com um valor de mercado acima dos mil milhões de euros. Os analistas aplaudiram os rácios da operação e já avançam com cenários de criação de um grande operador ibérico, bem como com a possibilidade de também a EDp e o Estado trocarem a posição na Optimus por posições na Sonaecom.
No final da semana passada, a Sonaecom [Cot] anunciou um reforço da sua parceria com a France Télécom (FT).
A operadora gaulesa vai trocar as posições de 20,18% na Optimus, 43,3% na Novis e a 43,3% no Clix por uma fatia de 23,7% na Sonaecom, ficando os segundos maiores accionistas. A Sonae SGPS é a maior accionista, com 82,46% do capital, uma posição que ficará diluída no aumento de capital onde só vai participar a France Télécom.
Para entrar no capital da empresa liderada por Paulo de Azevedo, a empresa vai proceder a um aumento de capital de 31%, ou seja, irá emitir cerca de 70,3 milhões de novas acções, ficando o capital da Sonaecom representado por 296,6 milhões de títulos, face aos actuais 226,25 milhões.
À actual cotação, o valor da empresa que se queda em 798,566 milhões de euros, passará a ser superior a mil milhões de euros, passando a Sonaecom a ser a 11ª empresa do mercado nacional com o estatuto de «large cap». Na próxima revisão do Euronext, deverá integrar o compartimento A do Eurolist.
Esta operação, segundo Ricardo Seara do BPI, «vai aumentar significativamente a visibilidade da Sonaecom enquanto empresa listada, aumentando a capitalização bolsista dos 730 milhões para os mil milhões de euros».
Acções aliviam da maior valorização desde Novembro de 2001
Os analistas do Millennium bcp investimento, em reacção à notícia, avançam «que se trata de um negócio bastante vantajoso para a Sonaecom, que tem um impacto de 8% a 10% no valor da empresa, uma vez que o rácio de troca das participações tem implícito um desconto interessante».
O mercado terá feito cálculos semelhantes, levando a empresa, na sexta-feira, a valorizar 9,91% para os 3,55 euros, um desempenho diário que só encontra paralelo em Novembro de 2001.
Hoje, as acções da Sonaecom aliviavam com uma desvalorização de 1,41% para os 3,50 euros.
Os analistas do BPI, numa nota publicada hoje, reforçaram a recomendação de «compra» para a Sonaecom, considerando que a France Télécom cai comprar a posição com um desconto de 13%, o que terá um impacto positivo de 3,5% ou de 18 cêntimos na avaliação das acções da Sonaecom.
Avaliação aumenta com apropriação de mais créditos fiscais
Além do desconto na compra, o BPI diz que esta operação vai possibilitar à Sonaecom «extrair um maior potencial dos créditos fiscais das participadas», calculando os mesmos em 28 cêntimos por acção ou 6% da avaliação.
«Acreditamos que o mercado não estava a descontar o valor destes créditos fiscais na cotação das acções, já que a sua apropriação teria de implicar a saída ou o "roll-up" dos minoritários».
Além destes factores, a especulação sobre possíveis movimentos de consolidação terá ajudado à valorização das acções na sexta-feira, com o mercado a especular sobre a possibilidade da Frace Télécom vir a tomar o controlo da empresa, juntando-a à Uni2 e Wanadoo em Espanha, para a criação de um «player» ibérico.
Neste contexto, «poderão surgir rumores de mercado» sugerindo que uma operação do género «venha a acontecer a prémio», um factor que justificaria novas valorizações.
«Roll-up» da EDP e do Estado com impacto adicional de 5%
Além da France Télécom, a Energias de Portugal (EDP) [Cot] e o Estado português controlam 25,7% e 5,04% do capital da Optimus, o activo mais valioso da Sonaecom.
Ricardo Seara e Flora Trindade defendem que se estas duas posições forem transformadas em capital da Sonaecom, nas mesmas condições, «teria um impacto positivo na Sonaecom de cerca de 5%».
O facto da France Télécom ter um período de «lock up» de 18 meses - em que não poderá alienar a sua nova participação - é um outro factor considerado positivo pelos analistas, já que afasta no imediato o risco da operadora francesa vir a inundar o mercado com acções da Sonaecom.
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