Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[soeirinho]

Refinarias norte-americanas começam a ceder sob intensa pressão

O elevado nível de produção a que as refinarias norte-americanas estão a operar, de forma a colocar no mercado gasolina suficiente para corresponder à procura nos meses de Verão, está a provocar avarias em algumas unidades de produção, limitando a capacidade de refinação de crude. O mercado, por sua vez, começa a demonstrar cada vez mais preocupação com esta falta de capacidade de processamento, o que se traduziu ontem numa valorização que deixou o preço do crude no valor mais elevado das últimas seis semanas.

A notícia de que duas refinarias, da Hovensa e da Exxon Mobil, pararam de produzir nos últimos dias levou a que a cotação do crude, em Nova Iorque, subisse perto de 1% para os 55,55 dólares, elevando para mais de 6% o ganho que a matéria-prima acumula no espaço de uma semana.

Isto apesar dos «stocks» de crude e de gasolina terem aumentado na última semana, o que leva os analistas a afirmar que a preocupação dos investidores não está agora tão centrada no nível das reservas mas sim na capacidade de colocar gasolina disponível para os consumidores.

Apesar destas preocupações com a procura de gasolina nos meses do Verão, há analistas que referem que não há justificação para a recente subida das cotações. «Desde Março de 2003, na altura da invasão do Iraque, que os preços parecem não ser justificados pelos eventos», afirmou Peter Beutel, presidente da Cameron Hanover, em declarações à Bloomberg.

À espera da OPEP

Um dado que está a marcar o mercado petrolífero nestes dias é a aproximação da reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que está agendada para 15 de Junho e onde o cartel deverá debater o nível de produção nos próximos meses.

A organização «prometeu» em Março contribuir para que os «stocks» de crude aumentassem, elevando a sua produção para um valor superior a 30 milhões de barris por dia, e apesar de ao longo das últimas semanas terem surgido algumas ameaças de corte nos valores debitados, os analistas antecipam que o cartel mantenha o nível de produção inalterado.

O crude, em Nova Iorque, seguia a ganhar 0,35% para 55,22 dólares e o «brent», em Londres, avançava 0,33% para os 54,35 dólares.
2005/06/06 - 13:42
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Acções da Siemens sobem quase 2% com eventual parceria para unidade móvel


As acções da Siemens seguiam a valorizar quase 2% beneficiando da possibilidade de apresentar, esta semana, uma parceria para a sua unidade móvel que não tem sido lucrativa.

A empresa alemã está a ter uma reunião extraordinária com o Conselho de Administração durante a qual vão discutir o futuro do seu negócio móvel, disse a Siemens dia 4 de Junho.

A porta-voz da empresa, Maria Lahaye-Geusen não quis comentar os rumores, ao «Financial Times Deutschland», de que a Siemens tinha seleccionado a Benq como parceira na unidade móvel.

A Siemens, que perdeu mais de 500 milhões de euros em telemóveis no ano anterior, tem estado a procurar opções para o negócio móvel. Em Abril disse que estava em conversações com diversas empresas acerca da possibilidade de parcerias. Nos três meses até Março, a quota de mercado da Siemens caiu para 5,5%, o que representa o valor mais baixo desde 1999, segundo dados da Gartner.

A «joint venture» nos telemóveis leva os analistas a baixarem as estimativas de ganhos da empresa no ano fiscal que termina em Setembro devido aos custos para terminar o negócio, consideram analistas do HSBC Holdings, Edward Stacey e Colin Gibson, citados pela Bloomberg que acrescentam que, no entanto, para 2006 e 2007 irão aumentar.

O desempenho das acções da Siemens tem estado atrás dos seus concorrentes e do Dax, índice alemão, devido à incerteza sobre o futuro da unidade móvel. As acções da empresa valorizaram 3,6% no último ano, o que compara com uma valorização de 24% da Nokia e de 14% do Dax, no qual a Siemens tem o maior peso a seguir à E.ON, apesar de hoje se encontrar à sua frente.

Os títulos da empresa seguiam a subir 1,98% para os 61,43 euros, depois de terem valorizado um máximo de 2,08% para os 61,49 euros.
2005/06/06 - 11:49
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Novas encomendas na Construções e Obras Públicas caem 0,5%


As novas encomendas na construção e obras públicas caíram 0,5% no primeiro trimestre em termos homólogos, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística acrescentando que, face ao trimestre precedente, as encomendas aumentaram 1,9%.

Segundo a mesma fonte, a evolução do valor das encomendas «resultou do comportamento negativo» das obras de engenharia, que caíram 15,7% em termos homólogos. O segmento de construção de edifícios registou uma variação homóloga positiva de 10,6%.

Comparativamente ao trimestre precedente, o índice de novas encomendas na construção cresceu 1,9%, com o segmento de obras de engenharia a registar uma variação positiva de 12,6% enquanto o de construção de edifícios se retraiu 3,4%, explica o INE.

A mesma fonte revela ainda que taxa de variação média nos últimos quatro trimestres foi positiva de 8,2%, o que representa uma desaceleração de 5,4 pontos percentuais face ao observado no período anterior.
2005/06/06 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

INE Encomendas à indústria sobem 6,6% em Abril

As novas encomendas às empresas industriais aumentaram 6,6% no trimestre terminado em Abril, face ao período homólogo, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE). A procura aumentou no mercado interno e externo.

As novas encomendas recebidas na indústria cresceram 6,6%, em termos homólogos, nos três meses até Abril. No primeiro trimestre do ano tinham crescido 5,7%.

«Esta subida é resultado do comportamento positivo verificado em ambos os mercados, interno e externo», explica o INE.

As novas encomendas recebidas na indústria com origem no mercado nacional aumentaram 4,7%, quando comparadas com o mesmo trimestre de 2004.

O agrupamento de Bens Intermédios foi o que mais influenciou a subida do índice geral ao registar uma subida homóloga da 10,9%.

As encomendas com origem no mercado externo subiram 7,5%, no trimestre terminado em Abril, mais 2,7 p.p. que nos três meses terminados em Março.

«Todos os grandes agrupamentos industriais registaram variações homólogas positivas, destacando-se o de Bens de Consumo com a variação de 25,2%, a que correspondeu com a maior contribuição para o resultado do índice geral, de 4,0 p.p.», acrescenta o INE.
2005/06/06 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

França vende participação de 4,53 mil milhões na France Telecom para reduzir dívida


A França vai vender uma participação avaliada em 4,53 mil milhões de euros na France Telecom para reduzir a dívida do país. A decisão foi tomada pelo governo liderado pelo novo primeiro-ministro Dominique de Villepin.

O governo vai vender uma participação na operadora de telecomunicações de entre 6 até 8% a institucionais reduzindo até 33% a sua participação na empresa, disse ontem o Ministério das Finanças citado pela Bloomberg. As acções estão a ser vendidas entre 22,50 euros e 22,85 euros cada, avançou a agência «France-Press».

De Villepin, nomeado primeiro-ministro pelo presidente Jacques Chirac na sequência do «chumbo» dos eleitores franceses ao Tratado da Constituição Europeia, necessita de aumentar fundos para reduzir a dívida do Estado, que poderá atingir 65% do produto Interno Bruto (PIB) francês este ano. A venda poderá acalmar as preocupações entre os investidores de que a rejeição do Tratado iria abrandar a venda de activos do Estado.

A Goldman Sachs irá gerir a venda da participação do governo francês na France Telecom, disse o mesmo ministério. Os outros quatro bancos envolvidos na oferta são o BNP paribas, o Societe Generale, uma «joint ventire» entre o ABN AMRO e o Rothschild & Cie e o Deutsche Bank.

O governo planeia vender pelo menos 152 milhões de acções na France Telecom e poderá aumentar a venda para 198 milhões de títulos. As acções da maior operadora de telecomunicações francesa estão suspensas até mais desenvolvimentos desta notícia, segundo avançou a Euronext.
2005/06/06 - 09:13
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Factos Relevantes 6 Junho - Empresas & Sectores

(TIT:MIL) A Merrill Lynch reiniciou a cobertura da Telecom Italia com uma recomendação de neutral.

(MOBB:BRU) O Credit Suisse desceu a recomendação sobre a Mobistar de outperform para neutral.

(AAPL, INTC:NAS; IBM:NYS) A Apple poderá anunciar hoje um plano para deixar de usar os chips da IBM, passando a utilizar chips da Intel. A empresa revelou que prolongou a garantia de fábrica e ofereceu alguns vales de desconto aos clientes que tiveram problemas com as baterias de antigas versões do iPod.
2005/06/06 - 11:32
Fonte: Millennium bcp investimento

[soeirinho]

Governo PS violou lei quando definiu serviços mínimos a maquinistas da CP
Tribunal Constitucional dá razão ao sindicato contra decisão sobre greve de 2000Governo PS violou lei quando definiu serviços mínimos a maquinistas da CP

O Tribunal Constitucional deu razão ao Sindicato dos Maquinistas da CP na queixa apresentada em 2000 contra a definição de serviços mínimos por parte do Governo, era então ministro dos Transportes, Jorge Coelho, no quadro de uma greve de maquinistas.

O sindicato contestou o despacho dos então secretários de Estado dos Transportes, Guilhermino Rodrigues, e do Trabalho, Paulo Pedroso, de Abril de 2000, que definiu em concreto os serviços mínimos a assegurar pelos maquinistas no primeiro dia de uma greve dos maquinistas. Em causa estava o facto de ter sido o Governo a determinar e impor aos serviços mínimos, ao invés dos trabalhadores e associações sindicais. Esta medida resultou, na prática, na neutralização desta greve, pelo facto de os serviços mínimos terem posto em causa os objectivos da paralisação.

Segundo o presidente do Sindicato dos Maquinistas, António Medeiros, seguiram-se outras definições governamentais de serviços mínimos que na prática anularam cinco ou seis greves entretanto convocadas.

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
2005/06/06 - 06:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Tribunal dá razão à Soares da Costa na SCUT dos Açores
Após ganhar providência cautelar, construtora admite exigir indemnizaçãoTribunal dá razão à Soares da Costa na SCUT dos Açores

O Tribunal de Ponta Delgada deu razão à providência cautelar interposta pela Soares da Costa (SC)sobre a decisão do Governo Regional dos Açores ter afastado o consórcio por si liderado no concurso para a concessão da SCUT (sem custos para os utilizadores) dos Açores, fazendo passar à «short list» os consórcios da Sacyr / Somague e da Ferrovial. A decisão é independente da acção principal interposta pela construtora, que admite, depois, exigir uma indemnização.

Esta decisão provocou a suspensão das negociações entre os responsáveis do governo açoriano e os dois agrupamentos de capital espanhol. Para tomar esta atitude, o tribunal alegou que a «transparência» deste tipo de concurso exige que «as regras têm que estar pré-definidas o mais possível», mesmo «até à exaustão, logo aquando da sua publicitação». Segundo o tribunal, da análise das actas da comissão da apreciação das propostas resulta a conclusão de que «as regras foram alteradas já com o jogo a decorrer», refere o Tribunal.

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
2005/06/06 - 06:00
Fonte: Canal de Negócio

[soeirinho]

Concorrência vai ver concursos públicos dos últimos cinco anos
Célula anti-cartel - Base de dados do IMOPPI disponível para AdC procurar paralelismosConcorrência vai ver concursos públicos dos últimos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) vai ter acesso à base de dados de todos os concursos públicos dos últimos cinco anos para poder procurar «paralelismos» e identificar indícios de práticas de concertação ilegais, ou seja, cambão. Esta é uma das possibilidades que resulta da criação de uma nova «célula anti-cartel», que a AdC vai liderar, com várias entidades públicas que intervêm nesses concursos. As empresas de construção e obras públicas parecem estar na primeira linha do «combate».

Abel Mateus, presidente da AdC, anunciou na sexta-feira que «acabámos de lançar uma campanha de sensibilização e investigação para as empreitadas de obras públicas em Portugal». Esta acção é feita «em colaboração com o Ministério Público, Tribunal de Contas, Inspecção Geral de Finanças e das Obras Públicas e IMOPPI». A ideia é «preparar os adjudicantes para poder mais facilmente detectar indícios de cambão.» Ou seja, a AdC quer «ensinar» aquelas entidades a detectar sinais de cambão, pedindo-lhes que, nos concursos públicos que acompanham, estejam atentas e alertem a Autoridade.

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
2005/06/06 - 06:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Função Pública perde poder de compra até 2009
Supranumerários que recusarem colocação podem perder vínculo à Função PúblicaFunção Pública perde poder de compra até 2009

Os funcionários públicos vão perder poder de compra real até 2009. Isto porque, os aumentos da tabela dos salários dos trabalhadores da Função Pública serão iguais a 2% ao ano, mas a taxa de inflação prevista é sempre superior.

De acordo com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 2005-2009, que o Governo entregou na passada sexta-feira no Parlamento, o Governo refere que a necessidade de moderação salarial na Função Pública, fixando as actualizações da tabela salarial em 2%. No entanto, a taxa de inflação prevista é de 2,7% este ano, 2,9% em 2006, 2,5% em 2007 e em 2008 e, por fim, 2,4% no último ano da legislatura.

Esta orientação está em linha com as promessas feitas pelo primeiro-ministro, José Sócrates, ainda durante a campanha eleitoral, na qual recusou congelamento dos salários da Função Pública, garantindo apenas moderação.

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
2005/06/06 - 06:00
Fonte: Canal de Negócios

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Finanças têm a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice
José Mata - Presidente do Instituto Nacional de EstatísticaFinanças têm a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice

As duas comissões lideradas pelo governador do Banco de Portugal não se limitaram a corrigir os valores do défice anunciados pelos governos anteriores. Também colocaram em xeque a credibilidade das instituições responsáveis pelo reporte de défices a Bruxelas. E, entre elas, destaca-se o Instituto Nacional de Estatística. Em entrevista, o presidente deste organismo explica porque não pode fazer mais, mas sobretudo revela um grande desconforto com a situação.

O presidente do INE descarta responsabilidades no reporte do défice de 2,8%, que a Comissão Constâncio posteriormente corrigiu para 6,8%, apesar de ser o instituto de estatística o interlocutor nacional junto de Bruxelas. «Pouco tempo depois de ter chegado, percebi que não era clara a intervenção do INE nesse processo», afirma José Mata, «é o Ministério das Finanças que tem a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice». Na primeira entrevista que concede em «defesa da honra», Mata sustenta que o INE deve reforçar papel, mas coloca três condições: «um mandato claro, a autoridade para ter acesso a informações de que necessita e as condições objectivas para exercer esse mandato, sem contingências de intervenções políticas».

Leia a notícia na íntegra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
2005/06/06 - 06:00
Fonte: Canal de Negócios