Caldeirão da Bolsa

E esta Afonso!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por WHITE CANDLE » 4/6/2005 19:35

meus amigos, falando muito a sério, qualquer noticia que venha de um qualquer politico ou algum enfatado das hostes superiores, ja não conseguira mais me causar sequer fastigo. o meu indice de respeito, confiança e credibilidade por esse tipo de gente é quase com o indicador MACD, anda muito em torno do zero. mas muito para baixo dele.

reparem so nas palavras de defesa ao ministro das finanças, do economista antonio borges, que disse, que nao se tinha que ser pobrezinho para se poder ir para a politica. correcto, mas que é preciso ter muita lata para pedir o que pedem aos portugueses, quando ao mesmo tempo nao abdicam das regalias de leis ridiculas e injustas que eles mesmos criaram para se protegerem e engordarem em pouco tempo.

tomar medidas a sério seria terminar imediatamente com esse tipo de roubalheira que nos fazem todos os meses.
olha agora sim, estou com uma vontade de lhes dirigir as mesmas palavras que o betojardim dirigiu aos jornalistas...
mas como refiro acima, ate nem estou nada...pois nada desses gajos ja me repugna.
bfs para todos e viva Portugal.
cumps
White Candle
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 222
Registado: 19/3/2005 21:27

é mais .......

por AC » 4/6/2005 19:10

um que NAÕ TEM ÉTICA MORAL para estar no governo, nem muito menos pedir ao país para que se una por uma causa. É só SACAR !!! :twisted: :twisted: :twisted:
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1045
Registado: 12/7/2004 10:54
Localização: V.N.GAIA

E esta Afonso!

por sol » 3/6/2005 17:03

Oposição critica ministro das Finanças por acumular reforma com ordenado
A oposição criticou hoje o ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, por acumular o seu vencimento de ministro com uma reforma de Banco de Portugal, depois de «impor sacrifícios aos portugueses», noticiou a Lusa.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt



A oposição criticou hoje o ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, por acumular o seu vencimento de ministro com uma reforma de Banco de Portugal, depois de «impor sacrifícios aos portugueses», noticiou a Lusa.

De acordo com uma notícia divulgada pela TVI e pelo semanário «O Independente», o ministro das Finanças acumula os 6.759 euros mensais de vencimento como governante a uma reforma superior a 114.000 euros anuais, que obteve depois de seis anos consecutivos como vice- governador do Banco de Portugal.

«Há um princípio ético que é incontornável: os exemplos têm de vir de cima. A confirmarem-se estas notícias, a minha opinião é que o caso fala por si próprio», afirmou o líder parlamentar do PSD, Luís Marques Guedes, numa curta declaração aos jornalistas no Parlamento, segundo a Lusa.

O PCP foi mais claro e manifestou a sua indignação sobre este caso citando um provérbio popular: «Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz».

«É inadmissível, sobretudo num momento em que aos portugueses são impostas limitações no seu direito à reforma», considerou o deputado do PCP António Filipe, sublinhando que este caso é uma prova de que «os sacrifícios pedidos pelo Governo não são para todos».

O Bloco de Esquerda, através do deputado João Teixeira Lopes, foi ainda mais longe, considerando que o ministro das Finanças «não tem perfil ético» para impor medidas restritivas aos portugueses e comparando este caso ao do presidente do Governo regional da Madeira Alberto João Jardim (que acumula reforma e vencimento), anteriormente criticado pelo PS.

«Estamos perante uma situação em que o Governo impôs sacrifícios aos portugueses e em que o principal autor dessas medidas, quem verdadeiramente manda no Governo, não tem perfil ético para justificar essas medidas», criticou Teixeira Lopes.

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Melo, recusou-se a pessoalizar a questão, mas lançou um desafio implícito ao ministro para que renuncie à reforma, lembrando que todos os membros do Governo aprovaram as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro de acabar com «privilégios injustificados» da classe política.

«Não quero acreditar que ministros que aprovaram essa iniciativa e que têm esses privilégios injustificados queiram continuar a ser deles beneficiários. Certamente que a eles renunciarão», afirmou Nuno Melo.

O PS optou não fazer qualquer comentário a esta situação, enquanto o ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, que esteve no Parlamento a apresentar alterações ao Rendimento Social de Inserção, se limitou a reafirmar que o Governo «vai cumprir o que prometeu».

«O Governo definiu uma alteração da legislação que atribui subvenções vitalícias aos titulares de cargos políticos. Esse objectivo vai ser cumprido no rigoroso respeito dos direitos que as pessoas tiveram no passado», afirmou Vieira da Silva, escusando-se a comentar o caso concreto do ministro das Finanças.
 
Mensagens: 869
Registado: 17/12/2002 10:41


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bar38, Bing [Bot], Burbano, Dragon56, Ferreiratrade, Google [Bot], iniciado1, MP65, Opcard33, PAULOJOAO, Pmart 1, yggy e 350 visitantes