Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

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Festejei o não título!
Há praì muita maltosa que me tem perguntado se o golo é limpo ou não. É claro que não é limpo pá. Um frango daquele tamanho larga sempre muitas penas. Deve ter sujado tudo. Disseram-me que ainda hoje andam funcionários do Benfica a limpar a grande área do Estádio da Luz, que parece uma capoeira. Eh, eh, eh!



ESSA é que é essa! A seguir ao clássico da Luz, fui direitinho ao Marquês de Pombal - não pra festejar o título do Benfica, derivado de ainda não podermos entrar em euforia - mas sim pra festejar o não título do Sporting. Eh, eh, eh! No próximo fim-de-semana, vou festejar o título do Glorioso mas é na Avenida dos Aliados, depois de sair do Bessa. Benfiquistas do Norte, vamos fazer com que todo o país diga: «Ah! Então, isto é que é encher a Avenida dos Aliados?»

HÁ praì muita maltosa que me tem perguntado se o golo é limpo ou não. É claro que não é limpo, pá. Um frango daquele tamanho larga sempre muitas penas. Deve ter sujado tudo.Disseram-me que ainda hoje andam funcionários o Benfica a limpar a grande área do estádio da Luz, que parece uma capoeira. Eh, eh, eh!

A maior p a r t e d o s jornalistas baptizou o derby de sábado como «o jogo do título». Mas, se virmos o jogo do ponto de vista do Luiz Felipe Scolari, também podíamos chamar-lhe «o jogo graças ao qual o Quim conquistou a titularidade na selecção». Quer dizer, a não ser que Portugal defronte selecções que nunca fazem cruzamentos prà área.Nesse caso, o Ricardo pode ir à baliza.

UMA das perguntas que, a meio do jogo, os comentadores do jogo começaram a fazer foi: «Mas onde é que está o famoso meio-campo do Sporting?» Pois é, nem sei como é que o Petit conseguiu fazer aquela magnífica exibição, estando tão pesado: é que não é pêra doce andar pràli a correr durante noventa minutos com o Rochemback enfiado no bolso. Eh, eh, eh! É realmente incrível como é que o Petit e o Manuel Fernandes sozinhos conseguiram anular o quarteto de médios lagartos. Cá pra mim, o José Peseiro já aprendeu a lição e prà próxima vai à Luz jogar com oito médios pra ver se equilibra aquela luta do meiocampo.

EM termos de finalmente, quero aqui admitir que o Benny McCarthy tem bons pés, sim senhor. Mas não se comparam nem de perto, nem de longe àquele magnífico braço esquerdo, com o qual ele dá cotoveladas no adversário. Desta feita, também o utilizou pra dominar uma bola que vinha por alto e assim concretizar um tento de feio efeito. Ou seja, se a polícia decide investigar como é que a equipa de arbitragem permitiu aquele golo, cheira-me que vem aí o «Processo Braço Dourado ». amigos, se houvesse justiça em Portugal o braço do McCarthy já tinha sido irradiado do futebol português e o sul-africano, se fizesse muita questão de jogar na SuperLiga, seria obrigado a entrar em campo sem ele. Eh, eh, eh! Mainada! Até prà semana!


O cliente da semana: Equipa Sporting

Malta, já só nos falta um ponto, pá. Um pontinho, catano! Eu, se pudesse escolher, preferia que este ponto que falta fosse um ponto-cruz, como na costura. Pra simbolizar a cruz que os nossos adversários vão passar a carregar às costas agora que o Glorioso voltou às conquistas.

Ora bem, estava eu a matutar nestas macacadas quando me entra no veículo toda a equipa do Sporting, com o Peseiro incluído.

ZÉ MANEL: Olha os gajos! Eh pá, devia ter trazido a esfregona, que vocês vão me alagar a viatura toda, a chorarem baba e ranho dessa maneira.

JOSÉ PESEIRO: Eu devia ter feito melhor as contas. No final do jogo ainda estava a dizer que não dependíamos de nós para sermos campeões quando, na verdade, já é impossível sermos campeões.

ZÉ MANEL: Pois foi, eu vi. Por isso é que eu tenho aqui uma útil tabuada pra oferecer à equipa do Sporting. Vá, Pedro Barbosa. Recita a tabuada do sete.

PEDRO BARBOSA: Do sete? É melhor ser a do dois, porque eu sou tão lento que só hei-de chegar à do sete em Outubro. Dois vezes um, dois; dois vezes dois, quatro…

ZÉ MANEL: Bem pensado. Você era dos poucos que queriam ganhar aquele jogo contra o Benfica. Via-se pela sua maneira de andar. O Petit passava por si a correr, mas você est a v a com aq u e l e andar determinado, como quem diz: «Se tu tropeçares e caíres, podes ter a certeza que eu te apanho em menos de meia hora, sacana. »

RICARDO: Eh pá, vocês ganharam com um golo roubado.

ZÉ MANEL: Pronto, já cá faltava o frangueiro da vozinha aflautada. Golo roubado? Não foi isso que disseram os dirigentes do teu clube, pá.

RICARDO: Os dirigentes do meu clube não percebem nada de futebol.

ZÉ MANEL: Isso é verdade. Aliás, só assim se explica que te tenham contratado. Tu estiveste com um pé no Benfica mas, felizmente, depois foste com as duas mãos para o Sporting. Eh, eh, eh! Ó Ricardo, esfrega aqui as mãos neste papo seco.

RICARDO: Para quê?

ZÉ MANEL: Apetece-me um pão com manteiga, pá. E tu és um mãozinhas de manteiga, estás a topar? Ora barra aí um bocadinho. Olha lá, se o Luisão te carregou, porque é que tu foste prò pé do árbitro dizer: «Foi com a mão, foi com a mão!» em vez de «Fui carregado, fui carregado! »?

RICARDO: Porque me enganei. Queria dizer ao árbitro que tinha sofrido falta mas baralhei- me e afinal comecei a explicar- lhe como é que eu tinha marcado o golo do Benfica: «Foi com a mão, foi com a mão!»

ZÉ MANEL: Pois foi. Você, pra mim, é o novo Vata, pá.

BETO: Realmente, sofremos o golo porque o Ricardo é um frangueiro, mas a minha expulsão foi injusta.

ZÉ MANEL: Pois foi. Você devia ter ido prà rua mais cedo, depois daquela entrada sobre o Simão. E isso beneficiou o Benfica porque, se você tem sido expulso, talvez tivesse entrado um defesa que não se esquecesse de marcar o Luisão…

PINILLA: Se el partido tivesse más 10 minutos, eu fazia um dos meus hat tricks.

ZÉ MANEL: Não se preocupe, que você já fez muito. Fez uma assistência pra golo. Eu não me esqueço que a falta que dá origem ao golo foi você que a fez! Eh, eh, eh! Obrigadinho, pá