Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[MarcoAntonio]

Entretanto, acrescentei no outro tópico um gráfico da PT que abrange a anterior compra de acções próprias e onde se pode constatar que o gráfico, sem qualquer tipo de ajuste, mantém-se perfeitamente util e analisável.

O sinal de arranque foi dado antes da divulgação da notícia, o canal ascendente estava já bem definido não ía o movimento a meio e a quebra do mesmo canal deu-se com a entrada da PTC num estado completamente diferente e que perdurou...

Ou seja, os sinais importantes dados pela PT foram todos válidos e o comportamento, ao nível técnico, foi exemplar (ai se a AT funcionasse sempre assim de forma tão exacta... ).

E sublinho, não há ajustes no gráfico de qualquer natureza...

[Pedro IV]

Mto Obrigado a ambos.
Pedro

[MarcoAntonio]

Bom, as questões que envolvem ajustes nos gráficos são sempre bastante polémicas porque existem argumentos a favor e argumentos contra.

Alguns dos argumentos, no entanto, têm por vezes mais que ver com questões de fundamentais do que propriamente com questões técnicas.

O ideal sería dispor de dois gráficos, um ajustado e outro com os valores originais, o que é pouco prático.

A minha opção é a de, sempre que possível, manter o gráfico original. O ajuste leva não raras vezes à perda de referências importantes ou à distorção das mesmas sem reflexo no mercado principalmente quando estamos a falar de referências mais de carácter psicológico. Já a resistências técnicas poderão ser ajustadas mas, com acompanhamento, tais situações são facilmente identificáveis (como exemplo dou o da Brisa que sofreu recentemente um ajuste por dividendo bastante significativo e que levou, clara e inequivocamente, ao transporte de um suporte na zona dos 6.36€ para os 6.10€).

Como é evidente, o que é importante é que o analista (e daí que o acompanhamento dos papéis seja uma peça fulcral na execução de análises técnicas) saiba o que é que o gráfico representa e se por exemplo determinado gap se deveu a um ajuste de dividendo.

No caso concreto da aquisição de acções próprias com vista à sua extinção, caso ocorra, à partida não efectuarei qualquer ajuste.

Mesmo nas situações de aumentos de capital já tem ocorrido em casos em que o impacto nas cotações é reduzido eu optar por não efectuar qualquer ajuste. Já noutras situações em que o impacto é demasiado elevado para não ser corrigido ou em casos como stock splits não resta outra alternativa que não seja efectuar o ajuste.

Mas como é evidente, trata-se de uma opção que cabe a cada um e que depende do tipo de análise que faz e do tipo de acompanhamento que faz.

[TRSM]

Na minha opinião não faz qq sentido de ajuste pelo seguinte:

1º - quando há algum aumento de capital a cotação num determinado dia sofre uma correcção na abertura, logo nesse próprio dia deverá efectuar-se o ajuste no gráfico

2ª - quanto á possivel redução de capital, caso a cotação tivesse um ajuste num determinado dia na sua abertura, é claro que faria todo o sentido ajustar o gráfico, mas não sei se isso virá a acontecer

Penso que esta redução e outras que possam surgir são mais importantes para os analistas fundamentais, já que a redução de capital através da retirada de acções do mercado, na minha opinião apenas vem dar mais valor ao conjunto das restantes acções.

Para o analista tecnico não importa se uma acção está cara ou barata, mas para o analista fundamental isso é muito importante.

Espero ter ajudado, embora reconheça não ser a pessoa certa para a resposta que pretende.

bfs

[PedroIV]

Gostaria se saber a V opinião sobre o seguinte:Fará sentido analisar o gráfico da PT, sem a consequente correcção da aquisição de accções próprias em 10%??? Nâo estaremos a ser induzidos quanto a suportes, linhas de tendência, figuras técnicas???
SE se faz o ajuste, aquando do aumento de capital, pk não o fazer, na sequencia da aqusição( redução), uma vez que a mesma já está efectuada???

Mto Obrigado
Pedro