Estimativa: Analistas prevêem quebra de 28% nos lucros da PT
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Estimativa: Analistas prevêem quebra de 28% nos lucros da PT
Estimativa: Analistas prevêem quebra de 28% nos lucros da PT
29/04/2005 13:43
Estimativa: Analistas prevêem quebra de 28% nos lucros da PT
Uma sondagem do Jornal de Negócios Online junto de 21 analistas sugere que os lucros das Portugal Telecom (PT), nos primeiros três meses de 2005, tenham registado uma quebra de 28% para 163 milhões de euros. Com as receitas praticamente inalteradas, os bancos citam um abrandamento no fixo e no móvel.
No primeiro trimestre de 2005, os lucros da Portugal Telecom (PT) [PTC] deverão evidenciar uma quebra de 27,74% para os 163 milhões de euros, segundo uma «poll» a 21 analistas realizada pelo Jornal de Negócios Online.
As contas da maior operadora de telecomunicações nacional serão desvendadas da próxima terça-feira, ainda antes da abertura das bolsas.
As estimativas mais optimistas (da USB) apontam para lucros de 183 milhões de euros, enquanto as previsões mais conservadoras (Morgan Stanley) sugerem lucros de 152 milhões de euros, valores que comparam com o resultado, já ajustado às normas internacionais de contabilidade, de 225,1 milhões de euros conseguidos nos primeiros três meses do ano passado.
A nível das receitas no período, o consenso aponta para uma quebra moderada, de 0,22% para os 1.462 milhões de euros.
O EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) deverá quedar-se nos 603 milhões de euros, 2,64% acima do valor obtido em idêntico período do ano anterior.
Fixo, móvel e PTM com descida nas receitas
A justificar a descida das receitas, o Credit Suisse cita a descida de receitas no fixo, no móvel e na PT Multimédia [PTM], esta última devido à «desconsolidação» da unidade Lusomundo Media, que está em vias de ser alienada à Controlinveste, do empresário Joaquim Oliveira.
O «cash flow» operacional (EBITDA) da empresa liderada por Miguel Horta e Costa deverá beneficiar da libertação de provisões e da expansão das margens da unidade Multimédia.
No segmento de comunicações móveis, as estimativas apontampara que no segmento doméstico haja alguma pressão devido ao corte nas receitas de comunicações fixo para móvel, mas revelará um crescimento nas vendas de telemóveis de terceira geração.
Os analistas do Millennium bcp antecipam um crescimento de 2,3% nas receitas deste segmento, dos 335,6 milhões de euros para os 343,3 milhões de euros.
Vivo condiciona
Em relação à Vivo, a operadora de telecomunicações móveis brasileira detida em parceria com a Telefónica Móviles, os especialistas referem que a empresa está neste momento a sofrer uma intensa pressão competitiva no mercado brasileiro.
«A Vivo anunciou resultados prévios de 416 mil novas adesões. Segundo as nossas estimativas, isto representa uma margem de 14% no mercado de novas adesões, o que desilude», referem os analistas da JP Morgan.
No que refere às operações da PT Multimédia, as expectativas dos analistas apontam para um forte crescimento na área da televisão por cabo. «Esperamos poucas notícias. Um crescimento forte é esperado na "payTV" e no cabo, com as receitas a crescer 13,5% e o EBITDA a aumentar 30,5% em relação ao trimestre anterior», menciona um «research» da Bear Stearns.
Regulação pressiona acções
As acções da PT, depois de quatro sessões de queda, seguiam com uma valorização de 1,17% para os 8,65 euros. O Banif Investment explica a recente queda das acções com «a pressão adicional por parte do regulador a nível doméstico, um factor que até agora tinha funcionado como um escudo protector para as acções».
«Com poucas notícias e indicações de um "buyback" modesto, o prémio com que a PT negoceia actualmente face aos pares do sector não é justificado, na nossa opinião, e reiteramos a recomendação de "underperform"», Bear Stearns.
Bpionline
29/04/2005 13:43
Estimativa: Analistas prevêem quebra de 28% nos lucros da PT
Uma sondagem do Jornal de Negócios Online junto de 21 analistas sugere que os lucros das Portugal Telecom (PT), nos primeiros três meses de 2005, tenham registado uma quebra de 28% para 163 milhões de euros. Com as receitas praticamente inalteradas, os bancos citam um abrandamento no fixo e no móvel.
No primeiro trimestre de 2005, os lucros da Portugal Telecom (PT) [PTC] deverão evidenciar uma quebra de 27,74% para os 163 milhões de euros, segundo uma «poll» a 21 analistas realizada pelo Jornal de Negócios Online.
As contas da maior operadora de telecomunicações nacional serão desvendadas da próxima terça-feira, ainda antes da abertura das bolsas.
As estimativas mais optimistas (da USB) apontam para lucros de 183 milhões de euros, enquanto as previsões mais conservadoras (Morgan Stanley) sugerem lucros de 152 milhões de euros, valores que comparam com o resultado, já ajustado às normas internacionais de contabilidade, de 225,1 milhões de euros conseguidos nos primeiros três meses do ano passado.
A nível das receitas no período, o consenso aponta para uma quebra moderada, de 0,22% para os 1.462 milhões de euros.
O EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) deverá quedar-se nos 603 milhões de euros, 2,64% acima do valor obtido em idêntico período do ano anterior.
Fixo, móvel e PTM com descida nas receitas
A justificar a descida das receitas, o Credit Suisse cita a descida de receitas no fixo, no móvel e na PT Multimédia [PTM], esta última devido à «desconsolidação» da unidade Lusomundo Media, que está em vias de ser alienada à Controlinveste, do empresário Joaquim Oliveira.
O «cash flow» operacional (EBITDA) da empresa liderada por Miguel Horta e Costa deverá beneficiar da libertação de provisões e da expansão das margens da unidade Multimédia.
No segmento de comunicações móveis, as estimativas apontampara que no segmento doméstico haja alguma pressão devido ao corte nas receitas de comunicações fixo para móvel, mas revelará um crescimento nas vendas de telemóveis de terceira geração.
Os analistas do Millennium bcp antecipam um crescimento de 2,3% nas receitas deste segmento, dos 335,6 milhões de euros para os 343,3 milhões de euros.
Vivo condiciona
Em relação à Vivo, a operadora de telecomunicações móveis brasileira detida em parceria com a Telefónica Móviles, os especialistas referem que a empresa está neste momento a sofrer uma intensa pressão competitiva no mercado brasileiro.
«A Vivo anunciou resultados prévios de 416 mil novas adesões. Segundo as nossas estimativas, isto representa uma margem de 14% no mercado de novas adesões, o que desilude», referem os analistas da JP Morgan.
No que refere às operações da PT Multimédia, as expectativas dos analistas apontam para um forte crescimento na área da televisão por cabo. «Esperamos poucas notícias. Um crescimento forte é esperado na "payTV" e no cabo, com as receitas a crescer 13,5% e o EBITDA a aumentar 30,5% em relação ao trimestre anterior», menciona um «research» da Bear Stearns.
Regulação pressiona acções
As acções da PT, depois de quatro sessões de queda, seguiam com uma valorização de 1,17% para os 8,65 euros. O Banif Investment explica a recente queda das acções com «a pressão adicional por parte do regulador a nível doméstico, um factor que até agora tinha funcionado como um escudo protector para as acções».
«Com poucas notícias e indicações de um "buyback" modesto, o prémio com que a PT negoceia actualmente face aos pares do sector não é justificado, na nossa opinião, e reiteramos a recomendação de "underperform"», Bear Stearns.
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