Caldeirão da Bolsa

Bcp

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por luiz22 » 23/2/2005 20:30

Banca 2005-02-23 19:19
Millennium bcp lidera na margem Sul do Tejo

DE


O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto é a instituição mais significativa a operar na margem sul do Tejo, com 40 sucursais e 117 mil clientes.

Num encontro realizado hoje em Almada, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP), que reuniu clientes, colaboradores e personalidades locais para apresentar, a caracterização sócio-económica da região, o Millennium bcp anunciou que detém mais de 936 milhões de euros de recursos e são responsáveis por 1,03 mil milhões de euros de crédito, correspondendo a 62% e 64% do total do banco no distrito de Setúbal, respectivamente.

Dos clientes da instituição bancária, 85% são particulares residentes em Setúbal, sendo responsáveis por quase 67% dos depósitos, uma percentagem superior à média nacional do banco.

Os empresários em nome individual (ENIs) representam 9,4% dos clientes e 17,4% dos recursos, enquanto as empresas equivalem a 5,6% dos clientes na região e asseguram 16,6% dos depósitos. No total, o distrito de Setúbal representa cerca de 6% da base de clientes do Millennium bcp, do património financeiro e do crédito concedido.

A actividade financeira do distrito ascende a mais de cinco mil milhões de euros de depósitos e perto de onze mil milhões de euros de crédito. O ritmo de crescimento de recursos e de crédito no distrito é superior à média nacional, embora registando uma proporção inferior à sua importância relativa em termos de população e rendimento.

O PIB per capita dos concelhos da margem Sul é inferior aos concelhos da margem Norte e à média nacional, registando, contudo, o distrito de Setúbal níveis de PIB per capita mais próximos da média nacional.

A margem Sul representa mais de 63% das empresas sediadas e mais de 50% do emprego por conta de outrém do distrito de Setúbal, destacando-se os concelhos de Almada e Seixal como maiores empregadores, sendo a actividade económica bastante diversificada.

O sector da indústria transformadora local, nomeadamente as indústrias automóvel e seus componentes, metalúrgica, alimentar, pasta e papel e de cimento, representam cerca de 30% do emprego. No sector do comércio, perto de 40% das empresas sediadas no distrito regista 20% do emprego. A construção e imobiliário no seu conjunto têm 30% do número de empresas e respondem por 28% dos trabalhadores.
 
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Bcp

por luiz22 » 23/2/2005 14:08

EMPRESAS Publicado 23 Fevereiro 2005 12:59
Dependência da dívida duplica em seis anos
Bancos criticam Standard & Poor’s por não melhorar «rating» do BCP
Depois da CreditSights, agora é vez do Fortis Bank considerar que a notação de dívida que a Standard & Poor’s tem para o Banco Comercial Português é desajustada ao perfil de risco do banco, que nos últimos anos melhorou os fundamentais. Alban Tourrade afirma que se a S&P aumentar a classificação, a Moody’s vai atrás.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Depois da CreditSights, agora é vez do Fortis Bank considerar que a notação de dívida que a Standard & Poor’s tem para o Banco Comercial Português é desajustada ao perfil de risco do banco, que nos últimos anos melhorou os fundamentais. Alban Tourrade afirma que se a S&P aumentar a classificação, a Moody’s vai atrás.

No final de Janeiro, a CreditSights, numa nota a clientes, considerava que a notação de risco da Standard & Poor’s (S&P) para a dívida do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] já não era compatível com os actuais rácios de capital do banco.

A firma de Wall Street defendia que a evolução do rácio «core» Tier 1 apresentou uma melhoria significativa nos últimos anos.

Hoje foi a vez do Fortis Bank criticar a agência de notação financeira, dizendo que a actual classificação de dívida da S&P «é muito severa», tendo em conta «a excelente posição doméstica do banco», e os «bons» fundamentais financeiros, não obstante a expansão do BCP na Polónia e na Grécia.

Moody’s aumenta «rating» ... se S&P aumentar primeiro

Para o analista Alban Tourrade, a agência de notação Moody’s poderá, a médio prazo, aumentar o «rating» do banco ainda liderado por Jardim Gonçalves, «se a S&P o fizer primeiro».

Para a dívida de longo prazo, a S&P tem uma notação de «A-» e um «outlook» de «estável», enquanto a Moody’s, para a mesma maturidade, tem uma classificação de dívida de «A1», com idêntico «outlook».

O Fortis, a casa responsável por este estudo, estabeleceu recentemente uma parceria com o banco português para a área de seguros. O banco belga holandês pagou 500 milhões de euros para ficar com uma posição de 51% no capital da «joint venture» BCP Millennium Fortis.

BCP continua a ser "target" interessante como porta de entrada em Portugal

Alban Tourrade considera que a estrutura accionista do banco é muito diversificada, incluindo várias instituições financeiras europeias como o Banca Intesa, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco BPI [Cot] e o Banco Sabadell.

O BCP «continua a ser um "target" interessante para um grupo europeu que pretenda entrar em Portugal. No entanto, as parcerias existentes com outras instituições europeias poderão travar um OPA hostil».

Banco mais dependente das obrigações para se financiar

Para o Fortis Bank, o BCP, tal como outros bancos em Portugal, viu, na última década, o seu «portfolio» de empréstimos aumentar de uma forma mais rápida do que os depósitos de clientes.

«Apesar dos depósitos de clientes continuarem a ser a principal fonte de financiamento do banco, o BCP tornou-se mais dependente do mercado financeiro», diz Tourrade.

Em particular, a instituição bancária ficou mais dependente do financiamento através do mercado das obrigações.

«A proporção de dívida viva duplicou nos últimos seis anos», segundo os cálculos do Fortis, passando de 10% do total das necessidades de financiamento em 1999 para os 20% no final de 2004, num período «em que a quota de empréstimos interbancários caiu para metade».

Em Dezembro de 2004, o BCP também tinha 2,5 mil milhões de euros em empréstimos securitizados, «uma forma alternativa de diversificar as fontes de financiamento».

As acções do BCP negociavam inalteradas nos 2,10 euros.
 
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