Merrill Lynch prudente face à EDP devido a situação política
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Merrill Lynch prudente face à EDP devido a situação política
A Merrill Lynch prevê que os lucros da EDP-Energias de Portugal subam 16% em 2004, para 444 milhões de euros, mas continua prudente em relação ao título por considerar que a eléctrica está envolta em incertezas políticas.
O analista da casa de investimento, Paul Rogers, afirma que apesar de os «resultados parecerem atractivos», a vitória dos socialistas nas eleições de domingo lança a incerteza sobre a estratégia de desenvolvimento da eléctrica e sobre a continuidade da presente comissão executiva.
A Merrill Lynch prevê que os lucros da EDP tenham aumentado 16% em 2004, para 444 milhões de euros, valor que inclui um impacto negativo de custos extraordinários estimado em 100 milhões de euros.
Para o resultado bruto operacional (EBITDA) a casa de investimento prevê um aumento de 4%, para 1,904 mil milhões de euros, enquanto o EBIT terá subido 14% para 1,033 mil milhões de euros.
O analista afirma que até agora José Sócrates fez apenas referências vagas a um aumento da concorrência no sector, mas mesmo assim elas afectam directamente a estratégia da EDP em novos projectos de geração e de gás.
A Merrill Lynch considera que uma maior concorrência colocará em causa uma eventual decisão favorável quanto ao controle da Gás de Portugal, comprometendo a estratégia da EDP para o gás e também os planos para as centrais de ciclo combinado em Portugal e, eventualmente, em Espanha.
O analista relembra ainda que o Estado mantêm-se como o principal accionista da eléctrica, controlando directa e indirectamente 25 por cento da EDP, o que poderá indicar que o presidente executivo, João Talone, poderá ser substituído, criando mais incerteza a curto prazo para a empresa.
Os resultados da EDP serão apresentados dia 1 de Março depois do fecho do mercado.
Diário Digital / Lusa
23-02-2005 14:11:00
O analista da casa de investimento, Paul Rogers, afirma que apesar de os «resultados parecerem atractivos», a vitória dos socialistas nas eleições de domingo lança a incerteza sobre a estratégia de desenvolvimento da eléctrica e sobre a continuidade da presente comissão executiva.
A Merrill Lynch prevê que os lucros da EDP tenham aumentado 16% em 2004, para 444 milhões de euros, valor que inclui um impacto negativo de custos extraordinários estimado em 100 milhões de euros.
Para o resultado bruto operacional (EBITDA) a casa de investimento prevê um aumento de 4%, para 1,904 mil milhões de euros, enquanto o EBIT terá subido 14% para 1,033 mil milhões de euros.
O analista afirma que até agora José Sócrates fez apenas referências vagas a um aumento da concorrência no sector, mas mesmo assim elas afectam directamente a estratégia da EDP em novos projectos de geração e de gás.
A Merrill Lynch considera que uma maior concorrência colocará em causa uma eventual decisão favorável quanto ao controle da Gás de Portugal, comprometendo a estratégia da EDP para o gás e também os planos para as centrais de ciclo combinado em Portugal e, eventualmente, em Espanha.
O analista relembra ainda que o Estado mantêm-se como o principal accionista da eléctrica, controlando directa e indirectamente 25 por cento da EDP, o que poderá indicar que o presidente executivo, João Talone, poderá ser substituído, criando mais incerteza a curto prazo para a empresa.
Os resultados da EDP serão apresentados dia 1 de Março depois do fecho do mercado.
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