Lucros da Brisa crescem 21% em 2004 para 184 milhões
2 mensagens
|Página 1 de 1
Falha previsões de tráfego
Lucros da Brisa crescem 21% com subida nos ganhos extraordinários (act)
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
Os lucros de 183,6 milhões de euros comparam com os resultados líquidos de 151,7 milhões de euros obtidos em 2003. Os analistas anteviam lucros entre 186 e 208 milhões de euros, com a média das estimativas a apontar para 197 milhões de euros.
Os proveitos operacionais aumentaram 7% para 600,3 milhões de euros, com as receitas de portagens a crescerem 4% até aos 522,4 milhões de euros. O «cash flow» operacional, ou EBITDA, aumentou 9% para 437,6 milhões de euros, enquanto os resultados operacionais subiram 10% até aos 298,1 milhões de euros.
A empresa liderada Vasco de Mello [Cot] salienta que os «resultados foram obtidos numa conjuntura económico e política muito difícil, marcada pela instabilidade».
A margem EBITDA melhorou 0,8 pontos percentuais para 72,7%, com a margem operacional a aproximar-se dos 50%, ao atingir os 49,7%.
Acções da Brisa em seis meses
Brisa cumpre nos custos mas falha no crescimento do TMD
O tráfego médio diário (TMD) na rede da Brisa, em termos homólogos, aumentou 1,1%, o que, com a subida de 2,8% nas tarifas e outros factores, explica a subida de 4,1% no crescimento das receitas com portagens.
Quando apresentou os resultados do terceiro trimestre de 2004, em Outubro, a Brisa perspectivava uma subida de 2% no TMD, verificando-se que o crescimento efectivo foi quase metade do estimado.
À excepção da A12 - que liga Setúbal à Marateca - todas as auto-estradas da Brisa registaram um aumento de tráfego, com destaque para a A1 (1,2%), que é a mais representativa para as contas da empresa.
No lado dos custos operacionais verificou-se uma subida de 4%, para 163,6 milhões de euros, em linha com a previsão da empresa, e abaixo do crescimento das receitas. «Se tivermos em conta as amortizações e provisões os custos ascenderam a 302 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 6%», refere o comunicado da Brisa.
Os custos com pessoal aumentaram 4%, com a empresa a reduzir o número de colaboradores em 44 para 3.062.
Ganhos extraordinários impulsionam lucros; Brasil com contributo positivo
Os resultados financeiros foram negativos em 83 milhões de euros, mais 4% que no ano anterior, e a empresa destaca o primeiro contributo positivo da sua participada brasileira CCR, em 3,8 milhões de euros.
A subida dos resultados extraordinários foi a principal razão para a subida dos lucros da empresa. Os resultados extraordinários subiram 95% para 61,4 milhões de euros, com os ganhos não recorrentes a totalizarem 67,4 milhões de euros.
A explicar esta subida está a anulação da provisão constituída em 2002 para reflectir a descida das acções da EDP, no valor de 13,6 milhões de euros, bem como a mais valia de 17,1 milhões de euros com a venda da posição na Autostrade.
Ao nível de impostos, a empresa constituiu uma provisão de crédito fiscal no valor de 22 milhões de euros, devido à redução da taxa de imposto sobre empresas (IRC) de 30 para 25%.
No final do ano o total de créditos fiscais acumulados pela Brisa ascendia a 280 milhões de euros.
No ano passado a empresa investiu 330,4 milhões de euros, um crescimento de 67%, com 231,1 milhões de euros aplicados na sua rede de auto-estradas.
Dividendo aumenta 17%
O Conselho de Administração da Brisa vai propor, na próxima assembleia da empresa, a 27 de Abril, o pagamento de um dividendo de 27 cêntimos por acção, o que representa um aumento de 17% face ao pago em 2004, no valor de 23 cêntimos.
O «dividend yield» é de 4% tendo em conta a última cotação da Brisa em 2004. Face à cotação de hoje a remuneração dos dividendos é de 4,05%.
As acções da Brisa fecharam a descer 0,15% para os 6,68 euros.
Lucros da Brisa crescem 21% com subida nos ganhos extraordinários (act)
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 183,6 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior e em linha com as previsões mais baixas dos analistas. O tráfego médio diário aumentou 1,1%, menos que o previsto pela empresa, que propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
Os lucros de 183,6 milhões de euros comparam com os resultados líquidos de 151,7 milhões de euros obtidos em 2003. Os analistas anteviam lucros entre 186 e 208 milhões de euros, com a média das estimativas a apontar para 197 milhões de euros.
Os proveitos operacionais aumentaram 7% para 600,3 milhões de euros, com as receitas de portagens a crescerem 4% até aos 522,4 milhões de euros. O «cash flow» operacional, ou EBITDA, aumentou 9% para 437,6 milhões de euros, enquanto os resultados operacionais subiram 10% até aos 298,1 milhões de euros.
A empresa liderada Vasco de Mello [Cot] salienta que os «resultados foram obtidos numa conjuntura económico e política muito difícil, marcada pela instabilidade».
A margem EBITDA melhorou 0,8 pontos percentuais para 72,7%, com a margem operacional a aproximar-se dos 50%, ao atingir os 49,7%.
Acções da Brisa em seis meses
Brisa cumpre nos custos mas falha no crescimento do TMD
O tráfego médio diário (TMD) na rede da Brisa, em termos homólogos, aumentou 1,1%, o que, com a subida de 2,8% nas tarifas e outros factores, explica a subida de 4,1% no crescimento das receitas com portagens.
Quando apresentou os resultados do terceiro trimestre de 2004, em Outubro, a Brisa perspectivava uma subida de 2% no TMD, verificando-se que o crescimento efectivo foi quase metade do estimado.
À excepção da A12 - que liga Setúbal à Marateca - todas as auto-estradas da Brisa registaram um aumento de tráfego, com destaque para a A1 (1,2%), que é a mais representativa para as contas da empresa.
No lado dos custos operacionais verificou-se uma subida de 4%, para 163,6 milhões de euros, em linha com a previsão da empresa, e abaixo do crescimento das receitas. «Se tivermos em conta as amortizações e provisões os custos ascenderam a 302 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 6%», refere o comunicado da Brisa.
Os custos com pessoal aumentaram 4%, com a empresa a reduzir o número de colaboradores em 44 para 3.062.
Ganhos extraordinários impulsionam lucros; Brasil com contributo positivo
Os resultados financeiros foram negativos em 83 milhões de euros, mais 4% que no ano anterior, e a empresa destaca o primeiro contributo positivo da sua participada brasileira CCR, em 3,8 milhões de euros.
A subida dos resultados extraordinários foi a principal razão para a subida dos lucros da empresa. Os resultados extraordinários subiram 95% para 61,4 milhões de euros, com os ganhos não recorrentes a totalizarem 67,4 milhões de euros.
A explicar esta subida está a anulação da provisão constituída em 2002 para reflectir a descida das acções da EDP, no valor de 13,6 milhões de euros, bem como a mais valia de 17,1 milhões de euros com a venda da posição na Autostrade.
Ao nível de impostos, a empresa constituiu uma provisão de crédito fiscal no valor de 22 milhões de euros, devido à redução da taxa de imposto sobre empresas (IRC) de 30 para 25%.
No final do ano o total de créditos fiscais acumulados pela Brisa ascendia a 280 milhões de euros.
No ano passado a empresa investiu 330,4 milhões de euros, um crescimento de 67%, com 231,1 milhões de euros aplicados na sua rede de auto-estradas.
Dividendo aumenta 17%
O Conselho de Administração da Brisa vai propor, na próxima assembleia da empresa, a 27 de Abril, o pagamento de um dividendo de 27 cêntimos por acção, o que representa um aumento de 17% face ao pago em 2004, no valor de 23 cêntimos.
O «dividend yield» é de 4% tendo em conta a última cotação da Brisa em 2004. Face à cotação de hoje a remuneração dos dividendos é de 4,05%.
As acções da Brisa fecharam a descer 0,15% para os 6,68 euros.
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Lucros da Brisa crescem 21% em 2004 para 184 milhões
Lucros da Brisa crescem 21% em 2004 para 184 milhões
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 184 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior, mas em linha com as previsões mais baixas dos analistas. A empresa propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 184 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior, mas em linha com as previsões mais baixas dos analistas. A empresa propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 184 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior, mas em linha com as previsões mais baixas dos analistas. A empresa propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Brisa anunciou hoje que os resultados líquidos de 2004 totalizaram 184 milhões de euros, mais 21% que no ano anterior, mas em linha com as previsões mais baixas dos analistas. A empresa propôs uma subida no dividendo por acção para 27 cêntimos.
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
2 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: As_paus , bigest, Bing [Bot], Burbano, Dragon56, hugob0ss, Jrelva531, Kooc, latbal, Lisboa_Casino, PAULOJOAO, Shimazaki_2, Tosta mista e 806 visitantes