Caldeirão da Bolsa

Comentário de Bolsa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 14/2/2005 4:00

Fim do diferendo entre os dois grupos
Fiat e General Motors conseguem acordo de 1,5 mil milhões de dólares

AFP, Lusa
O grupo italiano Fiat e o norte-americano General Motors (GM) chegaram a acordo sobre a separação amigável que prevê a entrega de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros) da GM à Fiat, avançou hoje a agência Ansa.

O conselho de administração da Fiat, convocado hoje para uma reunião extraordinária, aprovou as modalidades do acordo, acrescentou a agência italiana, citando fontes financeiras.

A discórdia entre a GM e a Fiat referia-se à cláusula do pacto que dava a opção de venda do negócio automóvel do fabricante italiano ao grupo norte-americano, entre 24 de Janeiro deste ano e 24 de Julho de 2010. A General Motors não estava interessada em adquirir o negócio da Fiat que é deficitário e defendia que esta cláusula perdeu a validade depois do aumento de capital realizado pelo grupo italiano em 2003 e a venda de 51 por cento da sua entidade financeira, de crédito automóvel, a Fidis, a um grupo de bancos.

Os especiaistas estimaram no final de Janeiro, depois de uma primeira tentativa de mediação fracassada, que nenhuma das duas empresas estavam interessadas em avançar para um processo nos tribunais.
 
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por marafado » 14/2/2005 3:58

Menor ganho




O PSI 20 teve um saldo positivo semanal de 0,46 por cento, inferior ao dos principais índices europeus.






A maior subida foi a do britânico Footsie 100: mais de dois por cento. Seguiu-se o espanhol Ibex 35, com 1,76 por cento. O francês Cac 40 e o alemão Dax valorizaram-se 1,48 e 1,12 por cento, respectivamente.

No índice mais importante da Euronext Lisboa, o BCP foi o que mais progrediu: quase dois por cento, para 2,13 euros. Seguiu-se a PT, com 1,05 por cento, para 9,62 euros. Na terceira posição dos ganhos, ficou o outro peso-pesado. A energética terminou a semana a valer 2,31 euros, mais 0,87 por cento.

A maior perda foi a da Pararede. A tecnológica caiu 7,14 por cento, para 39 cêntimos. Seguiu-se a Impresa, com uma quebra de 1,83 por cento, para 5,89 euros. Na terceira posição, ficou a Sonae SGPS, que foi para 1,16 euros, menos 1,69 por cento.

Esta semana, os mercados accionistas devem comportar-se em função dos resultados a apresentar por importantes empresas europeias e norte-americanas. Os produtos internos brutos da Alemanha e dos países do euro, relativos ao último trimestre do ano passado, também podem condicionar os investidores.
Ayala Monteiro
 
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por marafado » 14/2/2005 3:57

Vendas da Total sobem 17%

d.r.


A Total, o maior grupo europeu de refinação de petróleo, registou um crescimento de 17 por cento nas suas vendas, para 122,7 mil milhões de euros, no ano passado, refere a publicação oficial do mercado bolsista francês.






A Total beneficiou da subida de 55 por cento do preço do petróleo, no mercado de Nova Iorque, durante o ano e duplicou as margens obtidas na refinação.

No quarto trimestre de 2004, as vendas subiram 26 por cento e atingiram um valor recorde de 34,8 mil milhões de euros, devido ao bom comportamento da área de transformação de petróleo em produtos como diesel e gasolina.

Naqueles três meses, a facturação na exploração e produção de crude aumentou 27 por cento, para 10,2 mil milhões de euros, enquanto a refinação ganhava 29 por cento, para chegar aos 23,9 mil milhões de euros. A Total não divulgou os resultados líquidos nem os dividendos
 
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por marafado » 14/2/2005 3:56

Isto será qualquer coisa que se aproxime de uma notícia??

Parece no mínimo mais aproximado de astrologia e...
 
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por marafado » 14/2/2005 3:49

Semana propicia para investimentos!


Notícia agenciafinanceira.com
(13/02/05)-(Agência Financeira) Também marca uma semana boa para investimentos em geral, pois trata-se de um período fértil.

Qualquer que seja o empreendimento, nesta semana as possibilidades de crescimento acontecem. Mas, para que sejam reais, é preciso que sejam conduzidos com uma base concreta, sem sonhos irrealizáveis ou «mágicos»...

É hora de dar passos firmes no sentido de vender mais e se posicionar no mercado com mais objectividade!

No dia-a-dia, esta é uma semana boa para decisões, ajustes de custos e despesas e para assuntos financeiros em geral. De facto, é tempo de consolidar negócios e empreendimentos.

Por isso é bom ter atenção, evitando cair em contos de ganhos fáceis...

Assim sendo, em termos de investimentos e aplicações, a tendência é positiva, sendo indicado para investimentos no sector agropecuário. Mas, também podemos ter boas taxas em investimentos mais capitalistas.

Sandra Pedro
 
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por marafado » 14/2/2005 3:47

Parques eólicos são uma prioridade

1 Implantada no nosso país desde Abril de 2004, a eléctrica espanhola investe nas energias renováveis


Após a sua entrada no mercado eólico em Portugal, em Abril de 2004, a Iberdrola adquiriu à Gamesa o parque de Catefica e constituiu, imediatamente em Setembro, a Aeolia, em parceria com as empresas portuguesas Alberto Mesquita e Visabeira.

A nova sociedade nasceu com o objectivo de promover as energias renováveis no nosso país, através, fundamentalmente, da procura de parques eólicos para construção ou da aquisição de alguns já existentes.

Actualmente, a empresa possui em Portugal 75 MW em de-senvolvimento nas zonas leste e oeste e encontra-se a negociar licenças para instalar mais 174 MW.

Paralelamente, a Iberdrola estabeleceu um acordo com a Gamesa com vista à aquisição de 250 MW de energia eólica e à promoção conjunta de outros parques no futuro.

Neste momento, a Iberdrola Portugal, participada da eléctrica espanhola, já vende energia eléctrica a 900 clientes portugueses de média e baixa tensão, o que significa uma quota de 12% no mercado liberalizado português de média tensão.

Mas, de acordo com declarações recentes do presidente da Iberdrola Portugal ao DN, a empresa quer crescer muito mais. E apostar em projectos próprios de produção de energia eléctrica.

Segundo Joaquim Pina Moura, a empresa espera arrancar rapidamente com a construção da central a ciclo combinado a gás natural da Figueira da Foz, projecto que representa um investimento de 350 milhões de euros para a Iberdrola Portugal.

Por outro lado, a transferência dos activos da Beiragás e da Tagusgás, duas das distribuidoras da Galp que deveriam passar para a Iberdrola, como compensação pela saída desta do capital da petrolífera portuguesa, já está fora de questão. Mas a empresa mantém a estratégia de entrar na exploração do negócio do gás natural.

Assim, quer estar na distribuição e comercialização de gás natural no mercado português, prosseguindo a estratégia definida para Portugal.
 
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por marafado » 14/2/2005 3:45

Iberdrola vai manter-se na Galp

1 Posição da empresa na petrolífera é para manter, mas a que tem na EDP depende da decisão do futuro Governo para o sector


> ana Tomás Ribeiro

> Helena Santareno

Asegunda maior eléctrica espanhola, a Iberdrola, apresentou na semana passada os seus resultados em Espanha. Na ocasião, Ignácio Galán, vice- -presidente executivo da empresa, aproveitou para sublinhar a posição que a empresa já tem no mercado português ."Em Portugal, a nossa quota no mercado livre eléctrico está nos 12%", referiu aquele responsável.

No entanto, o vice-presidente da Iberdrola escusou-se a revelar pormenores sobre a estratégia da eléctrica para o nosso país, além dos que têm vindo a ser referidos por Pina Moura, o presidente da Iberdrola Portugal. Tudo porque a empresa aguarda por decisões do futuro Governo relativamente à reestruturação do sector energético português.

Segundo fontes do sector, a eléctrica espanhola já decidiu que vai manter a sua posição de 4% na Galp, para futuramente poder vir a reforçá-la. Já em relação à posição que detém na EDP, de 5,7%, tudo depende do que o futuro Executivo vier a definir para o sector energético.

Contactado pelo DN, Pina Moura, o presidente da Iberdrola Portugal, não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto.

Mas na semana passada, aquando da apresentação dos resultados da empresa em Espanha, Ignácio Galán admitiu que qualquer decisão relativamente à participação na EDP continua "no congelador até que as circunstâncias aconselhem outra coisa".

A Iberdrola, no fundo, está como outras eléctricas espanholas, a aguardar a tomada de posse de um futuro Governo saído das eleições de 20 Fevereiro para perceber como irá ficar o sector energético português, depois de ter sido "chumbado" por Bruxelas o plano de reestruturação, que tinha por objectivo juntar o gás à electricidade na EDP.

Mas fontes do sector referiram ao DN que a sua estratégia futura para o mercado português pode agora passar mais pela Galp do que pela EDP. Ignácio Galán não escondeu que existe de facto uma expectativa por parte da eléctrica também relativamente ao gás.

Segundo aquele responsável, "O Governo português deverá reestruturar o sector energético", e logo que isso aconteça a Iberdrola está disposta a "colaborar".

Para fontes do mercado, isto quer dizer que a empresa se prepara para desenvolver a sua estratégia quer no sector eléctrico - pela via da produção de energia eólica e em centrais térmicas, e da distribuição de electricidade - quer no sector do gás.

Recorde-se que, se tivesse avançado o plano de reestruturação do sector energético português, a Iberdrola sairia da estrutura accionista da Galp e ficaria com duas das distribuidoras gasistas portuguesas.

Assim, pode interessar-lhe mais ficar na Galp, que continua a ter os negócios do petróleo e do gás natural.

Com a mudança de Governo, a Iberdrola ficou também a aguardar por uma decisão em relação à central a ciclo combinado da Figueira da Foz. Recorde-se que a empresa tinha concorrido a este projecto, que deveria começar a ser construído a partir de 2006, e tinha ficado pré-seleccionada.

O bom ano de resultados da Iberdrola deve-se ao impulso da área das energias renováveis e ao negócio internacional.

"Estas são as áreas motoras do nosso crescimento", adiantou Ignácio Galán, na semana passada, em Madrid.
 
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por marafado » 14/2/2005 3:44

reputação de Abel Mateus



Em Portugal, a política de concorrência sofreu sempre de um apriorismo que lhe tolheu o passo precisamos de empresas grandes para concorrer no mercado internacional.

A globalização acentuou este apriorismo e também conduziu a algumas estratégias de crescimento empresarial, pela via da internacionalização, destruidoras de valor para os accionistas, em particular no Brasil.

Nesta história, o interesse dos consumidores nacionais, reflectidos em preços mais baixos e/ou mais qualidade dos bens e serviços para o mesmo nível de preços, sempre veio em último lugar.

Em certo sentido, no nosso país, tem-se ignorado que a política de concorrência deve ser concebida e aplicada, também, para servir os consumidores, através da prossecução de objectivos de eficiência estática e de objectivos dinâmicos de inovação, gerados pelo processo concorrencial, que aquela política visa promover e garantir.

As 'coisas', no entanto, parecem estar a mudar.

A Autoridade da Concorrência, num processo de construção de uma reputação a que devemos estar atentos e apoiar, tem dado sinais de que tem 'debaixo de olho' as manifestações de poder de mercado, colusivas ou não, de algumas grandes empresas nacionais na PT, primeiro; nas gasolineiras, depois; de seguida, na EDP; a cinco empresas farmacêuticas, acusadas de práticas cartelizadas, acaba de ser aplicada uma coima no valor de 3,2 milhões de euros.

Que iniciativas se seguirão no quadro do 'combate aos cartéis' anunciado pela Autoridade da Concorrência, em finais de 2004?

Há quem refira que há perigos de concentração no sector dos media, nos cimentos, etc. A tarefa da Autoridade da Concorrência na construção de uma sólida reputação não será fácil.

Em primeiro lugar, porque no nosso país não se valoriza suficientemente a reputação das instituições de defesa horizontal da concorrência e de promoção vertical da regulação, como um dos pilares básicos de uma democracia política e económica avançada. Em segundo lugar, porque os sectores em que existem maiores manifestações efectivas ou potenciais de colusão e poder de mercado são sectores regulados a exigirem cooperação, nem sempre fácil, entre a Autoridade da Concorrência e os reguladores sectoriais. Em terceiro lugar, porque na defesa dos interesses em causa não se prescindirá do recurso aos meios de comunicação social, como tribunal de todas as instâncias, com tudo o que de legítimo, mas também de perverso, isso comporta. Finalmente, porque em Portugal ainda se convive mal com a ideia de concorrência.

Anossa adesão à UE, primeiro, e à UEM, depois, reflecte uma opção inequívoca pela economia de mercado e pelo que isso significa em concorrência acrescida. O desejo secreto de muitas empresas é protegerem-se dos efeitos nefastos da concorrência. Porém, se no curto prazo esta pode reduzir as margens das empresas ou ser, mesmo, geradora de falências e desemprego, no longo prazo afirma-se como um poderoso estímulo à inovação, à adopção de estratégias empresariais mais agressivas, a uma afectação mais eficiente dos recursos e ao crescimento das empresas e da economia.

Mais concorrência é socialmente útil. Por isso, devemos congratular-nos com a existência de uma Autoridade da Concorrência que, no estrito respeito pelo quadro legal que define e limita a sua acção, quer cumprir a sua missão.
 
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por marafado » 14/2/2005 3:34

Poupar é regra Já não se pode ser velho



Sobreviver na terceira idade é cada vez mais complicado e o futuro promete ser ainda mais difícil. É que ambos os partidos com maior probabilidade de formar governo defendem o aumento da idade de reforma. E como se não bastasse vem agora a Direcção-Geral de Estudos e Previsão revelar uma proposta para que na futura reforma da Segurança Social se introduza uma alteração da fórmula de cálculo das pensões e se crie um esquema obrigatório de contas pessoais de reforma para trabalhadores por conta de outrem, cujos rendimentos ultrapassem 1,5 salários mínimos, além dos habituais descontos. É caso para dizer que já nem na velhice se pode estar descansado.
 
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Comentário de Bolsa

por marafado » 14/2/2005 3:32

Comentário de Bolsa



As bolsas europeias atingiram novos máximos na última semana, beneficiando da queda dos juro de longo prazo e estabilização do euro. Foi uma semana bastante rica em termos de apresentações de resultados. Apesar das decepções com a Ericsson, Cisco e Dell, alguns nomes de referência como a Renault e a UBS surpreenderam positivamente. No mercado português assistimos a uma consolidação face aos fortes ganhos desde o início do ano. Alguns dos títulos que recentemente registaram máximos históricos, como a Cofina, Brisa e Jerónimo Martins, efectuaram ligeiras correcções. O fluxo de notícias foi bastante fraco, destacando-se apenas o afastamento de alguns dos potenciais interessados na Lusomundo Media, devido à subida do valor das propostas. Quanto aos indicadores económicos, na Europa as atenções irão para os números da produção industrial e as previsões para o PIB (1.º e 2.º trim. 2005). Desde Setembro último que recomendamos a compra de acções aos nossos clientes, suportados no nosso indicador de Prémio de Risco, o qual continua a recomendar sobreexposição a acções. Relativamente ao mercado nacional e tendo em conta a boa performance, a incerteza do resultado eleitoral e o início da época de apresentação de resultados na última semana do mês (excluindo a banca que já apresentou as suas contas), julgamos que será melhor procurar alternativas de investimento na Europa. Sugerimos a criação de posições em empresas bem classificadas em termos de dividend yield, de price to book value e que, em simultâneo, registem PER estimados baixos ou forte crescimento nos seus resultados.
 
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