Foco no Dividendo
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Completamente de acordo com o Marco.
Os lucros anuais de uma empresa podem ser distríbuidos pelos accionistas ou retidos na empresa. Se forem distribuídos a cotação desce pelo mesmo valor, se forem retidos a cotação mantémse.
A questão que os accionistas têm de fazer é: será que a administração desta empresa me vai proporcionar uma rentabilidade superior se reter os lucros do que a rentabilidade que eu poderia obter se eles me fossem distribuídos?
Empresas com enormes oportunidades de crescimentos interno não distribuem dividendos ao contrário daquelas que já não sabem o que fazer ao dinheiro...
Um abraço
Os lucros anuais de uma empresa podem ser distríbuidos pelos accionistas ou retidos na empresa. Se forem distribuídos a cotação desce pelo mesmo valor, se forem retidos a cotação mantémse.
A questão que os accionistas têm de fazer é: será que a administração desta empresa me vai proporcionar uma rentabilidade superior se reter os lucros do que a rentabilidade que eu poderia obter se eles me fossem distribuídos?
Empresas com enormes oportunidades de crescimentos interno não distribuem dividendos ao contrário daquelas que já não sabem o que fazer ao dinheiro...
Um abraço
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Visitante
Re: Foco no Dividendo
Anonymous Escreveu:Esta é por isso uma boa altura para os investidores se posicionarem nas acções das companhias que podem premiar os accionistas com uma rendibilidade extra à oferecida pela flutuação do preço dos papéis em bolsa (a chamada dividend yield, que resulta do rácio entre o dividendo por acção e a cotação actual).
Isto está completamente errado.
Ora, ninguém ganha absolutamente nada com o dividendo em si. Não há lugar a qualquer rendibilidade extra à oferecida pela flutuação do preço. A unica rendibilidade que pode ser extraída é a que resulta da flutuação do preço...
Como é mais do que sabido, o dividendo é integralmente descontado à cotação no dia de ex-dividendos. Isso significa que ninguém ganha nada com o dividendo em si...
O dividendo pode é reflectir-se (pelo seu significado para os investidores) na flutuação da cotação ao longo do ano.
Não faz sentido investir no dividendo, no entanto pode fazer sentido investir em empresas com bons dividendos (o que não é a mesma coisa). É nesse sentido que o dividendo pode influenciar positivamente a cotação.
Agora, retirar rendibilidades extra, encarar o dividendo como um prémio?
Nem pensar, está totalmente fora de questão. O mercado encarrega-se de anular qualquer dividendo distribuído por uma empresa cotada em bolsa.
O mercado não dá borlas...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Foco no Dividendo
Empresa
Foco no dividendo
A apresentação das contas anuais das empresas cotadas traz consigo a possibilidade de distribuição de dividendos. Esta é por isso uma boa altura para os investidores se posicionarem nas acções das companhias que podem premiar os accionistas com uma rendibilidade extra à oferecida pela flutuação do preço dos papéis em bolsa (a chamada dividend yield, que resulta do rácio entre o dividendo por acção e a cotação actual).
Na praça nacional, a acção mais atraente na distribuição de dividendos é a SAG - Soluções Automóveis Globais. Depois de, no exercício anterior, ter remunerado os accionistas com uma dividend yield de 6,59%, a companhia que distribui no nosso País as marcas Volkswagen, Audi e Skoda, prepara-se, segundo os analistas, para distribuir dividendos de 9 cêntimos por acção (o que, à cotação actual, representa uma dividend yield de 6,82%).
A SAG é aliás conhecida no mercado por ser uma boa pagadora e os gestores de fundos de acções nacionais costumam apostar neste título com o intuito de oferecer aos participantes parte dos dividendos da companhia liderada por João Pereira Coutinho.
Outra «amiga do investidor» parece ser a EDP - Energias de Portugal. A utility liderada por João Talone ofereceu, no ano passado, um dividendo de 8 cêntimos por acção, mas os analistas acreditam que este ano, a retribuição possa rondar os 9,6 cêntimos. A política de dividendos da EDP pode mesmo ser a salvação para os investidores expostos a este título.
É que, segundo o banco de investimento norte-americano Merrill Lynch, o valor das acções da utility pode ser penalizado pela vitória socialista nas eleições de Fevereiro. Recorde-se, a este propósito, que o sector de energia espanhol começou 2004 em grande, mas o sufrágio eleitoral de Março, que ditou a vitória de Zapatero e a consequente incerteza em relação à concretização do mercado ibérico, penalizaram os títulos destas companhias.
No último lugar do pódio, aparece a Portugal Telecom. A administração da empresa anunciou em Setembro do ano passado que vai propor em Assembleia-geral um dividendo de 35 cêntimos por acção, o que, de acordo com a cotação actual, oferece aos investidores uma dividend yield de 3,6%.
Outros nomes que podem dar alegrias aos investidores são a Cimpor, a Brisa, o BPI e o BCP, todas com dividend yields acima dos 3%.
Foco no dividendo
A apresentação das contas anuais das empresas cotadas traz consigo a possibilidade de distribuição de dividendos. Esta é por isso uma boa altura para os investidores se posicionarem nas acções das companhias que podem premiar os accionistas com uma rendibilidade extra à oferecida pela flutuação do preço dos papéis em bolsa (a chamada dividend yield, que resulta do rácio entre o dividendo por acção e a cotação actual).
Na praça nacional, a acção mais atraente na distribuição de dividendos é a SAG - Soluções Automóveis Globais. Depois de, no exercício anterior, ter remunerado os accionistas com uma dividend yield de 6,59%, a companhia que distribui no nosso País as marcas Volkswagen, Audi e Skoda, prepara-se, segundo os analistas, para distribuir dividendos de 9 cêntimos por acção (o que, à cotação actual, representa uma dividend yield de 6,82%).
A SAG é aliás conhecida no mercado por ser uma boa pagadora e os gestores de fundos de acções nacionais costumam apostar neste título com o intuito de oferecer aos participantes parte dos dividendos da companhia liderada por João Pereira Coutinho.
Outra «amiga do investidor» parece ser a EDP - Energias de Portugal. A utility liderada por João Talone ofereceu, no ano passado, um dividendo de 8 cêntimos por acção, mas os analistas acreditam que este ano, a retribuição possa rondar os 9,6 cêntimos. A política de dividendos da EDP pode mesmo ser a salvação para os investidores expostos a este título.
É que, segundo o banco de investimento norte-americano Merrill Lynch, o valor das acções da utility pode ser penalizado pela vitória socialista nas eleições de Fevereiro. Recorde-se, a este propósito, que o sector de energia espanhol começou 2004 em grande, mas o sufrágio eleitoral de Março, que ditou a vitória de Zapatero e a consequente incerteza em relação à concretização do mercado ibérico, penalizaram os títulos destas companhias.
No último lugar do pódio, aparece a Portugal Telecom. A administração da empresa anunciou em Setembro do ano passado que vai propor em Assembleia-geral um dividendo de 35 cêntimos por acção, o que, de acordo com a cotação actual, oferece aos investidores uma dividend yield de 3,6%.
Outros nomes que podem dar alegrias aos investidores são a Cimpor, a Brisa, o BPI e o BCP, todas com dividend yields acima dos 3%.
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