Caldeirão da Bolsa

Google compensa receio de anúncio do Fed e impulsiona futuro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 2/2/2005 15:38

É tempo de agir

António Gaspar*


“Não basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objectivo; cada passo deve ser ele próprio um objectivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva em frente”. Goethe (1749-1832)

Parece existir um consenso generalizado entre todos os economistas, os governantes, os políticos e todos aqueles que se interessam pela realidade económica portuguesa, de que o nosso modelo de desenvolvimento/crescimento se encontra enviesado, e cujas causas principais podem ser apontadas as seguintes: ineficácia do nosso sistema fiscal; desadaptação do nosso sistema de ensino às necessidades das empresas, confluindo para uma mão-de-obra pouco qualificada; muito pouca inovação por parte da nossa classe empresarial e a falta de uma marca Portugal forte, que seja sinónimo de qualidade e acréscimo de valor.

Se o diagnóstico está feito, porque não se começam desde já a tomar as medidas que a situação clama?
Se atentarmos bem nas premissas do novo modelo, elas não são mais do que as bases onde acentou o célebre “milagre irlandês”, isto é, um modelo em que as Exportações com elevado valor acrescentado e um modelo de tributação onde todos pagam, conseguiu catapultar a Irlanda para taxas de crescimento do Produto verdadeiramente imparáveis nestes últimos quinze anos. Mas vamos pois por partes. Ineficácia do nosso sistema fiscal. Há vários anos que se tem vindo a falar numa verdadeira reforma fiscal, em que todos paguem os seus impostos de molde a poder reduzir a taxa daqueles que sempre têm pago, isto é, os empregados por conta de outrem. Não obstante os vários governos se terem apercebido da urgência de medidas tendentes a uma refundação do nosso sistema fiscal, o que é certo é que ninguém teve a coragem política para tocar interesses instalados e ‘lobbies’ mais ou menos corporativizados. Quero acreditar (e comigo, muitos outros portugueses) que o próximo governo a sair das eleições do próximo dia 20 de Fevereiro, tenha a coragem política e encete uma verdadeira luta no que concerne à fuga e evasão fiscais, de molde a que no final da sua legislatura já tenhamos nesta matéria, resultados bem visíveis e quantificados.

Sistema de ensino. Outra componente do novo modelo que é da responsabilidade do Estado. É necessário aprofundar as necessidades das empresas e adequar os vários programas de ensino (do primeiro ciclo ao universitário), com matérias que encaixem na forma como a economia real desenvolve os seus múltiplos processos produtivos. Paralelamente, dever-se-à desenvolver uma verdadeira acção de formação profissional de molde a complementar os conhecimentos daqueles trabalhadores que se encontram com menos qualificações, potenciando desta forma a sua participação no processo produtivo global e numa maior criação de valor a nível da empresa. Processo de inovação. Esta componente do modelo compete, obviamente, à nossa classe empresarial. Assistimos quase diariamente ao encerramento de unidades fabris, uma boa parte delas na área dos têxteis, este processo está inteiramente ligado à falta de inovação da nossa classe empresarial que no ‘timing’ exacto não teve capacidade para redireccionar a sua produção ou acrescentar-lhe valor, diferenciando pelo nível mais elevado de qualidade o seu produto final. Hoje quando ouvimos dizer que a China é uma ameaça pelos baixos salários auferidos por um qualquer trabalhador, deveríamos tomar essa situação como uma forte oportunidade. Se em tempo próprio os nossos empresários tivessem evoluído o seu sistema produtivo, hoje estariam a comprar à China por um valor baixo, acrescentavam valor ao produto e colocavam-no no exigente mercado internacional por um preço bem mais elevado, acabando por obter ganhos de transformação e não ter necessidade de encerrar unidades produtivas. Faltou visão estratégica de longo prazo. Sobre esta matéria, voltaremos proximamente numa abordagem específica.

Marca Portugal. De facto, a aposta em novos designs e na ligação de determinados produtos de qualidade ao nome Portugal, parece-me determinante para impormos o que é produzido internamente no mercado internacional. Sem uma identificação marcante de alguns bens ou serviços transaccionáveis rotulados com a marca Portugal, parece-me difícil conquistar mercados exigentes. E não tenhamos duvidas que a competição não é com a China ou com aquilo que esse país produz. A nossa referência tem que ser a qualidade e o alto valor incorporado no bem. É este o caminho a seguir. Temos que ser peremptórios: quer governo quer empresários terão que seguir este caminho, caso contrário, é o país que ficará mais pobre e mais longo será o caminho a percorrer para o desejado crescimento, que sendo económico se traduz também em maior bem-estar social.

*Mestre em Economia/ISEG e doutorando em Economia
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:36

O puzzle de pessimistas que investem na bolsa

Helena Garrido, António Costa e António José Gouveia


A bolsa portuguesa viveu ontem o terceiro dia consecutivo de alta, entusiasmada, ao que parece, com a resolução de alguns problemas, como é o caso do BCP, ou com a perspectiva de alguns negócios, como acontece com a PT por vai da venda da Lusomundo Media.

A contradição entre este entusiamos bolsista e a degradação do sentimento económico desde que o Presidente da República decidiu convocar eleições antecipadas é um autêntico puzzle. Os portugueses parecem estar a dizer uma coisa e a fazer outra. Após a decisão do Presidente começaram a dizer que estão mais preocupados com o futuro - como se reflecte no indicador de sentimento económico - , mas actuam com optimismo investindo mais na bolsa, como se vê pelo PSI20. O comportamento contraditório destes dois indicadores revela bem o perigo de se procurarem causas para o comportamento de curto prazo da bolsa. Quando Durão Barroso trocou o lugar de primeiro-ministro de Portugal pelo de presidente da Comissão Europeia, a bolsa caiu apesar de não existirem eleições. Como que parecendo que queria mesmo a clarificação política da situação. E o sentimento económico, pelo contrário, subiu. Quase uma imagem no espelho do que se está a agora a passar. Na altura, como agora, não faz sentido encontrar no universo da política as grandes explicações.


Sentimento e Bolsa em contradição


Fonte: Reuters e Comissão Europeia; valores em base 100
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:35

Do Estado fraco à maioria forte

Luís Valadares Tavares


As diferentes correntes de pensamento do mais variado espectro político centram cada vez mais os graves problemas de Portugal no desempenho do poder político, acreditando-se que sem um Estado forte, coerente, estável e reformista não é possível encontrar novas vias de solução.

Este diagnóstico é patente em muitas das análises que integraram o “Estado do País” publicado pelo Diário Económico mas também em todos os programas apresentados pelos partidos políticos que apresentam, aliás, diversas propostas específicas, umas mais realistas, outras menos baseadas em factos reais.

Ora existem dois indicadores que quantificam de forma irrefutável a fraqueza do Estado e do seu aparelho político:

a) a instabilidade das políticas públicas;

b) a culpabilização de terceiros por todos os erros e insucessos obtidos.

Creio que qualquer análise objectiva permite concluir que estes 2 indicadores atingiram máximos históricos no passado recente de Portugal bastando referir as mudanças de orientações em políticas cruciais desde o Ambiente à Energia, desde a Justiça ao Ensino Superior e a vaga de culpabilizações atingindo todos, desde os mais distintos políticos anteriores a respeitados jornalistas, desde empresas internacionais a importantes economistas, desde conhecidos empresários a empresas de sondagem da maior credibilidade.

Como consequência directa das dificuldades do aparelho político surge o acréscimo da despesa pública em relação ao orçamento o qual, infelizmente, em 2004, também foi superior ao dos anos anteriores.

Na verdade, numerosos países pequenos e com economias abertas como a nossa têm conseguido relançar o seu desenvolvimento a partir de crises tão graves como a de Portugal, sejam a Finlândia ou os Países Baixos, a Irlanda ou a Dinamarca. Todavia tal relançamento tem pressuposto sempre poderes políticos fortes e estáveis.

Ou seja, a questão actual, oportuna e vital é: como contribuir para ter um Estado forte?
Repetindo soluções do passado com Parlamentos divididos e projectos de liderança efémera?
Ou, pelo contrário, contribuindo para uma maioria prevalecente na sua base Parlamentar e na sua capacidade de representar grande maioria da sociedade civil?
É bem evidente a vantagem da segunda opção tal como tem vindo a ser defendido por instituições da sociedade civil, designadamente pelas associações empresariais.

Espero, pois, que todos os eleitores não deixem de exercer o seu direito de voto a 20 de Fevereiro para poder ajudar Portugal a vencer mais este momento difícil.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:34

Dura realidade

Correia de Campos


Acaba de ser divulgado o Boletim Informativo da Direcção-Geral do Orçamento, relativo a Dezembro de 2004 (http://www.dgo.pt).

Os resultados da execução provisória de 2004, em relação a 2003, registam um crescimento da despesa em funções sociais do Estado (Educação, Saúde, Segurança e Acção Social, Habitação e Serviços Colectivos e Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos) de 15,8%. Este agregado de despesa, em um só ano, aumentou de importância relativa, de 57,3 para 59,6%. O crescimento da despesa com Educação parece controlado, subiu apenas 2%. Mas o conjunto Segurança e Acção Social e Saúde (39,2% do total da despesa do subsector Estado) cresceu a um ritmo inusitado, 19,3% nas transferências do Estado para Segurança e Acção Social e 33,7% nas despesas com a Saúde.

Claro que se entende. Se a economia não cresce, aumentam os encargos sociais e a importância relativa destes. Entende-se perfeitamente que as transferências financeiras do Estado para a Segurança Social, no que respeita a Acção Social, tenham crescido 11,7% em 2004, em cumprimento da partilha de financiamento fixada na Lei de Bases, mas já não se entende a incapacidade da Segurança Social em cobrar mais que uns magros 1,8% de contribuições, o que indicia relaxamento na máquina de cobrança. Entende-se que o subsídio de desemprego tenha crescido 11,8% em 2004, mas já não se entende que os encargos universais com pensões tenham crescido 9,1% em 2004, enquanto o apoio, muito mais selectivo, do Rendimento Social de Inserção (antigo Rendimento Mínimo Garantido) tenha estagnado em 0,2%.

No caso da saúde a perplexidade é total, depois de o ministro respectivo repetidamente anunciar aumentos da produção e controles da despesa. Como explicar este agravamento em 33%, depois de até nos serem prometidos lucros na Saúde?
Mas os maiores problemas estão à frente de nós. Começa a ser generalizada a sensação de o orçamento para 2005 estar claramente sub-dotado, nestas áreas. Comecemos pela Saúde: nos gastos em pessoal prevêem-se mais 7% de encargos, o que pode ficar à justa, ou um pouco abaixo do necessário e sobretudo muito acima do imaginoso valor de 1,8% que o Ministro, em público, tem anunciado como sendo o crescimento da despesa em pessoal nos hospitais SA. O descontrolo acontece nas “outras despesas correntes” (compras, fornecimentos e serviços e subcontratos), cresceram a 13,4% no primeiro semestre de 2004 (infelizmente não conhecemos ainda o valor do segundo semestre). Vamos admitir, por bondade, que no próximo ano, cresceriam apenas a 10%. Obteríamos um descoberto de 864 milhões de euros.

Passemos à Segurança Social. Para 2005, na despesa, o governo previu sempre contracção e na receita expansão, ambas irrealistas. Nas pensões o Governo propõe-se baixar o crescimento anual de 9,1 para 8,1%. No subsídio de desemprego, de 11,8 para 4%. No subsídio de doença, de 3,9 para -5%, no abono de família, de 4,8 para 2%, na Acção Social de 11,7 para 4,9%, na formação profissional, de 33,8 para -24,6%. Na receita, o Governo prevê um crescimento das contribuições de 1,8 para 5%, no adicional ao IVA, de 3,8 para 7,5%, e realizaria o milagre de reduzir as transferências do OE de 20,4 para 4,1%.

Contas corrigidas para valores mais realistas, ainda que conservadores, obtemos um descoberto de pelo menos 795 milhões de euros.

Ou seja, Saúde e Segurança Social terão, com forte probabilidade, em 2005, um descoberto global à volta de 1 659 milhões de euros.

A última coisa a fazer pelo futuro Governo seria um novo discurso da tanga. Mas a realidade tem que ser conhecida e apresentada aos Portugueses.

____
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:33

Baralhar e dar de novo

Pedro Marques Pereira


O processo de reestruturação do sector energético nacional regressou à estaca zero.

Na verdade, voltou à estaca zero em Dezembro, quando a Comissária Europeia da Concorrência, Neelie Kroes, decidiu chumbar a compra do negócio de gás da Galp por parte da EDP, que acrescentaria ao quase monopólio que já detém na electricidade, uma posição dominante num novo sector.

Só o Governo e a Petrocer, que ganhou o concurso para substituir os italianos da Eni como maiores accionistas da petrolífera, se recusaram a reconhecer que, depois do veto de Bruxelas ao objectivo número um do projecto - reforçar a EDP com o gás para concorrer com os rivais espanhóis num mercado ibérico alargado - todos os negócios em cascata que dependiam desse, deixaram de fazer sentido.

No jogo pelo controlo da Galp chegou a hora de baralhar e dar de novo. Sem esquecer que todos os jogadores têm trunfos guardados na manga.

A Eni tem uma opção para reforçar a posição na Galp. O ministro das Actividades Económicas, Álvaro Barreto, afirmou esta semana que, na ronda anterior, o seu antecessor, Carlos Tavares, destrunfara os italianos, evitando que o aumento da posição da Eni na Galp lhe desse o controlo da empresa. Mas uma Eni com mais de 40% do capital - ou mesmo com os actuais 33,34% - não deixa de ser um adversário a ter em conta. Até porque se as negociações com o Estado não chegarem a bom porto, os italianos poderão vender a sua posição a quem entenderem. À Petrocer, por exemplo.

O trunfo de Ferreira de Oliveira, o líder da Petrocer, é o facto de ter ganho o concurso para comprar as acções da Galp detidas pela Eni. Direitos adquiridos que, no entender do grupo, apenas expiram se o Estado decidir manter a Eni na Galp. Caso o próximo Governo não concorde com essa análise, o grupo nortenho certamente prolongará o jogo nos tribunais. Tal como fizeram o grupo Mello e os accionistas portugueses da Luso-Oil.

Nesta partida, uma coisa salta à vista: apesar de ter as melhores cartas - já que ninguém estará disposto a investir centenas de milhões de euros neste sector sem a concordância do Estado - os vários governos que tomaram conta deste processo acabaram sempre destrunfados por jogadores menores, mas com maior habilidade.

pmpereira@economicasgps.com
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:31

Esmagadora maioria dos novos empresários são mulheres

Lusa


A "esmagadora maioria" dos novos empresários portugueses são mulheres, que beneficiam de algumas características pessoais que favorecem o empreendedorismo, defendeu hoje em Leiria o presidente da PME Portugal.

"Características de liderança ocupacional, motivação de equipas, objectividade ou direcção para resultados" são algumas das vantagens que as mulheres em geral têm sobre os homens, considerou Joaquim Cunha, que coordena a estratégia nacional de formação de novos empresários e de micro-empresas.

Salientando que as mulheres constituem a "grande maioria" dos candidatos à criação de novos projectos empresariais, Joaquim Cunha defende que a aposta em nichos de mercado ou capacidade de risco está a ter uma resposta surpreendente no sexo feminino.

"Daqui a uns anos vamos ter que ter programas específicos de formação para homens", salientou, durante a cerimónia de encerramento do Encontro Regional do Centro do Programa Empreendedoras PME, que reúne cerca de duas centenas de formandas.

Este programa prevê formação específica, estudos de viabilidade dos projectos e apoio financeiro inicial, com acompanhamento técnico, e é destinado a mulheres que pretendam apostar na criação do seu próprio emprego.

De acordo com Joaquim Cunha, os projectos apresentados incluem "ATL's, clínicas de reabilitação, espaços de ocupação de temposlivres, oficinas, indústrias", entre várias propostas.

Actualmente, em Portugal, "em cada cem empresários, 29 são mulheres" mas este número que "ainda é pequeno tende a aumentar" já que se trata de "um sexo com muita apetência para desenvolver negócios de sucesso".

"Temos casos de pessoas que já tiveram os filhos e agora querem ser empresárias", exemplificou Joaquim Cunha, salientando que, até ao momento, existe uma "taxa de sucesso de 45 por cento" na criação dos negócios.

Apesar da grande adesão, o programa está a deparar-se com a falta de espaços de apoio aos projectos, como "centros de apoio" ou "incubadoras" onde estas novas empresas se podem consolidar, numa primeira fase.

"Só em Leiria há seis dezenas de pessoas que têm iniciativas capazes mas precisam de um espaço", alertou, desafiando os partidos a apostarem mais "neste tipo de projectos que combatem o desemprego".

"Há um problema nacional que é o desemprego mas que vai aumentar com a saída natural das empresas maiores para os países de mão-de-obra barata" e esta situação "só se combate com auto-emprego e com a criação de micro-empresas".

Este responsável elogiou ainda o papel de Maria João Rodrigues, ex-ministra do Trabalho do primeiro Governo de António Guterres, que "mudou o estado da formação em Portugal" numa política que "foi muito bem continuada" pelo actual secretário de Estado do sector, Luís Pais Antunes.

"Gostaria que esta pré-campanha transformasse esta questão como um desígnio nacional" porque todas as propostas de formação e requalificação de quadros "são vitais para o desenvolvimento do país", disse.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:30

Índices avançam para máximos de três anos

DE


As principais praças da União Europeia encontram-se próximas dos valores mais elevados desde meados de 2002, com os títulos das empresas de Alimentação e Bebidas a beneficiar da recomendação favorável hoje efectuada pelo Morgan Stanley para estes sectores.

Segundo os especialistas, "actualmente é necessário escolher cuidadosamente os títulos que se compram, sendo preferidas as acções das empresas que criam o seu próprio crescimento".

Deste modo, com os títulos da Unilever a liderarem os ganhos, às 12h07 o FTSE-100 de Londres avançava 0,13% para os 4912,50 pontos, o S&P/MIB de Milão progredia 0,20% para os 31 577,00 pontos e o CAC-40 de Paris crescia 0,21% para os 3947,32 pontos, enquanto o Ibex-35 de Madrid subia 0,30% para os 9285,20 pontos e o Dax Xetra de Frankfurt ganhava 0,32% para os 4293,77 pontos.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:29

Lucro da Boeing cai 83,5% no quarto trimestre de 2004

DE


A empresa norte-americana de aeronáutica anunciou hoje que o seu lucro nos últimos três meses de 2004 se ficou pelos 186 milhões de dólares (142 milhões de euros), uma queda de 83,5% face aos 1,13 mil milhões de dólares (864 milhões de euros) registados no perírodo homólogo de 2003.

O comunicado da empresa justifica esta queda com as indeminizações que a Boeing teve de pagar por ter encerrado o projecto de construção do modelo 717 e por ter perdido o concurso de reabastecimento aéreo dos aviões da Força Aérea norte-americana.

Apesar do lucro inferior ao esperado, as vendas registaram uma subida homóloga e foram superiores ao esperado pelos analistas, atingindo os 13,31 mil milhões de dólares (10,18 mil milhões de euros), face aos 13,16 mil milhões de dólares (10,06 mil milhões de euros) registados no mesmo período de 2003, e acima das expectativas de 12,78 mil milhões de dólares (9,77 mil milhões de euros).

Para 2005, a Boeing prevê um resultado em linha com as estimativas dos analistas, num ano em que tentará voltar a dominar o mercado de construção de aeronaves, lugar esse que perdeu recentemente para a europeia Airbus.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:29

CE apela a redução de défices na França, Alemanha e Itália

DE


A Comissão Europeia (CE) instou hoje a França, Itália e Alemanha a reduzirem mais os défices públicos para atingir a meta de médio prazo de "uma situação orçamental próxima do equilíbrio".

"A França está em vias de reconduzir o défice abaixo dos 3 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2005, mas a situação orçamental continua vulnerável", escreve a Comissão na avaliação do programa de estabilidade para os anos 2004-2008 transmitido pelo governo francês.

Paris prevê um défice de 2,9 por cento do PIB em 2005 contra 3,6 por cento em 2004, "baseado numa hipótese de crescimento plausível embora alta", segundo Bruxelas.

Para a Itália, que prevê um défice de 2,9 por cento em 2004 e de 2,7 por cento do PIB em 2005, "os objectivos orçamentais no programa não oferecem uma margem de segurança suficiente contra a ultrapassagem dos 3 por cento", observa Bruxelas que julga as previsões de crescimento (2,1 por cento em 2005) "um tanto optimistas".

Quanto à Alemanha, que prevê reduzir o défice de 3,9 por cento em 2004 a 2,9 por cento este ano, a Comissão receia que a hipótese de crescimento avançada (1,7 por cento em 2005) seja demasiado forte.

Segundo Bruxelas, a redução encarada pelo governo alemão "conduzirá somente à criação de uma margem de manobra de segurança suficiente para respeitar o tecto dos 3 por cento no final do período 2004-2008, e não chega para alcançar as metas a médio prazo do quase equilíbrio ou excedente".
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:28

Aliança Renault/Nissan torna-se na quarta construtora mundial em 2004

Lusa


A aliança entre a francesa Renault e a nipónica Nissan vendeu 5 785 231 automóveis em 2004, o que a colocou entre os quatro maiores construtores automóveis do mundo, com uma quota de 9,6% do mercado mundial, anunciou hoje a Renault.

Em comunicado, a Renault assinala que a Nissan vendeu quase 3,30 milhões de veículos, o que lhe confere uma quota de 5,5 por cento do mercado internacional, e o grupo Renault vendeu 2,49 milhões de automóveis, 4,1 por cento do total mundial.

As vendas da aliança Renault Nissan cresceram 8% no ano passado, precisa.

O grupo Renault vendeu 2,31 milhões de automóveis sob a marca Renault em 2004, um acréscimo de 4,5 por cento, um pouco mais de 85 mil veículos da Renault Samsung Motors (quebra de 23,7 por cento) e mais de 95 mil veículos da Dacia, em alta de 39,1 por cento.

As vendas da Nissan cresceram 11% no ano passado.

O comunicado afirma que a cooperação e sinergias entre a Renault e a Nissan estão a aumentar, nomeadamente com o lançamento de novos modelos baseados em plataformas comuns e o desenvolvimento de motores para as duas marcas.

Os três maiores construtores mundiais são os grupos norte-americanos GM e Ford e o japonês Toyota.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:23

PSI-20 segue em queda pressionado pelos 'pesos-pesados'

José Pedro Luís


O índice de referência nacional encontra-se a cair, penalizado pelos principais títulos, com destaque para a EDP, Brisa e Cofina. Pela positiva, destaque-se a subida da Semapa a qual mantém a tendência altista das últimas semanas.

Deste modo, às 12h49 o PSI-20 caía 0,36% para os 8043,73 pontos, em contraciclo com a Europa que segue em alta ligeira.

Os 'pesos-pesados' estão a cair, liderados pela EDP que desvaloriza 0,88% para os 2,26€, seguida pelo BCP e pela PT que caiem 0,47% para os 2,12€ e 0,1% para os 9,60€.

O Crédit Suisse First Boston (CSFB) revelou hoje que as acções do maior banco privado português foram as que registaram o melhor comportamento individual no mês passado, relativamente aos seus congéneres europeus.

Quem também se destaca pela negativa é a Brisa, caindo 1,53% para os 7,10€, tal como a Impresa que desvaloriza 1,01% para os 5,87€, depois de ter alcançado um máximo de março de 2001 nos 5,94€.

Os analistas do Millennium bcp Investimento baixaram a recomendação da Impresa de 'Compra' para 'Neutral', mas mantiveram o preço-alvo para o final de 2005 nos 6,6 euros.

A Sonae também igualou um máximo de meados de 2001 nos 1,20€, apesar de agora se encontrar em queda de 0,84% para os 1,18€.

Já a Semapa está a contrair esta tendência negativa ao subir 1,51% para os 4,72€.

O papel mais transaccionado é o do BCP, com 8,10 milhões de papéis negociados, seguido pelo da Sonae e pelo da EDP, com 7,56 e 2,70 milhões de títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, oito sobem de cotação, nove descem e três (Corticeira Amorim, Media Capital e Novabase) seguem inalteradas. O volume de negócios ascende a 63,94 milhões de euros.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 2/2/2005 15:23

Vendas da Swatch crescem 4,7% em 2004

DE


A fabricante de relógios suíça revelou hoje que as suas vendas atingiram no ano passado os 4,15 mil milhões de francos suíços (2,67 mil milhões de euros), tendo sido afectadas negativamente pela fraqueza do dólar.

Segundo os dados hoje divulgados pela Swatch, se forem excluídos os efeitos cambiais, as suas vendas aumentaram 6,2% em 2004, graças à forte procura de relógios de luxo.

A empresa alertou ainda para o facto da fraqueza do dólar dever afectar o seu lucro líquido e operacional, tanto no ano passado como ainda este ano.

"A força continuada do franco suíço, combinada com o dólar bastante fraco e as divisas a este ligadas vai diminuir o crescimento dos lucros em moedas locais, quando estes forem convertidos em francos suíços", alerta a empresa em comunicado.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

Google compensa receio de anúncio do Fed e impulsiona futuro

por marafado » 2/2/2005 15:22

Google compensa receio de anúncio do Fed e impulsiona futuros de Wall Street

DE


O óptimo resultado da empresa tecnológica deve influenciar a abertura da praça novaiorquina pela positiva, dizem os analistas, apesar do receio dos investidores quanto ao anúncio que a Reserva Federal (Fed) vai fazer hoje quanto às taxas de juro.

Deste modo, às 13h04, os futuros do índice Dow Jones cresciam 16 pontos para os 10 558,0 pontos, enquanto que os do Nasdaq-100 subiam cinco para os 1534,5 pontos.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cmsbarros, Google [Bot], Goya777, Kooc, latbal, m-m, malakas, Mr.Warrior, MR32, nickforum, Nuno V, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, paulopereira.pp36.pp, Phil2014, SerCyc, Shimazaki_2, yggy e 184 visitantes