Ao MA ou Ulisses
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Vamos supor que o Visitante, no seu plano inicial, previa sair quando o título atingisse uma determinada valorização percentual num detrerminado tempo.
Quero esclarecer que não pretendi dizer que se deve establecer um ganho percentual fixo.
Esse ganho é naturalmente resultante da análise risco/benefício com base em AT (resistências, projecção de padrões, etc).
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Não sou partidário de definir movimentos com uma percentagem fixa pelo que é-me difícil responder à questão e pessoalmente esse problema não se me coloca sequer dessa forma.
Ou tenho um target definido (um determinado valor que espero ver alcançado) ou não tenho (por vezes só tenho uma vaga ideia do tipo de movimento que espero ver ocorrer).
No segundo caso, deixo correr os lucros enquanto não vir um sinal concreto que me faça fechar a posição. No primeiro caso, faço o mesmo que acabei de descrever muito embora a partir do momento em que o target é atingido fique mais susceptível para reduzir a posição, por exemplo.
A máxima de deixar correr os lucros é na minha opinião, fulcral. Cedo percebi que o problema do insucesso nos mercados não estava muitas vezes nos maus trades mas no facto de não se aproveitar devidamente os movimentos quando as condições são favoráveis.
Só me oponho a que se transforme trades de curto prazo em trades de longo-prazo quando a posição é perdedora. Quando se trata de uma posição ganhadora acho muito bem que se faça isso (pessoalmente faço-o nem que se apenas com uma parte da posição inicial).
Enquanto o título continuar a mover-se favoravelmente, mesmo que para além do que esperavamos quer em amplitude quer em tempo, porquê sair?
Por vezes os investidores saiem (só porque acham que já subiu o suficiente ou aquilo que esperavam que subisse) para acabarem por colocar esse mesmo capital num mau trade ou num trade tão bom.
A máxima de deixar correr os lucros é semelhante à máxima de «em equipa ganhadora não se mexe».
Ou tenho um target definido (um determinado valor que espero ver alcançado) ou não tenho (por vezes só tenho uma vaga ideia do tipo de movimento que espero ver ocorrer).
No segundo caso, deixo correr os lucros enquanto não vir um sinal concreto que me faça fechar a posição. No primeiro caso, faço o mesmo que acabei de descrever muito embora a partir do momento em que o target é atingido fique mais susceptível para reduzir a posição, por exemplo.
A máxima de deixar correr os lucros é na minha opinião, fulcral. Cedo percebi que o problema do insucesso nos mercados não estava muitas vezes nos maus trades mas no facto de não se aproveitar devidamente os movimentos quando as condições são favoráveis.
Só me oponho a que se transforme trades de curto prazo em trades de longo-prazo quando a posição é perdedora. Quando se trata de uma posição ganhadora acho muito bem que se faça isso (pessoalmente faço-o nem que se apenas com uma parte da posição inicial).
Enquanto o título continuar a mover-se favoravelmente, mesmo que para além do que esperavamos quer em amplitude quer em tempo, porquê sair?
Por vezes os investidores saiem (só porque acham que já subiu o suficiente ou aquilo que esperavam que subisse) para acabarem por colocar esse mesmo capital num mau trade ou num trade tão bom.
A máxima de deixar correr os lucros é semelhante à máxima de «em equipa ganhadora não se mexe».
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Neste caso a meu ver violou-se um dos princípios do 'trading': abandonar a meio um plano pré-definido.
Costumo dizer que é como se arrepender de saltar uma trincheira quando já se iniciou o salto.
Agora isto levanta uma questão interessante. Vamos supor que o Visitante, no seu plano inicial, previa sair quando o título atingisse uma determinada valorização percentual num detrerminado tempo.
Se essa valorização fosse atingida, dentro do tempo previsto, deveria sair ou não? Eu acho que sim, para cumprir de forma disciplinada o seu plano inicial.
Mas isto levanta uma aparente contradição com a regra que diz para deixar correr os lucros.
Alguém quer comentar?
Costumo dizer que é como se arrepender de saltar uma trincheira quando já se iniciou o salto.
Agora isto levanta uma questão interessante. Vamos supor que o Visitante, no seu plano inicial, previa sair quando o título atingisse uma determinada valorização percentual num detrerminado tempo.
Se essa valorização fosse atingida, dentro do tempo previsto, deveria sair ou não? Eu acho que sim, para cumprir de forma disciplinada o seu plano inicial.
Mas isto levanta uma aparente contradição com a regra que diz para deixar correr os lucros.
Alguém quer comentar?
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Muito obrigado....
...pela resposta pronta Marco.
Penso que de facto, me falta ser mais rigoroso e disciplinado na estratégia que defino.
Cumprimentos.
Penso que de facto, me falta ser mais rigoroso e disciplinado na estratégia que defino.
Cumprimentos.
-
Visitante
Começando pelo fim, sim, na minha opinião acompanhar os COF's tem mais desvantagens do que vantagens.
Ou se é muito hábil e experiente a analisar os COF's ou então o melhor é ignorá-los. Trata-se de uma informação pouco tratável, muito confusa e ambígua e também muito volátil. Nos COF's o que agora é verdade pode ser mentira daqui a 5 minutos...
É uma informação que se altera com grande facilidade e que normalmente têm um impacto muito imediato, isto é, não se detectam os grandes movimentos pelos COF's. Os movimentos que se detectam pelos COF's são movimentos com um impacto muito reduzido e imediatista. A quem interessa os COF's? A quem negoceia intraday ou trades de um, dois ou três dias poderão ser importantes. Para quem aposta em movimentos mais abrangentes que poderão demorar muitos dias ou mesmo semanas ou meses os COF's são practicamente irrelevantes e a informação que poderá interessar é a analise global dos volumes (de preferência ao longo de várias sessões).
O grande perigo dos COF's é que quem se fixa neles acaba por perder o «big picture» (o grande cenário, como as coisas são num nível mais abrangente) e por valorizar demasiado coisas que têm pouca relevância. O mesmo ocorre quando os investidores se fixam muito em gráficos intradiários ou mesmo em velas de 5 ou 15 minutos. Começam a dar muito importância a movimentos pouco relevantes perdendo a perspectiva global do que se está a passar nos mercados...
Relativamente ao resto, a minha opinião está também um pouco relacionada com isto. Parece-me que se está a fixar em planos temporais muito curtos. É muito difícil em movimentos de prazos tão pequenos aproveitar bem os mesmos e maximizar os ganhos, isto é, sair e entrar no «momento certo».
Talvez fosse preferível apostar em movimentos mais abrangentes (advêm daí diversas vantagens) e não dar tanta relevância a movimentos tão pequenos (como por exemplo o que a SNC faz nas primeiras horas da manhã de uma determinada sessão).
Em todo o caso, há algo que eu penso que fez muito bem: foi colocar de parte uma reentrada. É certo que a SNC até subiu e tería saído a ganhar, mas em termos gerais, entendo que fez bem. Nessa precipitação de entradas e saídas com base em fundamentos muito voláteis pode-se acabar a fazer péssimos negócios...
O que eu aconselho é o seguinte: planifique os seus investimentos (defina o mais claramente possível em que tipo de movimentos vai apostar, em que prazos vai investir, etc); defina ainda o tipo de sinais em que se vai basear (evite ao máximo formular grandes opiniões e mudar constantemente de opinião ao longo de uma sessão, as melhores opiniões digo-lhe formam-se ou quando os mercados estão parados/fechados ou quando se ignora o que se está a passar nesse preciso momento).
A diferença entre planear os investimentos e preparar uma estratégia ou ir decidindo ao sabor dos acontecimentos é o mesmo que partir em viagem com ou sem mapa, respectivamente.
A nossa tendência é valorizar (bastante) mais a informação mais recente quando raramente esta é a mais importante. Se planear mais os investimentos e elaborar uma estratégia que aposte mais em movimentos mais abrangentes (mais para o curto/médio-prazo) vai conseguir contrapor melhor essa tendência natural que todos temos...
Para concretizar o melhor possível por forma a que entenda perfeitamente o que eu quero dizer com isto: para o que se vai passar nas próximas semanas aquilo que a SNC fez hoje de manhã (ou de tarde ou em qualquer outro momento em particular) é pouco relevante. É bastante mais importante aquilo que a SNC tem vindo a fazer ao longo do tempo do que aquilo que ela fez num par de horas...
Ou se é muito hábil e experiente a analisar os COF's ou então o melhor é ignorá-los. Trata-se de uma informação pouco tratável, muito confusa e ambígua e também muito volátil. Nos COF's o que agora é verdade pode ser mentira daqui a 5 minutos...
É uma informação que se altera com grande facilidade e que normalmente têm um impacto muito imediato, isto é, não se detectam os grandes movimentos pelos COF's. Os movimentos que se detectam pelos COF's são movimentos com um impacto muito reduzido e imediatista. A quem interessa os COF's? A quem negoceia intraday ou trades de um, dois ou três dias poderão ser importantes. Para quem aposta em movimentos mais abrangentes que poderão demorar muitos dias ou mesmo semanas ou meses os COF's são practicamente irrelevantes e a informação que poderá interessar é a analise global dos volumes (de preferência ao longo de várias sessões).
O grande perigo dos COF's é que quem se fixa neles acaba por perder o «big picture» (o grande cenário, como as coisas são num nível mais abrangente) e por valorizar demasiado coisas que têm pouca relevância. O mesmo ocorre quando os investidores se fixam muito em gráficos intradiários ou mesmo em velas de 5 ou 15 minutos. Começam a dar muito importância a movimentos pouco relevantes perdendo a perspectiva global do que se está a passar nos mercados...
Relativamente ao resto, a minha opinião está também um pouco relacionada com isto. Parece-me que se está a fixar em planos temporais muito curtos. É muito difícil em movimentos de prazos tão pequenos aproveitar bem os mesmos e maximizar os ganhos, isto é, sair e entrar no «momento certo».
Talvez fosse preferível apostar em movimentos mais abrangentes (advêm daí diversas vantagens) e não dar tanta relevância a movimentos tão pequenos (como por exemplo o que a SNC faz nas primeiras horas da manhã de uma determinada sessão).
Em todo o caso, há algo que eu penso que fez muito bem: foi colocar de parte uma reentrada. É certo que a SNC até subiu e tería saído a ganhar, mas em termos gerais, entendo que fez bem. Nessa precipitação de entradas e saídas com base em fundamentos muito voláteis pode-se acabar a fazer péssimos negócios...
O que eu aconselho é o seguinte: planifique os seus investimentos (defina o mais claramente possível em que tipo de movimentos vai apostar, em que prazos vai investir, etc); defina ainda o tipo de sinais em que se vai basear (evite ao máximo formular grandes opiniões e mudar constantemente de opinião ao longo de uma sessão, as melhores opiniões digo-lhe formam-se ou quando os mercados estão parados/fechados ou quando se ignora o que se está a passar nesse preciso momento).
A diferença entre planear os investimentos e preparar uma estratégia ou ir decidindo ao sabor dos acontecimentos é o mesmo que partir em viagem com ou sem mapa, respectivamente.
A nossa tendência é valorizar (bastante) mais a informação mais recente quando raramente esta é a mais importante. Se planear mais os investimentos e elaborar uma estratégia que aposte mais em movimentos mais abrangentes (mais para o curto/médio-prazo) vai conseguir contrapor melhor essa tendência natural que todos temos...
Para concretizar o melhor possível por forma a que entenda perfeitamente o que eu quero dizer com isto: para o que se vai passar nas próximas semanas aquilo que a SNC fez hoje de manhã (ou de tarde ou em qualquer outro momento em particular) é pouco relevante. É bastante mais importante aquilo que a SNC tem vindo a fazer ao longo do tempo do que aquilo que ela fez num par de horas...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ao MA ou Ulisses
Sou novo nos investimentos em bolsa, e, já cometi, como é normal, alguns erros de avaliação quer nas entradas quer nas saidas nas acções. Por isso, e como ainda tenho muita pouca experiência, gostaria que me aconselhassem/identificassem onde é que eu errei???
Por exemplo: comprei hà poucas semanas SNC a 3,85 na expectativa desta subida,que esperava durasse 2 ou 3 sessões( como no passado), para saír +/- na 3ª sessão com a possivel confirmação do gap de exaustão.
No entanto sai hoje a meio da manhã a 3,99 porque:
1º A resistencia dos 4E não me pareceu completamente superada;
2º Após a subida de ontem, hoje começou a cair até aos 3,98, e pareceu-me que não conseguiria ir, na melhor das hipóteses, acima do fecho de ontem a 4,02;
3º Após as quedas generalizadas nos mercados no dia de ontem, reforçado por mais um dia no vermelho em todas as praças, e as perspectivas de mais quedas nos EUA (como se confirma), achei que de facto, isso se iria reflectir na praça portuguesa.
4º Reentrar estava fora de causa porque com o RSI acima dos 70, penso que é demasiado arriscado.
Assim, poderiam me ajudar a identificar onde falhei?
Terá sido má avaliação do contexto dos mercados, terá sido precipitação na saída, indisciplina na definição do target/objectivo aquando da entrada no título? Ou não foi tão errado quanto isso? É que só quem já tem alguma experiência consegue diagnosticar com exactidão as seus erros, e eu provávelmente, ainda não estou em condições para o fazer.
Desde já os meus agradecimentos.
Cumprimentos.
P.S: Será que acompanhar os COF's não terá efeitos mais negativos que positivos (por ex. iludir através de ordens colocadas com esse intento)
Por exemplo: comprei hà poucas semanas SNC a 3,85 na expectativa desta subida,que esperava durasse 2 ou 3 sessões( como no passado), para saír +/- na 3ª sessão com a possivel confirmação do gap de exaustão.
No entanto sai hoje a meio da manhã a 3,99 porque:
1º A resistencia dos 4E não me pareceu completamente superada;
2º Após a subida de ontem, hoje começou a cair até aos 3,98, e pareceu-me que não conseguiria ir, na melhor das hipóteses, acima do fecho de ontem a 4,02;
3º Após as quedas generalizadas nos mercados no dia de ontem, reforçado por mais um dia no vermelho em todas as praças, e as perspectivas de mais quedas nos EUA (como se confirma), achei que de facto, isso se iria reflectir na praça portuguesa.
4º Reentrar estava fora de causa porque com o RSI acima dos 70, penso que é demasiado arriscado.
Assim, poderiam me ajudar a identificar onde falhei?
Terá sido má avaliação do contexto dos mercados, terá sido precipitação na saída, indisciplina na definição do target/objectivo aquando da entrada no título? Ou não foi tão errado quanto isso? É que só quem já tem alguma experiência consegue diagnosticar com exactidão as seus erros, e eu provávelmente, ainda não estou em condições para o fazer.
Desde já os meus agradecimentos.
Cumprimentos.
P.S: Será que acompanhar os COF's não terá efeitos mais negativos que positivos (por ex. iludir através de ordens colocadas com esse intento)
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